domingo, 6 de janeiro de 2013

O que estamos vivendo hoje pode ser considerado como - a verdadeira liberdade?

Professor Valdeni



Não consigo entender certas coisas. Hoje ser legal é ser bobo, retardado e mentalmente idiota. Dizer bobagem sempre parece até que é o mais importante. Ser bestializado parece que é o melhor, embora não concorde, para poder ser aceito pelos demais, pelos grupos e pelas tribos. Aceitar todo tipo de idiotice parece que deve ser a regra. Não sei se isso que escrevo não é mais uma idiotice, mas é assim que tenho visto. Ser educado, repeitar, trabalhar, defender a fé, o caráter, a integridade, a honestidade, os valores, parece até ofensa a alguns... Às vezes me pergunto: será que sou eu que estou errado? Para onde olho vejo não só  jovens, que dizem estar num processo de maturação, mas também pessoas adultas  que se dizem entendidas, sábias, estudadas, viajadas e culturalmente vividas, com atitudes infantis e bestiais. Atitudes estas que fico a me perguntar: será mesmo que tenho que agir assim para poder ser bem visto pela "sociedade que se diz em processo de transformação pra melhor"? Estaria eu sendo a contradição e o retardamento do processo desta dita sociedade em vivemos?

Creio que alguns de nós algumas vezes sejamos surpreendidos com perguntas e questionamentos como estes.

Escutamos cantores cantando músicas que não diz nada com cosia alguma, mas que existe uma multidão de pessoas enfurecidas cantando e rebolando até o chão. Vemos mulheres e homens letrada (o)s e iletrada (o)s, de cultura e sem cultura, digamos assim, numa alegria contagiante descendo até o chão sem nenhum constrangimento; também vemos e ouvimos músicas de apologia ao crime, às drogas e sobre muitas outras aberrações e ainda assim está tudo bem. Alguns dizem alguma coisa timidamente, mas no fim tá tudo bem, é pra alegria geral da nação. Afinal, é tudo em nome da liberdade. Enquanto, isso vamos percebendo que a sociedade vai ficando de mal a pior. Uma vez li uma frase que dizia: Se não estamos prontos para o que der vier, ou seja, para arcar com as consequências da nossa liberdade, então não somos livres, mas prisioneiros em nós mesmos. Vale a pena pagarmos este preço social em que vivemos, pra que dizer que tudo isso serve para caracterizar a liberdade? Não seria uma forma de mascarar a verdade, de justificar a falta do bom senso? Não estaria a liberdade sendo ofuscada pela libertinagem, ou estaria a liberdade em pleno funcionamento? Estariam todos os valores do passado descartado? Ou será que reflexões como estas não passam de bobagem de alguém e pieguice de pessoas recalcadas, deprimidas, sem alegria, de desamadas? Talvez seja esta a conotação dada um texto como este.

Deveria eu desistir e também concordar com tudo ou mesmo que me crucifiquem ou me desmoralizem, devo continuar pensando assim? 

Deixa eu dizer uma coisa: até que me provem do contrário, vou continuar tentando dizer alguma coisa ainda que contrarie ou que sirva de ridos para muitos. Aprendi uma coisa que tem servido primeiro pra mim: QUEM RIR POR ÚLTIMO RIR MELHOR.

 A PERGUNTA É?
Será mesmo que tudo está normal?

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