sábado, 28 de julho de 2012

A PRIMEIRA CANDIDATA A SER ENTREVISTADA NÃO APARECEU


Ola, caros amigos, Boa noite a todos. 


Depois do descanso, aqui estou eu novamente.

Hoje foi o dia da entrevista da candidata Dr. Ivoneide, pela FM 98,7. Como todos viram ela não apareceu e nem deu satisfações de maneira oficial.

Quando fomos fazer o convite para a entrevista, nos direcionamos respeitosamente aos seus lares, falamos da proposta da entrevista e entregamos um cronograma das peguntas para que os mesmos se apropriassem da pauta. 
Ao não fazer-se presente, digo para todos: o programa "A VOZ DO SINDSEP" não perderá nada e nem os apresentadores, no caso, o professor Valdeni e a Presidente do Sindsep, Auxiliadora.
Como disse também durante o programa, ela não era obrigada a ir mas, dissemos que seria muito interessante que o povo tivesse a oportunidade de ouvi-la. 
Acredito que não deveria haver motivos para a mesma não participar de uma entrevista, visto tratar-se de uma pessoa capacitada para qualquer coisa. Entretanto, não foi o que aconteceu. 
O povo aguardou e tenho certeza que muitos dos que aguardaram a entrevista tenha simpatia por ela e ficaram frustrados. 
Aos azarados que torceram para que ela não fosse, fica aqui meu muito obrigado pela ajuda que deram a candidata dizendo que ela não fosse. Creio que o interesse deve ser unica e exclusivamente da candidata.
Eu não perdi nada e nem iria ganhar se ela tivesse ido.
Não me sinto triste nem frustrado, pois não acrescenta em nada o meu currículo, pois não estou concorrendo a nenhum cargo.

Muito grato a todas as milhares de pessoas que ligaram seus radinhos e se conectaram na internet para acompanhar. A vocês, paz e bem

Professor Valdeni Cruz

Julgamento começa com dúvidas sobre participações de Peluso e Toffoli


Mensalão

O primeiro se aposentará compulsoriamente em setembro; o segundo fez toda sua carreira como advogado do PT, destaca VEJA desta semana

Cezar Peluso e Dias Toffoli
Cezar Peluso e Dias Toffoli (Fellipe Sampaio /SCO/STF )
A sessão histórica que vai julgar os réus do mensalão será aberta na próxima quinta-feira com a presença dos onze magistrados que compõem o Supremo Tribunal Federal. Reportagem publicada em VEJA desta semana mostra, porém, que duas incertezas ainda pairam na corte.

A primeira é sobre a participação do ministro Cezar Peluso, um dos mais experientes juízes, que completará 70 anos no dia 3 de setembro. Por lei, ele será obrigado a se aposentar. Se tentar antecipar seu veredicto, a defesa dos réus planeja pedir a anulação do voto. Os advogados acreditam que Peluso, conhecido pelo rigor em matéria penal, se alinhará à tese da acusação.

A segunda e mais grave questão é a participação do ministro José Antonio Dias Toffoli. Ex-advogado do PT, ex-assessor de José Dirceu, ex-integrante do governo que inventou o mensalão, ex-sócio do escritório que defendeu três mensaleiros e até hoje amigo de alguns dos mais destacados réus do processo, Toffoli já disse a amigos que não vê razão para não atuar no julgamento. “A imparcialidade do julgamento passa necessariamente pela definição do ministro em relação a sua participação”, avalia Alexandre Camanho, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República.

O ministro já atuou diretamente como advogado do principal réu do mensalão, o ex-ministro José Dirceu. Inclusive com registro em cartório, como mostra uma procuração de 2000 obtida por VEJA. Na ocasião, Dirceu era deputado e Toffoli foi encarregado por ele de mover uma ação popular contra a privatização do Banespa. Além disso, antes de ser indicado para o STF, em 2008, ele mantinha um escritório em sociedade com sua atual companheira, Roberta Rangel. Nesse período, a advogada foi contratada por três mensaleiros, José Dirceu entre eles. No próprio processo do mensalão, defendeu os ex-deputados petistas Paulo Rocha e Professor Luizinho, acusados de receber o dinheiro sujo do esquema. Ou seja, o ministro Dias Toffoli, caso não se considere suspeito, vai julgar o processo que já teve sua atual companheira como advogada dos réus, no período em que ele mesmo, Toffoli, era sócio dela no escritório. 

Por lei, juízes de quaisquer instâncias são impedidos de julgar uma causa quando forem parentes ou cônjuges de advogados de alguma das partes. Nesse caso, o impedimento é imperativo. Dias Toffoli argumenta, porém, que é apenas namorado de Roberta Rangel.

O ministro tem o direito de se declarar suspeito ou não, uma decisão de caráter subjetivo. Existe também a possibilidade de a Procuradoria-Geral da República requerer seu impedimento legal. Seja por um caminho, seja por outro, Toffoli não deveria julgar o mensalão. Quem diz é o jurista Luis Flávio Gomes: “O juridicamente correto, o moralmente correto e o eticamente correto seria ele se afastar”.


