sábado, 8 de janeiro de 2011

Creches e quadras de esporte para os municípios


Notícias - 2011

Municípios recebem recursos para creches e quadras de esporte

Qui, 6 de janeiro de 2011
ASCOM-FNDE (Brasília) – Já foram selecionados os primeiros municípios que receberão recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a construção de creches e quadras poliesportivas, no âmbito da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta do FNDE para 2011 é repassar recursos para edificação de 1.500 creches e 2.500 quadras.

Duzentos e vinte e três municípios serão contemplados com verbas para a construção de 520 escolas de educação infantil e 98, para a edificação de 213 quadras de esporte cobertas. Agora, esses municípios vão formalizar contrato de repasse com o FNDE para receber o dinheiro. “Os municípios contemplados nesta primeira chamada se cadastraram no sistema integrado de monitoramento, execução e controle do MEC entre setembro e outubro de 2010 e já tiveram seus pleitos aprovados”, afirma Tiago Radunz, coordenador-geral de Infraestrutura Educacional do FNDE.

Grupos – Os primeiros contemplados fazem parte dos grupos 1 e 2 do PAC 2. O grupo 1 é formado pelas 12 maiores regiões metropolitanas do país e por municípios com mais de 70 mil habitantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e com mais de 100 mil habitantes nas regiões Sudeste e Sul. Este grupo atinge cerca de 60% da população brasileira. No grupo 2 estão os municípios com 50 mil a 70 mil habitantes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 50 mil a 100 mil habitantes no Sudeste e Sul.

Os processos do grupo 3, dos municípios com até 50 mil habitantes, ainda estão em análise. Até abril, o FNDE deve divulgar outras duas listas com os demais municípios a serem beneficiados este ano.


Pendências – Na análise dos processos dos grupos 1 e 2, técnicos do FNDE constataram que muitos não cumpriram todas as exigências técnicas para a aprovação. Essas cidades têm até o dia 31 de janeiro para resolver as pendências e poder concorrer aos recursos para creches e quadras esportivas.


creche2


Assessoria de Comunicação Social do FNDE

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Fique sabendo mais sobre o piso dos professores, ou melhor, pisa rsrsrsr

REAJUSTE DO PISO DO PROFESSOR PARA O ANO DE 2011 – ÍNDICE E NOVO PISO - QUAL PISO DEVE SER REIVINDICADO PELO MOVIMENTO SINDICAL?


A luta atual dos profissionais do magistério é uma ponte entre o ontem e o novo dia. Ontem  que deve ser extinto, mas resiste no conservadorismo dos gestores, na sua falta de compromisso e desvio do FUNDEB. Não haverá um amanhã com educação de qualidade com professores desvalorizados e com seus direitos, muito aquém do devido, mas um avanço em relação há alguns anos, assim tão acintosamente violados. E olhe que são direito com status de princípios constitucionais!



Caminhada pelo piso de professores de todos os municípios do Ceará - em 2010 - Pelas ruas de Fortaleza
Ponte entre o ontem e o amanhã fixada em três poderosas colunas, ainda frágeis ao açoite das turbulências que resistem às mudanças. São as colunas:

O VALOR VERDADEIRO DO PISO: participei de uma reunião no MEC,  em 02/12/2010, juntamente com a CONFETAM (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Brasil), onde o representante do MEC deixou claro que realmente não se sabe qual o valor do piso. Se R$ 1.024,00 que o MEC defende ou aquele defendido pelo movimento sindical calculado com base nas portarias do MEC, combinadas com a Lei do Piso e a Lei do FUNDEB,  que é de  R$ 1.312,00, para o ano de 2010.
O ÍNDICE DO REAJUSTE DO PISO: O MEC defende a utilização dos valores consolidados, seguiu parecer da Advocacia Geral da União, chegando ao valor de R$ 1.024,00 para o ano de 2010. Mas violando a lei do piso, que prevê o reajuste pelo reajuste anual do valor aluno em conformidade com as portarias fixando valor aluno para cada ano, que somada ao artigo 5º da Lei do Piso e ao artigo 15, da Lei do FUNDEB, deveria ser observado. Por enquanto a previsão legal é utopia e parecer é tido como maior do que lei. Extinguiram o Princípio da Legalidade e criaram o Princípio da Pareceridade.
PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO: que tem sido um drama. Quando aprovam um Plano de Carreira não respeitam o direito adquirido da diferença de percentual entre nível superior e nível médio; entre nível médio e nível superior; entre nível superior e pós-graduado. Aprovam o menor valor, fundem progressão horizontal com a progressão vertical, não há previsão de programas para formação contínua, extinguem antigos direitos sociais como anuênio, licença-prêmio, anuênio, redução de jornada para quem tem vários anos de atividade, em resumo:

