sábado, 2 de novembro de 2013

Ceará terá a melhor rede de saúde do Brasil, promete Cid Gomes

O governador do Ceará, Cid Gomes, afirmou que o Ceará será o melhor estado do Brasil em saúde pública até o fim de 2014


“Quero que até o final de 2014 o Ceará tenha a melhor rede de saúde pública de todos os estados do Brasil”, disse Cid Gomes (FOTO: Divulgação)
“Quero que até o final de 2014 o Ceará tenha a melhor rede de saúde pública
 de todos os estados do Brasil”, disse Cid Gomes (FOTO: Divulgação)
O governador do Ceará, Cid Gomes, afirmou que o Ceará será o melhor estado do Brasil em saúde pública até o fim de 2014. A promessa foi feita nesta semana ao lado do secretário da Saúde, Ciro Gomes, em Pentecoste, no interior do estado.
Na ocasião, Cid, seu irmão Ciro e prefeitos de cinco cidades participavam da inauguração da Unidade de Pronto Atendimento em Pentecoste. A UPA 24h será gerida por cinco municípios: Pentecoste, Apuiarés, General Sampaio, São Luís do Curu e Tejuçuoca. “Os cinco prefeitos da região vão ajudar no dia a dia. Saúde é complicado de fazer – além do investimento, tem que ter cuidado e envolver muito recurso pra fazer funcionar”, afirmou o governador.

As UPAs fazem parte dos principais investimentos da gestão Cid Gomes em saúde. Até agora foram inauguradas 10 unidades. Seis atendem na capital, nos bairros Praia do Futuro, Autran Nunes, Messejana, Canindezinho, Conjunto José Walter e Conjunto Ceará. As outras quatro, três na Região Metropolitana – uma em Maranguape, uma em Caucaia, uma no Eusébio, e a décima em Pentecoste. Até o fim de outubro, Mais de 865 mil atendimentos haviam sido realizados nas UPAs, segundo a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa).
Atual secretário de Saúde, Ciro Gomes, também participou da inauguração da UPA de Pentecoste (FOTO: Divulgação)
Atual secretário de Saúde, Ciro Gomes, também participou da inauguração
 da UPA de Pentecoste (FOTO: Divulgação)
A nova UPA 24h terá sempre dois médicos de plantão, dia e noite, inclusive domingos e feriados, para o atendimento da população dos cinco municípios em casos de urgência e emergência. “São 14 médicos e, além dos médicos, tem mais 44 profissionais trabalhando”, disse Cid.

Obras sem funcionamento

Já estão prontas outras 10 obras, mas todas sem funcionamento: São Gonçalo do Arante, Aracoiaba, São Benedito, Canindé, Crateús, Iguatu, Juazeiro do Norte, Tauá, Quixadá e Horizonte. As unidades foram promessas de campanha do governador Cid e foram concluídas no prazo estabelecido, porém sem funcionamento.

Em São Gonçalo, por exemplo, antes mesmo da inauguração o local já precisa de reparos. A Sesa informou que ainda neste ano, junto com o Ministério da Saúde, vai inaugurar as UPAs de São Gonçalo do Amarante e Horizonte.
A UPA do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, foi projetada para atender uma média de 300 pacientes por dia com perfil de urgência. A unidade foi instalada em área estratégica, no complexo portuário.

Importância da saúde básica
“Noventa por cento dos problemas de saúde podem ser resolvidos sem necessidade de hospital grande”, disse Cid
“Noventa por cento dos problemas de saúde podem ser resolvidos
 sem necessidade de hospital grande”, disse Cid
“Noventa por cento dos problemas de saúde podem ser resolvidos sem necessidade de hospital grande”, disse Cid Gomes para explicar os níveis de atenção à saúde e o funcionamento dos equipamentos e serviços correspondentes – as unidades básicas de saúde, para a prevenção e atendimento de casos simples, policlínicas e Centros de Especialidades Odontológicas para consultas e exames especializados, UPAs 24h e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para os casos de urgência e emergência e os hospitais, para os casos mais complexos.

“Quando tiver todas as UPAs inauguradas, que são 32, todos os CEOs, todas as policlínicas, os hospitais regionais e o SAMU universalizado, vamos ter no Ceará o que nenhum outro estado tem em saúde pública”, previu o governador. “Quero que até o final de 2014 o Ceará tenha a melhor rede de saúde pública de todos os estados do Brasil”, concluiu Cid Gomes.