Evangelho de hoje (Mateus 13,24-30)



Sábado, 28 de Julho de 2012
16ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio.
27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!’”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dilma ameaça cortar IPI se indústria não gerar emprego


AGÊNCIA BRASIL


A presidente Dilma Rousseff cobrou hoje (27) dos empresários contrapartida, como a garantia de empregos, em resposta à decisão do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis e a desoneração do tributo para os eletrodomésticos da linha branca e móveis. A presidente disse ainda que o governo faz estudos para promover uma série de desonerações. Mas não detalhou informações sobre o levantamento.
“Damos incentivos fiscais e financeiros e queremos retorno”, destacou Dilma, antes de almoçar com atletas brasileiros, em Londres. “Não [queremos retorno] para nós, mas para o país inteiro, que é a manutenção do emprego. Damos incentivo para garantir emprego. Eles têm de saber que é por esse único motivo”, ressaltou.
A cobrança de Dilma ocorre no momento em que o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) pede a interferência do governo para evitar demissões na montadora General Motors (GM).
No final de maio, o governo federal reduziu o IPI para os carros – os de motor 1.0 – até 31 de agosto. Mas condicionou a medida à manutenção do nível de empregos no setor. Porém, na semana passada, a GM anunciou o plano de demissões na montadora em São José dos Campos (SP). A direção da montadora foi chamada a dar explicações no Ministério da Fazenda.

Debate sobre gasto com educação cai no vazio


Educação

 

Parlamentares querem elevar para 10% do PIB a despesa do governo com o setor; ponto fundamental, que é a qualidade do gasto, foi esquecido

Keila Cândido
Escola de palha em Balsas
Gasto médio com crianças e adolescentes é cinco vezes menor que com universitários (Cristiano Mariz/VEJA)
No começo de julho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez uma observação que provocou toda sorte de protesto. Referindo-se ao Plano Nacional de Educação (PNE) que tramita no Congresso, e que propõe elevar para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) os investimentos em educação, ele sentenciou: “Desse jeito, o Plano de Educação quebra o estado". A revolta nos círculos (e redes) sociais é compreensível. Afinal, ninguém jamais ouviu o ministro da Fazenda se opor de forma tão contundente a outros desperdícios do estado brasileiro como os vultosos salários e gratificações do Congresso Nacional, o elevado custeio da máquina pública ou o tamanho do funcionalismo. Mas, apesar de ser consensual a necessidade de ser dar um salto de qualidade na educação, é preciso admitir que a análise do ministro da Fazenda não de todo é infundada. Dobrar simplesmente o atual patamar de gasto com educação (5% do PIB) implicaria em lançar 200 bilhões de reais a mais na coluna das despesas públicas até 2020. De onde sairia o dinheiro? Como essa soma impactaria a situação fiscal do país? Essas perguntas continuam sem resposta. Assim como continuam obscuras noções que poderiam profissionalizar as discussões sobre o PNE: de quanto dinheiro a educação precisa, onde consegui-lo e como garantir que ele seja aplicado de forma eficiente em creches, escolas e universidades.
O PNE – As discussões sobre o atual PNE, que vai vigorar até 2020, carecem de qualidade. Ao longo de dezoito meses, deputados e senadores – instigados por movimentos sociais, sindicatos de professores, ONGs, etc, e pelo clima eleitoral, que os leva a encampar, sem análise aprofundada, projetos com forte apelo popular – foram incorporando demandas adicionais de recursos a cada nova reunião. Assim, dos atuais 5% de gastos com educação enquanto proporção do PIB, os valores foram subindo, subindo, até parar nos 10% aprovados pela Câmara em 26 de junho. Sem fazer contas, o número parece representar a panaceia para todos os males do setor. Nada garante, entretanto, que o desembolso adicional de 200 bilhões de reais no período implique melhoria do ensino. “A discussão em cima do PNE está mais eleitoreira do que deveria. Os problemas fundamentais, e que ninguém discute, são a qualidade dos serviços oferecidos, para onde está indo o dinheiro que já está sendo gasto e a efetividade das ações recentes do governo”, declarou Nilson Oliveira, pesquisador do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial.
Gasto avança – No Parlamento, enquanto ecoavam reclamações por mais recursos, pouco destaque era dado a um importante indicador: o investimento no setor já se encontra em expansão. Os valores destinados à educação crescem cerca de 0,3 ponto porcentual do PIB ao ano desde  2000. No ano passado, o setor público investiu 5,1% do PIB no segmento, o equivalente ao que é verificado em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Até junho deste ano, o investimento que mais cresceu, exceto o gasto com o programa Minha Casa, Minha Vida, foi em educação. De acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, o MEC recebeu 4,61 bilhões de reais na primeira metade de 2012. Entre janeiro e junho de 2011, o valor transferido totalizou 2,68 bilhões reais, o que implicou um aumento de 1,93 bilhão de reais na comparação entre os semestres. 
A evolução dos gastos com educação não tem resultado, porém, em melhoria nos índices de avaliação de desempenho dos estudantes. No último exame do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), realizado em 2009, o Brasil ficou em 53º lugar em leitura e em 57º em matemática, numa lista de 65 países. A nota média nacional foi, por exemplo, de 412 pontos em leitura, um verdadeiro vexame. Os alunos do país guardam distância abissal quando comparados aos estudantes de Xangai, na China, cuja pontuação foi de 556. Em matemática, um confronto ainda mais desigual: 600 pontos para os chineses e 386 para os brasileiros. 

5, 7 ou 10 por cento? – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também defendeu a tese de que o orçamento comportaria um gasto de, no máximo, 7% do PIB. Especialistas ouvidos pelo site de VEJA dizem que dar este salto não seria absurdo, tendo em vista que há muito a construir. Na opinião de Oliveira, um avanço para 7% do PIB só será consistente se for estabelecido um plano de melhorias. “A verba pode até ser usada, mas deve ser feita uma avaliação detalhada sobre seu impacto e efetividade”, disse.
Para Fernando Veloso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), mais importante que aumentar os recursos é a maneira como serão utilizados. “Só faz sentido haver aumento do gasto se ele for focado e eficiente, em conformidade com um pacote de medidas que realmente promova avanços na educação.” 
Para Oliveira, o Brasil não avalia de maneira adequada os investimentos em esforços novos que têm sido empreendidos, como, por exemplo, a desastrosa ampliação das universidades federais no governo Lula. Tampouco se faz uso das estatísticas dos exames de avaliação para promover mudanças. Em resumo, há um uso inadequado dos recursos. 

