segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como viver para ser feliz?

Foto: Retirada do Google/internet





O que os gregos disseram?


  • se o que nos move é, em última instância, o desejo de ser feliz, mas nem todo ato traz felicidade, como alcançar nossos objetivos?
  • considerando a fragilidade e a vulnerabilidade humanas, como devemos agir para levar uma vida feliz ou, ao menos não infeliz?
  • quais são as fontes da felicidade? 
É ai que entra em cena o sábio, o filósofo. É preciso que primeiro saibamos quem somos, como é o mundo, como são as coisas, como conhecemos as coisas, que lugar ocupamos no mundo, que sentido tem a existência de cada um,  etc. Todas essas respostas devem ser coerentes entre si, formando um sistema.

Fontes da felicidade

Que elementos, que condições, que coisas tornam um indivíduo feliz?
  • bens materiais e riquezas - sempre estiveram entre as fontes mais cobiçadas e pelas quais as pessoas mais se esforçam na vida;
  • status social, poder e glória - pode-se até matar por eles.
  • prazeres da mesa e da cama - fontes básicas do bem-estar corporal e emocional, boa parcela da humanidade dedica-se regularmente com avidez a eles;
  • saúde - valorizada por muitos, principalmente quando falta, mas perseguida pelos mais moderados ou disciplinados;
  • amor e amizade - considerado importantes pela maioria, mas com frequência relegados a um segundo plano em termo de prioridade
Pressupõe-se que a carência de uma dessas fontes possa explicar a felicidade de alguém. o curioso é que, pessoas que desfrutam de tudo isso não se sentem feliz, ou são infelizes por tê-las em excesso. Como explicar isso? Dependerá a felicidade de outros fatores mais essenciais? Variará de pessoa para pessoa?
Em uma primeira análise, podemos perceber na lista acima uma tendencia em tomar a felicidade como o resultado de fatores predominantemente materiais e externo que afetam a vida de um indivíduo: bens, dinheiro, reconhecimento do meio social, prazeres ditos carnais, ausência de doenças. As circunstâncias internas, sua vida interior, não contariam tanto, nem coletividade em que vive esse indivíduo.
Deferindo a tendência geral, a maioria dos filósofos - especialmente os gregos antigos - propôs caminhos mais comportamentais e intelectuais (ou espirituais) para a obtenção da felicidade verdadeira. Alguns deles também empregaram uma perspectiva menos individualista, concebendo a felicidade como resultado de um processo coletivo, alcançado em conjunto com a comunidade.  
Como podemos perceber é uma questão de reflexão e logo se entenderá que não ter dinheiro é ciosa brava, mas ter dinheiro em demasia em não ter esse sentimento da paz, com certeza deve ser bem mais doloroso.

Baseado em estudos filosóficos

Professor Valdeni Cruz  

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom, parabéns, meu professor explicou exatamente isso para nós !!!

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