   VIOLAM O NOVO DIREITO AO PISO, AO REAJUSTE, A UM PLANO DE CARREIRA DIGNO, além de extinguir antigos direitos adquiridos. O PAPEL DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE VIOLAR DIREITO PARA SE APROPRIAR VERGONHOSAMENTE DAS VERBAS DO FUNDEB; O PAPEL DO PODER LEGISLATIVO DE AVALIZAR OS DESMANDOS E DESVIOS ADMINISTRATIVOS DO PODER EXECUTIVO; O JUDICIÁRIO LENTO, FORMALISTA, POSITIVISTA EM EXCESSO, NÃO PROTEGENDO OS PROFESSORES, NEM O ESTADO DE DIREITO, SEMPRE ASSUMINDO POSTURA DE PROTEÇÃO AO PODER EXECUTIVO; MINISTÉRIO PÚBLICO CARENTE DE PROMOTORES, DE SERVIDORES, DE FORMAÇÃO E DE CONSCIÊNCIA DO SEU IMPORTANTE PAPEL NESSE MOMENTO HISTÓRICO, EM QUE A EDUCAÇÃO PODE DESAGUAR NA OUTRA MARGEM DA QUALIDADE PARA CIDADANIA. 


Professores na Praça em defesa do piso da categoria

Percebe-se, pois, que a ponte que atravessa a educação, entre o ontem e o amanhã, balança, açoitada pelas águas turbulentas. NÃO SE SABE QUAL O VALOR DO PISO. O único avanço é a formação de uma mesa de negociação, que o MEC não saberá quem faz parte dela ainda, mas que o ideal seria com a participação de representação dos municípios brasileiros, da várias centrais sindicais, do Ministério Público. Na tentativa de fixar um piso de consenso. MAS A PALAVRA FINAL SERÁ DO JUDICIÁRIO, EM CASO DE IMPASSE. Isto é, se as vaidades pessoais e políticas permitirem a formação de uma mesa realmente representativa. O ÍNDICE PARA REAJUSTE não tem sido o previsto pela lei e os PLANOS DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO terão que ser refeitos.

Bom mesmo e que trouxe esperança foi o discurso da Presidente Dilma que falou de qualidade na educação, com valorização dos professores.


Professores em defesa do direito ao piso que vem sendo sabotado

ENQUANTO ISSO, QUAL O REAJUSTE PARA O ANO DE 2011 E SOBRE QUAL PISO DEVE REIVINDICAR O MOVIMENTO SINDICAL O REAJUSTE DE 21,7%???


Importante deixar claro que o ano de 2010, o PL 3778/2008 não foi aprovado completamente, tampouco sancionado, valendo o que está no artigo 5º da Lei do Piso. O reajuste deve ser pelo reajuste do valor aluno para 2011, que foi de 21,7% pela portaria interministerial nº 1459, que pode ser acessada no seguinte link: http://www.fnde.gov.br/index.php/fundeb-legislacao. Fechou-se, pois, o ano de 2010, com entendimentos diferentes quanto ao valor do piso:

1º - PARA O MOVIMENTO SINDICAL:............................................................    R$ 1.312,00
2º - PARA O MEC – ADOTADO PELOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS:....        R$ 1.024,00

Em 30/12/2010, publicada no Diário da União de 03/01/2011, foi publicada a portaria nº 1459, reajustando o valor aluno de R$ 1.414,85 para R$ 1.722,05, que corresponde a um reajuste de 21,7%.. Logo, como o movimento sindical adotou o piso de R$ 1.312,00, lógico que o piso a ser reivindicado para o ano de 2011,. Para 40 horas, nível médio, será R$ 1.312,00 x 1.217% R$ 1.596,00.  Para 20 horas, metade do valor R$ 798,00.