Logo, a promoção de uma verdadeira revolução no modo de gastar o dinheiro da educação – com qualificação e remuneração adequada de professores, a criação de um sistema baseado na meritocracia, etc – representa um passo essencial. E tal debate não teve ambiente adequado para prosperar nas discussões do PNE em curso no Congresso Nacional.
Contas públicas – É preciso pensar seriamente também em como acomodar os gastos adicionais em nossas finanças sem causar um problema fiscal. Ainda que um dispêndio equivalente a 7% do PIB seja considerado aceitável pelo próprio ministério da Fazenda, não será tarefa simples acomodá-lo na próxima década. A primeira dificuldade são as próprias surpresas do Orçamento. Muitas vezes, por razões políticas, são aprovados dispositivos, como um aumento expressivo do salário mínimo, que podem tornar essa missão mais espinhosa.
A cada ano, o governo precisa considerar todos os gastos previstos, e não fazer uma conta isolada. Por isso, avalia o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Mansueto Almeida, estabelecer um gasto rígido com educação em relação ao PIB é ruim. Ele também aponta que o porcentual de desembolso tem de surgir de uma análise das reais necessidades da área e não ser fixado previamente. “É preciso olhar o cenário educacional e definir o quanto precisa gastar para melhorar”, resumiu. “A pergunta que deveria ser feita é: ‘quanto o Brasil precisa investir para acabar com o atraso educacional’? Desta forma, o governo pode calcular o quanto precisa ao longo do tempo e controlar outras despesas”, acrescentou. 
O fator ‘crise’ – Além de definir melhor como usar os recursos, o Planalto terá de se preocupar em definir as receitas que permitirão realizar o pagamento. Em tempos de crise, essa conta fica mais difícil de ser feita. Nesta sexta-feira, por exemplo, o Ministério do Planejamento elevou em 912 milhões de reais a projeção para a arrecadação tributária, mas, ao mesmo tempo, espera um gasto 412 milhões de reais maior com despesas obrigatórias – a maior parte delas deriva de recursos para subsídios criados para salvar o PIB nacional da crise.
Ante a desaceleração do crescimento econômico e os benefícios fiscais, Almeida sugere reduzir o gasto em outras áreas, como a previdenciária, por exemplo, estabelecendo idade mínima para aposentadoria e redefinindo as regras de pensões. Seria possível assim abrir espaço para redirecionamento de verbas para educação. 
Adicionalmente, para conseguir aumentar, de forma sustentável, o gasto com educação em dois pontos porcentuais do PIB nos próximos oito anos, o governo terá de discutir outras reformas. “Queremos gastar muito com Previdência, muito com saúde, muito com educação, mas o Orçamento não comporta. Por isso, somos o país emergente com a maior carga tributária”, concluiu. No futuro, outra fonte de recursos para atender aos anseios da população pode ser a receita da exploração da camada pré-sal. 
Enfim, é preciso planejamento – tanto da reformulação do sistema de ensino, de modo a gastar com eficiência e corrigir as escandalosas distorções atuais, quanto da incorporação destes gastos nas contas públicas.
(com reportagem de Naiara Infante Bertão)

PAC 2: principais obras ainda se arrastam no CE

4º BALANÇO DO PROGRAMA


Intervenções atreladas à segunda etapa do programa não chegaram a 30% de execução no Estado
A cada quatro meses, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão reúne a imprensa, como fez ontem, para divulgar o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Todavia, para o Ceará, não há muitas novidades. O de sempre, desta vez, é que a maioria dos principais investimentos atrelados à segunda etapa do programa ainda não chegou a 30% de execução, no Estado.


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão classificou como estado de "atenção" a demora no andamento das obras de esgotamento sanitário, na Capital cearense, que são feitas com recursos do PAC-2 FOTO: José Leomar

São obras que o cidadão cearense já sabe de cor, mas que, infelizmente, ainda não as percebe e, por conta disso, desconfia de que elas realmente saiam do papel um dia. Refinaria Premium II; ferrovia Transnordestina; eixo norte da transposição do rio São Francisco, trecho de Jati; e reforma do aeroporto internacional Pinto Martins são alguns exemplos de empreendimentos que engatinham ou sequer iniciaram de verdade (caso da refinaria, por exemplo).

Sem começar

De acordo com o 4º balanço do Governo Federal, o "avanço" da Premium II se limita a dizer que foi "recebida a renovação da LP (Licença Prévia) do empreendimento; conclusão da realocação dos moradores do terreno onde será a refinaria; emitida pela Semace a autorização de supressão vegetal da área administrativa; e emitida pela Semace a autorização para instalação das cercas e guaritas".

Mais uma intervenção de suma importância para o Estado, a primeira parte de ampliação do aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, foi citada pelo relatório divulgado ontem, mas como obra recém-iniciada. Sem avaliação, portanto, acerca do estágio de avanço. Quanto ao porto do Mucuripe, foi concluída a dragagem de aprofundamento do calado, porém, somente 7% da execução do terminal de passageiros do equipamento estão prontos.

