sábado, 23 de abril de 2011

CONHECENDO AS PIRÂMIDES DO EGITO

O MISTÉRIO DA GRANDE PIRÂMIDE

A Grande Pirâmide foi usada como túmulo do Faraó Quéops, da Quarta Dinastia? Os arqueólogos estão convencidos que sim. Os místicos e os românticos dizem que não. Naturalmente, há muita coisa em favor das afirmações dos homens de ciência. A Grande Pirâmide era a maior construção erigida pelo homem, até a construção da Torre Eiffel em 1889. E continua sendo um dos maiores, devendo, sem dúvida, permanecer de pé por mais cinco mil anos.

Sem vê-la, o tamanho da pirâmide é quase incompreensível. Ela cobre uma área de 52.611 m² e cada lado mede, na base, 228 m. Tem 148 m de altura e contém dois milhões e trezentos mil blocos de granito, pesando, em média, duas toneladas e meia cada um. Alguns desses blocos são maiores e chegam a pesar quinze toneladas. Do outro lado do rio Nilo e a apenas treze quilômetros a oeste da atual cidade do Cairo, a Pirâmide de Quéops ergue-se sobre o relativamente alto platô de Gizé, juntamente com as pirâmides de Quéfren e Miquerinos. Elas dominam uma área que se estende por quilômetros, em todas as direções.


A Grande Pirâmide é uma das muitas que se estendem para o sul, em linha irregular, numa extensão de cerca de 100 km a oeste do Nilo. O Faraó Zóser, da Terceira Dinastia, construiu a primeira pirâmide em Sakkara, a pouca distância ao sul de Gizé. A pirâmide de Zóser era escalonada, ou em terraços. Antes do tempo de Zóser, os faraós eram sepultados em mastabas, que são estruturas retangulares, feitas de tijolos. A Zóser seguiram-se cerca de oito faraós. Alguns dos quais tentaram construir pequenas pirâmides.



Snefru subiu ao trono, como faraó, no começo da Quarta Dinastia. A ele atribui-se a construção de pelo menos duas, senão três, pirâmides. Uma destas está situada em Medum. É bem possível que a edificação desta, uma pirâmide escalonada, tenha sido iniciada em fins da Terceira Dinastia, sendo completada por Snefru. A nove quilômetros ao sul de Sakkara, num terreno relativamente alto, conhecido como Dashur, Snefru construiu duas pirâmides. Embora uma destas estruturas seja conhecida como a Pirâmide Inclinada, ambas obedecem, na aparência e na forma, ao estilo das pirâmides que os faraós seguintes viriam a construir, todas, presume-se, usadas como seus túmulos. Parece que Snefru foi sepultado na Pirâmide Inclinada de Dashur. A ele sucedeu o filho Quéops, começando assim a ilustre Quarta Dinastia dos construtores das grandes pirâmides.



> A Grande Pirâmide de Quéops (Khufu).



Em Gizé, no elevado platô, Quéops construiu sua Grande Pirâmide, num período de muitos anos. Como resultado das conclusões dos arqueólogos da atualidade, sabe-se que Quéops foi um dos grandes faraós do Egito antigo, que era um homem digno e que estabilizou a economia e todos os negócios do país. É natural que se admita que Quéops tenha construído sua pirâmide para lhe servir de eterna morada, segundo o costume de seus predecessores, que dentro da própria pirâmide existia uma câmara contendo o sarcófago em que repousa o corpo do faraó. Naquela época, a margem oeste do Nilo ficava bem mais perto de Gizé do que agora. Como era habitual, uma estrada elevada foi construída desde o lado leste da pirâmide até a margem oeste do Nilo e, segundo o costume, um edifício conhecido como Templo do Vale foi erguido ali; e ao pé da pirâmide, no seu lado leste, construiu-se o Templo Mortuário. Contudo, os arqueólogos afirmam que o plano do Templo Mortuário da pirâmide de Quéops difere inteiramente dos que os precederam e sucederam.



Imediatamente a leste da Grande Pirâmide erguem-se três pirâmides menores. Vistas hoje em condições relativamente boas. Elas foram construídas de acordo com o costume da época. Os historiadores acreditam que a mais meridional foi destinada à Grande Esposa de Quéops, cujo nome era Henutsen, e que as duas outras pequenas pirâmides provavelmente foram erguidas ou para outras mulheres de Quéops, ou para as princesas, suas filhas. Também de acordo com o costume da época, barcas "solares" foram colocadas em poços, nos vários lados da Grande Pirâmide.