Grande debate da FETAMCE sobre o FUNDEB e implementação do piso dos profissionais da educação
Então, à luta, agora com um pé no município e outro em Brasília, cobrando a posição do governo federal, no sentido da valorização dos profissionais, com salário e plano de carreira digno. Do contrário a ponte para o amanhã desabará, não voltando ao ontem, nem chegando ao amanhã, mas desabando sobre todos nós, sobre a sociedade brasileira, num desastre social sem par, numa tragédia humana sem precedentes. Implodindo toda a esperança.

É chegado ao momento “D”! Eis que é chegada a hora! Ou vai ou racha! Por enquanto as rachaduras rangem ameaçadoramente!

Evangelho do dia


Evangelho (Lucas 5,12-16)

Sexta-Feira, 7 de Janeiro de 2011
Sexta-feira depois da Epifania

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

12Aconteceu que Jesus estava numa cidade, e havia aí um homem leproso. Vendo Jesus, o homem caiu a seus pés, e pediu: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”.13Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero, fica purificado”. E, imediatamente, a lepra o deixou. 14E Jesus recomendou-lhe: “Não digas nada a ninguém. Vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela purificação o prescrito por Moisés como prova de tua cura”.
15Não obstante, sua fama ia crescendo, e numerosas multidões acorriam para ouvi-lo e serem curadas de suas enfermidades. 16Ele, porém, se retirava para lugares solitários e se entregava à oração.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

REFLEXÃO

Ultimamente estou lendo mais um livro de Augusto Cury, “O código da inteligência". Eu sou um fã dos livros desse autor e com esse não foi diferente. 
Nesse livro entre as várias colocações que ele faz sobre a inteligência, diz que se alguém quiser ter saúde psíquica e expandir os horizontes da sua inteligência, não há atalhos, não há mágica. deve decifrar o código da inteligência, conhecer o funcionamento básico da mente humana, e fazer exercícios, estágio intelectual, educação continuada.
A mente humana é um terreno inóspito, sinuosos e cheios de segredos, um espaço infinito e ao mesmo tempo tão pequeno que cabe dentro de um cérebro, um fenômeno tão concreto ao mesmo tempo tão impalpável. Um terreno que reis, políticos e intelectuais falharam em conquistar. 
A perda da liberdade 

Entre outras coisas o autor vai escrevendo e em outra parte, ainda na mesma página do livro ele diz que muitos não sabem que muitos sintomas de doenças, as mais diversas, como dor de cabeça, nó na garganta, fadiga excessiva, são sintomas de insolência de sua empresa psíquica, são sinais graves de que estão endividados, quase falidos. Mas quem se preocupa seriamente com a contabilidade da qualidade de vida? Somos lentos para agir, frágeis para mudar nosso estilo de vida.
Na realidade precisamos pensar seriamente sobre essas colocações feitas pelo autor. Quantas pessoas ao nosso redor no dia-a-dia não estão vivendo numa prisão interior. São pessoas ranzinzas que maldizem por tudo, choram por tudo e reclamam de tudo... Essas pessoas estão vivendo um estilo de vida muito difícil porque é muito difícil suportar os trancos da vida, mas se soubermos levar ela se torna bem mais leve e agradável. Porém, se não aprendermos a a lidar com essa dinâmica da vida temos que conviver com os infortúnio sem muito opção.
Na realidade precisamos ser como um garimpeiro que vai peneirando o cascalho até que encontre em meio a tantas impurezas o que mais tem desejo de encontrar: a pepita de ouro ou as pedras de outro metal precioso qualquer. Da mesma forma devemos reagir a as intempéries da vida. É necessário em meio a fadiga e ao trabalho descobrir as pepitas escondidas. O garimpeiro sente calor, frio, desânimo e sentimentos de cansaço profundo. Por outro sabe que a qualquer momento pode se deparar com uma pedra de grande valor, Assim deve ser pensada uma forma de se viver a vida. Buscando em meio ao desgaste e as dificuldades, encontrar motivos para continuar vivendo e vivendo com qualidade.
Viver com qualidade é o grande desafio do nosso século. Estamos cercados por um exército invisível que a tempo tem tentado derrotar a cada um de nós. Primeiro o engano. Estamos dentro de uma sociedade que a todo custo tenta ostentar poder e domínio. Por outro lado somos quase obrigados a ser aquilo que os outros dizem ser a a verdade. As pessoas estão correndo num desespero sem tamanho atrás de coisas. Quanto coisas mas tenho mas me sentirei bem. Do contrário, não sou, ou não posso... É nesse sentido que vai se esvaindo a confiança, o equilíbrio e o amor próprio. 
Construímos nosso castelo de areia quando compramos aquilo que não podemos. Quando queremos ostentar aquilo que não somos. Quando compramos fazemos aquilo que não precisamos, mas, por influencia de outros, nos deixamos levar e depois tivemos que arcar com conseqüências. São situações como essas que demonstram pra nós o que pode trazer uma má qualidade de vida pra gente.
É importante refletir sobre isso. Saiba que pequenas coisas podem trazer grandes resultados e se esses resultados se transformarem em qualidade de vida ai já valeu a pena fazer o esforço.                
Acho que precisamos olhar mais pra natureza. Os pássaros são os maiores exemplos para nós. Eles cantam voam e fazem o céu mais bonito. Da mesma forma o restante dos animais. Alguém pode cair na ignorância e dizer que animais são animais e homem é homem. É verdade. Porém, se analisarmos bem quantos de nós não somos responsáveis pelos nossos sofrimentos. Quantos de nós não fazemos nosso próprio pesadelo.
Professor Valdeni Cruz
A liberdade é algo preciso


