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Pagamento de salário digno aos
profissionais da educação básica na rede pública de ensino ainda está
distante da capacidade de perceber dos gestores públicos brasileiros,
apesar dos seus reiterados compromissos assumidos em campanha eleitoral,
prometendo luta por uma educação de qualidade social e com
profissionais financeiramente valorizados. Reprisar esse lembrete é
necessário à mente dos nossos deputados estaduais, pois o Sindicato
APEOC não luta, neste momento, por salário digno. De há muitos anos, o
professor já deveria estar recebendo, próximo ou semelhante ao que
percebe um professor no Canadá ou na Finlândia, em torno de R$ 15
mil/mês. Luta o Sindicato APEOC, obstinadamente, pelo pagamento de um
salário mínimo ou piso nacional de salário preestabelecido por lei
federal, inclusive também com data de vigência a partir de 1º de janeiro
de 2015.
Senhores deputados e gestores públicos, sem educação, sem valorização
dos profissionais educadores e sem estímulo à dignidade do ser, não há
cidadania nem país desenvolvido, e, nem muito menos com bem estar
social. Os professores da educação básica da rede pública cearense
merecem esse mínimo de estimulo à dignidade. Aprovar, em regime de
urgência, essa insignificante complementação salarial de 6,56%, proposta
em projeto de lei do Poder Executivo, tramitando na Assembleia
Legislativa, não afeta um milésimo da merecida remuneração de cada
parlamentar.
Senhores deputados, o educador mercê um pouco de atenção!
Editorial do Programa Educação em Debate – Coordenação Sindicato – APEOC.
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