A entrada da Grande Pirâmide, naturalmente fechada há muito tempo, situa-se no centro da face norte, e conduz a um corredor ascendente, comprido e íngreme. A entrada usada hoje foi aberta na face norte pelo Califa Al Mamoun e seus homens, em 820 da nossa era.



Nesta pirâmide não há hieróglifos ou murais. A única marca existente em toda a pirâmide, e que a associa a Quéops, encontra-se na área de tensão estrutural acima da Câmara do Rei. Ali acha-se a marca do trabalhador da pedreira que está identificada com Quéops.




> Câmara da Rainha. No centro exato da pirâmide, e abaixo da Câmara do Rei...




Voltemos agora a atenção para as afirmações dos místicos e dos românticos, de que a Grande Pirâmide não seria a morada eterna do Faraó Quéops. Não existem provas de que o enorme sarcófago de granito vermelho encontrado na Câmara do Rei, situada num ponto bem alto da pirâmide, foi algum dia usado para sepultamento. Um especialista americano disse que Quéops providenciou em segredo um funeral falso em sua pirâmide e ordenou que seu corpo fosse sepultado em outro lugar. O corpo de Quéops jamais foi encontrado. Entra-se na câmara por uma porta quadrada, de quase um metro. Existem provas de que a construção da pirâmide foi alterada por duas vezes, durante a obra. No centro exato da pirâmide, e abaixo da Câmara do Rei, encontra-se uma sala conhecida como Câmara da Rainha, que nunca foi terminada, nem, portanto, usada. Na base da pirâmide, ao pé de um corredor descendente, encontra-se o chamado poço. É uma câmara que alguns arqueólogos acreditam ter sido destinada originariamente ao sepultamento do faraó. Todavia, não há provas de que foi usada. Talvez no começo Quéops pretendesse fazer da pirâmide a sua morada eterna e, depois, mudou de idéia, sendo sepultado em outro local, talvez numa das pirâmides existentes em Dashur, atribuída a seu pai.



Em todas as pirâmides pequenas situadas na base da Grande Pirâmide podem, ou não, ter sido destinadas à sua rainha, às duas outras mulheres ou às filhas. Estas, as barcas "solares", os Templos do Vale e Mortuário podem ter sido usados apenas como fachada para evitar a eventual entrada de ladrões de túmulos. Com a excepcional opulência do país, isto não teria sido problema, no tocante aos custos. Acredita-se que a mãe de Quéops, Hetéferes, foi sepultada em Dashur e depois transladada. Mas seu corpo jamais foi encontrado. A pergunta que se faz naturalmente, então, é: não poderia ter sido Quéops sepultado numa das duas ou três pirâmides atribuídas a seu pai, Snefru, ou talvez numa mastaba ou em outra pirâmide ainda não encontrada? Parece pouco provável que Snefru tivesse desejado, ou necessitado, duas ou mesmo três pirâmides para si.



Se Quéops pretendia fazer da Grande Pirâmide um templo de aprendizado e de iniciações, como muitos acreditam, não teria sido sepultado nela. Quéops certamente angariou a veneração e o louvor do seu povo, e em que melhor lugar poderiam estes ser prestados do que no seu monumento, a Grande Pirâmide, sua estrada elevada, no Templo do Vale e mesmo no Templo Mortuário, que, segundo os arqueólogos, era totalmente diferente de qualquer outro já construído? É possível que ele tenha construído a pirâmide como cenotáfio, um monumento a si próprio.




> A estreita Passagem Ascendente (aprox. 1 m²), que dá acesso à Grande Galeria.




Os arqueólogos afirmam que após o término da Grande Pirâmide, deixou-se um corredor de fuga, que descia até a base, para os trabalhadores. Depois que o faraó fosse sepultado, se realmente o foi, não haveria saída para os operários que estivessem dentro da pirâmide, porque a estrutura teria sido vedada. Não seria possível que a suposta passagem de fuga fosse também usada como entrada para os que, naquela época, utilizavam a estrutura como templo de aprendizado e de iniciação?