Evangelho do dia

Quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Tempo do Natal depois da Epifania, 2ª Semana do Saltério, Livro I, cor Litúrgica Branca

SantosCarlos Marchioni (franciscano), Cira de Kilkeary (virgem), Emiliana de Roma (virgem), Gaudêncio de Gnesen (monge, bispo), Geríaco de Valkenberg (eremita), João Nepomuceno Neumann (bispo de Filadélfia), Simeão, o Estilita (eremita da Síria), Sinclética da Macedônia (virgem), Talida de Antinoé (virgem), Telésforo (papa, mártir), Alacrino de Casamari (monge, bispo, bem-aventurado), Diego José de Cádiz (presbítero, bem-aventurado), Maria Repetto (religiosa, bem-aventurada).

AntífonaO povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. (Is 9,2)

OraçãoÓ Deus, luz de todas as nações, concedei aos povos da terra viver em perene paz e fazei resplandecer em nossos corações aquela luz admirável que vimos despontar nos povo da antiga aliança. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Leitura: I Carta de São João (1Jo 4, 11-18)O Pai enviou o seu Filho como salvador do mundo

11Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. 13A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como salvador do mundo. 15Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus.

16E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele.17Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos plena confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus, nós somos neste mundo. 18No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor. Palavra do Senhor!


Comentário da I Leitura
Se nos amamos, Deus permanece conosco

A vida cristã age em dupla dimensão: vertical e horizontal. A primeira nos faz tomar consciência do amor infinito do Pai que "mandou seu Filho como salvador do mundo" (versículo 14) e quer viver em nós (versículo 16). A perfeita união realiza-se particularmente na comunhão eucarística: nossa carne, nosso sangue misturam-se à carne e ao sangue de Deus; somos transformados e divinizados. "Não somos nós que transformamos Deus em nós - afirma Santo Agostinho - mas somos transformados nele".

A segunda dimensão do amor fraterno, o amor aos irmãos, é uma consequência e um sinal do amor de Deus (versículo 12). Também este aspecto da caridade fraterna tem sua plena realização na Eucaristia: "Participando realmente do corpo do Senhor ao romper do pão eucarístico, somos elevados à comunhão com ele e entre nós". Este amor torna-se no cristão força transformadora e operativa, capaz de afugentar todo temor (versículo 18). [MISSAL COTIDIANO, Paulus, 1997]


Salmo: 71(72)[1], 2.10-11.12-13 (R/.cf.11)
As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!

1Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! 2Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.

10Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhe seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhes oferendas e tributos. 11Os reis de toda a terra hão de adora-lo, e todas as nações hão de servi-lo.

12Libertará o indigente que suplica e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. 13Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará.

Leituras paralelas para este salmo completo: 2Sm 23, 1-7


Evangelho: Marcos (Mc 6, 45-52)
Jesus caminha sobre as águas

Depois de saciar os cinco mil homens, 45Jesus obrigou os discípulos a entrarem na barca e irem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 46Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar. 47Ao anoitecer, a barca estava no meio do mar e Jesus sozinho em terra. 48Ele viu os discípulos cansados de remar, porque o vento era contrário. Então, pelas três da madrugada, Jesus foi até eles andando sobre as águas, e queria passar na frente deles.

49Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, pensaram que era um fantasma e começaram a gritar. 50Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: "Coragem, sou eu! Não tenhais medo!" 51Então subiu com eles na barca. E o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados, 52porque não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles estava endurecido. Palavra da Salvação!

Leituras paralelas: Mt 14, 22-33; Jo 6,16-21


Comentário o evangelho
"Coragem, sou eu! Não tenhais medo!"

Jesus e os discípulos se despedem do povo. Ele fica sozinho no monte para orar, assim como fazia Moisés e Elias, pois a oração faz parte da sua missão e pode ser preparatória para um acontecimento importante; os discípulos entram na barca e seguem para o mar (da Galileia) durante toda aquela noite. Eis que se aproxima a aurora, momento oportuno do auxílio divino e então Jesus caminha sobre a água. Os discípulos não são capazes de reconhecer o Mestre; pelo contrário, sentem medo frente ao “fato inusitado”. Jesus se identifica: “Sou eu”. O Antigo Testamento, sobretudo no Pentateuco, nos lembra da clássica frase da auto apresentação de Javé: “Eu sou”. E Jesus conclui com a clássica frase de salvação: “não temais”. Mesmo assim os discípulos continuam sem entender, ou seja, para usar a expressão usual do momento, a “ficha ainda não havia caído” e só cairia após a ressurreição do nosso Senhor.

Os evangelistas sempre apresentam o caráter de um Jesus que sempre recorre à oração, não apenas para dar exemplo e testemunho, mas inda porque se sente verdadeiro homem necessitado, portanto, em sintonia com Deus. Confortado pela oração, aproxima-se Jesus dos discípulos já desanimados. Quantas vezes nos sentimos também desanimados pela correria, às vezes até sem sentido, do dia a dia: desilusão, a falta de fé, desconfiança, incompreensões, provocações que a vida nos reserva, sacudidas pelo vento de tendências opostas, desatinos. Já diria Jó: “A vida do homem é uma luta” (Jó 7,1). O “planejamento estratégico” do homem consiste em identificar qual é o verdadeiro sentido da sua vida, para só depois corrigir ou aperfeiçoar o seu rumo.

Jesus está sempre a nos lembrar: “Coragem, sou eu, não temais!”. Quando estamos na tribulação, quase sempre esquecemos que junto a nós há a presença divina que pode até não nos tirar das dificuldades naquele momento pontual (nem sempre entendemos os desígnios do Senhor), mas sempre está a nos estender as suas mãos nos propondo soluções, nos “ensinando a pescar”. Tais saídas muitas vezes só são vislumbradas pelas lentes da oração através da fé e da determinação dos discípulos.Coragem! [Everaldo S. Salvador, ofs; edd@mundocatolico.com.br]

Oração da assembleia (Liturgia Diária, Paulus)
Abençoai e protegei, Senhor, o papa, os bispos, padres e diáconos: Ouvi, Senhor, a nossa oração.
Iluminai os ministros e agentes de pastoral da comunidade.
Renovai o amor dos vossos filhos e filhas.
Guardai-nos em vossa paz e livrai-nos do apego a falsas seguranças.
Fortalecei nossa fé em vosso Filho, Jesus Cristo.
Pelas pessoas que deram algo de si para a melhoria da sociedade.
(Outras intenções)

Oração sobre as Oferendas:
Concedei, ó Deus todo-poderoso, fonte da verdadeira piedade e da paz, que vos honremos dignamente com estes dons e, pela participação nestes mistérios, reforcemos os laços que nos unem. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da comunhão:
A vida que estava no Pai manifestou-se e apareceu aos nossos olhos (1Jo 1,2).

