domingo, 5 de junho de 2011

FILOSOFIA


O Mito da Caverna
Platão

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.
Extraído do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui.



O Mito da Caverna
Comentário de diversas pessoas a respeito do mito da caverna escrito por Platão
Por Guilherme Orion
Platão quis dizer que a realidade está dividida em duas partes: A primeira é o nosso mundo irreal; cheio de idéias imperfeitas(forma, cor, leis). Todas cópias da matriz, aquele mundo que domina todos de forma arrogante, usando os nossos sentidos(visão) para nos enganar, nós estamos presos em um mundo sensível(porque nunca vemos, ouvimos, cheiramos e andamos) mas não sabemos disso.
         Já o outro é onde tem o sol que projeta a luz para o outro mundo, onde tem a matriz das idéias perfeitas, a realidade, os objetos são 3D(profundidade, altura e largura).
         Os primeiros se parecem conosco, se analisarmos bem, veremos que o nosso conhecimento é sombrio, sem plena certeza de nada, não sabemos quem somos de onde viemos, se estamos sozinhos no universo, onde o universo acaba, muitos acreditam naquilo que vê, sem contestar nada.
         Já se fossemos soltos negaríamos isso e resistiríamos em acreditar no que sobemos desde pequenos, já se nós fossemos obrigados a olhar para trás, nós teríamos dois tipos de reações: as cadeias(violência física, material), e a ilusão(cadeia invisível que aprisiona a mente). Nós provavelmente não agüentaríamos o choque e gostaríamos de voltar para a caverna(mesmo sabendo que aquilo não é real), e ignoraríamos o que vimos, achando que era só um sonho. Preferindo continuar a sua vida, olhando só as sombras, sem sentir cheiros e ouvirmos nada, seguindo o cotidiano da vida.
         Mas se nós estivermos com a mente aberta para novos conhecimentos, talvez acreditássemos naquilo em que víamos, com um choque é claro. Seria tão bom como desagradável, bem porque veríamos coisas novas(reais), sentiríamos novas sensações,  conhecer o infinito, e desagradável porque veríamos que tudo o que nós vivemos(não no sentido próprio da palavra) até agora não era nada, era irreal, e veríamos que não sabem de nada (como um bebê), teríamos que aprender tudo de forma certa (andar, ver, cheirar, ouvir, se movimentar,...) desde o começo, aprendendo que algumas leis que nós conhecíamos não eram reais e outras que não conhecíamos. Nós ao invés de Ter a opinião teríamos o conceito, prazer por realização, corpos belos por beleza,  espontaneidade, teríamos a educação.
         Enfim, veríamos o mundo da Matriz(superior), tiraríamos todas as nossas dúvidas.
         A Mídia tenta fazer com que nós fiquemos presos, no mundo irreal, querem que nós acreditemos em tudo o que eles falam, tirando nós do mundo REAL.
Sem Título
Por Alexandre Ferreira Prodi

