terça-feira, 11 de setembro de 2018

Mito da Caverna de Platão - texto resumido - paralelo com a realidade atual


O que é o mito 

O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão. É mais uma alegoria do que propriamente um mito. É considerada uma das mais importantes alegorias da história da Filosofia. Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica: como, através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido somente através da razão). 

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O Mito da Caverna

O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia a dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.

Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão o chamar de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.


O que Platão quis dizer com o mito

Os seres humanos têm uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.

Fonte: sua pesquisa



TRAZENDO PARA NOSSA REALIDADE

Texto escrito por Valdeni Cruz

Assim como aqueles homens presos a caverna desde o nascimento não entendiam a realidade, o mesmo hoje. A caverna era na realidade falta de conhecimento das coisas. Eles só viam as situações como que sombras. Não se percebiam como parte e que aquelas sombras era projetadas por pessoas como eles, mas que por estarem de fora e terem a luz e a usarem de forma privilegiada, acabavam por mater aquela situação, pois uma vez que aquelas pessoas descobrissem a verdade, a vida, o conhecimento, seriam uma ameaça para aqueles que até então continuavam mantendo-os longe da liberdade.

Hoje, depois de séculos em que Aristóteles escreveu este texto alegórico, ainda continua presente em nossa sociedade as mais diversas, ainda que em contextos diferentes. Aqueles que detém o poder político, religioso e econômico, tem feito de tudo para materem-se em seus privilégios as custas da ignorância das pessoas. 

Os líderes políticos matem as pessoas presas a miséria intelecutal, a miséria física, a fome, a falta de moradia e outras situações básicas à dignidade humana e nessas circinstâncias está ligado o poder econômico baseado no capitalismo que mantém as pessoas escravas a um consumismo onde muitos não tem como vivenciar. Por isso mesmo a existências das desiguldades sociais, o que tem gerado a violência de todos os niveis. 

Por outro lado, vem a caverna religiosa. Essa, em muitos casos, tem sido a maior prisão de muitos e muitos. Essa questão religiosas vem desde sempre. Desde que alguns supostos lideres religiosos passaram e se autointitular como os representantes dos deuses. Passaram a sentenciar os outros, aqueles que segundo  estes representantes de Deus, deveriam estar submetidos aos seus caprichos, pois se não obedecessem cegamente a tal lider, deveria ser punido, para aprender a obedecer quem tem poder. Em outros tempos, até com a morte. Essa é a pior caverna. Pois, como os lideres tinham a confiança do povo, eras temidos, protegidos, sentiam-se o tal e, como tal, todos deveriam estar pronto para obedecer sem poder dizer nada que o contrariasse. Isso aconteceu tanto nas religiões pagans quanto na religiao judauca e depois, na religiao cristã. 

Para a religião dos pagãos, quem desobedessesse aos deusess deles, seriam mortos pela espada ou era quimados vivos ou oferecidos em sacrifícios aos deuses deles. Assim também, os líderes da religiao judaica. Em nome de Deus foram travadas várias guerras sangrentas, onde milhares de pessoas morriam defendendo o seu Deus.

O próprio Jesus morreu em nome da Fé Juidaica, mas no caso de Jesus, ele mesmo se deixou matar, para poder mostrar que a sua proposta era diferente. Que ele não tinha intenção de brigar por este mundo e sim pelo reino celestial. E assim, foi assassinado pelos chefes religiosos da época.
Depois da morte de Jesus, os seus seguidores passaram a defender a fé deixada por ele, mas essa fé também passa pelo processo de guerras e morte aos milhares no decorrer da história. Isso sempre em nome do poder e da riqueza. Aqueles que discordavam de tal postura deveria ser extirpado para não atraplhar ou para inceitvar outros a perceber que tais práticas não condiziam com o reino de Deus. Assim foi São Francisco, com Lutero e vários outros. 

Lembramos aqui que os fieis eram instruidos na fé por um número restrito de pessoas e os demais eram somente seguidores. Ninguem tinham estudo e por isso mesmo, não tinham como interpretar os livros santos, a Bíblia, por exemplo. Depois é que foi se abrindo a possibilidade e permitindo que outros, mesmo sem tanta cultura, mas movido pelo entusiasmo cristão, entregavam a própria vida, falando ousadamente em nome de Jesus. Estes, por ser considerado uma ameaça a religião da época, foram sendo mortos aos milhares. Entretanto, eles haviam visto jesus, aquele que os fez  sair da caverna da ignorância espiritual. Jesus permitiu que eles discordassem da religão dos fariseus, a quem Jesus chamava de sepulcros caiados, daqueles que se consideravem os justos, os santos, os perfeitos... A estes, Jesus diziam que eles apareciam limpos por mas por dentro estava o pior... Ensinou a fé baseada na liberdade, na aceitação livre e desapegada de qualquer poder, prepotência humana. Deus é livre e portanto, concede que os seus seguidores o sigam em liberdade. 

