sábado, 24 de outubro de 2015

Brasil é número um em mau comportamento na sala de aula, indica pesquisa

Fonte: Portal CNM

Os estudantes brasileiros lideram o ranking de indisciplina na sala de aula. É o que sinaliza relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa internacional sobre ensino e aprendizagem, conhecida pela sigla Talis, aponta que o mau comportamento prejudica as instruções dos professores e absorção de conteúdo.
Entre os 34 países que participaram do Talis em 2008 e 2013, são os docentes brasileiros que dizem gastar mais tempo para manter a ordem em sala de aula. Em 2008, eram 18%. Já em 2013, essa porcentagem subiu para 20%, quando a média internacional foi de 13% nos dois períodos.
Mais de 60% dos professores no país relataram ter mais de 10% de alunos com problemas de mau comportamento. Situação parecida acontece com o Chile e o México. Nos dois países, os professores também afirmaram enfrentar essas questões em sala de aula. Por outro lado, no Japão, pouco mais de 10% dos professores indicaram lidar com interrupções dos estudantes.
Todavia, segundo a pesquisa, a indisciplina é generalizada no Brasil. Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, os números de estudantes com mau comportamento são quase os mesmos nas escolas públicas ou particulares. A diferença foi de apenas três pontos.
Menos tempo
Além das interrupções pelos estudantes, há outras fontes que atrapalham o desempenho no ambiente escolar como lista de chamada, informações da escola e reuniões. Essas atividades consomem ainda mais o tempo de aprendizado e nesse quesito o Brasil também aparece em primeiro lugar. O Talis 2013 mostra que é de 33%, na média, o tempo de não instrução relatado pelos professores brasileiros. A média é de 21% entre todos os países participantes.
Outro ponto importante mencionado na pesquisa é a carência desses profissionais. Com poucos disponíveis em sala de aula, o número de alunos por classe aumenta. O que torna o ambiente pouco favorável para o aprendizado.
Fonte: http://www.amambainoticias.com.br/educacao-e-cultura/brasil-e-numero-um-em-mau-comportamento-na-sala-de-aula-indica-pesquisa

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

QUAL O PAPEL DE UM SINDICATO?




Em primeiro lugar queremos destacar que quando nos referimos a sindicato, o mesmo é entendido como uma “associação” resultante da organização dos trabalhadores, ou em casos específicos, de determinadas categorias, como por exemplo, SINDICATODOS PROFESSORES. Neste sentido fica evidente que não é algo natural, ou seja, é fruto da divisão da sociedade em classes e é determinado pelo grau de organização dos trabalhadores na resistência contra a exploração, na defesa e ampliação dos seus direitos, sejam relacionados à carga horária de trabalho, condições dignas para exercer a profissão e remuneração justa.

Todas estas questões perpassam a identificação dos sindicalizados como pertencentes à classe trabalhadora e, portanto, a levantarem e engajarem-se em reivindicações políticas a fim de adquirirem consciência de classe por meio da experiência sindical e da luta organizada.

Um dos grandes problemas observados atualmente diz respeito ao caráter burocrático de muitos sindicatos o que torna os seus líderes facilmente passíveis de cooptação, “divorciando-se” dos interesses da massa que compõem o sindicato, o que pode acarretar em desilusões de seus associados ou tornar a representação sindical(diretoria) apenas como trampolim eleitoral. A partir desses pontos podemos afirmar que o verdadeiro papel de um sindicato é trabalhar no sentido de garantir os interesses e, consiste ainda, em tornar as tarefas da categoria a qual representa uma luta permanente pela defesa e ampliação de direitos. Além disso, os sindicatos de trabalhadores são responsáveis, também, pela organização de greves e manifestações voltadas para a melhoria salarial e das condições de trabalho da categoria, pois seu objetivo principal consiste na defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos dos seus associados, bem como atuar na formação política dos mesmos, contribuindo para que as ações sejam planejadas e executadas em prol da maioria e não atendendo pequenos grupos, criando, assim, divisão/frações entre os associados e enfraquecendo a luta.

Por fim, gostaríamos de ressaltar que SINDICATO SOMOS TODOS NÓS ASSOCIADOS, todavia é fundamental termos um bom líder como nosso representante, pois este é fundamental para qualquer organização, ou então, parafraseando Bertold Brecht, poderíamos dizer que nossos líderes devem vestir a nossa roupa, pensar com a nossa cabeça e jamais se afastar de nós para lutar, isto é, LUTAR PELA NOSSA CAUSA. Esse é o papel de um sindicato.


Amilton Benedito Peletti (Retirado do slideshare.net)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

VEREADORES DE PENTECOSTE


ESPERAR O QUE DELES EM? EXISTEM AS EXCEÇÕES ATÉ QUE SE PROVEM O CONTRÁRIO. PORÉM, MUITOS JÁ PROVARAM QUEM SÃO E PARA QUE ESTÃO ONDE ESTÃO. É SÓ OBSERVAR O HISTÓRICO.