Transporte

Outro grande investimento que também deverá potencializar a economia do Estado ainda não entrou "nos trilhos". Apenas 50 dos 527 Km da parte cearense da ferrovia Transnordestina que liga Missão Velha (CE) ao Pecém foram concluídos. Isso corresponde a 4% da infraestrutura e 1% das Obras de Arte Especiais (OAEs), que envolvem a implantação da ferrovia. A boa notícia é que o trecho de 96 Km que liga Salgueiro (PE) a Missão Velha (CE) poderá ficar pronto até início de setembro. De acordo com o relatório do ministério, o andamento da Transnordestina está classificado como "adequado", portanto, dentro do cronograma, mesmo restando praticamente toda a parte cearense até o Complexo Industrial e Portuário do Pecém a fazer.








































Mais atrasadas

Alguns investimentos do PAC 2 no Ceará estão classificados pelo próprio ministério como em estado de "atenção". Preocupa a lentidão, por exemplo, das obras de esgotamento sanitário da Capital cearense, sobretudo, a implantação e ampliação do sistema para atender as bacias dos rios Siqueira e Cocó. Ação que poderá estender a cobertura de coleta e tratamento de 52% para 63% na Cidade, beneficiando 150 mil famílias.

Segundo o balanço, apenas 31% foram executadas. O motivo é a "morosidade na aprovação de projetos e na conclusão de aditivos contratuais, entre outras ações preparatórias", alerta o relatório.

O documento também revela que apenas 27% do assentamento de moradores da área da bacia do rio Maranguapinho, estão concluídos. Para fazer a dragagem e a barragem de contenção de cheias e drenagem urbana é necessária a construção de 6.543 unidades habitacionais.

Polêmica e demorada

Uma das mais polêmicas obras do conjunto do governo Lula e Dilma, a transposição de parte das águas o Rio São Francisco, também não escapou do excesso de atraso. O Eixo Norte, trechos I e II, que contempla a parte do município de Jati-CE, apresenta apenas 24% realizados.

Minha Casa

Outro programa importante do governo, o Minha Casa, Minha Vida, não vai bem no Ceará. O Estado ficou com o terceiro pior desempenho dentre todas as unidades da Federação com apenas 30% dos empreendimentos executados. Ao todo, o investimento do PAC 2 em território cearense chega R$ 59,17 bilhões, sendo R$ 26,80 bilhões destinados para aplicação até 2014. E os restantes R$ 32,37 bilhões para 2015 em diante.

Colocação
3º pior desempenho foi o registrado pelo Ceará no Minha Casa, Minha Vida entre os estados brasileiros

ILO SANTIAGO JR.REPÓRTER 
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

Mensalão: Julgamento histórico começa na semana que vem


Depois de sete anos, Supremo Tribunal Federal inicia análise do caso
Carolina Martins, do R7, em Brasília
Em maio de 2005, começou a vir à tona um dos maiores escândalos de corrupção envolvendo o suposto  pagamento de propina, com dinheiro público, a parlamentares que se comprometeriam em apoiar o governo no Congresso Nacional. Conhecido como mensalão, o esquema foi denunciado na metade do primeiro mandato do presidente Lula.
Tudo começou quando foi divulgada uma filmagem, na qual o chefe do departamento de contratações dos Correios na época, Maurício Marinho, aparece negociando licitações em troca de suborno. No vídeo, ele afirma que tinha o respaldo do deputado federal, Roberto Jefferson (PTB-RJ) para realizar as negociações.
As imagens vazaram porque um dos empresários teria ficado insatisfeito com alguns acordos firmados e decidiu gravar as negociações ilegais para denunciar o esquema. Mas, o que parecia ser uma fraude nas licitações dos Correios, ganhou grandes proporções quando o deputado que estava no centro das denúncias decidiu falar o que sabia.
Denúncias de Roberto Jefferson
Acusado de dar respaldo ao esquema de licitações ilegais dos Correios, Roberto Jefferson foi alvo de investigação do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro. Acuado, revelou, em entrevistas a imprensa e durante depoimentos no Congresso, que a fraude era muito maior. Segundo o deputado, o PT mantinha um esquema de pagamento mensal de propina para que os parlamentares apoiassem os projetos do governo no Congresso.
Ele assumiu que o próprio partido, o PTB, recebeu a oferta do PT. E acusou a alta cúpula do Partido dos Trabalhadores de ser a responsável pelos repasses. Na lista de envolvidos estavam o ministro da Casa Civil na época, José Dirceu, o então presidente do PT, José Genoíno, e o tesoureiro do partido, Delúbio Soares. Roberto Jefferson foi direto ao fazer as denúncias:
— O Delúbio está repassando dinheiro para partidos da base e os partidos da base estão distribuindo para seus deputados o mensalão de  R$ 30 mil.
CPIs investigam esquema ilegal
O dinheiro usado para pagar o mensalão era desviado de contratos firmados entre o governo e empresas de publicidade de Marcos Valério, um publicitário de Minas Gerais.
O repasse do dinheiro desviado era feito por meio do Banco Rural. A denúncia é que as empresas de Marco Valério tinham conta no banco, abastecida por dinheiro público. E era dessa conta que os “mensaleiros” teriam recebido o dinheiro por meio de empréstimos ilegais e saques sem identificação.
A pressão para investigar todos os acusados resultou na criação de duas CPIs no Congresso. Primeiro a CPI dos Correios, para apurar as fraudes nas licitações da empresa. Dois meses depois, em julho de 2005, foi criada a CPI do Mensalão, para investigar todos os políticos e empresas envolvidos no esquema.
Em meio à crise que atingiu o alicerce de seu governo, o presidente Lula falou várias vezes que não sabia do mensalão. Em agosto de 2005, fez um pronunciamento público para pedir desculpas à população.
— Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento. Não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos que pedir desculpas. O PT tem que pedir desculpas. O Governo, onde errou, tem que pedir desculpas.
Deputados cassados
Da lista de quase 20 deputados acusados de envolvimento no mensalão, somente três foram cassados. O primeiro foi Roberto Jefferson, que perdeu o mandato em setembro de 2005. José Dirceu, que renunciou ao cargo de chefe da Casa Civil e voltou a assumir a cadeira de deputado na Câmara, foi cassado em dezembro de 2005.
Pedro Correa (PP-PE) também foi punido pelos colegas com a perda de mandato em março de 2006.
Alguns parlamentares acusados de receber dinheiro do mensalão decidiram renunciar ao cargo para escapar da cassação. Foi o caso de Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ), José Borba (PMDB-PR) e Paulo Rocha (PT-PR).
38 réus
Sete anos depois, o STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar o caso. Dos 40 denunciados pela Procuradoria-Geral da República, 38 são réus no processo. Isso porque em 2008 o ex-secretário geral do PT, Silvio Pereira, fez um acordo com a Justiça e se comprometeu a prestar 750 horas de serviço comunitário em três anos para deixar de ser processado. E o ex-líder do PP acusado de receber dinheiro do esquema, José Janene, morreu em 2010.
As sessões de julgamento do mensalão começam na próxima quinta-feira (02). A previsão é que até setembro o Brasil já saiba quem são os inocentes e a punição dos considerados culpados.