Os líderes religiosos atuais, juntam em  torno de si um número de seguidores e, em muitos casos, tentam fazer descer goela abaixo a sua doutrina. Em nome  do evangelho eles começam a ensinar a doutrina de "cristo", porém, dependendo da denominação, impondo o medo, o chalatanismo... Quem não se submete aos ensinamentos dos líderes, deve ser considerados como inimigos, como revoltados e, por isso mesmo, dizem que estes são pessoas usadas pelo demônio para atrapalhar o crescimento daquela entidade. Em muitos casos estes são expulsos, pois passam a enfrentar o lider ou aqueles que se colocam contra os líderes, por meio de argumentos e, como estão cegos, acabam por convercer a outros de que aqueles que discordam não podem permanecer ali, pois tornam-se uma ameça aqueles que preferem fechar os olhos e a não perceber os erros que cometem. 

As vezes alguns líderes entendem que foram insensatos e vem a público pedir perdão pelos erros que cometeram em nome da religiao ou de sua igreja.

A igreja católica já fez isso algumas vezes pelos erros que cometeu na época da inquisição, por ter apoiado ditadores, por ter matado pessoas que não concordaram com seus ensinamentos...
Hoje, ainda tem aqueles que matam em nome de Deus, como é o cado dos extremistas islâmicos. 
Poderíamos continuar descrevendo muitas outras situações mas essas são suficientes para  nos trazer reflexão.

Citamos aqui o caso de Nicolau Copérnico, que chegou a conclusão, por meio de muitos estudos, de que o sol era o centro do de um sistema. Ele estudou muito e era padre, mas com medo da igreja demorou a trazer a públco essa descoberta. Seus criticos não aceitavam a contestação da Bíblia. Galileu Galilei confirma definitivamente a ideia de Copérnico 150 anso depois, mas por meio da reaçaõ da igreja e com medo de morrer queimado pela Igreja, nega tal descoberta. Parece perigoso discordar dos que acham que tem as verdades prontas. Entretanto essas verdade vão se desmoronando com passar do tempo e com o surgiemento de pessoas que enfrentam os que até então entendem e sabem de tudo.

Portanto, quando alguem se coloca como aquele que pode manipular a consciência das pessoas, não permitindo que estes pensem por si e discordem, impõe a estes o modo de como eles devem agir. Há um perigo ai. Quem pensa e quem expõe seu pensamento, infelizmente, ainda hoje, corre o risco de ser ameaçado por aqueles que continuam na cegueira e que não descobriram por si só a verdade e a vontade Deus. Saibamos que Deus escolheu profetas, mas não escolheu carrascos, ou seja, aqueles que impõe fardos aos outros e que ele mesmo não consegue carregar. 

Por outro lado, quem sofre tais perseguições, matenha-se calmo. O tempo vai lhe mostrando quem está errado. Você verá com os próprios olhos o que acontecerá.

Professor Valdeni Cruz


segunda-feira, 10 de setembro de 2018

LIDERANÇA...


O maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da sua fragilidade.(Augusto Cury)

Resultado de imagem para imagem de um liderEntender e trilhar o caminho para viver isso é o mais difícil. Isso porque as vezes achamos que ser líder é somente estar a frente alguma coisa, de alguma instituição, comandar pessoas. É muito mais que isso. Um líder precisa primeiro domar a si mesmo, controlando seus impulsos, suas vaidades, seu orgulho, sua prepotência... Precisa ser testado em muitas fazes, desde as mais frágeis as mais tensas realidades. É preciso ser sacudido e ainda assim permanecer sereno e capaz de decidir pelo correto, pelo que é justo e mais coerente para aquela situação que está vivenciando no memento.

Um Líder precisa ouvir muito, vigiar-se muito. É um caminho que não se consegue trilhar de uma hora para outra. É preciso ser testado algumas vezes, ter discernimento, perceber as armadilhas que preparam para derrubá-lo... É preciso buscar sabedoria e deixar-se usar pela serenidade, pelo bom senso e autocontrole. Ser Líder não é o mesmo que ser chefe. Ser líder é também ser capaz de si colocar no lugar do outro, juntar-se e vivenciar com o outro os acontecimentos. 


A verdadeira liderança não surge por vontade própria, ela se constrói a partir da aprovação dos demais. Um líder não impõe sua liderança aos outros, ela se faz/acontece naturalmente.