Depois da Comunhão:
Ó Deus, que o vosso povo, sustentado com tantas graças, possa receber hoje e sempre os dons do vosso amor para que, confortado pelos bens transitórios, busque mais confiantemente os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo João Nepomuceno Neuman

João Nepomuceno nasceu na Boêmia, atual Eslováquia, no dia 28 de março de 1811, filho de Felipe Neumann e Agnes Lebis. Frequentou a escola em sua cidade natal e entrou para o seminário em 1831. Era autodidata, por isto, sua educação acadêmica foi aprimorada com o domínio e fluência de vários idiomas.

João completou a preparação para o sacerdócio em 1835. Desejava ser padre logo, porém o bispo suspendeu as ordenações, pelo excesso de padres nas dioceses da Boêmia. Mas João não desistiu. Aprendeu inglês trabalhando, e escreveu aos bispos dos Estados Unidos. A resposta veio do bispo de Nova Iorque. João abandonou a família e cruzou o oceano para ser sacerdote, atendendo ao chamado de Deus, numa terra nova e distante.

A diocese nova-iorquina possuía apenas três dúzias de padres para mais de duzentos mil católicos. Padre João recebeu uma paróquia onde a igreja não tinha torre e o chão era de terra. Mas isso não o preocupava muito, pois ele passava o seu tempo visitando doentes, ensinando e evangelizando.

Padre João tinha a intenção de participar de uma congregação, por isto procurou padres redentoristas, que se dedicavam aos pobres e abandonados. Foi aceito e ingressou na Congregação e se tornou o primeiro padre ordenado no novo continente a professar as Regras dos redentoristas na América, em 1842. Sua fluência de idiomas o qualificou para o trabalho na sociedade americana composta de muitas línguas, no século dezenove.

Em 1847 foi eleito pela Congregação o superior geral dos redentoristas nos Estados Unidos. João ocupou o cargo durante dois anos, quando a fundação americana passava por um período difícil de adaptação. Deixou a função com os padres redentoristas bem preparados para ser uma congregação autônoma, o que ocorreu em 1850.

O Padre Neumann foi nomeado Bispo de Filadélfia em 1852. Sua diocese era muito grande e se desenvolvia com muita rapidez. Por isto, decidiu introduzir no país a educação católica. Organizou um sistema diocesano de escolas católicas, fundou a congregação das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco para ensinarem nas escolas, que na sua diocese em pouco tempo duplicaram. Padre João construiu mais de oitenta igrejas durante o seu bispado, dentre elas iniciou a catedral de São Pedro e São Paulo.

Padre João Neumann era um homem de estatura pequena e de saúde frágil, mas sempre se manteve muito ativo. Além das obrigações pastorais, achou tempo para a atividade literária. Ele escreveu inúmeros artigos em revistas e jornais católicos; publicou dois catecismos e uma história da Bíblia para as escolas.

Ele morreu de repente enquanto caminhava pela rua de sua cidade episcopal. Era 5 de janeiro de 1860. O papa Paulo VI o beatificou em 1963 e foi canonizado pelo mesmo papa no dia 17 de junho de 1977, em Roma. Na cerimônia, assistida por uma multidão de fiéis americanos que fizeram a mesma rota marítima do Santo João Nepomuceno Neumann, só que em sentido inverso, o Papa decretou o dia 5 de janeiro para seu culto litúrgico. [www.paulinas.org.br]


Religião e paz
Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo

Na sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz, comemorado pela nossa Igreja todos os anos no dia 1° de janeiro, o papa Bento XVI trata de um tema crucial e delicado: “liberdade religiosa, como caminho para a paz”. É preciso lembrar que o Cristianismo começou com um fato de rejeição da Sagrada Família em Belém – “não havia lugar para eles” – e de perseguição e exílio, com a fuga de José e Maria para o Egito, para salvar o menino Jesus da espada do rei Herodes. E houve frequentes perseguições religiosas ao longo da história, não apenas em relação aos cristãos; fatos de cerceamento da liberdade religiosa foram causas de conflitos sociais e até de guerras entre nações. A falta de liberdade religiosa e o desrespeito pela religião são motivos para a perda da paz.