Evangelho de hoje, sexta-feira (Mateus 13,18-23)



27 de Julho de 2012
16ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Ouvi a parábola do semeador:19Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. 20A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; 21mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega o sofrimento ou a perseguição, por causa da palavra, ele desiste logo. 22A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto. 23A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Utilização da máquina na campanha


BENS PÚBLICOS 

A cada eleição municipal, são recorrentes as denúncias, realizadas sobretudo por parlamentares de Fortaleza, com relação ao uso indevido da máquina pública para o benefício de candidaturas no Município. Para coibir esse tipo de irregularidade, no último pleito a Prefeitura tomou uma série de medidas, como o lançamento de uma cartilha com orientações aos servidores municipais e a criação de uma ouvidoria destinada a apurar denúncias dessa natureza. Para estas eleições, contudo, a administração municipal ainda não realizou qualquer ação no sentido de reduzir este problema.

A cartilha Eleições 2012, que traz orientações aos servidores municipais de Fortaleza sobre o pleito deste ano, está pronta desde junho passado, segundo a Procuradoria Geral do Município. Apesar disso, o documento ainda não foi oficialmente lançado, nem foi distribuído entre os servidores públicos da Capital.

Na Ouvidoria Geral de Fortaleza, ainda não existe qualquer encaminhamento específico para denúncia envolvendo abuso da máquina pública. Segundo o órgão, todas as acusações envolvendo esse tipo de irregularidade são protocoladas e encaminhadas para a Procuradoria Geral do Município, para então serem direcionadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Máquina

Nas últimas eleições municipais, ambos os serviços estavam disponíveis a partir do dia 3 de julho, pouco menos de uma semana antes do início da campanha.

O uso da máquina pública na campanha eleitoral é proibido pela legislação, como forma de coibir práticas que afetem a igualdade de oportunidade entre candidatos. Nesse sentido, são proibidos os usos de estruturas e corpo de funcionários contratados pelo poder público para o trabalho de campanha.

Além dessas medidas, também é proibida a tentativa de coerção de servidores municipais, através da admissão, demissão ou exoneração de funcionários, bem como a participação de candidatos nas inaugurações de obras públicas do Município.

No caso de desrespeito a essas normas, a legislação prevê a obrigação dos candidatos infratores de promoverem o ressarcimento do montante "desviado" aos cofres públicos. Entre essas vedações, estão os serviços da Prefeitura usados em candidaturas, como segurança pessoal, assessoria, deslocamento, despesa com veículo oficial e motorista.

Na sua edição de ontem, o Diário do Nordeste denunciou o uso do gabinete do vereador Glauber Lacerda (PPS), na Câmara Municipal, como comitê de campanha eleitoral de sua esposa, Fátima Sindeaux (PMN).

FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

POLÍTICOS SE COMOVEM DIANTE DA REALIDADE


Alguns candidatos ao saírem nas ruas fazendo campanhas se chocam com a realidade que encontram. O que deveriam perceber é que esta é a realidade em que vive a maioria da população desde que nasceu. A pobreza é a palavra mais adequada para muitos. Hoje esta realidade foi amenizada por causa dos planos de assistencialismo do Governo Federal, as chamadas bolsas de vários nomes.
Situações como estas causam dó aos candidatos, complacências e até ficam comovidos, o que é bom. Porém, mal colocam os pés na sala do poder, esquecem tudo o que viram e passam a trabalhar em favor daqueles que massacram esses pobres, que são grandes empresários, que exploram o trabalhador das mais diversas formas. Deste modo, em vem de ajudarem ao pobre que ele, o candidato viu em suas andanças de campanha, passa a atingi-lo de forma violenta, reconhecendo a necessidade destes o abandona á sua própria sorte negando-lhe o direito ao básico, que é a saúde, educação, segurança, lazer entre outros.
Outra crueldade é a capacidade que alguns tem de massacrarem os funcionários públicos negando-lhes um pouco de dignidade. Alguns fazem questão de não dar qualquer reajuste que seja só para demonstrar poder e força diante dos mais fracos. É assim que muitos trabalham pelo país a fora. São pessoas inescrupulosas, que em  nada mais pensam, a não ser em seu próprio bem-estar e em aumentar seu patrimônio pessoal. 
Saibam políticos todos, que a grande maioria de nossos conterrâneos, sobrevivem com o mínimo necessário. Eles tem que fazer malabarismo com o mísero salário que ganham para não morrerem de fome. Por causa desta precariedade é que temos milhares de pessoas com doenças graves, que foram se acumulando no decorrer do tempo, por não terem tido a condição de detectar a doença mais simples que poderia ter evitada o agravamento da mesma se tivesse o mínimo de repeito por parte do poder público. É assim que tem caminhado a humanidade e mais particularmente a população brasileira que vem sendo surrupiada desde de antigamente por causa destes salafrários que tem governado o Brasil desde sempre, regado a todo tipo de escândalo que mancha e atrasa nosso país de se tornar grande, pois, como todos sabem, temos todas as condições de nos tornarmos o maior e o melhor país do mundo.
Acho que já está mais do que na hora de nossa gente, nosso povo sofrido pelas marcas do tempo e do descaso, reagir a todos os desmandos do qual é acometido nosso país. É hora de fazermos valer aquela máxima da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. É hora de irmos a Bastilha da corrupção, e cortar a cabeça destes infelizes que insistem em atrasar nossa Pátria Amada. É hora de destituirmos do poder os Hitleres da vida, bem como os napoleões. Esta nação se sente cansada desacreditada devido aos decaramento de muitos. Mas é hora de levantar-se das cinzas e declarar que este povo não foge luta, não pede arrego. Temos que gritar com nossa própria alma que nós somos filhos deste solo e que não nos cansaremos de lutar por ela; que nós não vamos nos entregar as injustiças, ao descaramentos dos poderosos que querem ver nosso fim; que desejam implantar uma espécie de ditadura do medo para silenciar aqueles que denunciam, que vai pra frente da batalha. Hoje temos muitos decididos a enfrentar esses medíocres que estão por ai falando bonito e aparecendo engravatados tentando ludibriar o povo mas, que na realidade são vermes, parasitas que se entranharam há anos no corpo da política brasileira. Vamos enfrentá-los  não pelas armas, mas o enfrentaremos pela audácia de não nos submetermos aos caprichos daqueles que acham que podem comprar e manipular a todos. 
Portanto, estejamos certos, de que a mudança começa comigo e com você. Vamos levantar a bandeira da decência, do progresso e da ordem. Para isso passe a interagir cada vez mais com sua própria realidade. 