Alguém espera alguma coisa da Câmara de vereadores de Pentecoste? O que? Eu por exemplo, já esperava pouco e agora então. Do jeito que vai vamos ter que fazer campanha para que não exista mais vereador. Afinal, pra que é mesmo que eles servem? Servem pra nada, tirando as exceções. Pelo contrário, Servem pra nos fazer raiva, causar vergonha, compactuar com o ilícito, tirar proveito, viver sob o Chulé do executivo, barganhar em nome próprio e assim atrasar o município. Me esqueci de alguma coisa que possa ser acrescento? Então coloquem ai. Alguns podem ser considerados qualquer coisa menos ter o título de vereador. São umas ratazanas famintas
Só acho...

Digo e não peço segredo. Me diga alguma coisa que foi feito pelos vereadores que tiveram algum impacto positivo para a sociedade, pois negativo é toda semana.
Professor Valdeni Cruz

domingo, 18 de outubro de 2015

Educação. Piso dos professores pode passar a R$ 2,7 mil


Política
 

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado vota, na terça-feira, projeto que aumenta o piso salarial dos professores da rede pública para R$ 2.743,65. Para ajudar a financiar o novo piso, o projeto também determina que 5% da arrecadação das loterias seja destinada a custear a complementação de salário dos professores.
 

Em 2015, de acordo com o Ministério da Educação, o vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio modalidade normal, com jornada de 40 horas semanais, é de R$ 1.917,78.
 

O projeto é da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e recebeu voto favorável da relatora, senadora Ângela Portela (PT-RR). O projeto ainda deverá passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde irá tramitar em decisão terminativa. Caso seja aprovado, irá diretamente para a Câmara dos Deputados.
 

A CE também pode analisar, na mesma sessão, o PLS que institui o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos que tenham sido expedidos por universidades estrangeiras. O objetivo é aferir se existe equivalência na formação dos profissionais formados no exterior e no Brasil.
Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/dom/2015/10/17/noticiasjornaldom,3520426/educacao-piso-dos-professores-pode-passar-a-r-2-7-mil.shtml

CE perde 2,6 mil professores da rede pública em três anos

Ao todo, 1.206 prédios compõem a rede pública de ensino. Nas escolas estaduais, são atendidos 400 mil alunos

00:00 · 18.10.2015
Para sindicato, quantidade de profissionais
 que se forma não é suficiente ( Foto: Érika Fonseca )
Da precariedade na infraestrutura até a desvalorização salarial. A vida de quem opta por lecionar é repleta de desafios sentidos no cotidiano, o que, muitas vezes, motiva a evasão de professores das salas de aula. No Ceará, de janeiro de 2013 a agosto deste ano, 2.631 professores saíram da rede pública de ensino, incluindo escolas da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Estado do Ceará.