Com informações da Sesa

DIA DE FINADOS


Giuseppe Bertazzo*





No século VII, na Igreja Católica começou-se a dedicar um dia do ano à comemoração dos defuntos. O Dia de Finados nasceu com um decreto do abade de Cluny, o maior mosteiro da cristandade medieval, determinando que os monges sob sua jurisdição fizessem a comemoração festiva de todos os fiéis defuntos no dia 2 de novembro. De lá, a comemoração espalhou-se pela Europa e foi trazida, com a religião católica, para a América e o Brasil. É o que estamos celebrando, mais uma vez, com as cerimônias tradicionais e as visitas aos cemitérios. Mas é bom lembrar que isso foi somente a adaptação por uma cultura e uma religião e a oficialização, na sociedade, de costumes que vêm desde os primórdios da humanidade, desde que o homem percebeu em si algo diferente dos animais e sinalizou sua humanidade enterrando os mortos com rituais. Isso nos chama a uma reflexão a respeito do que somos e de como nos colocamos diante da existência. 

A morte é algo que assusta? É parte da vida? É difícil ter um comportamento indiferente diante da morte. Aliás, é um assunto que se procura evitar: não é de bom gosto falar de morte e de mortos. Mas, pensando bem, talvez tenhamos que concordar com Leon Tolstoi, o escritor russo, que indagava: "Se um homem aprendeu a pensar, pense ele no que for, estará sempre pensando em sua própria morte... E que verdades há, se existe a morte?". Realmente, diante da morte, ambições e preocupações do cotidiano ficam reduzidas a pó. Sempre existirão, porém, dois marcos essenciais em nossa existência, duas "verdades" inevitáveis: nascimento e morte. "Há tempo para nascer e tempo para morrer", diz a Bíblia. Entre os dois extremos, uma vida. A minha vida. 

O nascimento é uma festa: congratulações, olha que gracinha!, viva! Na morte, o discurso é diferente. Bem que a humanidade disfarçou e disfarça, coloca flores para perfumar o ambiente, cria eufemismos, recusa-se em aceitar uma realidade que, no mínimo, deixa um rastro de saudade. Toda morte, toda ida "para melhor vida", é sempre uma perda. É essa perda que a humanidade não consegue aceitar. Não pode conceber que um ser consciente de sua própria existência possa desaparecer como fumaça, que se desfaça no nada. Não aceita, enfim, a definição que um filósofo lhe colou: ser-para-a-morte. Prefere outra, a do escritor A. Camus: "O homem é a única criatura que se recusa a ser o que ela é". 

Diante do problema da morte, a solução não pode ser simplesmente científica. Aceitar que nada se cria e tudo se transforma; que o corpo vira comida de vermes ou adubo para a terra, intelectualmente não é difícil. Mas a minha humanidade, o que farei com ela? Posso contentar-me em tornar-me uma simples lembrança? Alguém de quem se fala no passado, que morreu e desapareceu? Ao longo dos milênios da história humana, vemos que todas as culturas procuraram vencer a morte e fazer dela uma etapa de um caminho que leva a uma outra existência, continuidade dessa vida. Aliás, na maioria das culturas, a morte é a entrada para a "verdadeira" vida. 

A solução, enfim, não foi nem científica nem filosófica: foi teológica. Há quem diz que a religião foi "inventada" para vencer a morte. Podemos polemizar sobre a palavra inventar, mas não podemos negar que todas as religiões trabalham com a esperança e a promessa de uma vida após da morte (e se não o fazem, se reduzem sua mensagem a prometer o sucesso nesse mundo, nada mais são que "técnicas" de mercado). Um certo Michel Verret, querendo desacreditar a religião, afirmou: "As religiões são como o coveiro: vivem da morte". Não é vergonha para os coveiros, por que deveria ser para as religiões, se a esperança e a confiança na vida é o elemento básico de nossa existência? 

Ninguém pode assegurar cem por cento que tudo o que as religiões afirmam do além é, objetivamente, o que será encontrado. Temos muitos símbolos e imagens que a humanidade foi pintando ao longo dos séculos para representar algo do qual ninguém tem experiência direta. O que sobra, em todo caso, em qualquer religião séria, é a esperança e a certeza de a humanidade ser amparada por Deus (mesmo com concepções diferentes a respeito da divindade) que, sendo Vida e o princípio da vida, não pode permitir que o que ele gera se perca e volte ao nada. Para os cristãos é tudo questão de amor; para as religiões orientais somos parte da divindade; para os muçulmanos a clemência e a misericórdia de Alá/Deus não deixará os seus fiéis se perderem. 

