quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Falando de cidadania

A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.

Ser cidadão x Estar cidadão


O “ser cidadão” é, sem dúvida, uma expressão que precisa ser mais bem utilizada e vivenciada pela coletividade. Talvez, se todos os brasileiros soubessem o que é cidadania, viveríamos em um país melhor, menos injusto, e nossa qualidade de vida teria outra conotação. Infelizmente, são poucas as iniciativas para a criação dessa consciência na sociedade. Quando ocorrem, partem de algumas comunidades específicas e das raras organizações privadas realmente imbuídas nesse fim.
“Ser cidadão” é saber viver em sociedade, estando ciente dos anseios comuns. É participar ativamente das decisões de sua comunidade, influenciar modos de vida de maneira positiva ao seu redor, exercer os direitos constitucionais adquiridos e lutar pelos que virão. É preservar o meio ambiente, a natureza, os animais, os seus semelhantes, os opostos. É ser solidário, é ser político, é ser flexível, decidido e, sobretudo, estar consciente de todas as atitudes tomadas em prol da sociedade.
Com um pequeno gesto, conseguimos demonstrar responsabilidade nesse contexto social, fazendo a nossa parte, contribuindo intensamente para o crescimento coletivo.
Porém, “estar cidadão” é não praticar o exercício da cidadania em nenhuma de suas formas. É apenas se deixar levar pelos acontecimentos e, ainda, reclamar das situações vividas, sem nada fazer para mudar. Uma perspectiva de futuro.
“Uma longa caminhada começa sempre com o primeiro passo”, diz um provérbio chinês. Por isso, devemos fazer das pequenas ações o ponto de partida para uma firme caminhada em direção à responsabilidade social, como valor fundamental na transformação da sociedade.
Por onde começar? Questão de atitude! Aliada à solidariedade e ao espírito coletivo. Juntos- governo, empresas e cidadãos- haveremos de cumprir um novo papel no processo de desenvolvimento, como agentes de uma nova cultura.
Como afirma Peter Drucker que, há mais de 50 anos, escreve sobre as principais tendências na área de negócios, ajudando organizações dos setores público, privado e social, “a parceria comunitária será um dos verdadeiros setores em crescimento das economias desenvolvidas. Surge da necessidade de uma participação mais direta e efetiva da comunidade nas grandes questões da vida social, pois não existe ninguém melhor que o cidadão para saber o que ele quer para si, para sua família e para sua comunidade”.
No entanto, tão importante quanto investir no futuro dessas pessoas é participar do seu presente. Por essa razão, devemos fazer a diferença, sermos um verdadeiro parceiro da vida, hoje mesmo. Afinal, o envolvimento efetivo da sociedade nas questões sociais não é apenas uma postura moderna. Significa, antes de tudo, uma atitude digna de todos aqueles que desejam exercer sua cidadania, contribuindo para um país melhor e, em especial, para uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. “Se há algo de emocionante no futuro é justamente a capacidade que temos de moldá-lo”.
O que é política? 

Antonio Carlos Oliviere
 
É derivação grega a palavra “política”, que em seu sentido original significava “Politikos” que esta relacionada à cidade, porém ao conceito de polis que é mais abrangente do que cidade, entre os séculos 8 e 6 ac. Surgiram na Grécia as “polis”, cidades-estado, estas eram quase que como países atuais, Esparta e Atenas são as mais famosas, inicialmente a palavra política fazia referencia a tudo o que é urbano, civil, público, este significado expandiu-se com a obra Política de Aristóteles (384-322 ac.), onde passou a designar-se política como a arte ou ciência do governo, durante muito tempo passou a designar os estudos dedicados a atividade humana que de alguma forma se relacionam ao governo, porém em na atualidade representa as atividades praticas relacionadas ao exercício do poder do estado; sendo assim esta intimamente relacionada o conceito de política ao conceito de poder, segundo Bertrand Russerll (1872-1970), filósofo britânico “conjunto dos meios que permite alcançar os fins desejados”. O domínio da natureza pelo homem seria um desses meios o outro é o domínio do homem sobre o próprio homem, o poder político é apenas uma das formas de poder do homem sobre o homem, existe ainda o poder econômico, o ideológico. No poder político é possível valer-se da força como meio para exercer a vontade diante disto este pode ser considerado o poder supremo, para tanto o poder político conta com o apoio da sociedade, onde por intermédio do estado se exercita as punições quando estas são necessárias, ainda pode se destacar no poder político a universalidade e a inclusividade; o poder político possui limites, porém estes variam de acordo com o tipo de Estado, a política tem como objetivo a ordem pública e a defesa do território nacional e o bem social da população, este assunto mesmo não estando explicito nas conversas diárias é fundamental a vida de todos, pois através da política se constrói a vida da população, não podemos ingenuamente nos abster, cabe a população a discussão e pressão dos governantes.
Publicado em: julho 242007
Cidadania e Política 


Marcos Sílvio de Santana.


