domingo, 17 de maio de 2015

Nacionalização da carreira dos PROFESSORES é proposta do Sindicato APEOC




Terça, 20 Maio 2014 08:32


Eu sempre pensei nessa ideia

A nacionalização da carreira dos professores do Magistério da Educação Básica da rede pública de ensino é uma proposta pioneira do professor Anízio Melo, presidente do Sindicato APEOC, e que está sendo emcampada e nacionalmente divulgada pela instituição sindical que preside. Recentemente, no plenário do Congresso Nacional, Anízio Melo, atendendo convite da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados falou oficialmente sobre nacionalização da carreira na educação básica.
Apesar de ser proposta simpática à sociedade, a nacionalização da carreira do magistério depende exclusivamente de decisão política do governo. Mesmo assim, é preciso articular uma mobilização em que todos os segmentos da sociedade se façam presentes, entendendo ser essa proposta imprescindível ao processo de valorização dos profissionais educadores, bem como indispensável à melhoria do ensino na escola pública, pois somente com profissionais educadores valorizados, o Brasil terá condições de ser excluído do patamar dos países subdesenvolvido no processo educacional.
A nacionalização da carreira de professor não significa fato inédito. Ela existe nas Universidades Federais e em dezenas de outras categorias de trabalhadores. Não significa aumento de despesas, mas investimentos! Somente com maciços investimentos públicos na melhoria do ensino, na escola pública e na valorização dos profissionais educadores, o Brasil terá condições de proporcionar bem-estar social à sua gente.
Com visão de investimento, de desenvolvimento econômico-financeiro e de bem-estar social, as lideranças do Sindicato APEOC externam sentimentos de protestos contra a paralisia explícita de determinados segmentos políticos, insensíveis ao processo educacional. Sem modesta, o Sindicato APEOC foi também um dos pioneiros na indicação de fontes que poderiam e podem financiar o processo educacional, a exemplo dos recursos provenientes dos royalties do petróleo, do Fundo Social do Pré-sal e da elevação do percentual do PIB para a educação, de 7% para 10%, do Produto Interno Bruno. A elevação que ainda depende de votação no Congresso Nacional, pois bastaria aprovar o Plano Nacional da Educação, que tramita há cinco anos neste poder: prova cristalina da falta de compromisso político dos parlamentares brasileiros com as metas que poderiam revolucionar a educação nacional na escola pública.
O Sindicato APEOC faz o possível ou faz a sua parte, propondo à reflexão da sociedade e dos setores públicos a nacionalização da carreira de magistério, reafirmando: “Sem educação, não há cidadania”.

*Editorial do programa Educação em Debate 

Coordenação do Sindicato APEOC.

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