Definição de Liderança
Segundo estudiosos, a liderança é um processo pelo qual uma pessoa influencia outros a realizarem um objetivo, e dirigir uma organização de uma forma que a torne mais coesa e coerente, ou seja, um processo pelo qual um indivíduo influencia um grupo para alcançar um objetivo comum que seja satisfatório a todos.

Professor Valdeni Cruz

É SEMPRE BOM IR ALÉM DAQUILO QUE SE VÊ


discordias
Silas Alves Figueira
O mundo e o Brasil passa por uma crise profunda. Crise de valores, de ética, de tolerância e respeito mutuo aos seus semelhantes.

Vivemos em uma sociedade em que determinadas pessoas se acham os donos da verdade e, por achar que são donos da verdade, atacam os outros por discordarem de suas ideias. Claro, não dizem abertamente que se acham os que sabem de tudo e que tem conhecimento de tudo e, que, portanto, podem julgar a tudo e a todos a seu modo.

Eles agem de maneira disfarçada. Por sua vez, por ter tal ideia, não suportam serem contrariados. Quando o são, se revoltam contra aqueles que ousou discordar. Se acham autossuficientes e por se acharem assim, os outros estão sempre errados.
Se você fizer parte daquela organização, ai de você se discordar das ideias disseminadas dentro dela. Vocês, na visão dessas pessoas, não podem expressar seus pensamento contrários.

Devem se deixar adestrar e engolir tudo o que é determinado como um dogma de fé. Tais seguidores desses grupos devem seguir cegamente e, devem ser observados se estão se comportando aos moldes de tal ensinamento, doutrina, ordem...

Se forem grupos religiosos, normalmente se intitulam os prediletos de Deus e, que, portanto, recebe diretamente de Deus a revelação. Acontece que dentro de qualquer grupo sempre teve e sempre haverá de ter quem discorde. Em outros tempos estes pagavam com a vida. Isso aconteceu dentro da igreja católica e formações protestantes, no tempo da inquisição, onde os que discordavam eram queimados vivos diante da comunidade para servir de lição e não ousasse contrariar aquilo que era dito por Bispos e padres corruptos e opressores. Porém, o tempo foi passando e esses males foram sendo tragos a claridade. Hoje a igreja, mesmo sendo de Deus, tem muitas divisões. De um lado está uma igreja Conservadora, aquela que ainda acha que as pessoas deveriam estar dentro das cavernas sem ver a luz de cristo por si só e do outro, uma igreja que se deixou inspirar pelo Espírito Santo que é sempre novo e, ao mesmo tempo, renova a igreja e as pessoas.

Houve um tempo em que uma pessoa como eu e, acredito que como você, não tinha acesso a Bíblia, pois, segundo os que estavam a fente, seríamos incapazes de entender o que lá está escrito. Depois, quando a Bíblia foi sendo acessível aos mais simples, surgiu outro perigo, pois veio os iluminados e dizendo aos 4 ventos que haviam recebido luz divina e que agora estavam falando com Deus e em nome de Deus e que todos deveriam seguir as suas ideias cegamente.

Muitos foram enganados por estes “líderes” a ponto de cometerem suicídio coletivo, pois diziam que Jesus estava voltando em determinada data e, como isso não acontecia, acabavam por se matar para não ter que enfrentar sua loucura diante dos outros que não acreditaram nos seus discursos. 
Hoje, com a presença da modernidade, das redes sociais, somos tentados a achar que sabemos muito e que o que eu sei está certo. Que o outro, por não concordar comigo, deve aceitar o que digo sem pestanejar. Todos nós estamos armados em defesa do que supomos ser o certo e em nome dessa certeza, quem não crer comigo é meu inimigo. Não compreendemos que o outro também tem o direito da livre expressão que nos foi concedida a duras penas.

O bom senso, a aceitação do outro, ainda que não concordemos com ele, está dando lugar à insensatez, a rebeldia, o descontrole, as paixões... O risco que corremos é de nos atacar fisicamente ao nos encontramos por ai. Queira Deus que isso não ocorra, mas pelo que vemos é um risco que se corre, pois estamos cada vez mais desalmados, ignorantes, insensíveis...

Jesus disse uma vez que os homens se tornariam mal, avarentos, cegos de orgulho...
Isso está ocorrendo agora no campo da política. Se defendo um candidato X, este é o melhor, o santo, o messias e o resto são, na visão de alguns, o demônio. E, por achar que são o demônio, então deve ser imposta essa ideia aos demais. Por causa disso gostam de chamar os outros até de animais, de imbecis...

