Valdeni Cruz
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Estamos
exatamente a dois dias das eleições de 2014. Domingo, dia 5 de
outubro, a maioria dos brasileiros que tem acima dos 16 anos,
devem exercer seu direito democrático de votar. Direito este que
conquistamos a duras penas.
Durante
os meses de julho agosto e setembro os candidatos a Presidência, ao
Senado, a Governos de Estado, Câmara Legislativas Federais e
Estaduais, estiveram pelas cidades e ruas deste país tentando ganhar
a simpatia dos eleitores. O corpo a corpo, os discursos acalorados,
com vigor ou vazios, ecoaram por este Brasil a fora, seja pela TV
Rádio, Internet, entre outros. Uma campanha que começou de uma
forma e com o passar do tempo assumiu outras características.
Em
agosto de 2014, o Candidato a Presidência da República, Eduardo
Campo sofre um acidente de avião e morre. O mesmo tinha em torno de
8% das intenções de votos. Assume o lugar dele a Vice de Eduardo,
Marina Silva. A partir dai a campanha assume outra cara. Esta
candidata surpreendeu a todos da noite para o dia, causando temor às
duas outras candidaturas até então apontadas como possíveis para a
disputa em primeiro e segundo turno. A chegada da Marina e a
consequente subida nas pesquisas levaram a campanha a outro nível. A
presidenta Dilma, antes da morte de Campo, mesmo estando com um alto
índice de rejeição, estava muito folgada em relação ao outro
Candidato, Aécio Neves. Sendo assim, os marqueteiros tiveram que
entrar em campo para tentar barrar a o crescimento de Marina. Quem
está acompanhando de Perto pode perceber que o PT criou uma espécie
de terrorismo em torno de Marina. Com estas estratégias Marina teve
uma queda nas pesquisas, permitindo que Dilma tivesse um leve
crescimento e também, o que também permitiu uma leve subida de
Aécio.
Quanto
aos discursos da campanha não se percebe muitas novidades. Dilma,
que está no poder, repete o mantra de seu governo. No meu governo eu
fiz isso, no meu governo eu fiz aquilo, ou ainda, quem fez vai
continuar fazendo, mas deixa de lado ou pouco toca no assunto sobre
as causas da corrupção que toma conta do país. Nos últimos dias
uma avalanche de denúncias de corrupção tem tomado conta dos meios
de comunicação, o que complica ainda mais a vida da Presidente a um
passo das eleições. Entretanto, parece que mesmo com tantas
denuncias, há alterações que comprometa a imagem da Presidenta de
forma eu lhe cause grandes prejuízos. Isso se justifica em grande
parte pelas politicas públicas e, maneira direita, o Bolsa Famílias,
O minha casa minha vida e outros Programas de Governo. Estes são os
fatos que fazem com que a Presidenta se mantenha ainda na frente dos
demais candidatos.
Já
Aécio tenta a todo custo convencer a população de que a
candidatura dele é a única capaz de mudar o Brasil e de derrubar o
PT que está no poder há quase 12 anos. O mesmo começou nas
pesquisas com números muito baixos. Isso se deve ao fato dele não
ter uma projeção nacional. Seu campo de atuação até então era
no Senado e seu campo político era em Minas Gerais onde o mesmo
governou por 2 mandatos tendo altos índices de aceitação. No
decorrer da campanha o candidato tenta firmar uma ideia mais pessoal
assumindo uma posição mais firme em relação a campanha de suas
adversárias. O que se percebe nesse fim de campanha é que Aécio
teve uma leve subida, mas mesmo assim não ameaça a disputa entre
Marina e Dilma.
Já Marina, que foi
deputada Federal, Senadora e Ministra de Lula é bem mais conhecida e
que nas eleições de 2010 chegou a receber mais de 20 milhões de
votos. Ao assumir a posição de candidata voltou aos holofotes e ao
mesmo tempo, o desejo do povo em querer que ela se torne Presidenta.
Em
relação à Marina as criticas partem principalmente do Governo
Dilma. Esta tem jogado pesado no sentido de tentar desqualificá-la.
Nas propagandas de TV chega a dizer que Marina irá acabar com o
Bolsa Família, acabar com o Pré-sal. A verdade é que muitas
pessoas tem baixado a guarda diante desses fatos e tem mudado de
opinião, como temos visto nas últimas pesquisas.
Enfim,
chegou a hora da decisão. Povo brasileiro irá às urnas e fará sua
parte. Se estão conscientes e certos de sua decisão, ninguém sabe.
O que se sabe é que alguém será eleito e que assumirá os rumos do
país pelos próximos 4 anos.
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