sábado, 5 de novembro de 2011

Enem 2011 – TRF-5 suspende cancelamento de questões


O presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no Recife, desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima, publicou nesta sexta-feira (4) que está suspendida a liminar da Justiça Federal do Ceará que prevê a anulação das 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todos os participantes. Com a determinação, somente os alunos do Colégio Christus, que receberam um material com as questões antecipadas, estão com as questões anuladas.

A aplicação da suspensão atende ao pedido do Ministério da Educação (MEC), que alegava a necessidade de anulação somente aos 639 alunos do colégio de Fortaleza uma vez que era um “problema pontual”.

“A liminar considerada atinge a esfera de interesses de cerca 5 milhões de estudantes, espraiando seus efeitos para o ingresso deles nas várias universidades públicas do país, com repercussão na concessão de bolsas, na obtenção de financiamentos e na orientação de políticas públicas. O assunto é grave e influi, sim, na organização da administração”, disse o presidente do TRF-5.

O desembargador ainda falou que nenhuma solução para o caso do Enem deste ano é completamente boa. “Isso é próprio dos erros: quase nunca comportam solução ótima. Anular ‘somente’ as questões dos alunos beneficiados não restabelece a isonomia. É que eles continuariam a gozar, para o bem ou para o mal, de situação singular – afinal a prova, para os tais, findaria com menos questões. (…) De outro lado, anular as questões para ‘todos’ os participantes também não restauraria a igualdade violada. Nenhuma das soluções tem condições de assegurar, em termos absolutos, a neutralidade e a isonomia desejáveis”, comentou.

No final da tarde da sexta-feira, a assessoria de imprensa do Ministério comentou que o MEC “considerou que a decisão é justa, e fez justiça a quatro milhões de estudantes que não têm nada a ver com o Ceará”. O pedido havia sido encaminhado para o TRF-5 na quinta-feira.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

E a prova prática do DETRAN em Pentecoste, quando vai ser?



Já estamos no dia 04 de novembro de 2011 e nós que fizemos todo o processo para tirar a carteira de habilitação de carro e moto e ainda não conseguimos. Parece mentira mas desde a inscrição até a presente data já fazem mais de um ano e ainda não temos fizemos a prova final.
Começamos em fevereiro o processo e da lá pra já se passaram todos esses meses. As pessoas já tiveram as aulas. Porém no dia em que o DETRAN veio para nosso município para a prova prática, algumas das auto-escolas ficaram de fora. Entre elas, A vale do Curu, Alfa e outras. Dizem algumas pessoas que esse impedimento deve-se á irregularidades. Por exemplo: as pessoas que estavam fazendo as aulas pra carro, de 20 aulas, não deu tempo fazer todas as aulas. Desse modo, o DETRAN deveria marcar uma outra data para vir aplicar uma nova prova. isso faria com que as auto-escolas cumprissem com  o reatante das aulas. 
O que acontece é que até agora nada. O pessoal que a gente por ai fazem sempre aquela velha pergunta: cadê a prova? Quando vai ser? E alguns dizem que ligam para auto-escola e sempre dizem que semana que vem e essa semana que vem já se aproxima do final do ano. 
Estamos todos querendo andar dentro da Lei, mas desse jeito é quase impossível. Quando a culpa é das pessoas até se justifica e quando a culpa é do Estado e de terceiros. Pior é saber que pagamos caro para isso.
Ô BRASIL SERÁ QUE SEMPRE TEM QUER SER ASSIM? QUEM TENTA FAZER A COISA É CERTA É QUEM SEMPRE PAGA O PREÇO?

Professor Valdeni Cruz

Sem definições sobre Europa, G20 frustra mercados


Propostas apresentadas em Cannes empacam e não definem nova ajuda para zona do euro. FMI, contudo, é destaque no encontro.
Líderes mundiais durante fotografia oficial no encontro do G20

Líderes mundiais durante fotografia oficial no encontro do G20, em Cannes (Roberto Stuckert Filho/PR) 


O G20 deste ano, encerrado nesta sexta-feira em Cannes, no sul da França, foi marcado por dois momentos: primeiro pela deriva grega, depois pelo pedido de ajuda da Itália. Em nenhum dos casos houve qualquer definição, e a grande frustração dos mercados é a de que nenhum tipo de medida relacionada ao fundo de resgate europeu foi tomada durante o encontro. O destaque na atuação e tomada de decisão ficou para o Fundo Monetário Internacional (FMI), na figura de sua diretora-gerente estreante, Christine Lagarde. O Fundo não só participou ativamente da elaboração do plano de salvamento grego, mas também será o avalista das contas públicas italianas, além de ser o cerne da única definição alcançada no encontro: o aumento das cotas de seus fundos. “Temos a promessa do G20 de que teremos mais dinheiro “, disse ela ao site de VEJA, ainda que maiores detalhes sobre a ampliação das cotas serão dados apenas em fevereiro de 2012.

Segundo Christine Lagarde, os países que tiverem as finanças públicas sólidas, como China, Alemanha, Coreia, Canadá, Austrália, Indonésia e Brasil, poderão tomar medidas para sustentar a demanda interna, no caso de a situação econômica se deteriorar. Em resumo, podem pisar no acelerador do crescimento, como fez o Brasil durante a crise de 2008. Tal incentivo, apesar de deteriorar o desempenho fiscal das nações, é visto como artifício para manter a demanda mundial aquecida, beneficiando as nações que estão em dificuldades. O líder chinês Hu Jintao até assinou um documento que menciona maior flexibilidade do yuan, permitindo que a moeda se valorize um pouco. Só não disse quando e nem o quanto irá se apreciar.

Imposto sobre Transações Financeiras Internacionais - Uma das propostas favoritas do presidente francês e anfitrião, Nicolas Sarkozy, a nova taxa recebeu apoio das presidentes Dilma Roussef, do Brasil, e Cristina Kirchner, da Argentina, e da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, atualmente uma das melhores amigas do francês. "Nós vamos apoiar se todos os países estiverem de acordo", ressaltou Dilma, durante a coletiva ocorrida após o encerramento do evento. Barack Obama e o premiê inglês, David Cameron, não apoiaram a ideia. Junto a essa ideia, Sarkozy também defendeu com afinco maior controle sobre paraísos fiscais. “Não queremos saber de paraísos fiscais e quem insistir na dissimulação financeira será banido da comunidade financeira internacional”, disse o presidente durante a coletiva final do evento.

Risco sistêmico - A quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, em 2008, foi o estopim da crise econômica mundial e acabou arrastando inúmeras instituições que não conseguiram sobreviver a um cenário de risco sistêmico. Para impedir que tal situação se repita, o G20 publicou uma lista com 29 instituições “de importância sistêmica”, que deverão cumprir normas para ficarem mais sólidas (pelo menos 10,5% de fundos próprios, ante os 9% previstos inicialmente em Bruxelas, na última semana). Alguns deles já foram revelados: os alemães Deutsche Bank e Commerzbank; os franceses BPC, BNP Paribas, Crédit Agricole e Société Générale; e o norte-americano Goldman Sachs. Segundo Sarkozy, tais instituições serão controladas com critérios de liquidez mais rigorosos. O documento do G20 também prevê que, no caso de deterioração significativa e risco sistêmico, os bancos poderão ser desmantelados, desde que de forma ordenada, sem expor os correntistas a risco de quebra. Análises desses bancos feitas pelo Conselho de Estabilidade Financeira, que será fortalecido, serão repassadas aos governos.