Em seu livro "A Profecia Simbólica da Grande Pirâmide" o Dr. Harvey Spencer Lewis cita uma autoridade fidedigna, o Dr. Selim Hassan, que disse num artigo escrito em 1935: "Descobrimos uma passagem subterrânea usada pelos egípcios há cinco mil anos. Ela passa (em ângulo reto) sob a estrada elevada que liga a Segunda Pirâmide à Esfinge. Ela permite que se passe, sob a estrada elevada, do cemitério de Quéops (Khufu), que construiu a primeira ou Grande Pirâmide de Gizé, para o cemitério de Quéfren (Khafra), que construiu a segunda Pirâmide. Dessa passagem subterrânea desenterramos uma série de túneis que descem mais de quarenta metros, com salas amplas e câmaras laterais". Isto significa que essa passagem subterrânea começava na Grande Pirâmide, ou próximo dela, dirigia-se para o sul, passando pela Esfinge, que foi construída pelo faraó que sucedeu a Quéops, ou seja, Quéfren. Não seria possível que o corredor de fuga da Grande Pirâmide, a ser usado pelos operários, alcançasse esse túnel, o qual talvez tivesse aberturas para a superfície, na esfinge ou mais adiante? Com base nesta especulação, é fácil supor que o corredor de fuga e a passagem subterrânea fossem usados não só pelos operários, mas também, mais tarde, como entrada e saída, para os estudantes e iniciados, da Grande Pirâmide.



Todos concordam que este é o mais famoso monumento da Antigüidade. Se é discutido que ele tenha recebido o corpo de Quéops, a verdade, no entanto, é que preservou seu nome para todo o sempre. Já em 1961, o Professor Ahmed Fakhry, em seu livro "As Pirâmides", escreveu que ninguém pode negar que ainda não se esclareceram muitos dos problemas sobre a pirâmide e sua construção. É possível que com o tempo nova luz seja lançada sobre o mistério da Grande Pirâmide.


fonte:http://www.starnews2001.com.br/egypt/grande_piramide.html

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CELEBRAÇÃO DO TRÍDUO PACAL

O espírito quaresmal nos encaminha para a Semana Santa, que precede a Páscoa.

Na segunda, terça e quarta-feira da Semana Santa, a Igreja prepara-se para o Tríduo Pascal, contemplando o Servo sofredor. Nesse período, aparecem como figuras eloquentes, Maria, a Mãe de Jesus, Maria Madalena, que perfuma o corpo do Senhor, Pedro e Judas.

Na liturgia romana o Tríduo Pascal é ponto culminante: "não se trata de um tríduo preparatório para a festa da Páscoa, mas são três dias de Cristo crucificado, morto e ressuscitado. Tem início na celebração da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, na missa vespertina, terminando com o domingo de Páscoa". São dias dedicados a celebrações e orações especiais.

Na Quinta-feira Santa comemoramos a última Ceia da páscoa hebraica que Jesus fez com os 12 apóstolos antes de ser preso e levado à morte na cruz. Durante esta ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio Cristão, prefigurando o evento novo da Páscoa cristã que haveria de se realizar dois dias depois. 

O Cordeiro pascal a partir dessa ceia, é Ele próprio, que se oferece num voluntário sacrifício de expiação, de louvor e de agradecimento ao Pai, mareando assim a definitiva aliança de Deus com toda a humanidade redimida do poder do maligno e da morte.

A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos: o pão e o vinho, a carne e o sangue, o Corpo e o Espírito de Jesus, inseparavelmente unidos e separados, sinal misterioso ao mesmo tempo de vida e de morte.

Esse evento do mistério de Jesus é também profecia e realização do primado do amor e do serviço na sua vida e na dos que crêem, o que se tornou manifesto no gesto do lava-pés.

Depois do longo silêncio quaresmal, a liturgia canta o Glória. Ao término da liturgia eucarística, tiram-se as toalhas do altar-mor para indicar o abandono que o Senhor vai encontrar agora; a santa Eucaristia, que não poderá ser consagrada no dia seguinte, é exposta solenemente com procissão interna e externa a igreja e a seguir recolocada sobre o altar da Deposição até a meia-noite para adoração por parte dos fiéis.

Na Sexta-feira Santa a Igreja não celebra a Eucaristia. Recorda a Morte de Cristo por uma celebração da Palavra de Deus, constando de leituras bíblicas, de preces solenes, adoração da cruz e comunhão sacramental.

A noite do Sábado Santo é a "mãe de todas as vigílias", a celebração central de nossa fé, nela a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.

A liturgia da Noite Pascal tem as seguintes partes: Celebração da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.