E nossa época não está livre disso; pelo contrário, vemos ressurgir em várias partes do mundo uma perseguição aberta aos cristãos, com numerosos martírios, ataques e incêndios a templos e discriminações religiosas de vários tipos. Poucos dias antes do Natal, tivemos a triste notícia do massacre na catedral siro-católica de Bagdad, durante uma Missa, no qual perderam a vida 52 pessoas, inclusive dois sacerdotes, além de muitos feridos; na mesma noite do Natal, e ainda depois, houve ataques a cristãos em várias partes do mundo; o Papa observa que está em curso uma espécie de “cristianofobia” e os cristãos são, atualmente, o grupo religioso mais perseguido no mundo.

O Papa não pede privilégios para os cristãos, nem para alguma religião; nem sequer para os crentes em Deus, mas que a liberdade religiosa seja respeitada e a contribuição positiva das religiões para a vida social e cultural seja valorizada. A liberdade religiosa é um dos direitos humanos basilares e expressão da nobre dignidade do ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, capaz de se transcender, de buscar a verdade, os valores elevados do bem e da justiça, de procurar pelo sentido da vida e de se abrir para o diálogo com Deus. A liberdade religiosa diz respeito, portanto, à sua constituição espiritual do ser humano e ao exercício da sua mais alta dignidade e capacidade; ele não é somente corpo e matéria, nem se realiza apenas com a satisfação de suas necessidades corporais e materiais.

Respeitar a liberdade religiosa é dever de todos e o Estado deve assegurar este direito, junto com outros direitos inalienáveis, como o direito à vida e à alimentação. Embora a Igreja estimule a todos na busca sincera e incansável da verdade e da fé sobrenatural em Deus, ela também ensina que se deve respeitar a consciência e a liberdade religiosa de todos; também daqueles que não têm fé nem religião. Isso não é o mesmo que indiferentismo ou sincretismo, em que uma coisa vale a outra, onde tudo é verdade e nada é verdade. Conhecer e valorizar a própria fé é condição para que se possa compreender, distinguir e valorizar outras formas de crer; o respeito e o apreço sincero pela fé do outro, embora diferente da nossa, não nos deve levar a colocar tudo no mesmo nível, ou até a depreciar a própria fé. O diálogo respeitoso com as outras religiões e o diálogo ecumênico sincero com outros cristãos, não católicos romanos, precisa ser levado a sério e deve suscitar formas comuns de serviço à comunidade humana, onde a fé em Deus leva a dar-se as mãos em prol da dignidade das pessoas, da solidariedade e da paz.

Contrários à liberdade religiosa são o fanatismo e o fundamentalismo, duas manifestações mal esclarecidas ou desviadas de religiosidade; o fundamentalismo torna-se intolerante e não tem a capacidade de apreciar o que há de bom e positivo na religião do outro; o fanatismo quer impor à força as próprias convicções aos outros. Ambas essas atitudes instrumentalizam, de forma ideológica, a religião e o nome de Deus para fins políticos ou econômicos, além de desrespeitar profundamente a liberdade religiosa dos outros. Nada disso é aceitável. A religião verdadeira promove a verdade, a justiça e a solidariedade; o fruto será a paz, embora os discípulos de Cristo devam saber que nunca estarão totalmente isentos de perseguições: “se perseguiram a mim, também perseguirão a vós” (Jo 15,20). Mas o crente em Deus nunca pode tornar-se um perseguidor do outro, ainda mais por causa da religião e do nome de Deus.

Por ser assunto de grande relevância, aconselho os leitores a lerem na íntegra a Mensagem do Papa Bento XVI, podendo encontrá-la facilmente na internet(www.arquidiocesedesaopaulo.org.br).

Não trazer a fé conosco é ser apenas uma casca sem árvore, um rio sem
água, uma casa sem chão, um céu sem estrelas. (Ivan Teorilang)


Piso salarial do professor: saiba quem tem direito ao reajuste nacional

  Presidente Jair Bolsonaro divulgou na tarde de hoje (27) um reajuste de cerca de 33% no piso salarial do professor de educação básica; con...