Regulação do sistema financeiro e monetário - O comunicado do G20 ignorou pontos que, anteriormente, eram considerados essenciais, como o aperto da regulação do sistema financeiro e monetário internacional. O único tema abordado, ainda que de forma evasiva, foi o controle da volatilidade nos preços das commodities - algo que já vinha sendo discutido desde 2010. A proposta é criar um sistema de informações sobre os mercados agrícolas, com dados sobre produção, consumo e estoques. Os países do G20 defendem a regulamentação para colocar fim ao que Sarkozy chama de “uma loteria”, em que o preço da tonelada do trigo pode subir de 180 dólares para 300 dólares em questão de semanas. A proposta é reforçar o nível dos estoques de trigo, soja e aumentar a produção agrícola em 70% até 2050 .

O tema da remuneração dos executivos também foi discutido de forma superficial. Desde o G20 de Pittsburgh, nos Estados Unidos, tenta-se elaborar um acordo entre Wall Street e os órgãos reguladores - sem sucesso. O tema voltou a constar no documento, em Cannes. “Propusemos leis para que bônus e dividendos aos acionistas sejam mais controlados, mas será preciso agir com mais força”, afirmou o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Dilma fica à sombra - A presidente brasileira iniciou o G20 respondendo dúvidas sobre o câncer do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e esteve longe de liderar qualquer discussão - mesmo porque o grande foco era a Europa. Na questão do protecionismo, houve rumores de que a presidente teria sugerido que o tópico fosse deixado de lado. Já o presidente Nicolas Sarkozy reafirmou os planos de não introduzir novas medidas restritivas ao mercado internacional, ainda que a própria França mantenha inúmeras medidas protecionistas, sobretudo no setor agrícola. Dilma tomou a palavra para sugerir que investimentos sejam feitos em redes de proteção social, como o bolsa família. Sobre a ideia, o documento final foi conciso e previsível: “Reconhecemos que é importante investir em redes de proteção nacional adaptadas à cada situação nacional”, informa.


Evangelho (Lucas 16,1-8)




Sexta-feira, 04 de novembro de 2011

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’.
3O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’.
5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!” O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’ 7Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’.
8E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Número de mortos em acidentes com motocicletas triplicou em dez anos


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

As mortes por acidentes com motocicletas quase triplicaram em nove anos, passando de 3.744, em 2002, para 10.143 no ano passado. Os dados são do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde. Em 2010, mais de 40,6 mil brasileiros morreram em acidentes nas ruas e estradas do país. Os acidentes com motos responderam por 25% das mortes.
De acordo com o ministério, o Brasil é o quinto país em número de mortes provocadas por veículos terrestres, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia.
Em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar que o motorista, ao dirigir embriagado, está cometendo um crime mesmo que não provoque acidente ou ponha a vida de outras pessoas em risco. Para o ministro, a decisão da Corte vai contribuir para a redução das estatísticas de mortes no trânsito no Brasil que, segundo Padilha, vive uma "epidemia" de lesões e mortes por acidentes.
Dados do ministério apontam que as regiões Norte e Nordeste registraram o maior aumento dos casos de mortes no trânsito entre 2002 e 2010, com percentuais de 53% e 48%, respectivamente.

Da Agência Brasil

MEC divulga nota técnica que embasou a decisão sobre o Enem



Após a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) de anular as 13 questões vazadas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) somente para os 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (CE), o Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta sexta-feira uma nota técnica que subsidiou o entendimento do desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima, presidente do TRF5.

Na nota, professores explicam a Teoria de Resposta ao Item (TRI) e, considerando o caso das 14 questões do Enem 2011 que foram vazadas em Fortaleza, analisaram três soluções possíveis para o problema. A primeira sinalizando para a reaplicação do exame somente para os estudantes do Colégio Christus; a segunda visando ao cancelamento das 14 questões para todos os candidatos do País; e a terceira restringindo a anulação aos estudantes do Christus.

O documento aponta que a anulação das questões vazadas apenas para os alunos da escola do Ceará é "tecnicamente a solução mais adequada e que garante a maior isonomia para os participantes do Enem". A nota é assinada pelo ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, professor da Universidade de São Paulo (USP), e pelos professores José Francisco Soares, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Tufi Machado Soares, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Ruben Klein, da Fundação Cesgranrio.

Confira a nota na íntegra:

"A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é um conjunto de modelos matemáticos que considera o item como unidade básica de análise e postula que o desempenho de um avaliado em um teste pode ser predito (ou explicado) pela proficiência (habilidade) e pelas características dos itens do teste. A TRI modela a probabilidade de um indivíduo responder corretamente a um item como função dos parâmetros do item e da proficiência (habilidade) do respondente. Essa relação é expressa por meio de uma função monotônica crescente que indica que quanto maior a proficiência do avaliado, maior será a sua probabilidade de acertar o item (ver, por exemplo, Andrade & cols, 2000; Baker & Kim, 2004; Hambleton & cols, 1991; Klein, 2003; Pasquali, 1997).

No Enem, o modelo matemático utilizado é o logístico de três parâmetros desenvolvido por Birbaum (1968). De acordo com esse modelo, três características do item são consideradas para cálculo da proficiência do aluno: poder de discriminação (parâmetro a), dificuldade (parâmetro b) e a probabilidade de acerto ao acaso (parâmetro c). Proficiências estimadas a partir de subconjuntos de itens na mesma escala poderão ser comparadas, independentemente dos itens e do número de itens utilizados para o cálculo.

A teoria pressupõe que um participante situado em certo nível de proficiência tende a acertar os itens de nível de dificuldade menor que sua proficiência (itens mais fáceis) e errar os itens de nível de dificuldade maior (itens mais difíceis). Ou seja, o padrão de resposta do participante é considerado no cálculo da proficiência. Isso se deve ao fato de que no modelo logístico de três parâmetros da TRI, o cálculo da proficiência não está relacionado somente ao número de acertos, mas também aos parâmetros dos itens e a coerência das respostas.

Certamente, a quantidade de itens acertados influencia na estimação da proficiência, mas pessoas com o mesmo número de acertos podem ter proficiências diferentes e uma pessoa pode ter uma proficiência maior que uma outra com um maior número de acertos, dependendo das características dos itens acertados, incluindo sua dificuldade, e do padrão de respostas do candidato. O cálculo da proficiência é objetivo, e estudantes com exatamente o mesmo padrão de respostas apresentam as mesmas proficiências.

Deve ficar claro que isso não significa dizer que o número de itens em um teste não interfere no cálculo das proficiências. Em toda avaliação, quanto mais informação, maior será a precisão. Como os itens são a fonte de informação do teste, quanto mais itens, mais precisão. Todavia, de modo geral, variações pequenas no número de itens de um teste tendem a ter pequenas interferências nas estimações das proficiências.

No Enem, para cada aluno, são calculadas quatro proficiências, uma para cada área de conhecimento. Cada proficiência é baseada em 45 itens. Considerando o caso das 14 questões que foram de conhecimento antecipado dos estudantes do Colégio Christus, três soluções técnicas foram levantadas:

(1)Reaplicação do exame somente para os estudantes do Colégio Christus. Essa é a medida que o Inep adotou para resgatar a isonomia quando o participante prejudicado não tenha responsabilidade sobre o ocorrido. Como a TRI permite que as notas de alunos submetidos a provas distintas possam ser comparadas, essa medida eliminaria a alegada vantagem desses estudantes por já terem se defrontado com parte das questões do exame em simulado realizado pela escola. No entanto, uma nova prova em data posterior não está isenta de questionamentos. Alegando favorecimento dos estudantes do Colégio Christus, pode-se argumentar que os mesmos teriam 30 dias a mais de estudo, o que poderia trazer algum tipo de privilégio. Alegando desfavorecimento, pode-se advogar que uma nova prova poderia prejudicar esses estudantes em outros vestibulares, seja porque a nova data pode coincidir com outros vestibulares seja por aumentar ainda mais a pressão a que esses estudantes estão submetidos.