O Tríduo Pascal termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Na verdade o Cristo ressuscitou, aleluia! A ele o poder e a glória pêlos séculos eternos.

Uma feliz e abençoada Páscoa!

Pe. Ademir Gonçalves, C.Ss. R.

O LAVA-PÉS

A quaresma é tempo de fazer "caminho" com Jesus, para chegar à Ressurreição. Fazer caminho significa conversão e seguimento. A quaresma sempre nos propõe a olhar os gestos de Jesus e para uma verdadeira conversão. 

O que significa converter-se num mundo que nos propõe todas as facilidades para viver globalmente o individualismo? 

Jesus ao percorrer o caminho da cruz não pensa nele, nas suas dores, mas nas dores de tantos crucificados como Ele, que buscam a Ressurreição. A cruz é sinal de conversão, mudança, transformação para a conquista de mais vida. 

Páscoa é passar de uma vida centrada sobre nos mesmos, sobre o nosso egoísmo, para uma vida solidária com os muitos irmãos marginalizados em nossa sociedade. Portanto, o anúncio cristão não pára na cruz. No meio de nós está presente Jesus, o Ressuscitado, o Deus vivo. Antes de tomar o caminho da cruz, Jesus nos apresenta uma proposta de vida, que é um programa de conversão: o lava-pés. O lava-pés traduz toda a vida de Jesus: o amor. "Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1) ou seja até as últimas conseqüências do gesto de amar, isto é, até a cruz: "Tudo está realizado" (Jo 19,30). 

Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.

- Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros. 

- Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem. 

- Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar. 

- Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha... 

- E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons... 

- Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas... 

Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: 
Quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir? Será que esta Páscoa pode ser igual a outras tantas? 

Queremos ser a Igreja do avental, que se coloca a serviço na defesa dos que mais sofrem, dos que não têm defesa. Vamos com coragem vestir o avental do servir na alegria e testemunhar todos os gestos praticados por Jesus. Só assim poderemos realizar sempre a festa da Ressurreição. Feliz Páscoa! 

Ir. Marlene Bertoldi
www.portalcatolico.org.br

quarta-feira, 20 de abril de 2011

DESVIOS NOS RECURSOS DO FUNDEB POR AI A FORA

cgu constata

Desviadas verbas do Fundeb

Publicado em 13 de abril de 2011 





FOTOS: WILSON GOMES
Entre as obras fiscalizadas pela Controladoria Geral da União (CGU), em Pacujá, foi constatado o completo abandono no projeto do aterro sanitário
FOTOS: WILSON GOMES

A Creche-escola está inacabada. Deveria ser um complexo educacional de multiuso para atividades variadas
Fac-símile de reportagem do Caderno Regional, que denunciou com exclusividade o problema em 2010



Pacujá e Ipu entram na lista da Controladoria Geral da União com os Municípios que desviaram verba pública


Pacujá A Controladoria Geral da União (CGU) encontrou irregularidades na aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb), neste Município localizado na Zona Norte do Estado, e na cidade de Ipu, na Serra da Ibiapaba. Na fiscalização, em Pacujá foi constatado que as obras de construção de uma creche-escola e de um sistema para tratamento de resíduos sólidos (aterro sanitário) estão totalmente abandonadas.



As obras de construção de uma creche, mostrada na edição de 29 de maio do ano passado no Caderno Regional, comprova a denúncia. Além da creche-escola, um sistema para tratamento de resíduos sólidos totalmente abandonado pela Prefeitura de Pacujá, segundo a assessoria de comunicação da CGU. Ambas contaram com recursos repassados pelo Governo Federal, sendo R$ 700 mil do Ministério da Educação, e R$ 140 mil, do Ministério da Saúde. As construções já deveriam estar concluídas. No Estado, somente este ano, o Governo Federal deve liberar R$ 3,7 bilhões vindos do Fundeb.



Os projetos de Pacujá, onde foram detectados indícios de fraudes, receberam R$ 840 mil do Governo Federal, por meio do Fundeb. A creche, um complexo educacional tipo B, é composto de um estacionamento, centro administrativo, sala de multiuso, anfiteatro, pátio, refeitório, playground e quatro salas creches, além de cozinha e lactário; banheiros para portadores de necessidades especiais e de uso coletivo. No ano passado, o vereador Clauber Muniz denunciou o caso à Câmara de Vereadores. "Formulamos denúncia também no Ministério Público do Estado, relatando à época, a situação que se encontra o nosso Município", disse Muniz. A informação é confirmada pelo vereador Júnior Brito, líder da prefeita de Pacujá, Maria Luciane. Segundo o vice-prefeito, Alex Melo, o Município entrou em novembro do ano passado com uma representação contra o ex-prefeito Francisco das Chagas Alves, responsável pela elaboração dos projetos e liberação dos recursos.