O Dia de Finados existe para nos lembrar isso: que a morte existe, mas não domina. É, afinal, uma declaração de amor à vida: acreditamos nela, e nunca é acreditar demais. Tomara, portanto, que essa declaração de amor à vida nos leve a construir, aqui e agora, o mundo que sonhamos para depois de nossa morte, mas que poderia ter início desde já. Pensar na morte, pode ser semente de um mundo melhor, tanto aqui quanto lá.

Risco da euforia

POLÍTICA

Cristovam Buarque

O Brasil está comemorando agora o que diversos países comemoraram no passado: a descoberta de grandes reservas de petróleo. Passados 50 anos, a maior parte deles, como os árabes e a Venezuela, tem o que comemorar pelo consumo de seus habitantes, mas não pelo fortalecimento de suas nações. Alguns deles sofreram o que Celso Furtado e outros economistas chamaram de “maldição do petróleo”.

Com tantos dólares disponíveis, não desenvolveram suas forças vivas: educação, indústria, ciência e tecnologia. Para evitar isso, o Brasil tomou uma precaução sob a forma da Lei 12.858/13, que reverte parte dos royalties do pré-sal para a saúde e a educação. Mas o texto da lei diz “prioritariamente” para a educação básica.

Com isso, os governantes estão apresentando o pré-sal como a solução que resolverá nosso atraso educacional, escondendo que, se tudo der certo e todas as receitas do petróleo, inclusive os royalties, forem para a educação básica, daqui a 15 ou 20 anos o setor receberá quantia estimada em R$ 35 bilhões a mais por ano.

Assim, cada criança na escola receberá R$ 600 a mais por ano para sua educação, ou seja, R$ 3 por dia letivo. Passaremos de R$ 2.500 para R$ 3.100, em vez dos R$ 9 mil por ano que precisamos para oferecer uma boa educação.

O Brasil deve ficar alegre com as possibilidades do pré-sal, mas sem cair na euforia da ilusão, especialmente porque os riscos são muitos e grandes.

Há o risco ecológico do vazamento de petróleo nessa profundidade, que ninguém sabe como controlar. Em uma profundidade menor, no Golfo do México, as empresas precisaram de semanas para conter o vazamento.

Especificamente no caso do Campo de Libra, há o risco financeiro de a Petrobras não conseguir os 40% das centenas de bilhões de reais necessários para o investimento.

Nesse caso, teremos o sério risco de o Tesouro ser obrigado a emitir títulos da dívida pública para capitalizar a Petrobras, como tem feito para financiar o BNDES, criando efeitos negativos sobre as finanças e a economia. Tem o risco de que, tudo dando certo, ocorra um fluxo de dólares que trará a maldição da desindustrialização, porque, enquanto houver petróleo, tudo ficará mais barato no exterior do que internamente.

Há o risco da espera com o Brasil se acomodando à espera de recursos do pré-sal. Tem o risco tecnológico e operacional, tanto pela dificuldade de conseguir explorar petróleo nessa profundidade, quanto por falta de mão de obra especializada.

Há também o forte risco de o preço do petróleo cair por causa do aumento da oferta em outros campos, da descoberta de novas fontes energéticas ou pelas restrições legais ao uso do petróleo em razão do aquecimento global.

Finalmente, temos o risco da euforia que estamos vivendo ao comemorar uma receita incerta e arriscada e que, se tudo der certo, daqui a algumas décadas, deverá deixar R$ 3 por dia letivo para cada criança na escola.

Alegria sim, euforia não.Risco da euforia.



Cristovam Buarque é senador (PDT-DF).