O Mito da caverna nos leva a pensar em alguns pontos da nossa vida (da minha especificamente). O próprio mito nos revela como nos distraímos com algumas coisas tão banais e fúteis da vida, ou como no mito, as sombras em 2D, que não analisamos o contexto e a beleza das coisas mais profundamente – ou o dono da sombra. Eles ficavam admirando as sombras das pessoas, animais, objetos que passavam, mas não viam como era este objeto realmente, não podiam ver como as pessoas e os animais eram, sua cor, forma,  aparência, só viam a sombra e não os donos das sombras. Mas quando um deles resolveu conhecer o mundo fora da caverna e tentou acordar os outros para a realidade, ele foi morto, porque achavam que somente aquilo, as sombras, eram a realidade, somente aquilo mostravam “o fascinante show da vida”. No nosso hoje não é diferente. Como na cômica estória de Maurício de Souza – As sombras da vida com Piteco -  o homem, o ser humano tem se voltado para a mídia, para as “fofocas”, “novelas”, “filmes”, entre outras coisas, achando que aquilo que ele está vendo, assistindo é a mais pura verdade, quando muitas vezes não é. Nada contra as noveleiras ou fofoqueiras de plantão, mas o homem coloca um cabresto em si mesmo, dizendo que somente o que a mídia faz ou mostra é o certo, quando muitas vezes tudo é programado – como o “famoso” big brother, onde todas as pessoas são contratadas e possuem um roteiro, mostrando como fulano ou beltrano devem atuar – ou a informação está errada – as famosas fofocas de Leão Lobo – ou até  mesmo filmes que nos contam uma realidade totalmente diferente, fazendo com que a pessoa acredite, por exemplo, em magia, duendes, fantasmas, entre outras coisas. A pessoa fica tão vidrada na TV, ou Rádio, ou outro meio de comunicação qualquer, que não pára para observas a realidade a sua volta, não abre os olhos para contemplar a vida. Uma pessoa assim só se movimenta, só vive se for através da mídia, e não sai para analisar se aquilo que estão apresentando para ela é verdade, se aconteceu realmente, como que foi, se existe mesmo aquilo que foi falado...Não se interessa em descobrir a vida através de outros meios como em um esporte, um bom livro, viagens, esportes radicais, um trabalho, ou até mesmo ir ao parque próximo da sua casa – se é que ele sabe que existe um parque perto da sua casa.
Nossa vida não é um mar de rosas tudo fácil-fácil. Mas se quisermos que seja, devemos batalhar por isso. Devemos aproveitar cada segundo como se fosse o último, e não ficarmos somente na figura em @D, mas nos aprofundarmos nas formas e formatos das coisas em 3D, ou seja, não ficar só nas coisas planas, mas nos aprofundarmos mais nas coisas da vida,  sabe os “porquês?” e aproveitar os momentos da vida como se fosse o último, abrimos os olhos para a realidade e ver a vida como ela realmente é.
E para terminar, uma frase célebre:
Conhece-te a ti mesmo...” ou és um simples vidrado na Mídia?
Do nosso colega Platão, com um toque do Xandão.
Fui...

Sem Título 2
Por Gislaine Ap. Lopes
É muito fácil relacionar uma coisa à outra, pois sobre o mito da caverna, você vê os homens parados, admirando a parede, contemplando a vida. E isso também acontece nos dias de hoje só que um pouco diferente.
Você vê pessoas que ficam o dia todo em casa vendo TV. Sendo que lá fora tem um mundo todo te esperando para ser vivido. Só que nos casos de hoje a mídia é culpada disso tudo. Eles incentivam as pessoas a ficarem o dia todo assistindo TV, em vez de saírem e aproveitarem o dia.
As pessoas da mídia, não pensam nos que estão do outro lado vendo TV. Eles pensam somente neles, no dinheiro no fim do mês,(está certo que todos precisam do dinheiro para sobreviver) no ibope do programa.
E outra, a maioria dessas pessoas que ficam o dia todo vendo TV, não pensam em estar saindo, se divertindo, vendo o que acontece no mundo. Pois, para eles basta ligar a TV, que tudo está passando lá, todos os acontecimentos são registrados.
Outra coisa muito importante, também existe as pessoas que só utilizam  computador, internet. Estão ficando sedentárias, pois tudo agora pode ser feito pela internet, pelo telefone, não é necessário sair de casa. Muitas pessoas hoje em dia não lêem, e não se interessam nem um pouco. Muitas histórias de livros, depois de algum tempo passam no cinema, e as pessoas pensam: “Por que eu vou perder meu tempo lendo, sendo que daqui a algum tempo, vai estrear no cinema essa mesma história?”. As pessoas estão perdendo a cultura. Não lêem mais, não saem, existem tantos lugares para serem visitados: teatro, exposições, etc.
As pessoas estão esquecendo de se divertir, estão esquecendo do mundo lá fora.
Tudo que vão fazer está baseado no computador ou na televisão.
Eu acho que a TV deveria investir mais na cultura, incentivar as pessoas a saírem, a fazerem esses programas culturais. Pois, a TV tem tanto poder em
relação as pessoas.