"O convênio, no valor de R$ 700 mil, objetivava a melhoria da infraestrutura da rede escolar, inclusive com a construção de novas escolas, mas nada disse foi feito", disse Alex Melo, acrescentando que, no mesmo período, uma ação de ressarcimento que solicita a condenação do ex-prefeito Francisco das Chagas, e a devolução do repasse aos cofres municipais, cujo valor monetário corrigido chega a R$ 934 mil, foi encaminhada a Justiça.



No ano passado, em resposta às denúncias, o ex-prefeito Francisco das Chagas Alves disse que parte do dinheiro da obra foi repassada à Goiânia Construções, empresa que ganhou a licitação. No mesmo período, o responsável pela Construtora Goiânia, Miguel Ângelo Pinto Martins, prometeu retomar as obras em 20 dias, com prazo de conclusão em 60 dias.



"Isso nunca aconteceu. Tudo que foi deixado para trás já está sucateado, por conta do vandalismo", disse o morador Expedito Pinto que reside bem em frente à creche.



A CGU detectou ainda indícios de montagem do processo licitatório realizado em 2006 pela Prefeitura de Pacujá, para contratar a reforma do estádio municipal, com recursos repassados pelo Ministério do Esporte e pelo Ministério do Turismo, no valor de R$ 300 mil.



Mesma planilha

O relatório destaca que "as propostas de preço apresentadas pelas quatro empresas licitantes apresentavam a mesma formatação, com os mesmos erros ortográficos, e as planilhas orçamentárias eram praticamente idênticas, com diferenças mínimas em relação aos preços unitários orçados pela Prefeitura para cada um dos 99 itens constantes da licitação".



As planilhas orçamentárias apresentadas pelas empresas Tigres Construções Ltda, Daruma Construções e Empreendimentos Ltda, Êxito Construções e Empreendimentos Ltda e Soares & Silva Comércio e serviços de Construções Ltda apresentam na proposta a diferença de 4%, 3%, 2%, 1%, respectivamente. O recurso deveria ter sido usado para implantação e modernização de infraestrutura para esporte recreativo e de lazer no estádio municipal. A obra, que deveria receber resíduos sólidos urbanos, também foi alvo de inspeção. O Município recebeu recursos financeiros de R$ 140 mil para a implantação, ampliação ou melhoria do sistema público de coleta, tratamento e destinação final de resíduos sólidos urbanos. A obra, segundo o que ficou constatado pela auditoria, se encontra em estado de abandono. O relatório aponta que a guarita de acesso ao aterro sanitário está abandonada, com lixo nas instalações internas, portas e banheiros destruídos e cobertura destelhadas. Foi constatado que a área de preservação ambiental, que circunda todo o terreno do aterro, encontra-se contaminada com o acúmulo de lixo em grande parte de sua área.



Inexistência de sistema de drenagem de gases, poços coletores quebrados, sem bombeamento e sem sistema de aspersão também foram outras irregularidades constatadas.



MAIS INFORMAÇÕES 

Prefeitura Municipal de Pacujá, Rua 22 de Setembro, 325



Centro - Zona Norte



Telefone: (88) 3641.1091



DINHEIRO PÚBLICO
CGU fiscaliza 86 cidades no CE e aponta irregularidades



Prefeitura de Ipu usa verba do Fundeb em obras não contempladas na área de educação, constituindo crime



Sobral O relatório do 33º Sorteio de Unidades Municipais aponta irregularidades também na cidade de Ipu, envolvendo recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb). De 2003 até 2010, a CGU fiscalizou 86 Municípios cearenses, todos por sorteios, e neles encontrou as mais diversas irregularidades, desde pagamento de despesas inelegíveis com recursos do Fundeb a indícios de conluio em processos de licitatórios.



