A análise do crescimento mostra que a melhora nas notas dos estudantes nas provas responde por 71,1% do acréscimo no índice. O percentual de 28,9% ocorreu em razão do crescimento das taxas de aprovação
A qualidade da educação básica no Brasil evoluiu, de acordo com o resultado nacional referente a 2009 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os indicadores, divulgados na quinta-feira (1º), mostram que as metas foram superadas. Na primeira fase do ensino fundamental, o Ideb passou de 4,2 para 4,6, ultrapassando a meta prevista para 2009 e atingindo antecipadamente a de 2011. A análise do crescimento mostra que a melhora nas notas dos estudantes nas provas responde por 71,1% do acréscimo no índice. O percentual de 28,9% ocorreu em razão do crescimento das taxas de aprovação.
Nos anos finais do ensino fundamental, o Ideb evoluiu de 3,8 para 4 — superou a meta para 2009 e também ultrapassou a de 2011, de 3,9. O aumento nas notas que os estudantes obtiveram na Prova Brasil e no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) explica os 64% desse crescimento. Os outros 36% decorrem da melhora nas taxas de aprovação.
No caso do ensino médio, o Ideb avançou de 3,5 para 3,6. O crescimento deve-se ao desempenho dos estudantes na Prova Brasil, que contribuiu com 57,9% do aumento do indicador.
Metas – O Ideb sintetiza, em uma escala até dez, dois conceitos de igual importância para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados, sobre aprovação, obtidos no censo escolar e nas médias de desempenho de duas avaliações – o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a Prova Brasil.
Os resultados do Ideb tiveram início em 2005, com o estabelecimento de metas bienais a serem atingidas pelos Estados, escolas e municípios. A cada edição, espera-se uma evolução que contribua, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional de 3,8, registrada em 2005, na primeira fase do ensino fundamental, para 6, em 2022.
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