O processo de desenvolvimento, hoje reclamado para o Brasil, esbarra em vários e conhecidos entraves, cuja remoção tem-se inviabilizado por uma espécie de analfabetismo político que predomina na sociedade atual. A maioria dos brasileiros (56%), não têm nenhum interesse em influenciar nas políticas públicas, não acreditam exercer ou não sabem que podem exercer algum tipo de poder. Esses dados constam de uma pesquisa realizada pelo Ibope, em novembro/2003, que revela também uma relação entre grau de instrução e motivação política.
Para o cidadão comum, política lembra coisas pouco nobres como "maracutaia", corrupção, falta de seriedade e outras tantas que se repugnam, pois entende não fazerem parte das suas práticas cotidianas; são coisas de políticos... Aqui, deixa de lembrar-se de que políticos são representantes legítimos do povo, pois o povo é que os escolhe, livre e democraticamente, entre seus próprios membros.
E por que quase sempre o cidadão se sente traído pelos seus eleitos, tão logo estes assumem o poder? Pode ser que o seu candidato não seja tão digno da escolha e tenha-se equivocado ao colocá-lo no cargo. Ou, talvez, ao chegar ao poder e inteirar-se da realidade que o esperava, o eleito tenha que tomar decisões que pareçam contrárias às aspirações do povo cuja pouca informação não lhe permite entender as razões de tais medidas. Daí começa a frustração, o desencanto, a revolta de onde brota a sensação de que tudo foi em vão e que, mais uma vez, foi vítima de engodo. Vem, então, a descrença e começa-se a reconstruir o império da desmotivação, da desesperança, enfim, ... e fica aquela idéia de que "político é tudo a mesma coisa".
Essas e outras dificuldades presentes estão intimamente ligadas ao nível de informação da sociedade. Vale, portanto, os esforços na busca constante de avanços na educação. Mas isso não é o bastante. É preciso mais, muito mais. Urge que sejam revistos e pluralizados os processos pedagógicos. A escola deve ir além de preparar vestibulandos e formar técnicos para a competição mecânica. Deve alfabetizar politicamente, construir cidadãos, dar noção de justiça, conscientizar o estudante da importância do seu papel na sociedade, como agente de direitos e deveres. Somente o conhecimento, a informação podem ser instrumentos para o indivíduo galgar o acesso da ingenuidade para a consciência crítica.
Restaurar as instituições, vencer empecilhos à promoção social e tantos outros desafios da nossa época, torna-se extremamente difícil por qualquer meio onde não esteja presente um razoável grau de cidadania. Somente o cidadão apto para discernir e cônscio das suas competências junto à sociedade irá comprometer-se com as causas e os fins comuns. Somente através da cidadania uma sociedade consegue derrubar os muros da descrença, da desmotivação e da indiferença, remover os escombros e reedificar o ânimo, a esperança e o entusiasmo tão necessários em qualquer projeto de sociedade desenvolvida, justa, solidária, livre, feliz.

Marcos Sílvio de Santana - Patos de Minas-MG [ssantana@netsite.com.br]
 
 
Concluído o cenário para a encenação da farsa eleitoral 2010, como atores principais se apresentaram Dilma Rousseff (PT, Pecedobê, PMDB, PSB, PDT, et caterva), José Serra (PSDB, DEM e PPS) e Marina Silva (PV). Ademais como coadjuvantes, os de sempre José Maria do PSTU, Rui Pimenta do PCO, Ivan Pinheiro do PCBrasileiro, do PSOL não mais Heloísa Helena agora Plínio Arruda, mais Eymael e Levi Fidelix.