O Município de Ipu, localizado na Serra da Ibiapaba, também foi fiscalizado pela CGU e detectado que a Prefeitura aplicou de forma irregular em fevereiro deste ano verba do Fundeb. A Prefeitura usou parte do recurso na construção de um auditório, uma cantina e um depósito na Secretaria de Educação. A falha, segundo a controladoria, está na pressa que o Município teve em pagar a obra. 93,1% do contrato foram pagos antes da obra ser iniciada. "Os Municípios têm a liberdade de gastar até 40% do repasse do Fundeb em obras de manutenção na educação, mas as obras precisam estar diretamente ligadas ao aprendizado", destaca os auditores.



Em outra operação, realizada no ano passado também em Ipu, a Secretaria de Educação gastou R$ 58,6 mil na confecção de camisas para projetos educacionais, o que, segundo a CGU, o dinheiro do Fundeb não pode pagar roupas, nem mesmo farda escolar. O secretário de Educação de Ipu, Flávio Alves, em relatório enviado a CGU, informou que sabe qual a finalidade de tantas camisetas, justificando a importância da compra. Sobre o auditório, o secretário Flávio Alves disse que a Secretaria precisa do equipamento e crê não haver desvio.



Flávio Alves é o terceiro a ocupar o cargo desde o início da gestão do prefeito municipal Sávio Pontes.


Wilson GomesColaborador


FONTE: Diário do Nordeste em 13 de abril de 2011 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Como vencer a violência


Imagem de Destaque

Quando Deus é retirado de cena, o homem ocupa o lugar d’Ele


A Igreja ensina as razões profundas da violência; acima de tudo está num coração sem Deus, sem amor ao irmão, o qual não é visto como “imagem e semelhança de Deus”. E quando Deus é retirado de cena, o homem ocupa o lugar d’Ele e a dignidade humana já não é mais respeitada. O "não" dito ao Senhor acaba se transformando em um "não" dito ao homem, por isso vemos hoje a pior de todas as violências: o aborto e a eutanásia, o sacrifício da vida humana; além dos assaltos, sequestros, roubos, corrupções de toda ordem, pedofilia, estupros, incestos, violência nos lares contra as crianças, entre outros.
Não basta encher as nossas ruas de policiais armados e bem equipados para acabar com a violência – embora isso seja necessário para combatê-la de imediato –; é preciso mais. É preciso a "educação para a paz". Essa educação exige que se ensine às crianças e aos jovens, nos lares e nas escolas, a dignidade de todo e qualquer ser humano. A moral cristã tem como base essa dignidade. Tudo aquilo que a Igreja condena como imoral é porque fere a dignidade da pessoa. A base da violência está na falta da vivência moral e na relativização do que seja o bem; o mal tem gerado muitas formas de violência.

Um fator de importância máxima na questão da violência é a família, pois ela é a “escola de todas as virtudes”, e é nela que a criança deve aprender com os pais e os irmãos a respeitar e a ser respeitada. Mas como vai a família? Infelizmente mal; a imoralidade tem destruído a família e seus valores cristãos. Muitas estão destruídas e há muitos filhos sem a presença imprescindível dos pais para educá-los. Milhares de adolescentes e jovens ficam grávidas sem ao menos terem um lar para receber seus filhos. Como disse o saudoso Papa João Paulo II, no Brasil há milhares de crianças “órfãs de pais vivos”. Que futuro terão essas crianças? Muitas delas acabarão na rua e no mundo do crime e da violência. Sabemos que quase a totalidade dos nossos presos são jovens.

E por que tantos jovens acabam no mundo do crime? Porque lhes faltam um pai e uma mãe que lhes ensinem o caminho da honradez, da virtude, da escola e do trabalho. O trabalho é a sentinela da virtude.

Hoje quase não faltam escolas para as crianças, nem mesmo catequese nas paróquias, mas faltam os pais que as conduzam à escola e à igreja. Portanto, sem a reestruturação da família, segundo o coração de Deus, na qual não existam o divórcio, a traição, o incesto, as brigas, o vício, o estupro, a pedofilia, etc., não se poderá acabar com a violência na sociedade. E  sobretudo, sem Jesus, sem o Evangelho, sem a vivência moral ensinada pela Igreja de Cristo, não haverá paz verdadeira e duradoura. Sem isso será inócuo lutar pela paz. Diz o salmista que “se não é Deus quem guarda a cidade, em vão vigiam os seus sentinelas” (Sl 126, 1).