Papa celebra Missa na Solenidade de Todos os Santos

A Solenidade de Todos os Santos é uma ocasião para pensar em nosso futuro e na esperança que nos acompanha na vida, afirmou o Papa Francisco
Kelen Galvan
Da Redação
papaO Papa Francisco celebrou nesta sexta-feira, 1º, a Santa Missa por ocasião da Solenidade de Todos os Santos. A celebração foi realizada no Cemitério Verano de Roma, na Itália, na presença de milhares de fiéis.
Na homilia, o Santo Padre convidou os presentes a pensarem no seu futuro e a recordarem todos aqueles que já faleceram. “Aqueles que nos precederam na vida e estão com o Senhor”.
A Missa, realizada pouco antes do pôr do sol, levou o Pontífice a refletir sobre a visão do Céu, como foi citada na primeira leitura (cf. Ap 7,2-4.9-14). “A beleza, a bondade, a verdade, a ternura, o amor total. Aquilo que nos espera e aqueles que nos precederam, que morreram no Senhor, estão lá”, afirmou.
O Santo Padre disse também que os santos foram salvos não só por suas obras, mas por graça. “A salvação pertence ao nosso Deus, é Ele que nos salva, é Ele que nos leva, como um Pai, pela mão, ao final da nossa vida”, explicou.
papa solenidade todos os santos
Cemitério Verano ficou lotado de fiéis para a Celebração com o Papa Francisco (Foto: Clarissa Oliveira/Roma)
Francisco destacou que na Solenidade de hoje, que antecede o Dia de Finados, é necessário “pensar nessa esperança que nos acompanha”.
Os primeiros cristãos falavam da esperança e a pintavam como uma âncora, recordou o Pontífice. Segundo ele, é preciso “ter o coração ancorado lá, onde estão os nossos antepassados, os santos, onde se encontra Jesus, onde está Deus”.
E complementou: “Esta é a esperança que não cria desilução. Hoje e amanhã são dias de esperança. A esperança é como o fermento que faz ampliar a alma. Mas também existem momentos difíceis na vida, mas com a esperança, a alma vai adiante. Olha o que te espera”.
papa solenidade todos os santos
Papa Francisco (Foto: Clarissa Oliveira/Roma)
Por fim, o Papa fez uma alusão ao pôr do sol da vida, e questionou os presentes: “Eu olho para ele (pôr do sol) com esperança? Olho com aquela alegria de ser recebido pelo Senhor?”.
De acordo com o Pontífice, este é o olhar cristão e isso que lhe dá a paz. “Vamos pensar no pôr do sol de tantos irmãos que nos precederam, no nosso pôr do sol, que virá. E vamos pensar no nosso coração e vamos nos perguntar: onde está ancorado o meu coração? Se ele não está ancorado bem, vamos ancorá-lo lá, lá em cima sabendo que a esperança não nos dá desilusão, porque o Senhor Jesus jamais irá nos desiludir”, concluiu.
Ao final da Celebração, o Santo Padre rezou por todos aqueles que nestes dias perderam a vida, afogados ou no deserto, enquanto procuravam uma vida mais digna. E também por todos os que se salvaram e estão em tantos lugares de acolhida, “amontoados”, aguardando uma liberação para irem a lugares melhores.

LITURGIA PARA ESTE DIA DE FINADOS

Primeira Leitura (Sb 3,1-6.9)

Leitura do Livro da Sabedoria:
1A vida dos justos está nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá.
2Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; sua saída do mundo foi considerada uma desgraça, 3e sua partida do meio de nós, uma destruição; mas eles estão em paz.
4Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados, mas sua esperança é cheia de imortalidade; 5tendo sofrido leves correções, serão cumulados de grandes bens, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si. 6Provou-os como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas de holocausto.
9Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que perseveram no amor ficarão junto dele, porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 26)

(Se for cantado: Felizes os de coração puro,// porque verão a Deus!)

— O Senhor é minha luz e salvação.
— O Senhor é minha luz e salvação.
— O Senhor é minha luz e salvação;/ de quem eu terei medo?/ O Senhor é a proteção da minha vida;/ perante quem eu tremerei?
— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,/ e é só isto que eu desejo:/ habitar no santuário do Senhor/ por toda a minha vida;/ saborear a suavidade do Senhor/ e contemplá-lo no seu templo.
— Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,/ atendei por compaixão!/ É vossa face que eu procuro./ Não afasteis em vossa ira o vosso servo,/ sois vós o meu auxílio!
— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver/ na terra dos viventes./ Espera no Senhor e tem coragem,/ espera no Senhor!

