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O que os gregos disseram?
- se o que nos move é, em última instância, o desejo de ser feliz, mas nem todo ato traz felicidade, como alcançar nossos objetivos?
- considerando a fragilidade e a vulnerabilidade humanas, como devemos agir para levar uma vida feliz ou, ao menos não infeliz?
- quais são as fontes da felicidade?
É ai que entra em cena o sábio, o filósofo. É preciso que primeiro saibamos quem somos, como é o mundo, como são as coisas, como conhecemos as coisas, que lugar ocupamos no mundo, que sentido tem a existência de cada um, etc. Todas essas respostas devem ser coerentes entre si, formando um sistema.
Fontes da felicidade
Que elementos, que condições, que coisas tornam um indivíduo feliz?
- bens materiais e riquezas - sempre estiveram entre as fontes mais cobiçadas e pelas quais as pessoas mais se esforçam na vida;
- status social, poder e glória - pode-se até matar por eles.
- prazeres da mesa e da cama - fontes básicas do bem-estar corporal e emocional, boa parcela da humanidade dedica-se regularmente com avidez a eles;
- saúde - valorizada por muitos, principalmente quando falta, mas perseguida pelos mais moderados ou disciplinados;
- amor e amizade - considerado importantes pela maioria, mas com frequência relegados a um segundo plano em termo de prioridade
Pressupõe-se que a carência de uma dessas fontes possa explicar a felicidade de alguém. o curioso é que, pessoas que desfrutam de tudo isso não se sentem feliz, ou são infelizes por tê-las em excesso. Como explicar isso? Dependerá a felicidade de outros fatores mais essenciais? Variará de pessoa para pessoa?
Em uma primeira análise, podemos perceber na lista acima uma tendencia em tomar a felicidade como o resultado de fatores predominantemente materiais e externo que afetam a vida de um indivíduo: bens, dinheiro, reconhecimento do meio social, prazeres ditos carnais, ausência de doenças. As circunstâncias internas, sua vida interior, não contariam tanto, nem coletividade em que vive esse indivíduo.
Deferindo a tendência geral, a maioria dos filósofos - especialmente os gregos antigos - propôs caminhos mais comportamentais e intelectuais (ou espirituais) para a obtenção da felicidade verdadeira. Alguns deles também empregaram uma perspectiva menos individualista, concebendo a felicidade como resultado de um processo coletivo, alcançado em conjunto com a comunidade.
Como podemos perceber é uma questão de reflexão e logo se entenderá que não ter dinheiro é ciosa brava, mas ter dinheiro em demasia em não ter esse sentimento da paz, com certeza deve ser bem mais doloroso.
Baseado em estudos filosóficos
Professor Valdeni Cruz
Muito bom, parabéns, meu professor explicou exatamente isso para nós !!!
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