Foto
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor:www.cleofas.com.br 


HOMENAGEM AO DIA DO ÍNDIO, 19 DE ABRIL

HISTÓRICO
Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estimava-se que havia por aqui cerca de 6 milhões de índios.
Nos anos 50, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira estava entre 68.000 e 100.000 habitantes.
Passados os tempos de matança, escravismo e catequização forçada, atualmente há cerca de 280.000 índios no Brasil.
Contando os que vivem em centros urbanos, a população indígena ultrapassa os 300.000. No total, quase 12% do território nacional pertence aos índios.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas. Atualmente existem apenas 180. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes têm menos de 200 pessoas..
Hoje em dia, o que parecia impossível está acontecendo: o número de índios no Brasil e na Amazônia está aumentando cada vez mais. A taxa de crescimento da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%.
Em melhores condições de vida, alguns índios recuperaram a sua auto-estima, reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas, como pescar com anzol.
Muitos já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas. "O fenômeno é semelhante ao 'baby boom' do pós-guerra, em que as populações, depois da matança geral, tendem a recuperar as perdas reproduzindo-se mais rapidamente", diz a antropóloga Marta Azevedo, responsável por uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos em População da Universidade de Campinas.
Com terras garantidas e população crescente, pode parecer que a situação dos índios se encontra agora sob controle. Mas não! O maior desafio da atualidade é manter viva sua riqueza cultural.
Organização e Sobrevivência do Grupo
Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de processos rudimentares. Eles caçam, plantam, pescam, coletam e produzem os instrumentos necessários a essas atividades.
A terra pertence a todos os membros do grupo e cada um tira dela seu próprio sustento.
Existe uma divisão de tarefa por idade e por sexo: em geral, cabe à mulher o cuidado com a casa, as crianças e a roça; o homem é responsável pela defesa, pela caça (que pode ser individual ou coletiva) e pela colheita de alimentos na floresta.

Os mais velhos - homens e mulheres - adquirem grande respeito por parte de todos.
A experiência conseguida por muitos anos de vida os transforma em símbolos de tradições da tribo. O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro espiritual.

O Chefe da Tribo
Os índios vivem em aldeias e, muitas vezes, são comandados por chefes, que são chamados de cacique, tuxánas ou morubixabas.
A transmissão da chefia pode ser hereditária (de pai para filho) ou não. Os chefes devem conduzir a aldeia nas mudanças, na guerra, devem manter a tradição, determinar as atividades diárias e responsabilizar-se pelo contato com outras aldeias ou com os civilizados.
Muitas vezes ele é assessorado por um conselho de homens que o auxiliam em suas decisões.
Alimento - Pesca
Além de um conhecimento profundo da vida e dos hábitos dos animais, os índios possuem técnicas que variam de povo para povo. Na pesca, é comum o uso de substâncias vegetais (tingui e timbó, entre outras) que intoxicam e atordoam os peixes, tornando-os presas mais fáceis.
Há também armadilhas para pesca, como o pari dos teneteharas - um cesto fundo com uma abertura pela qual o peixe entra atrás da isca, mas não consegue sair. A maioria dos índios no Brasil pratica agricultura.
Cultura Indígena
O esforço das autoridades para manter a diversidade cultural entre os índios pode evitar o desaparecimento de muita coisa interessante. Um quarto de todas as drogas prescritas pela medicina ocidental vem das plantas das florestas, e três quartos foram colhidos a partir de informações de povos indígenas.
Na área da educação, a língua tucana, apesar do pequeno número de palavras, é comparada por lingüistas como a língua grega, por sua riqueza estrutural - possui, por exemplo, doze formas diferentes de conjugar o verbo no passado.
Ritos e Mitos
No Brasil, muitas tribos praticam ritos de passagem, que marcam a passagem de um grupo ou indivíduo de uma situação para outra. Tais ritos se ligam à gestação e ao nascimento, à iniciação na vida adulta, ao casamento, à morte e a outras fases da vida. Poucos povos acreditam na existência de um ser superior (supremo); a maior parte acredita em heróis místicos, muitas vezes em dois gêmeos, responsáveis pela criação de animais, plantas e costumes.
Arte
A arte se mistura à vida cotidiana. A pintura corporal, por exemplo, é um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se divide, como pode ser utilizada como enfeite.
A tinta vermelha é extraída do urucum e a azul, quase negro, do jenipapo. Para a cor branca, os índios utilizam o calcário.
Os trabalhos feitos com penas e plumas de pássaros constituem a arte plumária indígena. Alguns índios realizam trabalhos em madeira.
A pintura e o desenho indígena estão sempre ligados à cerâmica e à cestaria. Os cestos são comuns em todas as tribos, variando a forma e o tipo de palha de que são feitos. 
Na foto: Vaso Marajoara, proveniente do Pará.