São tempos difíceis. Que o bom Deus esteja fazendo vista grossa e não julgue por nossa insensatez e que nos mostre o caminho da paz e da concórdia.
Que Deus não nos permita cair no abismo de nós mesmo...
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Por Valdeni Cruz
Graduado em Pegagogia
Bacharel em Teologia
Licenciado em História 
Pós-graduado no Ensino de História 

Os Regimes políticos e as Formas de governo segundo Aristóteles


Para Aristóteles o poder deveria ser de todos
Para Aristóteles o poder deveria ser de todos
Em sua obra “Política”, Aristóteles distingue regimes políticos e formas ou modos de governo. O primeiro termo refere-se ao critério que separa quem governa e o número de governantes. Temos, pois, três regimes políticos: a monarquia (poder de um só), a oligarquia (poder de alguns poucos) e a democracia (poder de todos). O segundo (as formas de governo) refere-se a em vista de quê eles governam, ou seja, com qual finalidade. Para o filósofo, os governos devem governar em vista do que é justo, de interesse geral, o bem comum. Sendo assim, são classificadas seis formas de governo: aquele que é um só para todos (realeza), de alguns para todos (aristocracia) e de todos para todos (regime constitucional). Os outros três modos (tirania, oligarquia e democracia) são deturpações, degenerações dos anteriores, ou seja, não governam em vista do bem comum.
Aristóteles faz uma análise crítica do meio pelo qual é distribuído o poder nas cidades (a cada um é dado o poder proporcional que lhe cabe). Para aqueles que assim pensam, a cidade se torna um modo doloroso da vida individual. Aristóteles, ao contrário, acredita que a coexistência política é o maior bem. Para os oligarcas e os democratas, “melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff). A cidade se baseia na amizade e na não afeição, e não em um meio de defesa, pois não se trata do interesse de cada um, mas da felicidade de todos.
Aristóteles propõe então cinco possibilidades de candidatos ao poder: a massa (pobre), a classe possuidora, os homens de valor, o melhor homem e o tirano. Este é descartado por seu poder ser baseado na força. A massa poderia privar os outros em nome de si. A minoria possuidora governaria por interesses próprios. Os homens virtuosos ou mesmo o melhor homem excluiria os outros da decisão. A princípio, Aristóteles acredita que o poder deve ser de todos os cidadãos. Mas essa democracia tem algumas restrições.
Na democracia do tipo aristotélica, o povo é soberano. Todavia, existe uma restrição no conceito de liberdade, pois viver como bem entender contraria esse conceito para Aristóteles. As leis são a liberdade, a salvação, pois a partir do momento em que o povo faz o que quer, como se nada fosse impossível, a democracia se torna uma tirania. Viver como bem entender torna a democracia um individualismo, contrário ao que é o bem comum.
A democracia segundo Aristóteles deve então ser totalmente soberana, mas com duas limitações: não deve ir além dos órgãos de deliberação e julgamento, pois estes são poderes coletivos expressos em uma constituição (o conjunto do povo é superior a cada um dos indivíduos) e não exigem competência técnica; a segunda limitação é o dever de agir de acordo com as leis.
O filósofo põe em questão dois pontos:
  • O homem excepcional (o rei);
  • A regra geral (as leis).
O rei está sujeito às paixões, mas pode se adaptar aos casos particulares; já as leis são fixas, racionais, mas não se adaptam a todas as situações em particular.
Assim, Aristóteles mantém a ideia de que o povo delibera e julga melhor que o indivíduo, mas com o pré-requisito de que exista um número suficiente de homens de bem para qualificar as decisões, caso contrário, a realeza se mostra necessária.
Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Último FPM de junho será transferido aos cofres municipais na sexta-feira, 29




Os 5.568 Munícipios brasileiros receberão o último repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deste mês na sexta-feira, 29 de junho. Pouco mais de R$ 2 bilhões devem ser partilhados entre as prefeituras, considerando a retenção constitucional do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Ao somar esse porcentual ao montante, o terceiro decêndio do Fundo somará R$ 2,5 bilhões, em valores brutos. 


A estimativa dos valores é da Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base nos números divulgados pelos Secretária do Tesouro Nacional (STN). Pelos cálculos da equipe de Estudos Técnicos da Confederação, um Município com coeficiente 0.6 - de Roraima -, por exemplo, deve receber pouco mais de R$ 92 mil, em valor bruto. Do mesmo Estado, uma Prefeitura com coeficiente 0.8 ou 1.0 deve receber R$ 114 e 143 mil, respectivamente, também em valor bruto.De acordo com o LEVANTAMENTO da entidade, em comparação com mesmo repasse feito em 2017, o Fundo apresentou crescimento de 10,53%, em termos nominais, sem considerar os efeitos da inflação. Já o acumulado do mês registrou crescimento de 11,12%, uma vez que em junho do ano passado foram repassados R$ 7,7 bilhões e este ano o valor soma R$ 8,5 bilhões. Mas, quando considera a inflação, o levantamento mostra crescimento menos expressivo, de 7,21% no terceiro repasse e de 7,79% na soma total transferida no sexto mês do ano.