A imprensa dos monopólios, confirmando o caráter das eleições burguesas, de antemão, já decidiu que a pugna será travada por três candidatos: Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva, mas, principalmente, pelos dois primeiros. Seus programas incorporam o núcleo comum imposto pelo imperialismo, através das determinações do FMI, do Banco Mundial e da OMC, motivo pelo qual o trio recebeu o papel de destaque na encenação. Os candidatos José Maria, Rui Pimenta, Ivan Pinheiro e Plínio Arruda, socialistas de boca e eleitoreiros de fato, acataram o chamado de fazer uma ponta na farsa dirigida pela grande burguesia e pelo latifúndio sob o patrocínio do imperialismo.

Uma parcela ponderável da população já identificou esta artimanha do imperialismo e proclama abertamente o seu boicote a essa trampa. Existe, entretanto, uma parcela bem menor, mas não menos importante, que ainda se deixa levar, não pelo canto de sereia burguês, mas pelo proselitismo trotskista de enaltecer a importância de participar das eleições burguesas. A justificativa, uns a apresentam como forma de propagandear um "programa socialista" que, no exercício de seu cretinismo eleitoral, se resume a meras propostas liberais para amenizar a exploração capitalista. Outros, como principal forma de "acumulação de forças" para uma suposta futura tomada do poder via "greve geral política", "insurreição"...

Mais avançada e esclarecida do que os oportunistas, uma parcela das massas que ainda vota, mas o faz de forma pragmática por não acreditar em candidaturas que prometem o paraíso a partir de disputa eleitoral sob o tacão da burguesia. Isto é tão verdade que o número de votos destes candidatos decresce de eleição para eleição, enquanto que com o boicote acontece o contrário. Já o PT, Pecedobê e PPS só ampliaram sua base eleitoral depois que botaram de lado todo pudor e ética com que lustram suas fachadas e adotaram de forma sistemática a mesma prática corrupta e empulhadora dos partidos reacionários tradicionais. E isto, independentemente das modalidades e variações de socialismo que apresentam seus programas e das arengas de seus corifeus e militantes.

O povo não é bobo, muito menos rejeita o socialismo. Acontece que ele desconfia da facilidade oferecida pelos oportunistas, pois pela dura vivência, sabe muito bem que nada lhes caiu ou cairá do céu, sendo as mínimas conquistas obtidas somente após muita luta. Coisa que os oportunistas rejeitam ao professarem seu legalismo e pacifismo pequeno-burgueses.
Aos comerciantes de ilusões

A utilização ou não do parlamento e participação ou não nas eleições burguesas não são questões de princípios para os comunistas, portando pertinentes à esfera da tática. Neste sentido, ao longo da história do movimento revolucionário, muitos partidos participaram de eleições após avaliação concreta da correlação de forças e tendo em vista objetivos táticos a alcançar.

Porém, o proletariado revolucionário, através de autênticos partidos comunistas que tem constituído historicamente em diferentes países, nunca olvidou o caráter de classe do Estado e da democracia burgueses, onde o sufrágio universal (as eleições) é como afirmava Engels, "um instrumento de dominação da burguesia". Servindo para mascarar a condição ditatorial da minoria sobre a maioria. Tampouco os revolucionários autenticamente marxistas nunca desconheceram que a burguesia atribui um caráter universal à sua democracia e uma mistificadora condição ao Estado sob seu domínio como um ente acima das classes, bem como de sua violência reacionária: a democracia burguesa é ditadura da minoria.

Sendo o problema fundamental a questão do poder, como afirmou Lenin, "Afora o Poder tudo é ilusão", as eleições burguesas nunca foram terreno de disputa de poder, embora pudessem ser utilizadas como tribuna para revelar às massas trabalhadoras o seu caráter de classe e a necessidade da revolução violenta para estabelecer uma nova sociedade. Mas isto era útil na democracia burguesa da época do capitalismo de livre concorrência e não monopolista. Nas condições de aprofundamento da dominação imperialista tornou-se completamente insuficiente para definir qualquer situação a favor das classes trabalhadoras.

Existe, pois, uma questão estratégica, já comprovada historicamente, que se coloca de forma impositiva: a de que a tomada do poder para as classes trabalhadoras só se verificou possível pela via revolucionária. O antagonismo de classes impõe, para a liquidação da ditadura da minoria (velha democracia) uma ruptura completa, até agora só possível via violência revolucionária paraestabelecimento da ditadura da maioria (nova democracia e democracia proletária). A ditadura da maioria sobre a minoria é uma necessidade histórica para possibilitar o processo de desenvolvimento social rumo à sociedade sem classes.