Segunda Leitura (1Ts 4,13-18)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses:
13Irmãos: não queremos deixar-vos na incerteza a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança. 14Se Jesus morreu e ressuscitou — e esta é a nossa fé —, de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte. 15Isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: nós, que formos deixados com vida para a vinda do Senhor, não levaremos vantagem em relação aos que morreram. 16Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem, à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17Em seguida, nós, que formos deixados com vida, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares. E assim estaremos sempre com o Senhor.18Exortai-vos, pois, uns aos outros, com estas palavras.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Jo 6,37-40)

Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 37“Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. 38Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda a pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

POLÍTICA - ALIENAÇÃO - REFLEXÃO

APENAS PARA REFLETIR

Professor Valdeni Cruz

Entendi ontem mais uma vez que não se pode pensar por si só. Ao fazerem um comentário sobre um evento que aconteceu ontem, que foi a inauguração da UPA, ouve um comentário aqui na rede que um determinado político havia recebido mais palmas do que outro. Eu, no entanto, disse que as palmas batidas para quem quer que seja, independiam de popularidade, boa administração etc. Por outro lado, mais do que depressa, choveu de defensores das palmas poucas ou das muitas palmas. Fazendo  uma análise mais apurada do fatos, percebi rapidamente o quanto estamos presos a coisas pequenas. Como é que pode as pessoas  discutiram algo tão inútil? Mas quem foi que viu alguém defender o trabalhador que são eles mesmos? Ou ainda: quando foi que vimos alguém com tanta garra defendendo os seus direitos básicos? Entende-se claramente porque que não saímos do lugar. Às vezes eu digo: acho que não vou pra este ou para aquele evento, mas depois eu penso: eu vou para ver como andam as coisas. Testifico que não mudou nada. O comportamento das pessoas continua o mesmo do tempo dos coronéis, quando estes davam ordens expressas para que seus liderados ou subalternos apoiassem em tudo. E são subalternos? A diferença é que naquele tempo eram obrigados pelo coronel sobre pena de morte ou de tortura, hoje é sob pena de perder o emprego ou o posto que ocupa. Sim ou não?

Penso que ninguém deveria fazer o papel de defensores desse ou daquele político, pois se o político foi bom se revela por si só. Mas quando se quer forçar a barra ai é preciso que se faça defesa, defenda deste ou daquele comentário. Quando procuramos nos defender de alguma coisa é porque não estamos seguros do que fizemos ou de nossa competência. Quem faz o que tem que ser feito, não importa que alguém diga nada ao contrário. O problema dos políticos do Brasil é que estão cercados de gente que se acostumou com as migalhas e por estas migalhas são capazes de qualquer coisa. Por esta figura de linguagem das migalhas façamos uma análise que logo entenderemos tudo o que está nestas entrelinhas. Digo que entenderemos por se tratar de pessoas de senso crítico, por se tratar de pessoas livres das amarras e dos grilhões da escravidão da falta de liberdade, ou não? Estamos ou não estamos livres das amarras? 

Os que recebem as migalhas ou recompensa sentem-se na obrigação de bajular, fofocar dos outros para ver se tira proveito ou fica bem visto pela autoridade política. É assim ou não é?...Tudo em nome de mesquinharias, do meu lugar, da minha benécia. Se tivermos coragem de sermos verdadeiros teremos concordar com o que estou dizendo. 

Penso que votamos em alguém porque acreditamos que ele possa ser capaz de gerir bem o dinheiro público. Esta é a posição correta. Se este gere bem os recursos públicos, está  fazendo bem o seu papel. Ai alguém diz: mas se compararmos com outros municípios o nosso tá bem, o nosso gestor(a) está em melhor situação do que a situação de fulano que está sendo investigado. Eu lhe digo: se existisse justiça no Brasil, casos como estes de desvios, suspeitas, enriquecimentos ilícitos e outras coisitas mais, deveria ser caso de cadeia e devolução do dinheiro público, que como sabemos, uma vez que se desvia o dinheiro público, está sendo desviado o que meu e teu. Mas a ignorância, alienação e a falta da capacidade de agir como um cidadão livre faz com que em pleno século XXI, que muitos dizem ser o século do progresso, continue sendo para muitos, o século das amarras da liberdade de expressão, onde muitos se sentem obrigados a repetirem sem cessar: deixa-nos aqui. Não queremos mudar.