Resultado

Apesar de o segundo decêndio do FPM ter sido menor que o valor repassado ano anterior, o acumulado do mês e do ano tem demostrado resultado positivo. Do início do ano até agora, o fundo apresentou aumento de 9,13%, em termos nominais e em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo quando se considera o impacto inflacionário, o acumulado do FPM em 2018 registra crescimento de 6,09% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda que o resultado seja favorável, a CNM alerta que a tendência do Fundo é reduzir no início do segundo semestre.
Fonte: CNM.ORG.BR

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Por Que Pobre Que Deixa De Ser Pobre Gosta De Pisar Em Pobre?


Uma coisa que eu, infelizmente, observo muito: pessoas que melhoram sua situação financeira e sobem um ou alguns degraus da escada social parecem esquecer rapidamente que há pouco tempo também eram pobres e sofreram o mesmo desprezo que agora estão dispensando a quem é mais pobre que elas.
Já vi gente que saiu da favela e falava mal dos favelados e motorista de primeiro carro novo comprado em sessenta prestações rindo de quem esperava na chuva pelo ônibus, o mesmo ônibus que ele pegava para ir trabalhar, em um passado não muito remoto.
Tem gente frustrada em seu emprego por ser maltratada pelos patrões, mas que não perde a oportunidade de esnobar ela mesma outras pessoas, assim que se vê do outro lado (do lado “mais forte“), tratando mal vendedores em lojas, zeladores em prédios ou pedintes na rua.
Já é incompreensível ver gente rica de muito tempo tratando pobre como gente de segunda categoria, numa desumanidade que assusta. Isso já é difícil de entender, mas, agora, ver gente que conheceu a pobreza se vestindo de arrogância e prepotência para se achar melhor que outros que (ainda) não conseguiram sair da pobreza é que não dá para entender mesmo.
Parece que isso está enraizado na cabeça de nosso povo, essa mentalidade arcaica de que quem tem mais é mais, como se ter e ser fossem a mesma coisa. E quem quer ser mais necessita de alguém que seja menos, já que quem se compara precisa de uma referência e seria meio amargo alguém se comparar com quem tem mais que ele. Assim, a consequência lógica é rebaixar quem tem menos para se sentir mais elevado, enfeitando um pouco sua pobre existência.
Tem a história do Dr. Armando, que era advogado, mas não era doutor coisa nenhuma, porém, ele fazia questão de ser chamado assim. Um rapaz pobre do interior da Bahia, que foi para Salvador para estudar e que, para se formar, comeu o pão que o chifrudo amassou, limpou fossa e foi ajudante de pedreiro, serviu comilões no Habib’s na Praia de Piatã, foi placa de anúncio ambulante para os novos condomínios na Avenida Paralela e até picolé na praia ele vendeu.
Pois bem, esforçado ele foi, pisoteado também, e se formou em Direito aos troncos e barrancos. Com o canudo na mão, o Armandinho voltou para sua terra natal como Dr. Armando, o advogado, que, como dito, não era doutor, pois não tinha doutorado, mas que era cheio de doutorice e exigia que todos abaixo dele na hierarquia o tratassem dessa forma. Até de certos clientes ele exigia isso, numa arrogância sem fim. Agora, com um diploma que ele escondia na gaveta, pois suas notas não foram tão boas e ele se envergonhava disso, e um escritoriozinho perto do centro de uma cidade média de interior, ele se via flutuando numa nuvem, por cima dos mortais. Somente perante o juiz, o delegado ou os poderosos do lugar ele baixava a crista e parecia um menino nervoso que tinha feito algo errado.
O pior de tudo é que ele era colérico e tratava muito mal seus empregados, principalmente os domésticos, gritando com eles, os classificando de burros e preguiçosos e supondo que iriam morrer pobres, pois burrice e preguiça não levariam ninguém a lugar algum. E vivia dizendo que detestava pobreza.
Assustadora também era a passividade dos subalternos, que, calados, aceitavam as insultas do patrão. Por um lado, claro, eles eram dependentes, alguns até moravam em sua propriedade. Mas, por outro, seria bom ter mais coragem e impor limites ao novo rico que se comportava como um coronel de segunda categoria.
Mas nem precisamos de exemplos extremos como esse. Esse fenômeno acontece muitas vezes no dia-a-dia, quase despercebido, como aquele sujeito pobre que recebe um dinheiro extra, resolve ir jantar com a namorada num restaurante chique, com tudo que se tem direito, mas achando que tem o direito também de já entrar no restaurante tratando mal os garçons, sentindo-se rico por um momento e acreditando que “ser rico” implicaria também em tratar mal quem o serve.
Acredito que muita gente se comporta assim por não conhecer diferente. Quando ainda pobres, por terem sido explorados e maltratados e experimentado de perto a exclusão e os preconceitos contra a pobreza, aprenderam que é desse modo que a sociedade funciona: quem está em cima, pisa em quem está em baixo. E, agora, que conseguiram subir um pouco, eles também têm vontade de pisar. Se levo isso em consideração, até acho tal comportamento plausível. Mas plausível não quer dizer que seja bom.
Acho estranho e repudio qualquer ato que suponha a superioridade ou a inferioridade de quem quer que seja, mas, ao mesmo tempo, sei que todo efeito tem uma causa e que isso aí é efeito de alguma coisa. Não seria o efeito de um endurecimento de nossa sociedade, de uma mentalidade de consumo e de identificação social pelo que se possui, de dignidade comprada, onde quem tem pouco automaticamente vale menos? Não costumamos definir o sucesso de alguém pela riqueza que acumula? E ainda não fazemos a bobagem de aceitar essa ideia absurda como normalidade?
Este documentário sobre um grupo de manifestantes sem-teto que, em agosto de 2000, foi de ônibus ao shopping Rio Sul, em Botafogo, zona sul do Rio, para protestar contra a desigualdade social, mostra bem como é a relação de nossa sociedade com a pobreza:
Documentário Hiato – “Eu só quero conhecer o Shopping” e o “Rolezinho” hoje
Penso que é essa distorção de valores, que afeta a sociedade como um todo, que faz com que também um pobre que emerge queira também pisar em outros para se sentir alguém.
Se queremos mudar isso, então seria essencial mudar exatamente essa mentalidade, essa forma estranha de convivência social que inventamos, mas que só serve para descaracterizar o lado humano de nossa sociedade.
Os pobres deixarão de tratar mal outros mais pobres no dia em que todos pararmos para perceber que é preciso bem mais que ter para ser e que poder material não torna ninguém melhor que ninguém. Os pobres aprenderão a respeitar outros mais pobres no dia em que eles mesmos perceberem que se é respeitado por ser quem é (um ser humano que tem uma dignidade inviolável!) e não pelo que se tem, já que ninguém aprende a respeitar se ele nunca foi respeitado.
Precisamos é retomar nossos valores e recuperar nossa humanidade, entendendo que a verdadeira superioridade não pode ser comprada e não se adquire através de riqueza material. A verdadeira superioridade nasce é dentro de nós. Uma pessoa verdadeiramente superior não é aquela que se acha melhor, mas sim que a entende que esse negócio de gente melhor ou pior não existe, tanto faz se rica ou pobre.
Fonte: https://www.fasdapsicanalise.com.br/por-que-pobre-que-deixa-de-ser-pobre-gosta-de-pisar-em-pobre/