(2)Anulação das 14 questões (quatro em ciências humanas, cinco em ciências da natureza, uma em linguagens e códigos e quatro em matemática) para todos os participantes do Enem. Nesse caso, a igualdade de condições, em relação ao ineditismo das questões, estaria restabelecida. O custo dessa medida é o de reduzir a precisão da medida de proficiência para todos os participantes do exame. Ainda que essa perda de precisão seja pequena, não parece razoável adotá-la para aproximadamente 4 milhões de participantes quando apenas cerca de 600 estudantes já haviam se defrontado com essas questões previamente. Vale ressaltar que, do ponto de vista da medida, o ideal para um exame como o Enem seria o de ordenar seus participantes de acordo com suas ¿verdadeiras¿ proficiências. Assim, obter estimativas mais precisas possíveis dessas proficiências constitui-se um dos principais objetivos. Foi justamente por isso que a TRI foi introduzida e a prova é relativamente extensa. A anulação das 14 questões para todos os participantes pode ser injusta.

(3)Anulação das 14 questões somente para os estudantes do Colégio Christus. A estimação da proficiência em uma mesma escala, para cada área, pode ser realizada mesmo com número diferente de questões entre as provas, assim, a anulação de 14 questões somente para os estudantes do Colégio Christus continuará permitindo a comparabilidade. Na análise, pressupõe-se que essas questões não foram apresentadas aos estudantes do Christus, portanto, para os cálculos das proficiências serão consideradas 41 questões em ciências humanas, 40 em ciências da natureza, 44 em linguagens e códigos e 41 em matemática. A Teoria Clássica dos Testes (percentual de acerto) já permitiria que essa solução fosse a mais indicada em caso de um grupo tão reduzido de participantes do universo avaliado ter tido acesso anteriormente a um pequeno número de questões (14 em 180). A TRI é ainda mais adequada para avaliar provas com número de itens diferentes, uma vez que o cálculo das proficiências é realizado considerando o padrão de respostas em relação ao itens apresentados. Essa medida não afeta e permite uma melhor precisão para os outros 4 milhões de participantes do Enem 2011 e as proficiências obtidas com um número menor de questões estarão circunscritas a um número diminuto de alunos.

Dessa forma, avalia-se que tecnicamente a solução mais adequada e que garante a maior isonomia para os participantes do Enem é a anulação das questões somente para os estudantes do Colégio Christus."

http://www.jb.com.br/pais/noticias

NOITE CULTURAL DA EPC DE SERROTA


I NOITE CULTURAL DA EPC-SERROTA
 

Você está convocado a participar da minha 1º Noite cultural.



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([CONTEÚDO SURPRESA])
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Esqueça tudo que você sabe sobre Noite Cultural!
Lhe indico começar a se preparar a partir de AGORA. Se organize, traga a sua caravana e venha participar desse belíssimo evento que terá... digo não (é surpresa!).

Quando vai ser?
- Dia 10 de Dezembro de 2011

Onde será?
- Escola Tabeliã Raimunda Nonata da Silva

Que Horas começa?
- 18:30 (horário de Serrota)

Quem pode ir?
- NINGUÉM PODE FALTAR!

ps: Caso tenha dificuldade no transporte de volta, alguns estudantes estão disponibilizando suas casas e a sede da EPC pra que você possa dormir.

Para mais informações sobre o evento e sobre local de dormir:

Facebook:
http://www.facebook.com/EPCSerrota
http://www.facebook.com/JessicaGamah

Email:
epcserrota@gmail.com

Org: EPC Serrota.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Evangelho, Lucas (Lc 15, 1-10)


Haverá alegria no céu por um só pecador que se converte

Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da lei criticavam Jesus: "Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles". 3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 4"Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la?

5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!' 7Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. 8E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!' 10Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte".

 Palavra da Salvação!

O BRASIL DOS CONTRASTES


03 De novembro de 2011

 Professor valdeni Cruz


Valdeni Cruz

Ontem deu nos noticiários que o Brasil subiu da 83ª para a 84ª posição no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Como todos sabem, o IDH mede a qualidade da qualidade de vida de um país. O país que ficou na lista como o melhor em seu IDH foi à Noruega.