O número assusta, mas pode ser compreendido por englobar pedidos de exoneração e aposentadorias. Apenas nas escolas municipais de Fortaleza, segundo dados da Secretaria Municipal de Educação (SME), durante o período mencionado, 192 professores foram desligados. Já para outros 1.296 chegou a hora de se aposentar. As estatísticas ganham força em 2014, ano em que dos 1.296, um total de 941 se aposentou e 76 se desvincularam das escolas municipais, por diversas razões.
Nos colégios de nível médio, sob a responsabilidade da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), a situação não é diferente. Com uma rede composta por 705 escolas com o atendimento de mais de 400 mil alunos, 243 professores pediram para sair da rede e, em média, 270 profissionais se aposentaram a cada ano, afirma a assessoria da Pasta.
O presidente do sindicato da Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais do Ceará (Apeoc), Anízio Melo, ressalta que os números alarmantes se repetem em todo o Brasil. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), no País, há uma carência de 250 mil professores para atuar nas salas de aulas, principalmente, na área de ciências.
"A quantidade de profissionais que se forma não é suficiente para atender a demanda. Pelo fator salarial, há muitos abandonos. Houve uma evolução na estrutura das escolas, mas ela não é universalizada. Em Fortaleza, encontramos situações muito complexas", garante o presidente, que acrescenta a dificuldade de relacionamento com os estudantes em uma sala lotada.
Para muitos, a estabilidade de um concurso público junto ao sonho de uma renda mensal garantida já não são atrativos suficientes para atuar dentro das salas de aula.
Hoje, o professor que ingressa na rede municipal e está no início de carreira, recebe R$ 14,11 por hora/aula ministrada. Nas escolas governamentais, o docente nas mesmas condições ganha R$ 2.840,17, mais auxílio transporte e vale alimentação.
Relato
A professora de química Kelly Araújo Leite, aprovada, pela primeira vez, em um concurso público promovido em 2003 pela Seduc não chegou a assumir o cargo que, na época, somava 200 horas mensais, equivalente a dois turnos de trabalho, de segunda-feira a sexta-feira.
Kelly conta que em 2010 resolveu prestar novamente o concurso, desta vez, chegando a assumir. Três meses foi tempo para abandonar o cargo. Lotada em uma escola no bairro Siqueira, o perigo e as condições inapropriadas determinaram que a mais nova concursada fosse à Pasta pedir exoneração. "Tudo no entorno da escola era extremamente perigoso. Eu trabalhava de 13h às 22h. Não tinha condições de dar aula, não tinha livro, nem pincel. Eu decidi sair quando um aluno quebrou a cadeira nas costas de um professor e outro entrou armado para assistir aula. A Seduc não queria aceitar minha exoneração e alegaram que tinha pouco professor de Química, mas eu não aguentava mais", conta. Em 2013, a professora decidiu tentar mais uma vez pela oferta de um melhor salário. Pela terceira vez, foi aprovada. "Agora, trabalho em uma escola no Montese. Lá tem seus problemas, como a falta constante de pincel e folha de papel ofício, mas a equipe é boa e faz de tudo para dar certo", ressaltou.
Conforme Giovanna França, coordenadora de Gestão de Pessoas, da Seduc, as condições de trabalho nas escolas mudaram. "Houve uma melhoria das condições de trabalho nas escolas em ambientes adequados e equipados para as atividades de estudos, planejamento e reuniões de trabalho", ressalta.
as
Consequências
O diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute) Wellington Monteiro ressalta que uma das consequências no afastamento dos professores das salas de aula é o acúmulo de funções para outros funcionários. "O prazo de 15 dias para sair um professor e entrar outro nunca foi cumprido. Tem turma que fica sem professor de matemática o ano todo. Mesmo sem ter aula, os alunos não podem voltar para casa. Essa determinação é correta, mas acaba sobrando para o coordenador pedagógico ter que ficar com a turma. Estamos alertando a Prefeitura para que esse coordenador não se torne um professor substituto de luxo".
Reconhecendo o déficit de professores em Matemática, Português e Inglês, a gerente da Célula de Política de Formação de Pessoas da SME, Roberta Batista, afirma que a contratação de professores temporários supre o problema, parcialmente, já que, de segunda à sexta-feira, há professores tirando licença. "A gestão escolar se organiza para não deixar o aluno voltar para casa. A situação dos coordenadores ficarem em sala diminui substancialmente com a presença dos professores substitutos, mas não conseguimos zerar essa carência. São problemas que dependem da saúde do professor naquele dia", conta a gestora.
Dados
Atualmente, conforme dados da SME, há 8.254 professores efetivos e 2.824 substitutos nas salas de aulas dos 501 prédios da rede de ensino pública municipal - inclusas escolas patrimoniais, escolas especiais, creches conveniadas e anexos - com 195.443 alunos regularmente matriculados. Até agosto de 2015, 342 docentes estavam afastados por licença. Em maioria, o número se deve à disfonia (alteração ou enfraquecimento na voz), problemas psicológicos, psiquiátricos ou ortopédicos.
Para o presidente da Apeoc, a necessidade do afastamento se deve à ausência de política pública de saúde preventiva para os docentes. "Quando o professor vai para a sala de aula, ele vai desconectado das condições de trabalho e sem habilidade para utilização da voz. Eles também acabam se deparando com a violência. São muitos os problemas sociais e não há um suporte nas escolas", garante o presidente.
A gerente da Célula de Política de Formação de Pessoas da SME assegura que existe um treinamento prático disponibilizado para os professores que ingressarão na rede. Roberta Batista afirma que antes de assumirem, há uma semana de formação intensiva. "É realizada uma vivência sobre a vida docente, perfil do aluno da rede municipal, sala de aula e planejamento. Já em atividade, os docentes passam por formações mensais", conta a responsável pela célula. 

FIQUE POR DENTRO

Governo Federal garante verbas para a Educação

Em setembro de 2013, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 12.858, que destina 75% dos royalties do petróleo para a Educação e 25% para a Saúde. O texto ainda prevê que 50% do excedente em óleo do pré-sal também seja voltado para o setor educacional.
A ser cumprido nos próximos dez anos, o Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece um conjunto de metas para o setor. Nestes dez anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) deverão ser destinados à Educação. Atualmente, o setor recebe o equivalente a 5,3% do PIB.

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/ce-perde-2-6-mil-professores-da-rede-publica-em-tres-anos-1.1412140


Piso salarial do professor: saiba quem tem direito ao reajuste nacional

  Presidente Jair Bolsonaro divulgou na tarde de hoje (27) um reajuste de cerca de 33% no piso salarial do professor de educação básica; con...