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Empresas terceirizadas viram cabide de emprego em prefeituras pelo Brasil


Prefeitos, secretários e vereadores são os donos das vagas e indicam quem eles bem entendem em um tipo de corrupção que se espalhou por todo o país.


Empresas terceirizadas são usadas como cabide de emprego. Pagando propina ou com licitações fraudadas, órgãos públicos contratam essas empresas para atuar em serviços em áreas como saúde, segurança ou limpeza.
Em vez de escolherem os funcionários levando em conta a sua qualificação, o que vale mesmo é o famoso QI: quem indica. Prefeitos, secretários e vereadores são os donos das vagas e indicam quem eles bem entendem: cabos eleitorais, parentes e amigos.
Quem paga a conta? Os cofres dos municípios. Um tipo de corrupção que se espalhou pelo Brasil. Veja na reportagem do Fantástico.
Link do vídeo. Veja:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/06/empresas-terceirizadas-viram-cabide-de-emprego-em-prefeituras-pelo-brasil.html

Fonte: G1

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Gestão de Pentecoste descumpre as leis vigentes no município, descumpre decisões judiciais, mas cria decreto para punir servidor.



Vejamos


O município de Pentecoste criou o Decreto nº 3, de 1º de março de 2018 que disciplina a aplicação de advertência escrita pela chefia imediata do Servidor e dá outras providências.


Vejam companheiros e companheiras como se comporta essa gestão. Já temos publicado inúmeras vezes aqui vários artigos de leis e estatutos que tratam dos direitos dos servidores que são descumpridos pelas gestões. Ninguém vê nenhuma punição aos tais gestores por descumprirem tais leis. Eles não reajustam salários, não cumprem o que regem os PCCs dos servidores, não promove servidor, não paga os quinquênios da educação, não concede Licença Prêmio e mesmo descumprindo tudo isso não se vê nenhuma punição para os descumpridores. Por outro lado, eles querem utilizar essas mesmas leis para impor o castigo e a opressão aos servidores que por via das vezes deslizem em suas condutas profissionais. Ora, se utilizam dessas leis para algumas situações, no que diz respeito as punições, pois que as utilizem também para cumprir com os direitos que nessas leis estão contidas em favor dos servidores?