O Brasil, por sua vez, subiu uma posição no ranking. Um tanto quanto modesto. Graças a Deus que não caímos. Já diz o ditado: pior seria se pior fosse.
Ao analisarmos essa pesquisa, precisamos observar se essas informações de fato fazem sentido para a nossa realidade. Há bem pouco tempo atrás era comum vermos nas pequenas cidades, principalmente nas áreas mais periféricas das cidades e nas zonas rurais de nosso país, diga-se de passagem, na Região Nordeste, conhecida como a mais pobre, situações calamitosas. Seja pelas moradias precárias, seja pelo grande número de filhos por família, imagens de pessoas esquálidas e marcadas pela miséria degradante e entre outras no mesmo contexto.  Dentro dessa realidade era comum e infelizmente ainda o vemos, durante a época das eleições, candidatos empolgados e gritando a toda força, dando soluções para esses problemas do mundo cão em que vivem os pobres desvalidos. Entretanto, são eles os charlatões que se aproveitam da ignorância e das necessidades dos desvalidos desse Brasil de meu Deus, que quase sempre ficou jogado a própria sorte. Afinal, para quem nade tem qualquer coisa e melhor do que nada. E, quase nada para quem tem tudo e quer mais um pouco, é nada. Eis a situação em que durante décadas e porque não dizer, séculos viveu e anda continua vivendo nosso país. Estamos falando da realidade da maioria que fazem esta NAÇÃO, que no caso é formada pela camada dos mais pobre.
Quando falamos do Brasil demonstramos amor, sentimento, paixão... Mas não podemos ser ingênuos e acharmos que tudo está as mil maravilhas. Temos que entender que muitos ainda choram e sofrem porque estão a mercê dos favores que deveriam ser dados por direito a nós povo brasileiro. O povo mais simples continua sofrendo de todas as formas: saúde precária, má educação, analfabetismo, salário de fome, menores abandonados que por serem esquecidos pelo poder público se tornarão os futuros bandidos. Há desrespeito de toda
ordem para com este o povo, com o pobre, com aquele que luta pra ser honesto e ganhar seu sustento dignamente. Por outro lado, sabemos que o Brasil é um país rico. Rico em todos os sentidos. Ficamos estupefatos, entretanto, quando problemas como estes que foram citados anteriormente, poderiam ser quase que extintos se não fosse os milhões desviados todos os dias para as contas pessoais desses desgraçados que nós chamamos de classe política. Sem sombra de dúvidas teríamos um país melhor pra se viver e conseqüentemente mais rico e mais organizado.
Se tivermos coragem de continuar pensando, com certeza sentiríamos grande indignação com tanto descaramento de muitos desses nossos políticos. Ficamos tristes porque sabemos que se vivêssemos num país de pessoas descentes e comprometidas com o progresso do Brasil teríamos outra cara, outra historia pra contar que não a tragédia que vivenciamos todos os dias. Do contrario, pois aqueles que nós escolhemos para nos representar nos envergonham sendo cúmplices da safadeza e imoralidade do qual são acometidos.
Os milhões que são desviados é dinheiro da creche de nossos filhos, do atendimento de qualidade nos hospitais, da melhoria da merenda escolar. Sem falar dos outros milhões que são desviados dos programas sociais que poderiam dar qualidade de vida a quem precisa e assim dar uma resposta positiva a essa gente que muitas vezes só assiste  os desmandos sem nada poder fazer.
Os milhões que deixam de ser invertidos na educação é um dos fatores importante, visto que isto é primordial para o crescimento de uma nação. A educação é que permite a liberdade do homem. Promove a sua libertação, propicia desenvolvimento pessoal. Mas isso é perigoso. Povo livre pra que. As autoridades em todos os tempos querem que o povo continue ignorante, pois assim é mais fácil manobrá-los. Para que educar esse povo. Vão querer quebrar e sair das correntes, sair do terreno (curral) e não mais sentirão falta das migalhas que jogam para esses que durante anos foram tratados como bicho dentro dos currais da ignorância.
Isso é visível nos programas que se oferecem. As chamadas bolsas. Como a idéia que quem não tem nada qualquer coisa serve, ainda valem muito, nossos governos seguem a risca esse pretexto. Ou seja, a compra de consciências acontece coletivamente. Afinal, quem vai querer perder a bolsa? Qualquer outro que se colocarem contras essas bolsas está automaticamente desqualificado para aqueles que cercados de toda sorte de necessidades não tem outra expectativa, pois esta capacidade de ver além, não existe. Receber as coisas de graça, para quem não entende o processo de liberdade, é melhor do que trabalhar e ser livre de corpo e de alma.
Aqui está o atraso do Brasil. Ainda vai demorar muito tempo para entendermos essa realidade na qual vivemos. É como um vício. Muitas vezes se morrem gerações até que se tome consciência da gravidade de tal vicio. Na política do Brasil é assim. A praga é como parasita que se junta (gruda) ao corpo e daí pra sair só com muita insistência. É preciso um antídoto forte. Porém, muitas o indivíduo não está pronto para as reações do antídoto. Do mesmo modo o Brasil. Este não está preparado para um antídoto contra a corrupção. Visto que muita gente estaria cheio de parasitas.
Podemos nos referir aqui aos caciques da política brasileira. Aqueles que já estão no reinado há tempos que qualquer reação brusca contra estes seria um risco. Mas digo que esse riso é a melhor coisa que poderíamos correr. Já estamos correndo risco toda hora. Que risco mais temeroso poderíamos correr? O palácio do planalto está cercado pelos políticos maquiavélicos, ladrões do dinheiro público, gente corrupta no sentido mais firme da palavra. Estes são considerados os parasitas da política. Estão acostumados com o sangue gerado pelos cofres públicos. Seria difícil viver honestamente. Portanto, estão pouco preocupados em mudar alguma coisa. A comodidade e o reinado os tornam os senhores feudais de nossos tempos.
Moralização é o que nosso país precisa.  Vergonha de todos. Daqueles que comandam e de nós que somos corruptores de nossa própria consciência. Se estamos vendo a criminalidade, o avanço das drogas, o aumento das favelas e insegurança por toda parte, uma coisa é certa: deve-se a trajetória de vida do Brasil que é marcada por essa realidade macabra de descaso e desrespeito.
Vivemos num país democrático, mas de uma democracia capenga. Democracia que funciona para os que podem. Os artigos da Constituição Federal são as melhores do mundo. Porem, o cumprimento não se dá mesma forma que é expressa.
Realmente se tivermos a capacidade de refletir, temos muito a dizer sobre tudo isso.
Mas viva o Brasil. Pelo menos posso me dar o direito de escrever este humilde artigo e lançar num sit para quem quiser ver e ler e, ainda poderá discordar o quanto quiser, bem como aprofundar o tema. Isso é um passo.

Artigo Escrito pelo Professor Valdeni Cruz
          
        
        

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Desigualdades pioram desenvolvimento humano no Brasil, diz ONU


Desigualdades pioram desenvolvimento humano no Brasil, diz ONUDiferença de renda é o principal motivo, segundo relatório sobre de Desenvolvimento Humano divulgados pelas Nações Unidas. Noruega registra menor desigualdade e o Congo, a maior. Nota brasileira está abaixo da média latino-americana e da mundial. Entre os BRICS, só Índia se sai pior.
Najla Passos
BRASÍLIA – A desigualdade social brasileira tem diminuído nos últimos anos, mas ainda é alta o bastante para afetar – e piorar – o Índice de Desenvolvimento Humano do país. Se no ranking do IDH, o Brasil ocupa a 84ª colocação entre 187 nações, com nota de 0,718, no ranking do mesmo índice mas que leva em conta o efeito das desigualdades, a nota cai para 0,519, e o país ganha só 13 posições, numa lista com 53 países a menos.
Num ranking em que, quanto menor a posição, menor a desigualdade, a Noruega lidera, enquanto o Congo é o lanterna. As informações do chamado Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desiguladade (IDHAD) fazem parte do Relatório de Desenvolvimento Humano versão 2011. O documento foi divulgado mundialmente nesta quarta feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Segundo o estudo, o fator que mais contribui para piorar o IDH brasileiro, quando se consideram as desigualdades, é a renda, um dos três indicadores usados pelo Pnud para calcular o desenvolvimento humano global – os outros dois são expectativa de vida e escolaridades. O elemento “renda” tem impacto no rebaixamento brasileiro que equivale à soma do impacto de saúde e educação.
“O IDH pode ser visto como um índice de desenvolvimento humano potencial e o IDHAD como um índice de desenvolvimento real”, explica o chefe do grupo de pesquisas do Pnud em Nova York, José Pineda.
A desigualdade brasileira é um pouco pior do que a média da América Latina (nota de 0,540). Segundo o estudo, ao longo da última década, a desigualdade tem caído na maioria dos países da região, especialmente na Argentina, Brasil, Honduras, Mexico e Peru, com algumas exceções, como é o caso da Jamaica.
Os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, no Brasil, e o Oportunidades, no México, são apontados como passos importantes. O estudo diz que este tipo de iniciativa pode ser eficaz tanto pelo baixo custos quanto pelos resultados. O Bolsa Família brasileiro e o Oportunidades mexicano cobrem cerca de um quinto dos habitantes dos dois países com custo aproximado 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB). “Vários países foram bem-sucedidos na luta contra a pobreza através de programas de transferência de renda e serviços sociais”, diz o relatório.
Em relação aos países do BRICS, grupo que compõe ao lado de China, Rússia, África do Sul e Índia, o Brasil só é menos desigual do que a última (IDHAD de 0,392). A Rússia lidera, com 0,670. A nota brasileira também é um pouco pior do que a média global – IDHAD de 0,525.