Artigo escrito pelo Professor Valdeni Cruz                   

PROBLEMAS DA CIDADE - Para Roberto Cláudio, eleitor está frustrado

Candidato afirma que é só colocar o pé na rua para se perceber a pobreza da população da periferia da cidade
O candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo PSB, Roberto Cláudio, esteve ontem, em visita ao Sistema Verdes Mares e admitiu que o maior desafio de sua campanha, neste momento, tem sido o fato de ainda ser desconhecido para os eleitores. Segundo analisa, isso tem um lado positivo, pois tem margem de crescimento na intenção de voto dos fortalezenses. Para tornar-se conhecido, informa, a tática será "botar o pé na rua".


Roberto Cláudio, acompanhado do seu vice Gaudêncio Lucena, disse que as maiores demandas que tem ouvido da população é na Saúde FOTO: TUNO VIEIRA

Roberto Cláudio estava acompanhado do seu companheiro de chapa Gaudêncio Lucena. Eles conversaram demoradamente com os dirigentes do Sistema Verdes Mares sobre o curso da campanha deles, as perspectivas que guardam sobre o sucesso eleitoral, e mais detalhadamente sobre a constatação que estão tendo dos problemas que afligem a população mais carente da Capital cearense.

Ele informa que nos lugares onde já andou, fazendo campanha, há sempre muita frustração dos fortalezenses com os serviços públicos do Município, além de uma certa hostilidade para com a política. Uma pergunta, algumas vezes, ele disse que teve de responder: "Você é o candidato dela (prefeita Luizianne Lins)? ´Não´. Então ótimo", dizem os eleitores.

De acordo com o candidato, nas ruas, as maiores demandas que a população aponta são sobre as deficiências e falta de postos de saúde, creches, excesso de buracos nas ruas e, principalmente, a falta de tratamento para dependentes químicos.

Internação

Roberto Cláudio atenta que, hoje, o tratamento de drogaditos é feito em ambulatórios, o que considera não ser o adequado, em razão do defende a criação de um sistema de internação. Mas a ideia do prefeiturável não é apostar na construção de centros de ressocialização, é aproveitar as iniciativas que já existem, principalmente as realizadas por comunidades religiosas, e investir na abertura de mais leitos, arcando o Município com as despesas. Ele disse não saber se essa medida vai atender toda a demanda existente, contudo compreende que um primeiro passo deve ser dado.

Para o candidato, a solução de muitos problemas da cidade está apenas na existência de um núcleo planejador. Durante uma caminhada no bairro Bom Sucesso, relatou Roberto Cláudio, as queixas mais comuns dos eleitores foram: a falta de escritura das casas, falta de posto de saúde, de um campo de futebol a grande quantidade de buracos nas ruas, para ele, coisas simples de serem resolvidas.

Roberto Cláudio pontua que é só "botar o pé na rua" que se percebe a pobreza, a falta de saneamento básico, o lixo acumulado nas calçadas e em frente das casas. Ele revela que a campanha tem sido de muito aprendizado, compreendendo que nada melhor do que ouvir os problemas de quem os vive, como a população que mora na periferia, onde as mazelas estão bem presentes.

Conforme o prefeiturável, será no programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão que ele irá detalhar suas propostas: o que vai fazer, como vai fazer, de onde vai tirar os recursos e de quem buscará o apoio, alegando que não basta dizer qual a sua proposta para uma área se o candidato não explica como pretende realizar e de onde vai vir o recurso para tornar efetiva as suas promessas.

Prevenção

O socialista informa que as áreas prioritárias de seu governo serão: saúde, educação, mobilidade urbana e segurança pública. Ele avalia que a prevenção da violência é responsabilidade da Prefeitura e pode ser feita com políticas públicas e serviços básicos como de iluminação pública.

Uma outra proposta é investir na Guarda Municipal, aumentando o efetivo, qualificando os guardas e os dotando de novos equipamentos de trabalho, como viaturas. O candidato não defende o armamento para a Guarda Municipal, entendendo que, primeiro, os guardam devem ser qualificada. 