Comentário relacionado
Por Glawbber Boechat de Souza
Platão morreu, mas sua ideologia não, podemos não ser aprisionados numa corrente e numa caverna, mas estamos de certa maneira aprisionados a globalização. Através da mídia é que isso acontece mundialmente, pois não importando a condição financeira todo lar por mais simples que seja pode até faltar geladeira, mas estará usufluindo de um aparelho de televisão(comprovado em pesquisa popular). Qualquer família no mundo inteiro estará sendo influenciada pela televisão através de notícias manipuladas, filmes (indiretamente), propagandas, etc.
Como exemplo, durante a Guerra Fria, onde o poder capitalista elaborava filmes e falsas reportagens condenando o socialismo, fazendo-nos acreditar que eles eram bandidos, manipulando nossas mentes, como no filme “RAMBO”. Quem nunca acreditou que o Rambo era um justiceiro e que os soviéticos é que eram perversos?
Milhares de pessoas atualmente estão aprisionadas à mídia, pois dependem dela para se sentirem informadas (informações às vezes
falsas ou manipuladas para o agrado geral), e até sonhar com o fictício mundo da glória.
Não importa onde vivemos e como vivemos, nosso hábitos estarão de certo modo sendo manipulados como prisioneiros em correntes. A televisão nos induz a crer que precisamos dela (de certa maneira sim mas não tanto), que seus produtos publicitários sejam necessários e que devemos imitar nosso ídolos gerando moda e mais uma vez a favor da mídia.
A única saída que nos resta é acordar para a vida, despertar de um mundo materialista que só tende a nos consumir diariamente, enfraquecendo nossas mentes e tornando-as cada vez mais dependentes.
Sem Título 3
Por Marcelo Pinotti da Rocha

Ao longo da evolução humana, muitas teorias surgiram para expressar a coexistência entre o ser e o pensar, teorias que também visavam a origem humana, e que deixavam de lado a idéia mitológica e religiosa sobre a nossa criação. Entre essas teorias destaca-se a de Platão, que para melhor exibi-la criou o mito da caverna. Este mito retrata bem o pensamento platônico, mas também pode ser interpretado fora destes conceitos filosóficos específicos, o que muda totalmente sua abrangência e significado. Dentro do universo platônico o mito da caverna estabelece a relação entre o nosso mundo e o mundo da s idéias, classificando nossa realidade como apenas uma sombra fosca do mundo real, que seria formado por idéias concretas e imutáveis, das quais nós seriamos apenas cópias imperfeitas. Fora desse pensamento, o mito da caverna pode ser interpretado como uma crítica ao próprio ser, que não busca a verdade, e que em uma ingenuidade falsificada, aceita o que lhe é dito, já que isso é mais cômodo e lhe poupa o trabalho de investigar, refletir, questionar e com isso comprovar os fatos. Pode também ser interpretado como demonstração da sutil relação entre a selvageria, a ignorância e a crença, já que o homem, desde os tempos primordiais e  em um primeiro momento, ataca e repudia tudo o que lhe é estranho ou diferente, com medo de uma mudança que lhe cause prejuízo ou dano, para depois refletir e analisar os acontecimentos. Fatos bem comprovados na nossa história, principalmente na época medieval e feudal, na qual por exemplo, a Igreja perseguiu os pagãos, pessoas que não seguiam os dogmas do catolicismo, por não poder compreender e aceitar o fato de existirem pessoas com pensamentos e comportamentos diferentes da maioria. Essa pequena passagem da nossa história comprova que, em um primeiro instante, o impulso do homem é manter-se indiferente a novas práticas, desde que estas não firam suas opiniões ou tentem mudar sua realidade. Podemos assim dizer que, a violência é um dos frutos da ignorância e que a ignorância ocorre, entre outros motivos, pela aceitação de crenças muitas vezes ultrapassadas e que por não corresponderem à verdade absoluta ou parcial, acabam por prejudicar o ser que nelas se apoia. Tomando essa definição como certa, podemos citar hoje, como crenças parcialmente prejudiciais, e que, entre outras coisas, induzem as pessoas ao consumismo desnecessário, passando-lhes idéias e modos de pensar errados baseados em idéias fúteis e egoístas( como por exemplo, a famosa frase: “ser é Ter”), que incentivam uma espécie de competição entre as pessoas, para definir quem é melhor, ou quem pode ser melhor. Tempos como exemplo atuais disto a televisão, a internet e a maioria dos meios de comunicação, que não se importam com a realidade, mas sim com as vendas.