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Para ler toda a matéria acesse: 

http://www.anovademocracia.com.br/no-68/2946-os-coadjuvantes-da-farsa-eleitoral

Dra. Valéria leva ao plenário denúncia de distribuição de medicamentos feito na casa de vereadora

Na sessão de hoje, dia 12 de agosto, a vereadora Dra. Valéria (PMDB) foi ao plenário denunciar a distribuição irregular de medicamentos feito na residência de vereadora.

Ela levou ao conhecimento de todos os vereadores a denúncia feita pelos usuários de remédios de Pentecoste, segundo os usuarios quando procuram a Sec. de Saúde são informados que não tem mais remédio e são recomendado por um funcionário para se dirigir a casa da vereadora, onde receberão os medicamentos . Segundo a vereadora Valéria supostamente esses medicamentos pertencem a Secretaria de Saúde de Pentecoste.

Por incrível que pareça parece que esses políticos nunca demonstrarão ter vergonha na cara. Apesar das leis existirem e das denuncias acontecerem com tanta freqüência, levam o povo e a sociedade como um todo em banho maria.

Que país é esse?  

terça-feira, 10 de agosto de 2010

UMA VIDA POR AMOR
PR. ALEJANDRO BULLÓN

"Por que existe gente que encara o cristianismo com temor? Deus é um ancião de barba branca, sentado em Seu trono de glória, com uma vara na mão para castigar o desobediente? O sofrimento, a dor e as lágrimas que muitas vezes tocam nossa vida são castigos por termos nos portado mal? O que diz a Bíblia a esse respeito?

O texto para a nossa meditação é o Salmo 23: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente à águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do Teu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias".

Há quatro pensamentos que destacaremos deste salmo. O primeiro é o tipo de relacionamento que Deus quer ter com Seus filhos: o relacionamento pastor-ovelha.

Para entendermos a figura que o salmista apresenta, temos que viajar para as terras onde a Bíblia foi escrita, porque aqui, na América Latina, o pastor geralmente toma o seu cajado, empurra as ovelhas e bate naquelas que saem do caminho. Lá nas terras bíblicas é diferente. O pastor vai na frente e as ovelhas o seguem. Como é possível que ovelhas irracionais sigam o seu pastor? Como é que elas aprendem a fazer isso?

Se vivêssemos naquelas terras entenderíamos facilmente. Lá, o pastor não é pastor apenas por profissão. Ele é pastor porque essa é a razão da sua vida. Ele ama as suas ovelhas, dorme com elas, come ao lado delas. O pastor recebe a ovelhinha recém-nascida em seus braços e a acaricia com amor. Quando vai de uma pastagem a outra, leva os cordeirinhos em seus braços e assim eles aprendem a ser ovelhas nos braços de seu pastor, sentindo o seu amor, seu calor e seu carinho. A ovelhinha se apaixona por seu pastor. Mesmo sendo irracional, ela instintivamente sente que ao lado dele há conforto e segurança e que não pode viver longe dele. É por isso que o pastor vai na frente e as ovelhas o seguem.

Ele vai na frente porque se aparecer algum perigo, ele é o primeiro a enfrentá-lo. Se aparecer um terreno escabroso, ele é o primeiro a machucar os pés. O pastor dá sua vida pelas ovelhas.

O que Deus está querendo nos ensinar é que não podemos ter medo de ser cristãos. O cristianismo não amputa a liberdade do ser humano; não é um fardo pesado; não torna o ser humano medíocre; não enterra ninguém. O cristianismo liberta; abre os olhos; faz com que a juventude olhe para horizontes sem fim e sinta o desejo de crescer, progredir e lutar por maiores ideais.

Sabe por que hoje existem pessoas que temem o cristianismo? Os culpados somos nós, os próprios cristãos. Às vezes, quando encontramos uma pessoa que ainda não aceitou a Jesus, queremos ensinar-lhe o caminho do cristianismo dizendo: "Você não pode fumar, não pode beber, não pode ir ao cinema, não pode fazer isto, não pode fazer aquilo, não pode ir ali, não pode vir para cá".