Horário de aulas deve aumentar de 4 horas para 5 horas diárias


MEC não quer mais disciplinas na ampliação da jornada escolar para cinco horas/dia. Proposta para o Congresso não definirá modelos



O debate sobre a ampliação da jornada de aulas nas escolas brasileiras promete ser longo ainda. O Ministério da Educação já anunciou que quer aumentar em uma hora por dia o turno escolar no País e está formulando uma proposta de concretização da medida para enviar ao Congresso Nacional. O texto, que está sendo elaborado por técnicos da pasta com a ajuda de gestores municipais e estaduais, no entanto, deixará lacunas para serem respondidas depois.
O ministro Fernando Haddad disse em setembro que gostaria de ampliar o tempo que as crianças e os adolescentes brasileiros passam na escola. A proposta inicial era aumentar o número de dias letivos anuais. Segundo o ministro, a “pouca exposição a conhecimento” dos estudantes prejudica o aprendizado. Na última semana, o MEC promoveu uma reunião entre professores, gestores, parlamentares e especialistas sobre o tema.
É a partir das discussões dessa reunião que um grupo de trabalho – formado por técnicos do MEC e representantes de gestores municipais e estaduais – definirá a proposta oficial que vai para o Congresso Nacional. Ouvidos pelo iG, integrantes desse grupo contaram que o texto final não definirá, por exemplo, como as escolas devem utilizar essa “hora extra”.
A ideia é que opções sejam oferecidas, mas cada sistema de ensino escolha o modelo que mais se adequar à própria realidade. Entre as sugestões colhidas na reunião técnica estão: trabalhos de projetos interdisciplinares, aulas de reforço ou atividades culturais. “Ninguém quer mais tempo para as crianças copiarem mais coisas do quadro. Precisamos reinventar o tempo escolar. O grande debate deve ser em torno de qual projeto educativo cada escola quer traçar”, afirma Jaqueline Moll, diretora de Currículos e Educação Integral do MEC.
Segundo Jaqueline, o MEC vai sugerir que as escolas sigam as orientações do Conselho Nacional de Educação (CNE) para a educação integral na elaboração de seus projetos pedagógicos. O ministério não enviará um projeto de lei sobre o tema para o Congresso Nacional. Como já existem projetos tramitando na Câmara e no Senado sobre o tema, o MEC enviará um parecer ao deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) sobre o tema.
Lelo conta que há dez projetos sendo analisados em diferentes comissões do Congresso sobre a ampliação da jornada escolar. O deputado unirá as propostas e apresentará um substitutivo. O parecer do ministério, segundo ele, servirá como mais um subsídio. “Só houve um consenso na reunião: o de que não deveríamos aumentar os dias letivos. Acho que o ideal seria apresentarmos um conjunto de opções para que as escolas possam se adaptar a um deles”, diz.
O deputado admite que há muitos detalhes ainda para serem definidos. “Ninguém é contra mais tempo na escola, mas as visões gerais são muito díspares. Quero ouvir experiências que estão funcionando antes de fechar a proposta”, afirma Coimbra.
Adaptação em três anos
A presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, que participa do grupo de trabalho do MEC, conta que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está fazendo um levantamento de quantas redes de ensino já oferecem as 1 mil horas anuais de aulas. De acordo com Cleuza, há muitos municípios que oferecem essa jornada ampliada já. “Precisamos saber o que falta para as outras redes implantarem também”, comenta.
Só com esses dados o grupo deve fechar o relatório. A expectativa dela é terminá-lo em novembro e encaminhar ao Congresso antes do recesso parlamentar. Ela conta que os gestores pediram aos parlamentares para não “inventarem mais disciplinas” para ocuparem essa hora a mais de aulas. “Temos de respeitar a autonomia dos sistemas. Mas não podemos ter mais disciplinas. Ouvir os educadores e os gestores nesse processo é fundamental”, afirma.
Estrutura escolar
O horário de aulas das 11h às 15h, chamado de turno da fome e ainda praticado por muitos municípios para atender a demanda de alunos, terá de acabar. “É inaceitável que ainda haja alunos com menos de quatro horas diárias de aulas. Teremos de fazer um esforço para enfrentar as dificuldades que esses municípios e Estados enfrentam para acabar com esse turno”, ressalta a diretora do MEC.
Outra preocupação de quem participa das discussões é como garantir esse tempo maior de carga escolar para os estudantes do ensino noturno. Todos concordam que é impossível aumentar a carga horária diária. “Ainda não temos uma resposta sobre o que fazer no turno da noite. Precisamos discutir inclusive o que já é feito hoje, temos de pensar numa forma de dar significado ao ensino noturno”, admite Jaqueline.
Na opinião de Cleuza, é preciso rediscutir todo o planejamento para quem estuda à noite. Ela lembra que muitas redes têm matriculado adolescentes de 15 anos em cursos noturnos e não deveriam. Esse é mais um ponto que ficará aberto para discussões dentro do Congresso.



Brasil sobe no IDH, mas ainda ocupa o modesto 84º lugar


Genebra, Suíça, 2 Nov 2011 (AFP) -O Brasil subiu uma colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU em relação de 2010, mas ainda ocupa apenas o 84º lugar no ranking anual divulgado nesta quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ficando atrás do Chile e da Argentina, os únicos dois países latino-americanos incluído no grupo de nações com índice "muito alto".
O Brasil, com 0,718, aparece na lista dos países com "alto" índice de desenvolvimento humano e, segundo o PNUD, é uma das nações que registrou tendência inversa no quesito desigualdade de rendas. E também supera a média do desenvolvimento humano mundial, que foi de 0,682 em 2011.
Segundo o relatório, a Noruega é o país de maior desenvolvimento humano, com um índice de 0,943. A lista dos países com um desenvolvimento "muito alto" inclui 47 nações, sendo que o Chile ocupa a 44ª posição, com um índice de 0,805, e a Argentina uma posição depois (45), com 0,797.
Nas dez primeiras posições aparecem, depois da Noruega, a Austrália, Holanda, Estados Unidos, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda, Liechtenstein, Alemanha e Suécia.
O segmento do relatório do PNUD dedicado aos países com "alto" índice de desenvolvimento humano inclui o Uruguai (0,783), Cuba (0,776), México (0,770), Panamá (0,768), Costa Rica (0,744), Venezuela (0,735), Peru (0,725), Equador (0,720), Brasil (0,718), Colômbia (0,710) e Belize (0,699).
O relatório sobre o desenvolvimento humano elaborado este ano examina pela primeira vez a magnitude das "privações ambientais", em especial em termos de acesso a combustíveis para cozinhar ou a água potável.
"Os números são muito chocantes", comentou uma das coordenadoras do relatório, Jeni Klugman.
De acordo como estudo do PNUD, "a América Latina se mantém como a região com maior disparidade em termos de rendas, mas já não em termos de saúde e educação".
Os especialistas do PNUD assinalaram que as desigualdades nas rendas aumentaram sensivelmente entre 1990 e 2005, mas indicaram que, na última década, "uma parte da América Latina e do Caribe iniciou uma tendência inversa: desigualdades nacionais estão em baixa, em especial na Argentina, Brasil, Honduras, México e Peru".
No geral, o documento registra um progresso no desenvolvimento humano mundial, passando de um valor médio de 0,679 em 2010 a 0,682 em 2011.
"As maiores perdas no índice foram registradas no domínio da educação, seguido pelas rendas e o acesso à saúde pública", explicou Klugman.
A apresentação do relatório sobre o desenvolvimento humano serviu para que o PNUD se manifeste também publicamente em favor da adoção de uma taxação sobre as operações cambiais, para ajudar os países pobres a se adaptar à mudança climática e atenuar seus efeitos.
De acordo com o PNUD, os mercados mundiais de capital, que somam 178 trilhões de dólares de ativos financeiros, "tem o tamanho e a profundidade necessárias para superar o desafio".
"Nossas análises mostram que uma taxação sobre as operações cambiárias de apenas 0,005% poderia proporcionar recursos no valor de 40 bilhões de dólares ao ano", aponta a entidade em seu relatório.


apo-bur/mnb/cn/fp

Dia de finados


Dia de Finados e a Indulgência Plenária!

