O que é êxodo rural, causas, problemas, êxodo rural durante a história,
saída do campo para as grandes cidades, industrialização, migração interna
Mecanização no campo: uma das causas do êxodo rural
Introdução
Podemos definir êxodo rural como sendo o
deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana
(cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter
condições de vida melhor.
Causas
Os
principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes
saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com
boa remuneração,
mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas,
enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de
infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc).
Consequências
Consequências
O
êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas
sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas
vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são
suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho
informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas,
cortiços, etc).
Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.
Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.
Êxodo Rural na História
Roma Antiga: durante o Império Romano, a mão-de-obra escrava foi substituindo o trabalho livre na zona rural. Estes camponeses começaram a migrar em grande quantidade para as cidades romanas, principalmente, a capital do império, Roma. Esta legião de desocupados passou a preocupar os imperadores, que tinham medo de revoltas. Criaram, pare evitar problemas sociais nas cidades, a política do pão-e-circo (comida e diversão para acalmar e distrair os desempregados).
Idade Média: entre os séculos XIII e XV (Baixa Idade Média), o comércio voltou a ser praticado, impulsionando o surgimento e desenvolvimento de cidades. Uma nova classe social surgiu, a burguesia. Muitos camponeses deixavam a zona rural em busca de melhores condições de vida nestas cidades.
Revolução Industrial: com o surgimento das indústrias no século XVIII, as grandes cidades européias passaram a atrair grandes quantidades de camponeses. Estes buscavam trabalho nas fábricas e melhores salários.
Brasil (década de 1960): durante o governo de JK (Juscelino Kubitschek) houve um grande investimento no desenvolvimento industrial nas grandes cidades da região Sudeste. Com a abertura da economia para o capital internacional, diversas multinacionais, principalmente montadoras de veículos, construíram grandes fábricas em cidades como São Paulo, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Santo André, Diadema, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O resultado disso foi um grande êxodo rural do Nordeste para o Sudeste do país. Os migrantes nordestinos, fugitivos da seca do Nordeste e do desemprego, foram em busca de trabalho e melhores condições de vida nas grandes cidades do Sudeste. Este processo estendeu-se com força durante as décadas de 70 e 80. Como estas cidades não ofereceram condições sociais aos migrantes, houve o esperado: aumento das favelas e cortiços, desemprego (muitos migrantes não tinham qualificação profissional para os empregos) aumento da violência, principalmente nos bairros de periferia.
Outro fato relacionado ao êxodo rural ocorreu com a construção de Brasília, no final da década de 1950. Muitos migrantes do Norte e Nordeste do país foram em busca de empregos na região central do país, principalmente na construção civil. As cidades satélites de Brasília cresceram desordenadamente, causando vários problemas sociais, que persistem até os dias de hoje.
Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.
Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.
Êxodo Rural na História
Roma Antiga: durante o Império Romano, a mão-de-obra escrava foi substituindo o trabalho livre na zona rural. Estes camponeses começaram a migrar em grande quantidade para as cidades romanas, principalmente, a capital do império, Roma. Esta legião de desocupados passou a preocupar os imperadores, que tinham medo de revoltas. Criaram, pare evitar problemas sociais nas cidades, a política do pão-e-circo (comida e diversão para acalmar e distrair os desempregados).
Idade Média: entre os séculos XIII e XV (Baixa Idade Média), o comércio voltou a ser praticado, impulsionando o surgimento e desenvolvimento de cidades. Uma nova classe social surgiu, a burguesia. Muitos camponeses deixavam a zona rural em busca de melhores condições de vida nestas cidades.
Revolução Industrial: com o surgimento das indústrias no século XVIII, as grandes cidades européias passaram a atrair grandes quantidades de camponeses. Estes buscavam trabalho nas fábricas e melhores salários.
Brasil (década de 1960): durante o governo de JK (Juscelino Kubitschek) houve um grande investimento no desenvolvimento industrial nas grandes cidades da região Sudeste. Com a abertura da economia para o capital internacional, diversas multinacionais, principalmente montadoras de veículos, construíram grandes fábricas em cidades como São Paulo, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Santo André, Diadema, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O resultado disso foi um grande êxodo rural do Nordeste para o Sudeste do país. Os migrantes nordestinos, fugitivos da seca do Nordeste e do desemprego, foram em busca de trabalho e melhores condições de vida nas grandes cidades do Sudeste. Este processo estendeu-se com força durante as décadas de 70 e 80. Como estas cidades não ofereceram condições sociais aos migrantes, houve o esperado: aumento das favelas e cortiços, desemprego (muitos migrantes não tinham qualificação profissional para os empregos) aumento da violência, principalmente nos bairros de periferia.
Outro fato relacionado ao êxodo rural ocorreu com a construção de Brasília, no final da década de 1950. Muitos migrantes do Norte e Nordeste do país foram em busca de empregos na região central do país, principalmente na construção civil. As cidades satélites de Brasília cresceram desordenadamente, causando vários problemas sociais, que persistem até os dias de hoje.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/geografia/exodo_rural.htm
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