Diário do Nordeste

SUS vai distribuir dois novos remédios contra hepatite C


Agência Brasil


Dois novos medicamentos contra a hepatite C, o telaprevir e o boceprevir, serão incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério da Saúde, os remédios (inibidores de protease) são considerados mais modernos e eficazes e devem beneficiar cerca de 5,5 mil pacientes com cirrose e fibrose avançada.

O telaprevir e o boceprevir serão tomados por via oral durante período de até 48 semanas. Juntos, os medicamentos têm uma taxa de eficácia de 80% – o dobro do sucesso obtido com a estratégia convencional utilizada atualmente, que dura de 48 a 72 semanas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que a hepatite é uma doença silenciosa e que, em razão da ausência de sintomas, o diagnóstico é tardio na maioria dos casos. Segundo ele, a pasta fez amplo debate com especialistas e movimentos sociais antes da inclusão dos dois remédios no SUS.

“Não tenho dúvida alguma de que estamos dando um passo bastante decisivo para o tratamento das hepatites”, disse. “Estamos possibilitando, para um conjunto dos brasileiros assistidos pelo SUS, a oportunidade de receber aquilo que há de melhor em relação ao tratamento para as hepatites virais”, completou.

Assim que a incorporação dos remédios for publicada no Diário Oficial da União, a rede pública terá prazo de 180 dias para iniciar a distribuição aos pacientes. A previsão é que os remédios estejam disponíveis no SUS no início de 2013.

Dados do ministério indicam que há cerca de 1,5 milhão de brasileiros infectados pelo vírus da hepatite C, responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática, a doença pode passar despercebida por até 30 anos.

FONTE: CANÇÃO NOVA NOTÍCIAS

DIA DA AVÓ


Avós desempenham papel fundamental na transmissão da fé

Luciane Marins
Da Redação, com colaboração de Nicole Melhado


Agência de Publicidade CN
"Os avós podem ser e muitas vezes são garantia do afeto e da ternura que todo o ser humano necessita"
Nesta quinta-feira, 26, dia em que a Igreja celebra a festa de Santa Ana e São Joaquim, os avós do mundo inteiro são recordados. A importância deles nas famílias é tão grande que valeu uma referência do Papa Bento XVI no V Encontro Mundial das Famílias na Espanha. “Eles podem ser e muitas vezes são garantia do afeto e da ternura que todo o ser humano necessita dar e receber”. O Santo Padre disse ainda que eles são memória e riqueza das famílias.

Na sociedade moderna, em que cada vez mais os pais têm menos tempo para os filhos, a presença dos avós se torna ainda mais relevante.

Em entrevista ao Programa Octave Dies, produzido pelo Centro Televisivo Vaticano e reproduzido pela TV Canção Nova, a fundadora da Associação dos Avós Católicos (Catholic Grandparents Association), Catherine Wiley, destaca essa realidade. Ela acredita que, muitas vezes, os avós conseguem plantar a semente da fé nos netos mais que os próprios pais. “Os pais trabalham e estão sob uma grande pressão. Os avós entendem que precisam fazer alguma coisa, agora estão em casa, fazem aquilo que podem para transmitir a fé aos netos”.

A Associação criada por Catherine na Irlanda, presente também na Inglaterra, Escócia, Estados Unidos, Tanzânia e Camboja, é composta por milhares de pessoas que enfrentam as dificuldades comuns da vida sem perder a esperança. A própria fundadora, avó de dez netos, fala de seus desafios. "Alguns dos meus filhos se afastaram da fé, alguns dos meus netos não são batizados, houve um divórcio na nossa família, assim eu e meu marido entendemos as dificuldades, os desafios e as dores da vida de uma família católica nos tempos modernos, mas temos que ter esperança".

Os avós podem pensar que precisam saber sobre teologia para ensinar alguma coisa aos netos, mas, para Catherine eles já sabem tudo. Ela defende que tudo já está dentro deles, no modo como vivem, na fidelidade à Igreja, aos sacramentos e à Missa cotidiana. “Eles são modelos de comportamento e podem transmitir isso,” destaca.

Nos próximos meses, a Associação dos Avós Católicos realizará uma série de eventos em vários santuários na Europa e, em 2013, realizará uma peregrinação internacional a Roma.

Na mensagem que o Papa direcionou aos avós, no V Encontro Mundial das Famílias, Bento XVI pediu que os avós não sejam excluídos. “Deus queira que, por nenhuma razão, sejam excluídos do círculo familiar. São um tesouro que não podemos arrebatar às novas gerações, sobretudo quando dão testemunho da fé diante da proximidade da morte", destacou.

FONTE: CANÇÃO NOVA NOTÍCIAS

Evangelho para esta quarta-feira (Mateus 13,16-17)


26 de Julho de 2012
São Joaquim e Sant’Ana



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 16“Felizes sois vós, porque vossos olhos vêem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouvis, e não ouviram”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

TV Canção Nova - porque devo ajudá-la?


Há mais de 30 anos, a Canção Nova trabalha pela evangelização do Brasil e do mundo, “espalhando o amor pelo ar” por meio da Rádio CN, da TVCN e também pela internet. Além do trabalho das casas de missão [filiais da Comunidade], no Brasil e no exterior, realizado também com a ajuda de livros, CDs, DVDs e outros meios.

Depois de 30 longos e suados anos de trabalho, lutas, lágrimas e alegrias, desde 3 de novembro de 2008, tudo o que acontece nesta obra de evangelização tem a aprovação pontifícia.

Cumpre-se o que Jesus ordenou: “Ide pelo mundo inteiro, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).

