Professor Valdein Cruz (Presidente do SINDSEP- PENTECOSTE)
Há dias que nós estamos cobrando a implementação do Terço de Planejamento dos Professores da Zonal Rural. Na vila Macarajá, dois professores efetivos estavam tirando por conta própria o seu terço de planejamento, visto que é direito e que por ser direito e lei não podem ser punidos. Acontece que por causa disso, alguns alunos estavam indo embora mais cedo pra casa. Sendo assim alguns pais vieram Secretaria de Educação para pedir que resolvesse o problema e com razão. Qual deveria ter sido a posição Secretário de Educação? Implantar de vez o terço de planejamento para todos os professores da escola e contratar professores para completar a carga horária. Pelo contrário, convoca-se um assessor para tentar ludibriá-los com dados, justamente tentando sensibilizar os professores a passarem mais tempo sendo lesados. É sempre a mesma coisa. No ano de 2011 esse mesmo assessor dizia que não havia recursos no FUNDEB e nós do Sindsep conseguimos provar que tinha sobras. Prova disso é que foi rateado um bom valor em duas parcelas. Não adianta dizer que falta recursos, pois isso não é verdade. Não adianta dizer que não tem pessoas para tirar essas horas de planejamento, pois sabemos que tem e muitos. É inacreditável as manobras feitas para não conceder o direito desses profissionais tão duramente conquistados. Digo mais uma vez: tratando os iguais de forma de diferente. AFIRMAMOS QUE NÃO ABRIMOS MÃO DO DIREITO. Estamos agindo de todas as formas. Primeiro foi uma conversa com o Secretário REGIS GATO no começo do ano, onde ficou acertado que todos teriam o direito ao planejamento. Quando se inicia o ano vem a surpresa: os professores sem o direito. Agora, estamos pedindo aos professores da Zona Rural que venham a sede do Sindsep para pegar um requerimento e levar a Secretaria de Educação exigindo a implementação imediata o direito. Em seguida, se não forem atendidos, os professores poderão vir tirar o terço de planejamento por conta própria. Não fazemos isso por que queremos afrontar a gestão. O estamos querendo dizer é que não aceitamos que nos tirem os nossos direitos. Já não basta tantos outros que nos são usurpados?
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