Para Dante, a vida
humana é como um caminho no qual podemos nos perder como floresta escura. De fato,
o caminho PE dos grandes símbolos da vida humana (Underhill, 1961), considerado
como uma viagem, um percurso, com um antes e um depois, um passado e um futuro,
em que o presente representa o momento fugido, tornado sutil e esmagados entre duas realidade ameaçadoras: uma que já não é
mais e a outra que ainda não é.
Como exprime um ditado
medieval:
“Venho não sei de onde,
Sou
não sei quem,
Morro,
não sei quando,
Vou
não sei para onde,
Admiro-me
de estar contente”
O famoso ser ou não ser
de Hamlet é, de fato, ao mesmo tempo, um ser e um não ser que constituem o ser
humano e que encontra uma expressão privilegiada na temporalidade. Sou, mas o
meu passado não é mais e o meu futuro ainda não é.
Esta é a pessoa que,
como afirmou Aristóteles e reiterou são Tomás, está de algum modo “no limite
entre dois universo”
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