É triste saber que servidores estão na mira da gestão para, num deslize qualquer, receber advertências ou outros procedimentos. Quando dizemos que as leis que foram criadas só servem para punir servidores, temos razão. Lembram do Estatuto? Pois é. Ele foi criado para justificar as punições. A primeira atitude tomada pela gestão com a aprovação do Estatuto foi demitir Servidores que já tinham se aposentado e continuavam trabalhando. Como não podiam demitir antes, pois não havia legislação explicita para tal atitude, eles apressaram a criação de uma lei para ter como fazê-lo, que foi o Estatuto, Lei 809/2017.

Entretanto, a revolta mesmo é porque centenas de servidores não vivem mais o processo de humilhação, sob o julgo dos algozes para poder ter empregos "temporários", que tantas e tantas vezes foi usado como moeda de troca. Eles fizeram CONCURSO. A Prefeita IVONEIDE MOURA, teve a coragem de fazer o Concurso, o que libertou muitos desse regime de humilhação. Agora eles não precisam bajular, ser obrigados por seus chefes a participarem de comícios, de inaugurações, de manifestações que tenham cunho político partidário. Como esse Regime maldito acabou, então foi preciso criar mecanismos para punir aqueles que de certa forma não lerem na cartilha deles. Digo punir porque não se paga adicional, não se paga auxílio transporte, não se progride na carreira, não reajustam salarios... Isso é punir servidor, pois se são direitos e não são respeitados, isso é punição. Cumpra com os direitos e depois exija os deveres dos servidores. Se não tem contrapartida, como quer que os servidores cumpram sua parte sem nenhuma reação?

A prefeitura, na pessoa de seus representantes, cumprem tanto com suas responsabilidades legais que os servidores entregam um requerimento com duas linhas escrita e eles passam meses sem responder e quando respondem, mas querem, sob punição, que os servidores respondam as chamadas advertências em um dia.

Porém, todos nós Servidores, diferentemente quem está no poder, podemos sim e devemos fazer o que temos que fazer e cumprir com responsabilidade a nossa parte. Cumprir horário, ter postura profissional, respeitar a hierarquia dentro dos requisitos legais, não faltar, chegar e sair no horário certo..., mas também precisamos ser taxativos quanto ao nosso serviço. Se você é vigia, seu trabalho é vigiar. Desse modo, você não vai correr atrás de aluno, varrer escola, carregar peso... Do mesmo modo um secretário escolar. Vai fazer somente o que lhe cabe, nada mais que isso. A merendeira, vai fazer a merenda, a auxiliar de serviços gerais vai fazer a sua parte sem, no entanto, estar obrigada a fazer mais do que sua responsabilidade. Se quiserem impor a você um fardo que não seu jogue para cima de quem lhe mandou.

Quando você precisar fazer alguma manifestação em seu favor, faça. Ah! mas disseram que se eu for para uma manifestação vão colocar falta. Daí você responda com toda a segurança para estes: POIS BOTE, mas não me impedirá de lutar pelos meus direitos. Se quiserem lhe impedir de ir para uma assembleia do sindicato, participar de uma greve, diga: NÃO SOU ESCRAVO, portanto, estou somente lhe comunicando que estou indo, que vou participar. É assim que se ensina a quem não sabe como funciona as coisas ou para aqueles que querem nos fazer de besta, achando que nos amedrontam com ameaças.

Quem ensina essa gente a respeitar somos nós mesmos. Temos que saber qual é o nosso valor, do contrário, eles nos matam antes de nascer.

Portanto, companheiros e companheiras, se queremos ser libertos, pois que quebremos a malditas correntes que ainda nos prendem. Que possamos dá um brado de libertação. Que não permitamos que nos imponham um fardo de opressão. Essa mudança só poderá acontecer quando você tomar uma atitude. 

Mude sua forma de reagir aos ataques daqueles que querem nos ver como fantoches, manipulados. QUE POSSAMOS DAR NOSSO GRITO DE VITÓRIA SEMPRE QUE FOR PRECISO.

Professor VALDENI CRUZ - PRESIDENTE DO SINDSEP - PENTECOSTE


Eis aqui a obra magnifica da prefeitura para os Servidores...