Que tipo de cristianismo é esse? Que tipo de vida abundante é essa que Cristo veio oferecer e que nós estamos interpretando e ensinando mal em nome do cristianismo? Que tipo de Deus é esse que, segundo a sua imaginação, Ele está no Céu, sentado em Seu trono, com uma vara na mão, tentando descobrir quem é miserável e desobediente para castigá-lo?

Esse não é o pastor do Salmo 23. Neste salmo, as ovelhas não seguem seu pastor por medo do castigo ou porque há um amontoado de regulamentos e leis a serem cumpridos. Não, elas o seguem porque seu pastor as ama, porque conquistou os seus corações e embora não sejam racionais, elas têm um instinto que diz que podem confiar nesse pastor.

Precisamos entender o maravilhoso amor de Jesus por nós. Muito cuidado amigo, ao pensar que Deus o ama unicamente quando você se porta bem; ou que só o ama se você cumpre com tudo aquilo que Ele pede. Muito cuidado ao pensar que se você se portar mal, todas as maldições de Deus cairão sobre você. Por favor, muito cuidado ao seguir a Jesus por medo dos castigos divinos. Jesus quer conquistar o seu coração. Por isso deixou tudo e veio a este mundo para procurá-lo. Você é a coisa mais linda que Jesus possui. Ele o ama com suas virtudes e defeitos, com seus erros e acertos. Ele gosta muito de você.

Se você é um pobre viciado, que não consegue se libertar das garras destruidoras do vício, saiba de uma coisa: Deus não aprova esse seu estilo de vida, mas nem por isso deixou de amá-lo um minuto. Ele está esperando que você clame. Todo o poder do universo está nas mãos dEle, para libertá-lo das correntes que o escravizam.

Você é um homossexual? Uma prostituta? Um assassino, um miserável, um imoral, um pervertido? Não importa quão sujo você se sinta na vida. Nunca permita que entre em sua mente a idéia de que você não merece o amor de Deus. Ele deixou tudo e veio a este mundo para dar-lhe paz, para transformar a sua vida, para que quando a noite chegar você possa se deitar e dormir em paz. Ele fez tudo isso para que você possa olhar o futuro sem medo. Ele já providenciou o caminho para você sair da mediocridade, da derrota e do fracasso em que vive.

Aqui entra o segundo pensamento do Salmo 23: "Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome". (Salmo 23:3)

Meu pastor, diz Davi, me ensine a andar nas veredas de justiça. O que é justiça? Não é apenas um código moral, um código de bom comportamento como diz em Jeremias: "Em seus dias, Judá será salvo e Israel estará seguro e este é o nome pelo qual será chamado: Senhor, Justiça nossa. (Jeremias 23:6)

A justiça é Jesus; não um simples código de valores morais. Justiça é uma pessoa, é Cristo. Separado dEle não existe justiça. Tudo o que o homem quer chamar justiça, separado de Jesus, a pessoa-justiça, nada mais é do que um verniz que esconde a miséria do egoísmo humano. Você quer ser justo? Autenticamente justo? Naturalmente justo? Só existe então um caminho. Você tem que ir e viver em comunhão com a pessoa-justiça. Só Ele, vivendo em você, é capaz de dar-lhe o natural, autêntico e verdadeiro sentido de justiça.

Quer andar nos caminhos da justiça? Quer deixar de viver uma vida injusta? Quer andar nos caminhos de integridade, de obediência? Quer se deleitar em fazer a vontade de Deus? Muito bem, só existe um caminho: siga o Pastor. Não pastores humanos. Nós, pastores humanos, podemos falhar. Nunca olhe para os homens, não siga homens. Siga a Pessoa-justiça. Beba na fonte da justiça. Pastores que se agarram cada dia na fonte da justiça, viverão uma vida que sempre será uma fonte de inspiração para a igreja. Homens públicos que se agarram cada dia à fonte verdadeira da justiça, terão uma vida que será uma inspiração para seu povo.

O terceiro pensamento do Salmo 23 tem a ver com a realidade desta vida: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo..." (Salmo 23:4)

Jesus nunca prometeu que Seus filhos não teriam dificuldades. O salmista Davi, não diz: O Senhor é meu pastor, e porque Ele é meu pastor, nunca andarei em meio do vale da sombra e da morte. Não, não é isso que o texto bíblico diz. O texto afirma: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum..."

