O pior analfabeto não é quem não sabe ler e escrever, quem só consegue se guiar pelas cores dos ônibus, quem não frequenta uma escola e escreve o nome com sua digital. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não vê, não quer participar da vida que lhe cerca e nem dos acontecimentos políticos do seu país, da sua cidade e do seu bairro. Porém, ele não sabe que o custo de vida, o preço do arroz e feijão, da gasolina, da condução, do aluguel, do remédio, e inclusive da educação, dependem das decisões tomadas pelos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito, dizendo que odeia política. Mas mal sabe ele que da sua ignorância política, nasce a corrupção, a universidade sucateada, o menor abandonado, o assaltante, e o pior de todos os bandidos: o político vigarista, pilantra, corrupto que só tira vantagens pessoais para ele e para seus amigos, do cargo que ocupa, e segue impune enriquecendo a cada ano, a custa dos milhares de ignorantes políticos que votaram nele. |
Não somos absolutamente de perder o ânimo para nossa ruína; somos de manter a fé para nossa salvação!” (Hb 10, 36-39).
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