Geralmente, os índios associam a música instrumental ao canto e à dança.

CINTURÃO DIGITAL - Interior conectado em rede (matéria publicada no DN


Até o fim deste mês, o Cinturão Digital no Estado ficará 80% concluído. A pressa em finalizar oprojeto é para garantir o início dos serviços digitais ao Interior do Ceará e, consequentemente, incentivar o desenvolvimento tecnológico das cidades. Muitas delas não possuem condições deoferecer serviços de qualidade na Internet e o Cinturão Digital ajudará na implantação de uma rede ampla e, principalmente, coo custo baixíssimo.

Coo objetivo de conectar, por meio de fibra óptica, departamentos públicos e escolas estaduais,o Cinturão Digital é um projeto que vai incluir sinal sem fioo que corresponde à tecnologia WiMax. Além disso, terá a transmissão, quando possível, de sinal via rede elétrica, tecnologia conhecidacomo PLC, (Power Line Communication) caracterizada como uma tecnologia de Rádio Frequência (RF) que utiliza a rede elétrica de distribuição como meio de transporte para a transmissão de dados em alta velocidade.
Serviços
O projeto cobrirá 90% da população urbana do Ceará até o final deste ano e inclui mais de 3 mil quilômetros de fibra óptica de alta velocidade, conectando escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias e demais órgãos públicos estaduais. O Cinturão Digital levará, também, recursocomotelemedicina, educação a distância, televisão digital, videoconferência e outros serviços essenciais para o desenvolvimento do Ceará.
Assim, o Estado ficará conectado à Internet com alta velocidade. O projeto de instalação de fibras ópticas custará R$ 65 milhões, com aporte de R$ 35 milhões do Estado, R$ 10 milhões do BancoMundial e mais R$ 20 milhões de recursos federais.
De acordo coo presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), FernandoCarvalho, até o fim deste mês, o anel redundante, considerado o principal do Cinturão Digital, será concluído. Este anel percorrerá todo o Estado e será o responsável pela inclusão de outras instalações. É a partir dele que outras redes serão instaladas, possibilitando que cidades menores sejam beneficiadas coo projeto.
Conforme o mapa ao ladoo anel redundante, identificado pelo nome de Backbone, será a peça principal para a criação de uma rede conectada aos serviços digitais. A rede principal passará por 56 cidades e ainda incluirá a malha de ramificações, como uma extensão do anel principal; além dos Trechos Urbanos, como um prolongamento do anel principal; e ainda o Link por Rádio. Cada uma dessas malhas será fundamental para melhorar os serviços tecnológicocomo meio indutor do desenvolvimento.
Para Fernando Carvalhoo Produto Interno Bruto (PIB) per capta tende a aumentar coo acesso à tecnologia. "Para cada 100 pessoas que passam a usufruir da tecnologia, o PIB per capta tem um aumento de 0,06%. É um grande destaque e o aumento pode ser muito maior quando as pessoas passam a se conectar coo serviço digital", diz.
Carvalho argumenta, ainda, que nenhum Estado do País tem um projeto semelhante de inserçãotecnológica global. "O fato de queremos instalar o Cinturão Digital é porque não tínhamos nada de tecnologia semelhante. Um exemplo é o do Japão, que tem os mesmos serviços com valores muitobaixos", diz o presidente da Etice. Comparando os benefícios do Cinturão Digital para as comunidades, o principal deles será o preço.
Custo
Em cidades como Tauá, na Região dos Inhamuns, por exemplo, 1 Mbps (Megabit por segundo) chega a custar R$ 1 mil. Enquanto nos Estados Unidos esse valor vai para R$ 10,00 e no Japão é de apenas R$ 0,20. O resultado dessa distorção nos valores é que apenas 3% da população doCeará pode pagar pelo acesso à banda larga.
Coo Cinturão Digitalos valores ficarão mais acessíveis à medida que três empresas serão as responsáveis pooferecer serviços tecnológicos, com a fiscalização do Governo do Estado.
Fonte: Diário do Nordeste (Maurício Vieira - Repórter)

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