Muito cuidado ao cobrar de Deus uma promessa que Ele nunca fez. Quando uma doença bate em seu lar ou um acidente chega à sua vida; quando a morte atinge as pessoas mais próximas a você; quando a tempestade sopra e a noite se torna escura; muito cuidado com o olhar para Deus e dizer: "Se Tu estás comigo, por que vêm dificuldades a minha vida"?

Eu já disse muitas vezes: aqueles que vivem uma vida de comunhão com Jesus podem sofrer e aqueles que não querem nada com Ele também podem sofrer. Você pode perguntar então:

- Qual é a vantagem de ser cristão?

A vantagem é grande porque o sofrimento na vida dos que não têm Cristo é como a ferida purulenta, como a gangrena, que vai devorando, devorando, enlouquece e mata. Aqueles que têm Cristo, também podem sofrer, só que o sofrimento na vida deles é como a ferida limpa. Dói, sangra, mas sara; e com o tempo só restam cicatrizes, e cicatrizes não doem mais. Você olha a cicatriz e até sorri lembrando o dia em que a ferida estava aberta.

Esta é a promessa de Deus: "nesta vida, querido filho, muitas vezes você vai passar pelo vale da sombra e da morte. Muitas vezes seus pés vão sangrar, vai se machucar, vai ter que enterrar seus entes queridos. Eu não prometo que nesta vida você não terá momentos dolorosos. O que Eu prometo é que em meio à dor, em meio ao sofrimento, você nunca estará sozinho. Eu estarei ao seu lado. Você não será destruído".

E aqui é que entra o quarto pensamento deste Salmo: "Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos. Unges com óleo a minha cabeça; o meu cálice transborda". (Salmo 23:5)

Você entende o que Jesus está dizendo? Os filhos de Deus estão congregados aqui. Do outro lado, os inimigos dos filhos de Deus. Só que os filhos de Deus estão participando de um banquete. Há uma mesa cheia de manjares e comida deliciosa. Do outro lado, o inimigo, incapaz de tocar o povo de Deus. A dor, o sofrimento, a miséria, a traição e a covardia chegaram ao fim e os inimigos estão impotentes, incapazes de fazer alguma coisa. É verdade que os filhos de Deus passaram pelo vale da sombra e da morte, mas o inimigo finalmente está vencido.

Ah, querido! Deus nunca prometeu que você não teria dificuldades nesta vida, mas prometeu que as dificuldades não o atormentariam a vida toda. Está sofrendo? Quanto tempo você acha que o sofrimento vai perturbar sua vida? Talvez um ano, dois ou cinco, mas finalmente o sol de um novo dia brilhará. Essa é a maravilhosa promessa de Deus.

Neste momento você pode estar vivendo um drama familiar. O seu filho pode estar amarrado ao mundo dos vícios e não consegue sair; você pode ter perdido sua filha; pode estar desempregado; pode estar com medo do futuro ou alguma doença física pode estar atormentando sua vida. Você já resistiu, resistiu, mas está chegando o momento em que não dá mais para suportar. Quando você achar que não tem mais forças, lembre-se da promessa divina: "Deus não lhe prometeu que neste mundo você não teria dificuldades. Ele prometeu que em meio ao vale da sombra e da morte nunca o deixaria".

Você pode não vê-Lo. Pode não enxergá-Lo, mas Ele está aí. Ele enxugará suas lágrimas, confortará sua dor, lhe dará forças para continuar a caminhada. E finalmente, estenderá a mesa e fará um banquete na presença dos seus inimigos, na presença de tudo aquilo que lhe provocou sofrimento. O inimigo das almas não poderá fazer mais nada contra você, pois você estará livre, vitorioso. Olhará para o passado e verá que tudo o que sofreu, valeu, porque fez parte de uma experiência de vitória.

Que grande Salmo! Primeiro: O Senhor é meu pastor. O tipo de relacionamento que Cristo quer ter com seus filhos. Segundo: Ele me guiará pelas veredas da justiça. Só Cristo é justo. Você quer ser justo? Viva uma vida de comunhão com Ele. Ele dar-lhe-á poder para viver uma vida de vitória e de obediência à Sua vontade nesta Terra. Você andará pelas veredas da justiça na medida em que viver essa vida de ovelha-pastor com o Senhor Jesus. Terceiro: Em meio do vale da sombra e de morte você nunca estará sozinho. O Pastor estará ao seu lado. E quarto: finalmente, as angústias findarão. A dor, as lágrimas e a tristeza não mais existirão. O Senhor preparará uma mesa na presença dos seus inimigos. A vitória será definitivamente sua.