Por: Ângela Paula    Em: 29 de outubro de 2011


No Dia de Finados, “aos que visitarem o cemitério e rezarem, mesmo só mentalmente, pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos. Diariamente, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice; nos restantes dias do ano, Indulgência Parcial (Encher. Indulgentiarum, n.13)”.

“Ainda neste dia, em todas as igrejas, oratórios públicos adquirimos a Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos; a obra que se prescreve é a piedosa visitação à igreja, durante a qual se deve rezar o Pai-nosso e Creio, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração na intenção do Sumo Pontífice (que pode ser um Pai Nosso e Ave-Maria, ou qualquer outra oração conforme inspirar a piedade e devoção).” (pg. 462 do Diretório Litúrgico da CNBB).

                                                                                                                    
A COMEMORAÇÃO NA HISTÓRIA

Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda (Alemanha) no séc. IX.

O fundador da festa foi Santo Odilon, abade de Cluny, o qual a introduziu em todos os mosteiros de sua jurisdição, entre os anos 1000 e 1009. Na Itália em geral, a celebração já era encontrada no fim do séc. XII e, mais precisamente em Roma, no início do ano de 1300. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.

Neste dia, a Igreja especialmente autoriza cada sacerdote a celebrar três Missas especiais pelos fiéis defuntos. Essa prática remonta ao ano de 1915, quando, durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV julgou oportuno estender a toda Igreja esse privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o séc. XVIII.

   NA TRADIÇÃO DA IGREJA



Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago – afirma: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (“De monogamia”, 10).

O prelado atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do Cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja” (“De anima” 51; PR, ibidem).

São Cipriano (†258), Bispo de Cartago, refere-se à oferta do Sacrifício Eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos seus antecessores bispos (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém” (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PR ibidem).

Falando da vida de Cartago, no século III, afirma Vacandart, sobre a vida religiosa: “Aí vemos o clero e os fiéis a cercar o altar [...] ouvimos os nomes dos defuntos lidos pelo diácono e o pedido de que o bispo ore por esses fiéis falecidos; vemos os cristãos [...] voltar para casa reconfortados pela mensagem de que o irmão falecido repousa na unidade da Igreja e na paz do Cristo” (“PR”, ibidem).

São Gregório Magno (540-604), Papa e Doutor da Igreja, declara:

“No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma Aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver cometido uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (cf. Mt 12,31). Dessa afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro” (dial. 4, 39).

São João Crisóstomo (349-407), Bispo e Doutor da Igreja, afirma:

“Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelos sacrifícios de seu pai (Jó 1,5), porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15). E “Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (“In Philipp”. III 4, PG 62, 204).

São Cirilo, Bispo de Jerusalém (†386), recorda:

“Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima” (“Catequeses. Mistagógicas”. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pg. 38).

“Da mesma forma, rezando nós a Deus pelos defuntos, ainda que pecadores, não lhe tecemos uma coroa, mas apresentamos Cristo morto pelos nossos pecados, procurando merecer e alcançar propiação junto a Deus clemente, tanto por eles como por nós mesmos” (idem).

“Em seguida [na oração Eucarística], mencionamos os que já dormiram: primeiro os patriarcas, profetas, apóstolos, mártires, para que Deus em virtude de suas preces e intercessões, receba nossa oração. Depois, rezamos pelos nossos santos pais e bispos falecidos, e em geral por todos os que já dormiram antes de nós. Acreditamos que esta oração aproveitará sumamente às almas pelas quais é feita, enquanto repousa sobre o altar a santa e temível vítima” (idem)

“Quero, neste ponto, convencer-vos por um exemplo. Sei que muitos dizem: “Que aproveita à alma que passou deste mundo, em pecado ou sem ele, se a recordo na oferenda?” Se um rei, porventura, banir cidadãos subversivos, mas depois os súditos fiéis tecem uma coroa e a oferecem ao rei pelos que estão cumprindo pena, não é certo que lhes concederá o perdão do castigo? Da mesma forma, nós, oferecendo a Deus preces pelos mortos, sejam ou não pecadores, oferecemos, não coroa tecida por nossas mãos, mas Cristo crucificado por nossos pecados; assim, tornamos propício o Deus amigo dos homens aos pecados nossos e deles” (idem)

Santo Epifânio (†403), Bispo da ilha de Chipre, diz:

“Sobre o rito de ler os nomes dos defuntos (no sacrifício) perguntamos: que há de mais nisso? Que há de mais conveniente, de mais proveitoso e mais admirável que todos os presentes creiam viverem ainda os defuntos, não deixarem de existir, e sim existirem ao lado do Senhor? Com isso se professa uma doutrina piedosa: os que oram por seus irmãos defuntos abrigam a esperança (de que vivem), como se apenas casualmente estivessem longe. E sua oração ajuda aos defuntos, mesmo se por elas não fiquem apagadas todas as dívidas [...]. A Igreja deve guardar este costume, recebido como tradição dos Pais [...] a nossa Mãe, a Igreja, nos legou preceitos, os quais são indissolúveis e definitivos” (“Haer”. 75, c. 8: pág. 42, 514s).

Os “Cânones de Santo Hipólito (160-235)”, que se referem à Liturgia do século III, contêm uma rubrica sobre os mortos [...] “[...] Caso se faça memória em favor daqueles que faleceram [...]” (“Canones Hippoliti, em Monumenta Ecclesiae Liturgica; PR”, 264, 1982).

Serapião de Thmuis (século IV), Bispo, no Egito, compôs uma coletânea litúrgica, na qual se pode ver a intercessão pelos irmãos falecidos:

“Por todos os defuntos dos quais fazemos comemoração, assim oramos: “Santifica essas almas, pois Tu as conheces todas; santifica todas aquelas que dormem no Senhor; coloca-as em meio às santas Potestades (anjos); dá-lhes lugar e permanência em teu reino” (“Journal of Theological Studies” t. 1, p. 106; PR , 264, 1982).

“Nós te suplicamos pelo repouso da alma de teu servo (ou de tua serva); dá paz a seu espírito em lugar verdejante e aprazível, e ressuscita o seu corpo no dia que determinaste” (“PR”, 264,1982).

As Constituições Apostólicas, do fim do século IV, redigidas com base em documentos bem mais antigos, no livro VIII da coleção, relata:

“Oremos pelo repouso de (citar nome), a fim de que o Deus bom, recebendo a sua alma, lhe perdoe todas as faltas voluntárias e, por sua misericórdia, lhe dê o consórcio das almas santas”.



SOBRE AS INDULGÊNCIAS

Constituição Apostólica Doutrina das Indulgências – Papa Paulo VI, 1967, diz:

“A doutrina e o uso das indulgências vigentes na Igreja Católica há vários séculos encontram sólido apoio na Revelação divina, a qual vindo dos Apóstolos “se desenvolve na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”, enquanto “a Igreja no decorrer dos séculos, tende para a plenitude da verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus (“Dei Verbum”, e ( DI, 1).

“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (“Norma” 1).

“Assim nos ensina a revelação divina que os pecados acarretam como conseqüência penas infligidas pela santidade e justiça divina, penas que devem ser pagas ou neste mundo, mediante os sofrimentos, dificuldades e tristezas desta vida e, sobretudo, mediante a morte, ou então no século futuro [...]” (DI, 2).

“Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados” (Catecismo da Igreja Católica, 1498).

CONDIÇÕES PARA GANHAR A INDULGÊNCIA PLENÁRIA

Para si ou para uma alma

1 – Confessar-se bem, rejeitando todo pecado;

2 – Participar da Santa Missa e comungar com esta intenção;

3 – Rezar pelo Papa ao menos um Pai Nosso, Ave Maria e Glória e

4 – Visitar o cemitério e rezar pelo falecido.

Obs.: – Fora da semana dos falecidos, o item 4 pode ser substituído por: Terço em família diante de um oratório, Via-Sacra na igreja; meia hora de adoração do Santíssimo ou meia hora de leitura bíblica meditada.

Repórter de Cristo

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DIA DE TODOS OS SANTOS




Ubiratan Lustosa

Dia de Todos os Santos - dia de se reverenciar aqueles que pelas suas virtudes alcançaram à glória da santidade.
Esse é um dia propício para a meditação, para um momento de recolhimento, para um retorno às coisas espirituais.

O que será santidade?
Quem poderá atingi-la? De que forma poderá alguém se tornar santo?
Santidade é a vida cristã completa e perfeita.
Certamente ninguém nasce santo; a sua maneira de viver o santifica.
Para alguém alcançar uma vida cristã completa, perfeita, há um imenso trabalho a ser desenvolvido. Muita doação, renúncia permanente, conformidade total com a vontade de Deus.
Por certo qualquer um de nós pode ser santo, mas poucos conseguem.

Todo aperfeiçoamento exige trabalho constante.
Em tudo é assim.
Um músico, para se tornar um virtuose, emprega muitas horas diárias, anos a fio, com exercícios no instrumento a que se dedica. Ele busca, aos poucos, uma técnica aprimorada, um desenvolvimento contínuo de sua arte para o total aproveitamento do seu talento.
Um atleta, para se tornar um campeão, realiza treinamentos diários e renuncia a muitos prazeres, dedicando-se inteiramente àquela modalidade esportiva que escolheu.
Um cientista, para alcançar um estágio de conhecimento que o torne capaz de novas descobertas, afunda-se nos livros, fechado em laboratórios perde horas incontáveis em pesquisas, entregando-se totalmente aos estudos e aprofundando-se naquele ramo da ciência que preferiu.
Todo aquele que deseja atingir um elevado estágio de aperfeiçoamento precisa de muito esforço e trabalho.
Assim, para se atingir a santidade há necessidade de esforço, dedicação, renúncia, como se fora um músico, um atleta, um cientista. Há um pensamento de Monsenhor Escrivá que ensina o caminho:
"A santidade grande está em cumprir os deveres pequenos de cada instante".
Tomando esse ensinamento como norma de vida, e com muita oração, a santidade fica ao alcance de todos.
A união permanente da criatura com o Criador é que conduz à plenitude da vida cristã, e a plenitude da vida cristã é a santidade.

Qualquer um de nós pode tentar melhorar começando por aí, cumprindo todos os nossos deveres de cristãos. O mundo precisa de pessoas santas, não apenas aquelas que alcançam a glória dos altares através da canonização, pois sempre houve e haverá uma infinidade de santos que nem sequer conhecemos, mas que são exemplos nos círculos em que atuam, que servem a Deus com total dedicação, que amam ao próximo e que - por palavras ou atos - atingem essa santidade acessível a todos, mas que nem todos buscam.
Sempre houve e haverá muitos santos, humildes, escondidos, santificados na sombra e no silêncio. No Dia de Todos os Santos pensemos neles, dispondo-nos, ainda que longinquamente, a seguir o seu exemplo.

(Do site www.ulustosa.com)

Lucas 14,15-24


Terça-feira, 01 de novembro de 2011

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’.
18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.
21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’.
22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DITADURA MILITAR NO BRASIL - RESUMO


Ditadura Militar no Brasil, Resumo,  presidentes, governo, regime militar

Período: de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves).

Fatores que influenciaram (contexto histórico antes do Golpe):

- Instabilidade política durante o governo de João Goulart;- Ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais;

- Alto custo de vida enfrentado pela população;

- Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação);

- Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil;

- apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros;

Principais características do regime militar no Brasil:

- Cassação de direitos políticos de opositores;

- Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição;

- Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos);

- Aproximação dos Estados Unidos;- Controle dos sindicatos;

- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada);

- Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar;

- Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime;

- “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com altos investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa.

Abertura Política e transição para a democracia:

- Teve início no governo Ernesto Geisel e continuou no de Figueiredo;

- Abertura lenda, gradual e segura, conforme prometido por Geisel;

- Significativa vitória do MDB nas eleições parlamentares de 1974;

- Fim do AI-5 e restauração do habeas-corpus em 1978;- Em 1979 volta o sistema pluripartidário;

- Em 1984 ocorreu o Movimento das “Diretas Já”. Porém, a eleição ocorre de forma indireta com a eleição de Tancredo Neves.


Presidentes do período militar no Brasil:

CASTELO BRANCO (1964-1967)

COSTA E SILVA (1967-1969)

JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)

MEDICI (1969-1974)

GEISEL (1974-1979)

FIGUEIREDO (1979-1985)

Justiça anula 13 questões do Enem 2011 para todo o Brasil


Jornal do Brasil

A Justiça Federal no Ceará determinou, na noite desta segunda-feira, a anulação de 13 questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011. Segundo o juiz Luís Praxedes da Silveira, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) deve desconsiderar esses itens na hora da correção.

Ficam anuladas as seguintes questões do caderno amarelo: 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, do 1º dia; 113, 141, 154, 173 e 180, do 2º dia.

O pedido de anulação total ou parcial do Enem 2011 foi feito pela Procuradoria da República no Estado, após a verificação de que alunos do colégio Christus, em Fortaleza, tiveram acesso prévio a questões do exame. O Inep havia pedido dez dias para se pronunciar, mas a Justiça negou o prazo e concedeu apenas 72h, que terminaram hoje.

Para o defensor, como o Enem “é um concurso nacional, a solução não pode ser no âmbito local, somente no Ceará”. O ministério terá dez dias para responder a recomendação. “Se eles não acatarem, a gente pretende entrar com uma ação civil pública”, afirmou o defensor.

Segundo ele, para efeito de avaliação do ensino médio seria melhor que todo o Enem fosse cancelado. “A alternativa de anular somente as 14 questões é melhor do ponto de vista financeiro e de processo seletivo”, afirmou Salviano.

PADIM CIÇO - O MOISÉS CEARENSE - O TEOCRATA BRASILEIRO E A FANTÁSTICA ROMARIA DE FINADOS DE JUAZEIRO DO NORTE




Partindo para Juazeiro do Norte,  nesta noite de 31/10/2011, para fazer matéria para o meu blog. Indo acompanhar a romaria de 2011. Posso garantir que se trata de uma experiência fantástica, tive lá outras vezes, embora não tenha religião, nem seja devoto de Padre Cícero, mas um admirador desse grande personagem da história brasileira, santo para o povo, punido pela Igreja, coronel para alguns, gênio para muitos, farsante para outros... Polêmico e grande com certeza!  NÃO É QUALQUER UM QUE SAI DA POBREZA E SE TORNA SANTO ATÉ MESMO CONTRA A VONTADE DA PODEROSA IGREJA CATÓLICA. PADRE CÍCERO É SÍMBOLO DA DEMOCRACIA RELIGIOSA, se é que isso existe, afinal foi eleito santo pelo povo e a Igreja sabe que tem que seguir o povo ou deixa de ser igreja, pois a fé, onde se alicerça a Igreja e de onde nasce a necessidade messiânica de um Padre Cícero, de um Antonio Conselheiro, de um Frei Damião... Está no sentimento de fé do povo, que quando não encontra politicamente, por parte do Estado e de quem governa, o respeito aos seus direitos fundamentais, só resta a fé. Ora é Maomé, Ora é Confúcio, Ora é Buda, Ora é Iemanjá, ora é Cristo... para os nordestinos é PADRE CÍCERO!

