Papa pede paz na sua mensagem de Natal e repreende a China
Bento 16 desejou que a data comemorativa leve consolo para os cristãos no Iraque e em todo o Oriente Médio; segurança no Vaticano foi reforçada, dois depois de explosões em embaixadas
O papa Bento 16, em sua mensagem de Natal neste sábado, 25, pediu pela paz no Oriente Médio e encorajou católicos no Iraque e na China a resistirem a perseguições. O papa afirmou que a mensagem de Natal deve estimular a todos na busca pacífica por justiça.
Osservatore Romano/Reuters
Bento 16 fez a saudação do balcão central da basílica de São Pedro em 65 idiomas
Falando do balcão central da basílica de São Pedro, sob forte esquema de segurança, para milhares de pessoas, ele fez a saudação de Natal em 65 idiomas. "Que a luz do Natal brilhe na terra onde Jesus nasceu e inspire israelenses e palestinos para uma justa e pacífica coexistência," afirmou.
Ele desejou que o Natal leve consolo para os cristãos no Iraque e em todo o Oriente Médio. O Vaticano teme que a violência, como a do ataque de outubro a uma igreja de Bagdá, que matou 52 pessoas, alimente um êxodo dos cristãos da região.
Bento 16 criticou diretamente a China, onde católicos leais ao papa foram obrigados a comparecer a eventos da igreja apoiada pelo Estado. Ele desejou ainda que o Natal "fortaleça a fé, a paciência e a coragem dos fiéis na China" e condenou "as limitações impostas à liberdade de religião e consciência."
A segurança no Vaticano e em Roma estava reforçada neste Natal, dois dias depois de explosões de bombas em embaixadas na capital italiana. Anarquistas assumiram a responsabilidade pelo ataque.
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