Estava em Santiago do Chile gravando um programa de vídeo. Ao meio-dia, saí para lanchar e encontrei muitos recados na secretária eletrônica. Queriam falar comigo do Brasil, do Peru, de todo lado. Na hora, senti uma coisa estranha em meu coração. Algo terrível devia ter acontecido para todo mundo querer falar comigo ao mesmo tempo. Depois, chegou um telefonema e me deram a notícia.

Eu tenho uma irmã de 30 anos casada com um jovem pastor. Na última quarta-feira, aquele pastor tinha pregado para um grupo de pessoas e terminada a pregação voltava para casa por uma estrada solitária. Aí, no caminho escuro foi covardemente assassinado com um tiro de escopeta, deixando uma jovem viúva com uma garotinha de 5 anos e uma nenenzinha de 6 meses.

Onde estava Deus que não cuidou de Seu filho? Onde estava Deus que não protegeu um servo que acabava de abrir a Bíblia levando esperança e paz a corações atribulados? Onde estava Deus nessa hora? Não é assim que perguntamos sempre que a dor bate à porta do nosso coração?

Era de madrugada quando cheguei na casa de minha mãe. Meus irmãos estavam todos na sala. Entrei no quarto de minha irmã e a vi deitada na cama. Ajoelhei-me perto da cama e comecei a orar. Ela acordou, me viu e me abraçou chorando. - Obrigado por ter vindo, - disse - muito obrigado por estar aqui.

Abracei-a muito forte e falei baixinho em seu ouvido:

- Um dia Deus vai responder todas as suas perguntas. Um dia você saberá o porquê.

E ela, chorando, me respondeu:

- Eu não estou perguntando nada a Deus. Não quero que me responda nada. Não compreendo porque Ele permitiu que acontecesse tudo, mas eu O amo e confio nEle. Eu não quero que Ele me responda nada, só quero que me abrace bem forte para poder conviver com este sofrimento.

Aquele dia entendi que valia a pena acreditar em Jesus.

Aonde vai você quando a tormenta sopra; quando todos os seus recursos humanos não têm sucesso; quando você já tentou de tudo e nada deu certo; se Jesus não tem lugar em sua vida? Para aonde você corre quando seu filho está se afundando na vida e você não pode fazer nada por ele; se em sua vida não há lugar para Jesus? Para aonde vai?

Vale a pena acreditar em Jesus. Ele nunca prometeu que você não choraria, mas prometeu que enxugaria suas lágrimas. Se posso ter o privilégio de que Jesus, meu querido Jesus, enxugue as minhas lágrimas, então, bem-vinda seja a dor.

Agarre-se a Jesus neste momento. Abra-lhe o coração e permita-lhe entrar. Vá pela vida sem medo, pois com Ele a seu lado, a tormenta nunca lhe causará temor nem a escuridão o assustará.
ORAÇÃO

Pai querido, olha com amor as pessoas que Te estendem a mão neste momento. Ajuda-as a entender que Tu estarás sempre com elas em qualquer situação. Faze-as fortes em meio a dor e transforma as derrotas deste mundo em vitórias para Ti. Em nome de Jesus. Amém.
Financiamento da Educação - Fundeb

Apresentação

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb foi criado pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef, que vigorou de 1998 a 2006.
É um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), formado por parcela financeira de recursos federais e por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal. Independentemente da origem, todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica.
Com vigência estabelecida para o período 2007-2020, sua implantação começou em 1º de janeiro de 2007, sendo plenamente concluída no seu terceiro ano de existência, ou seja, 2009, quando o total de alunos matriculados na rede pública é considerado na distribuição dos recursos e o percentual de contribuição dos estados, Distrito Federal e municípios para a formação do fundo atinge o patamar de 20%.
Além dos recursos originários dos entes estaduais e municipais, verbas federais também integram a composição do Fundeb, a título de complementação financeira, com o objetivo de assegurar o valor mínimo nacional por aluno/ano (R$ 1.414,85 em 2010) a cada estado, ou ao Distrito Federal, em que este limite mínimo não for alcançado com recursos dos próprios governos. O aporte de recursos do governo federal ao Fundeb, de R$ 2 bilhões em 2007, aumentou para R$ 3,2 bilhões em 2008, aproximadamente R$ 5,1 bilhões para 2009 e, a partir de 2010, será de 10% da contribuição total de estados e municípios.
BOM DIA!!!