O mito da caverna de Platão e a mídia
Por  Stefanie Barretos Santos

Nós ainda vivemos como no mito da caverna de Platão. Para nós a realidade é uma sombra e nada mais que isso.
Os meios de comunicação nos fazem viver na sombra ao invés de nos dar informação, nos fazem ouvir e ver somente o que gostamos, o governo não se preocupa com a cultura, não temos programas culturais nos meios de comunicação, ligamos a televisão e vemos novelas e enlatados fabricados com enredo que incutem nas nossas cabeça propaganda e cultura de outros estados e países, histórias irreais, cada capítulo torna-se conversa nos dias seguintes, com isso mostrando que o povo não tem um assunto, mas, sim novela para conversar.
As rádios são um absurdo, só tocam as músicas comerciais, músicas que não acrescentam nada, tenho observado que nos programas de massa as propagandas são de remédios, como a maioria do povo não tem condição de consultar um médico, acreditam nas propagandas e as contra-indicações passam rapidinho no canto da tela de TV sem dar tempo até para ler e na rádio então nem se fala.
Nos outdoors apelos incríveis com mulheres lindas forçando propaganda de tudo quanto é consumível. 
Temos que engolir propaganda política mentirosa, políticos mentirosos tentando angariar votos através da mídia, infelizmente o governo não investe em livros, isso os torna muito caros, impossibilitando a leitura para maior parte da população.
É pela mídia que recebemos informações acrescentando nossos valores morais, numa sociedade toda ela determinada e influenciada. Pensadores afirmam que a mídia forma o quarto poder de um Estado Democrático constituído sob a égide do princípio de separação de poderes idealizados por Charles Secondat Montesquieu (1689-1755).
Para Neumann (19912, p.16), “a televisão é como uma arma de controle da classe” trabalhadora, e também o veículo de maior influência sobre a consciência dos indivíduos. Seja dialogando, escutando rádio, vendo televisão, lendo jornal ou revista, recebemos não somente informações, mas uma bagagem formativa que nos faz homens livres e escravos. Portanto, o ato de informar está ligado à finalidade sócio-moral (Neumann, 1991, p.13). Nos passamos muito tempo à frente de uma TV e o que aprendemos, o que nós tiramos de proveito em tudo isso, precisamos pensar, analisar e separar afim de que saiamos da escuridão da caverna.