Para ter uma compreensão do que estou dizendo, leiam o MITO DA CAVERNA DE PLATÃO. Que fala de homens que viviam numa caverna sem nunca terem saído de lá. Não tinham contato com o mundo externo, não sentia a luz do sol... Estes homens da caverna somos todos nós enquanto não mudamos nossa maneira de pensar e agir no mundo. O mundo exterior é nada mais nada menos que o conhecimento, liberdade da alma, a postura de pessoas que lutam para libertar-se das amarras da ignorância. É preciso se liberar, mas alguns preferem agir como agiram os homens daquela caverna. Quando um deles conseguiu quebrar as correntes analisar toda aquela situação, viu que tudo o que ele tinha vivido até então era tudo ilusão. Voltando a caverna e tentando convencer os seus companheiros do mundo novo que havia lá fora, foi torturado pelos seus companheiros, pois diziam que ele estava louco e que eles eles é que estavam certos. É assim que acontece ainda hoje com muitas pessoas da sociedade atual. Platão escreveu o mito da caverna há mais de 2 mil anos atrás, mas como podemos constatar, continua vivo nos dias atuais.  

Vivemos numa sociedade onde falta a capacidade de pensar por si só. Muito preferem ser marionetes nas mãos de seus algozes. Estes riem dos tolos; eles estão acostumados a dar migalhas e povo receber e ficarem satisfeitos, enquanto que eles se banqueteiam do melhor que a corrupção pode lhes dar.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Governador inaugura 10ª UPA nesta quinta-feira (31), em Pentecoste

Qua, 30 de Outubro de 2013 16:01
upa-pentecoste
Os moradores de Apuiarés, General Sampaio, Pentecoste, São Luís do Curu e Tejuçuoca  terão em qualquer dia da semana e hora, até nos domingos e  feriados, onde receber atendimento de urgência e emergência a partir desta quinta-feira (31). Às 15 horas o governador Cid Gomes e o secretário da Saúde do Estado, Ciro Gomes, inauguram em Pentecoste, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), na Rua Gonçalo Sales Pessoa, s/n, bairro XV de Novembro.  A 10ª unidade ficará aberta para atendimento à população logo após a solenidade de inauguração.


A UPA 24h foi construída pelo Governo do Estado com apoio do Ministério da Saúde em Pentecoste, mas vai atender a população dos cinco municípios porque a gestão é feita por um consórcio público entre as cinco prefeituras municipais, que participam com recursos do custeio da unidade. Os recursos para manutenção da UPA 24h são compartilhados entre os municípios, o governo do Estado e o governo federal.

Com porte 1, a unidade tem capacidade de atender a população de até 100 mil habitantes. Juntos, os cinco municípios têm 85.127 habitantes, que receberão na nova unidade atendimento médico em pediatria e clínica geral, além de serviços de enfermagem. São oito leitos. Na nova unidade, a população também terá acesso a exames, entre eles o raio x.

Na UPA 24h, o investimento nas instalações e equipamentos foi de R$ 2.887.320,45. Desse total, R$ 1.487.320,45 foram do Governo do Estado e R$1.400.000,00 do Ministério da Saúde.  Com esse investimento, os moradores passam a ter, perto de casa, a unidade de saúde que faz atendimentos em diferentes casos de urgência e emergência, como dores no peito, falta de ar, febre, diabetes descompensada, crise hipertensiva, convulsão, quedas, fraturas não expostas.

Na rede de urgência e emergência do Ceará já estão funcionando nove UPAs construídas pelo governo do Estado em parceria com o governo federal. Seis atendem na capital, nos bairros Praia do Futuro, Autran Nunes, Messejana, Canindezinho, Conjunto José Wálter e Conjunto Ceará. Até a manhã da última  segunda-feira, 29 de outubro, fizeram 865 mil e 265 atendimentos. As outras três ficam na Região Metropolitana: uma no Eusébio - que também é consorciada e atende a população de Aquiraz, uma em  Maranguape e uma em Caucaia.

30.10.2013

Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira/ Marcus Sá
selma.oliveira@saude.ce.gov.br  / 85 3101.5220/ 3101.5221
Twitter: @SaudeCeara
Facebook: www.facebook.com/saudeceara

PREFEITO MUNICPAL DE PENTECOSTE ENVIA PROJETOS DE LEI DE REAJUSTES SALARIAIS A CÂMARA MUNICIPAL

  Na Sessão da Câmara de quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, foram entregues por parte do executivo, três Projetos de Leis referentes aos...