Mas e cadê os decretos autorizando os direitos dos servidores?







sexta-feira, 25 de maio de 2018

A GESTÃO DE PENTECOSTE CONTINUA TENTANDO USAR AS MESMAS PRÁTICAS DE EMPURRAR COM A BARRIGA AS DECISÕES JUDICIAIS JÁ TRANSITADAS EM JULGADO

Professor Valdeni Cruz


Resultado de imagem para imagens e fotos decisao judicialComo todos sabem, o Juiz de Pentecoste, CAIO LIMA BARROSO, determinou  no ultimo dia, 02 de maio, o cumprimento de sentença que manda a Gestão municipal reduzir jornada de trabalho dos servidores que fizeram concurso para 20 horas. A decisão tem um prazo de 30 dias para ser cumprida. Porém, como sempre fizeram, continuam querendo tratar os servidores como fantoches, ou seja, que estes estejam sujeitos aos seus caprichos. Em vez de simplesmente cumprir a decisão, mais uma vez tentam levar a coisa para a frente. Para surpresa nossa, no dia 22 de maio, foi apresentado um recurso, conhecido nos termos da justiça, como EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.

Embargos de declaração, nada mais é, de acordo com CPC, Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I — esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II — suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III — corrigir erro material.

É uma forma de contestar a decisão proferida pelo JUIZ. Querendo dizer que o juiz não observou este ou aquele ponto e, que, portanto, deve acolher o pedido, no sentido de se questionar a decisão. Lembramos que em casos raros esse pedido é acolhido. As vezes o juiz o faz, mas para CLAREAR DE MANEIRA QUASE QUE DESENHADA QUE É AQUILO MESMO QUE  ELE DISSE E MANTER A DECISÃO TAL QUAL COMO FOI REDIGIDA POR ELE. Ou as vezes, por entender que os embargos caracterizam má fé, pode tomar decisões mais firmes contra aquele que tenta agir de má fé.

O município, desde 2014, que tenta se fazer de desentendido sobre a decisão judicial. Isso por ocasião do despacho da juíza na época, que mandara reduzir jornada de trabalho para 4 horas. Naquele período, tentaram mudar a decisão apresentando documentação nunca até então apresentada, alegando que a carga horária dos servidores havia sido alterada mediante ato do poder executivo, o que foi negado pelo TJCE. Como o Sindicato recorreu ao TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ e este anulando a decisão da juíza, eles apresentaram esses embargos lá em 2015 no TJCE, quando por unanimidade, foi negado pelos Desembargadores e assim, anulada a sentença da juíza da época, que havia mandado os servidores voltar a trabalhar 8 horas. Desse modo, o Processo voltou a comarca de origem, que é o fórum de Pentecoste. Nesse sentido, o que deveria ser feito? Simplesmente o juiz despachar mandando cumprir, que o fez em novembro de 2017, sendo desobedecido pelo Prefeito. Naquele despacho de novembro, o município apresentou, no ultimo dia do prazo, apenas uma manifestação dizendo que o município já vinha pagando o salário mínimo a todos os servidores e que o comando da justiça manda apenas que se pague o salario mínimo nacional unificado, sem, no entanto, exigir que se reduza a carga horária.

Diante disso, tivemos, nós, o sindicato e nosso advogado, Dr. Valdecy Alves, em uma audiência com o Juiz Caio Lima Barroso, onde fora apresentados as razões de nosso pedido, que era o cumprimento de sentença todas elas baseadas nos autos do processo e nas diversas decisões, onde todas são favoráveis ao Sindsep Pentecoste. Desse modo, o juiz, após analisar todas as decisões já proferidas, emitiu um novo despacho, onde dessa vez ele faz toda uma contextualização a respeito do cumprimento ora feito. Mesmo assim, como sempre, o município continua agindo como sempre agiu: irresignado em querer cumprir o que determinou a justiça.

Os Embargos, apresentados pelo município, na verdade, como diz nosso jurídico, é uma forma de protelar, ou seja, empurrar com a barriga algo que não tem mais Jeito. Entendemos, portanto, como uma forma de desacreditar, saturar e humilhar o quanto puder, a quem ganhou esse direito. Como na justiça tem essas brechas, então se aproveitam até...

Entretanto, de acordo com a Lei, o juiz tem 5 dias para analisar esses Embargos. Por outro lado, esses embargos não muda a decisão. Como citado, o município se aproveita pra ganhar tempo, dizendo não compreende o que foi despachado, se fazendo de desentendido, pois o despacho dado pelo juiz é claro. Se é para que o juiz esclareça obscuridade, cremos que não prevaleça. a menos queiram que o JUIZ DESENHE, pois, qualquer pessoa sem muito conhecimento entende o despacho e o comando judicial.

O DIREITO É: CUMPRIR CARGA HORÁRIA DE 20 HORAS SEMANAIS E RECEBER COMO SALÁRIO BASE, O SALÁRIO MÍNIMO.

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