Na quinta publicaremos matéria completa no blog. Até lá fique com documentário que fiz sobre Padre Cícero, jé visto por quase 8.000 pessoas no Youtube. O documentário está dividido em 03 partes. Se gostar da Parte 01, veja a Parte 2, se gostar da 02 veja a parte 3. Até quinta-feira e não deixe de ir a Juazeiro do Norte antes de morrer. Fique com o documentário e até quinta:



Jesus, o amor de uma vida




Estava lendo, hoje, um trecho da Epístola de Santo Inácio de Antioquia aos Romanos. Recorde, meu Leitor, que este santo bispo, que chegou a conhecer São Paulo, foi discípulo de São João Evangelista e segundo ou terceiro sucessor de São Pedro na sede episcopal de Antioquia da Síria, pelo fim do século I ou início do II foi levado a Roma prisioneiro no tempo do Imperador Trajano.

No trecho que li o bispo pede aos cristãos de Roma que não deem um jeitinho, de modo que ele fique livre de morrer por Cristo. Vejam só suas palavras, sempre comoventes para quem as lê: “Temo que a vossa caridade me venha a prejudicar, porque a vós é fácil obter o que quiserdes, mas a mim ser-me-ia difícil alcançar a Deus, se não tendes piedade de mim. Não quero que agradeis aos homens, mas a Deus... Se não falardes em meu favor, eu tornar-me-ei palavra de Deus; mas se amais esta minha vida segundo a carne, voltarei a ser apenas uma simples voz. O melhor favor que podereis fazer-me é deixar que eu seja imolado para a glória de Deus... Deus concedeu ao bispo da Síria a graça de alcançá-lo, fazendo-o vir do Oriente ao Ocidente. É bom que se ponha o sol da minha vida neste mundo, para que volte a nascer na aurora de Deus”.

Eis! Palavras realmente impressionantes: para Inácio de Antioquia morrer nos dentes das feras do Coliseu é alcançar a Deus. Ele previne aos romanos que procurar livrá-lo do martírio é agradar aos homens, é pensar e agir segundo a lógica meramente humana e não segundo Deus. Depois, veja só que imagem, que ideia: se os cristãos de Roma guardarem silêncio e não evitarem que seu processo corra, ele, então será uma palavra viva de Deus; se salvarem sua vida do martírio, ele será apenas uma voz, voz humana! E por isso, afirma claramente aos romanos: “O melhor favor que podereis fazer-me é deixar que eu seja imolado para a glória de Deus!” Finalmente, pensando no curso do sol, que nasce no leste e se põe ao oeste, ele diz que vem de Antioquia na Síria, parte oriental do Império, para Roma, no ocidente, para aí morrer, como o sol. Mas, se o sol da sua vida neste mundo se puser, nascerá na aurora de Deus, no Dia sem fim!

Caro Leitor meu, pensemos na fé de um homem assim, um irmão nosso que, como nós, amava a vida, amava o que fazia, amava os que com ele conviviam... Ele, Inácio, não brincava de crer! Jesus, para ele, não era uma ideia, uma teoria, uma moral... Inácio não falava em “valores do Reino” nem era fissurado numa pauta politicamente correta, não tinha um projeto de sociedade melhor nem vivia denunciando isso e aquilo: ele conhecia Jesus, cria em Jesus, amava Jesus! Em Jesus ele sabia ter a vida e por Jesus estava disposto a tudo: “Nenhuma coisa, visível ou invisível, me impeça de ir ter com Jesus Cristo. Venham sobre mim o fogo, a cruz, as manadas de feras, a dilaceração da carne, a desarticulação dos membros, o desconjuntamento dos ossos, a trituração de todo o corpo e os cruéis tormentos do Demônio; venha tudo isso sobre mim, contanto que sirvam para alcançar Jesus Cristo!” Nos lábios desse santo cristão, desse que honra o episcopado, o nome de Jesus não é frio, não é indiferente... Nos seus lábios, o santo nome de Jesus nos comove, nos emociona: “Prefiro morrer em Cristo Jesus a reinar sobre todos os confins da terra. Procuro Aquele que morreu por nós; quero Aquele que ressuscitou por causa de nós!... O meu amor está crucificado!” - Que sonho, um testemunho deste! Que vergonha para mim! Que saudade de ser assim, de ter um amor assim, uma certeza dessas, uma fé tão viva, um amor tão fervente, que tudo queira em Jesus e nada deseje fora dele; que faça dele o meu viver e o meu morrer!

Penso em nós, cristãos de agora – penso em mim, sucessor de Inácio na ordem episcopal... Quantos cálculos humanos, quanta frieza, quanta busca de comodidade, de escapar, de salvar a pele! Quanto discurso ensebado, politicamente correto...

Nunca esqueçamos nós: a nossa fé é uma Pessoa: é Jesus Nosso Senhor! Nossa adesão é a ele, nossa paixão é por ele, o que nos traz à Igreja é ele, o que nos faz nela permanecer é o amor a ele, o que nos dará a coragem de ser decentes, de viver o Evangelho, de levá-lo aos outros é ele, ele, Jesus Nosso Senhor!

Não adianta falar que devemos ser virtuosos se não nos apaixonarem por Jesus. Não venham com a conversa mole e chata que devemos participar da vida da paróquia quando não nos mostram Jesus, quando não nos falam dele com paixão, quando não nos deixam ouvir sua palavra, contemplar sua face bendita, sentir o calor do seu Coração. Não nos venham falar em castidade, em justiça social, em ecologia, em valores do Reino (eles novamente!) sem primeiro nos apaixonarem por Jesus – aquele das Escrituras, da Liturgia celebrada de modo digno e ungido, aquele da fé da sua santa Igreja católica, fé apresentada sem mutilações, sem adaptações à tal de pós-modernidade, sem concessões ao politicamente correto, sem maquiagem para que pareça mais palatável ao gosto do mundo. Queremos Jesus: puro, autêntico; só Jesus! Queremo-lo porque ele é tudo: é o tesouro escondido, a pérola de grande valor, o poço de onde jorra a água da vida, o alimento da nossa existência, o pastor que nos faz atravessar sem medo o vale da morte, a nossa vida, a nossa ressurreição, a nossa esperança, a nossa certeza nesta existência tão incerta!

Meu Leitor, irmão de caminho, cristão de agora, deste atribulado mundo do século XXI: nada menos que Jesus o contente, nada diferente de Jesus o satisfaça; o Jesus de Inácio de Antioquia e de todos aqueles santos e santas que dele, do Salvador, fizeram seu tudo! Que Nosso Senhor nos dê esta graça pelas intercessão do nosso irmão Inácio de Antioquia, bispo da Igreja e mártir de Cristo!

Escrito por Dom Henrique

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