A Solenidade de Todos os Santos é uma ocasião para pensar em nosso futuro e na esperança que nos acompanha na vida, afirmou o Papa Francisco
Kelen Galvan
Da Redação
Da Redação
O Papa Francisco celebrou nesta sexta-feira, 1º, a Santa Missa por ocasião da Solenidade de Todos os Santos. A celebração foi realizada no Cemitério Verano de Roma, na Itália, na presença de milhares de fiéis.
Na homilia, o Santo Padre convidou os presentes a pensarem no seu futuro e a recordarem todos aqueles que já faleceram. “Aqueles que nos precederam na vida e estão com o Senhor”.
A Missa, realizada pouco antes do pôr do sol, levou o Pontífice a refletir sobre a visão do Céu, como foi citada na primeira leitura (cf. Ap 7,2-4.9-14). “A beleza, a bondade, a verdade, a ternura, o amor total. Aquilo que nos espera e aqueles que nos precederam, que morreram no Senhor, estão lá”, afirmou.
O Santo Padre disse também que os santos foram salvos não só por suas obras, mas por graça. “A salvação pertence ao nosso Deus, é Ele que nos salva, é Ele que nos leva, como um Pai, pela mão, ao final da nossa vida”, explicou.
Francisco destacou que na Solenidade de hoje, que antecede o Dia de Finados, é necessário “pensar nessa esperança que nos acompanha”.
Os primeiros cristãos falavam da esperança e a pintavam como uma âncora, recordou o Pontífice. Segundo ele, é preciso “ter o coração ancorado lá, onde estão os nossos antepassados, os santos, onde se encontra Jesus, onde está Deus”.
E complementou: “Esta é a esperança que não cria desilução. Hoje e amanhã são dias de esperança. A esperança é como o fermento que faz ampliar a alma. Mas também existem momentos difíceis na vida, mas com a esperança, a alma vai adiante. Olha o que te espera”.
Por fim, o Papa fez uma alusão ao pôr do sol da vida, e questionou os presentes: “Eu olho para ele (pôr do sol) com esperança? Olho com aquela alegria de ser recebido pelo Senhor?”.
De acordo com o Pontífice, este é o olhar cristão e isso que lhe dá a paz. “Vamos pensar no pôr do sol de tantos irmãos que nos precederam, no nosso pôr do sol, que virá. E vamos pensar no nosso coração e vamos nos perguntar: onde está ancorado o meu coração? Se ele não está ancorado bem, vamos ancorá-lo lá, lá em cima sabendo que a esperança não nos dá desilusão, porque o Senhor Jesus jamais irá nos desiludir”, concluiu.
Ao final da Celebração, o Santo Padre rezou por todos aqueles que nestes dias perderam a vida, afogados ou no deserto, enquanto procuravam uma vida mais digna. E também por todos os que se salvaram e estão em tantos lugares de acolhida, “amontoados”, aguardando uma liberação para irem a lugares melhores.
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