Arnaldo jabor, Jornalista comentarista CBN
Todos sabemos que brasileiro vaia até minuto de silêncio, que somos cafajestes até pra plantar bananeira em velório, como dizia o Nelson Rodrigues. Tudo bem! Mas eu pergunto a vocês: por que o presidente Lula com os tais 60% de aprovação no IBOPE levou uma vaia devastadora, torrencial na abertura do PAN, por que? Eu tenho minhas teses e vou expô-las aqui. Eu acho que o governo Lula se apóia apenas em duas pernas: o charminho populista do presidente e o bolsa-família.Eu acho que essa jogada única está começando a se esvair. Além daqueles pobres diabos dos grotões que recebem os "cinquentinhas", os "cenzinhos" pra votar no homem, além dos fissurados na imagem do operário milagreiro, o "padinho Cícero dos metalúrgicos", no Brasil temos também a classe média, temos uma opinião pública, crescentemente, mais bem informadas do que há 30 anos atrás.Lula tem uma técnica política que alguém me ensinou, que me ensinou assim, um Maquiavel primitivo qualquer, que é aparecer o máximo sempre que houver uma boa notícia ou uma chance de prestígio e, se afastar sempre dos problemas que afligem o país para não sujar sua imagem e não se comprometer com problemas que não quer ou que não sabe resolver. Lula sempre fica fora de tudo! Não sabia de nada nunca, desde os escândalos das prefeituras, desde os mensalões óbvios dos seus homens de confiança, dos dossiês comprados por seus assessores, seus Freuds, seus churrasqueiros, seus companheiros todos.Lula sempre ficou fora de tudo como se pairasse acima dessa coisa chamada política. Como se ele fosse superior a tudo isso, a todos nós. Lula ficou fora da crise da aviação e não deu uma só satisfação à opinião pública do caos aéreo do país, que aliás continua e não vai parar. Lula não faz nenhuma reforma essencial do Estado, não quer se aporrinhar com nada que possa turvar sua imagem deslumbrada de quem venceu na vida. Lula não se meteu nenhuma vez no escândalo permanente da impunidade que o Poder Judiciário preside, patrocinando todos os crimes sem-vergonha que vemos, não punindo ninguém em 40 anos.>Lula não se meteu em nada do que tenha acontecido no Congresso, no Senado essa desmoralização do Poder Público, diante do olhar abestalhado do país. Lula só viaja, só nomeia milhares de sindicalista que infestam o Estado. Lula só aumenta gasto num país quebrado que tinha de diminuir o custo do Estado. Lula não quer se amolar, só quer ser aplaudido. Agora chega uma hora em que o povo começa a misturar o Lula com tudo que ele nega conhecer. Começa até a culpá-lo pelo que acontece em outros poderes. Eu acho que a vaia ao Lula devia ser um alerta aos seus assessores e conselheiros. O país não é só feito de pobres homens analfabetos politicamente não, é melhor ele se meter mais na vida real do Brasil ou então a sua imagem vai se esmacer até desaparecer como um fantasma de si mesmo. Arnaldo jabor, Jornalista comentarista CBN.

Ô jornalista da pesada. Acho que esse comentario tambem vale para o nossos políticos aqui de Pentecoste, que se apoiam em pequenas obras e das quais se gloriam como se estivessem construindo as pirâmides do Egito.
Mas isso só gera um frissom de alienação aos pobres desvalidos de mente. Os que nao não se utilizam de sua liberdade, mas por causa de uma dependência ou por benefiar-se de favores, são capazes nao só de anular-se, mas de tentar sucumbir os demais indivíduos. Que pena tanta gente inteligente se deixando amordaçar por um sistema que mais oprime do que liberta. Quais desses que agem desse jeito tem moral pra mudar o processo de corrupção com as quais convivemos? Com esses que se deixam prender por qualquer coisa com certeza não.
Oxalá possamos ver, sei lá quando, um povo convencido de que não somos capachos de ninguem e que não podemos viver nessa subserviência infeliz de muitos que até bem pouco tempo gritava nas praças publicas a liberdade, a democracia.
Há Brasil, até quando...  

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