Sem Título 4
Por Rafael Santana Soares
Platão foi um grande filósofo, o mito da caverna é muito interessante porque reune as condições psicológicas do ser humano. Podemos observar que a história fala que havia homens aprisionados em uma caverna, e esses homens nunca tinham visto o mundo em sua forma natural eles apenas vinham sombras(a cor cinza da vida).
Conta Platão, que um desses homens conseguiu escapar das correntes onde era aprisionado, este homem que escapou foi o único que conseguiu ver a realidade, por isso também queria levar esta realidade para os outros homens que estavam aprisionados dentro da caverna, mas como os outros homens acreditavam que a verdadeira realidade era aquela ali das sombras, não acreditaram no que aquele homem que dizia conhecer a verdadeira realidade estava dizendo, por isso pegaram aquele homem e o mataram.
Esta fábula de Platão, ele elaborou para que as pessoas pudessem perceber que há muitas coisas que nós acreditamos em função do nosso modo de pensar. Como nós vimos na historinha em quadrinhos do Piteco, elaborada pelo Maurício de Souza, feita com base no mito da caverna, no final da historinha em quadrinhos o autor, Maurício de Souza mostra uma espécie de comparação entre aqueles tempos remotos e hoje, ele mostra alguns homens observando uma televisão. No meu ponto de vista, eu acho que Platão queria nos mostrar que do mesmo modo que aqueles homens primitivos se encantavam assistindo aquelas sombra e achavam que a vida deles fosse apenas isso e nada mais, Maurício de Souza retrata que os tempos de hoje estão se tornando semelhante ao mito da caverna, porque do memso modo que aqueles homens primitivos ficavam obcecados por aquelas sombras, os homens de hoje em dia estão se tornando obcecados por televisão. A mídia está trazendo danos à saúde da população de hoje, por causa da televisão o índice de obesidade aumentou muito, já que as crianças, jovens e até mesmo adultos passam mais tempo diante de uma televisão do que cumprindo com suas obrigações. As crianças de hoje em dia estão se tornando mais agressivas por causa dos filmes, desenhos e seriados. As novelas levam o sexo para as pessoas de qualquer idade por isso o índice de natalidade aumentou tanto, as pessoas estão fazendo filhos cada vez mais cedo. Muitas crianças nunca tiveram um contato maior com a natureza e nem com alguns animais porque a televisão mostra essa natureza e esses animais de forma comum, isso traz uma realidade  inexistente a essas crianças, tirando assim a curiosidade delas.
A mídia está mostrando para as crianças o mundo mais difícil, aquele mundo onde tudo que aprendemos é o correto, onde não existe batalha, sofrimento onde as guerras são simples soldados que utilizam suas armas para vencer o inimigo,  a novela que mostra a moça de família que era apaixonada pelo rapaz perder sua virgindade ao descobrir que ele traiu, a pegadinha onde mostra o humorista chutar o mendigo que dorme com frio no banco da praça, o filme que mostra o mocinho arrancar o cabeça do antagonista com uma espada de samurai. Essa é a nossa mídia que nos traz uma visão totalmente diferente do mundo, “o melhor mundo, aquele em que não precisa pensar.”


Comentário
Por Eder Safra Melin
Na minha opinião, nós ainda estamos dentro da caverna só mudamos o foco de visão e o meio utilizado, ao invés de contemplar imagens locais, agora expandimos para o mundo, através da televisão e de todos os meios de comunicações existentes.
E cada vez mais estamos nos tornando hipócritas, pois sabemos que estamos agindo de forma errônea, mas persistimos no erro, pois é mais fácil sermos espectadores do que agirmos.
O homem das cavernas não era dotado de nenhum conhecimento, seu objetivo era caçar para comer obedecendo a lei do mais forte, viviam em tribos e assim um defendia o outro, ou seja, a lei da sobrevivência.
Hoje, nas grandes metrópoles encontramos tudo industrializado, porém precisamos enfrentar a batalha de como conseguir dinheiro para nos mantermos, não deixa de ser também a Lei da Sobrevivência, só que cada um por si.
Hoje, o desenvolvimento é tamanho que passamos horas e horas em frente de máquinas (computadores) conversando cm pessoas do mundo todo em vários idiomas, porém não exercitando o contato físico, com isso geramos dificuldades em relacionamentos, ou seja, as pessoas estão cada vez mais sozinhas e dependentes da tecnologia.
Como mudar isso?
A mídia hoje é tão forte no mundo globalizado, que as pessoas agem por impulso, são subliminarmente condicionadas para determinados comportamentos e acabam se esquecendo que são gente, com sentimentos, com sensações, emoções e que além deles existe uma vida lá fora (da caverna) que merece ser vivida.
Como sugestão para mudanças seria a divulgação em massa, através de meios de comunicação, de mensagens que estimulasse a população a reverter esse processo, através do diálogo interpessoal, começando nas escolas, empresas, assim humanizando seus pensamentos, e reformulando seus ideais.
Porém, esse não é um problema de simples solução, requererá muito empenho de governos, líderes, estudiosos e o mais importante boa vontade da população, que deveria esquecer um pouco o materialismo e vier o presente da vida, sentimentos como amizade, amor e respeito.

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