Eu tive o privilégio e a graça de ver a Canção Nova nascer em Lorena (SP), minha cidade natal, em 1977. A comunidade teve início numa simples casa cedida pela Cúria Diocesana com a aprovação do amado bispo Dom Antônio Afonso de Miranda, quem tanto apoiou monsenhor Jonas Abib nesta longa e imensa empreitada de evangelização. A comunidade católica foi uma sementinha lançada na boa terra, que se transformou numa grande árvore, na qual as "aves do céu" vêm fazer seus ninhos.

A Canção Nova é, hoje, uma forte voz da Igreja para o Brasil e para o mundo. Quando o Papa João Paulo II, em sua última aparição, na janela do edifício do Vaticano - Praça de São Pedro -, já não conseguiu falar, monsenhor Jonas, que estava no local, disse a um de seus filhos padres: “A Canção Nova será esta voz que o Papa não pode emitir”.

Hoje, mais do que nunca, neste mundo globalizado, no qual os meios de comunicação se tornaram os formadores da mentalidade e da cultura do povo, a missão da Canção Nova se agiganta. No meio de tanta pregação sistemática de antivalores, realizada por muitos canais de televisão que envenenam a alma do povo e destroem a fé católica e a família cristã, a Canção Nova tem a missão resgatadora de trazer as almas para Deus.

Esta Comunidade, como outras TVs, rádios, revistas, jornais e sites católicos, tem o dever e a missão de trazer de volta as ovelhas desgarradas do rebanho do Senhor. Ela pode e sabe entrar de casa em casa falando aos corações sofridos e amargurados de tantos filhos que a Igreja viu partir nos seus descaminhos. São homens, mulheres, jovens e velhos que reencontram novamente o coração de Deus.

Nesses 30 anos, o Senhor preparou a Canção Nova para esta hora difícil que estamos vivendo; a fim de enfrentar, com coragem, competência e “parresia”, este mundo adverso, no qual cresce um laicismo agressivo contra a Igreja, contra Jesus Cristo e os valores cristãos. É fácil notar que a Igreja está quase sozinha na defesa da vida, na luta contra o aborto, a eutanásia, a destruição dos embriões, a fertilização in vitro, a destruição da família, o sexo livre e acintoso, a imoralidade conjugal...

A Canção Nova tem, agora, a missão árdua e sagrada, inadiável, de ser uma voz desta Igreja, a voz do Papa para o mundo de Deus, ressoando em cada lar e em cada coração. Urge que cada um dos seus membros e colaboradores se empenhem ainda mais, preparem-se, rezem e estudem, ainda mais, cubram-se com as vestes de Cristo e a força do Seu Santo Espírito para enfrentar esses tempos difíceis que estão pela frente.

Hoje, esta obra renova as bases católicas do nosso Brasil, o qual nasceu sob o signo da Cruz de Cristo, inaugurado pela primeira Missa, aqui celebrada pelo Frei Henrique de Coimbra. A Canção Nova entra nos lares católicos levando a mais pura e necessária renovação espiritual, verdadeiramente baseada na Palavra de Deus, na oração e nos ensinamentos da Igreja Católica e do seu Sagrado Magistério.

O povo começa, de novo, a valorizar tudo que é bom e sagrado na fé católica: a Santa Missa, a confissão com o sacerdote, a oração diária do santo rosário, a bênção e adoração ao Santíssimo Sacramento, as pregações, o Cerco de Jericó, uma vida moral segundo os mandamentos, etc. Tudo isto estava se apagando no coração do povo católico.

O ex-bispo de Campinas (SP), Dom Bruno Gamberini, assim se expressou sobre a Canção Nova: "Quando cheguei em Campinas, a Canção Nova já estava presente. Dou graças a Deus pelo trabalho que ela realiza. A Canção Nova está dentro da linha profética, por meio da Rádio, para a nossa sociedade. E eu a vejo como a voz de Jesus, Bom Pastor, para a região".

O bispo de Natal (RN), Dom Matias Patrício, disse também: "A Canção Nova está lá para 'engrossar' o esforço da evangelização que existe na diocese. Não teria sentido se ela estivesse presente na arquidiocese de Natal sem fazer um trabalho de evangelização. Ela se insere na ação pastoral da Igreja local, claro que com a sua pedagogia e com seu carisma, mas se agregando, unindo-se à pastoral de conjunto que existe em toda a diocese".

Assim, movida pelo Espírito Santo, a Canção Nova vai cumprindo a sua missão de evangelizar pelos meios de Comunicação. Mas isso custa caro, exige muitos recursos.

Monsenhor Jonas idealizou tudo isso. Com a inspiração do Espírito Santo, os meios de comunicação da Comunidade não fazem propagandas nem comerciais na mídia. No entanto, depende da generosidade e doação do povo católico, os quais dão a sua oferta a esta Obra. Assim tem sido desde o início. Portanto, cada beneficiado pela Canção Nova precisa ajudá-la de maneira generosa, sistemática e fiel. Jesus disse que quem for fiel no pouco, lhe será dado muito. A Obra é dele; é a salvação das almas pela qual Ele deu a vida.

Disse o Papa Paulo VI que “quem coopera com a evangelização tem os mesmos méritos do evangelizador”. Ora, evangelizar é missão de todo batizado; mas, quem não sabe como fazer isso, pode cooperar com a Canção Nova e terá seu mérito diante de Deus.

São Paulo disse aos fiéis de Corinto: “Deus ama a aquele quem dá com alegria” (2 Cor 9,7). Então, dê, mas com a alegria de ver almas serem salvas. Jesus disse que haverá alegria entre os anjos de Deus por uma única alma que é salva. Esta deve ser também a nossa alegria.

Professor Felipe Aquino
Felipe Aquino (@pfelipeaquino), é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br 

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Fonte: Canção Nova

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