Na intenção de reduzir o desgaste para o PT das prisões no mensalão, o deputado José Genoino (PT-SP) renunciou ao mandato para escapar de um processo de cassação na Câmara. A decisão foi tomada após consulta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao presidente da legenda, Rui Falcão, e anunciada no meio da reunião da Mesa Diretora quando já haviam votos para abrir o procedimento disciplinar. Genoino, assim, escapa da cassação, volta a receber uma aposentadoria de R$ 20 mil que tinha pelos mandatos anteriores e continua a ter avaliado seu pedido de aposentadoria por invalidez, o que, se aceito, elevará os vencimentos para R$ 26,7 mil.
A possibilidade da renúncia foi levantada pelos petistas após a constatação de um quadro negativo para a reunião da Mesa. Contados como possíveis aliados, os deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) e Simão Sessim (PP-RJ) sinalizaram que não poderiam acompanhar a estratégia do PT de impedir a instalação do processo enquanto Genoino estivesse de licença médica, o que ocorrerá no mínimo até 25 de fevereiro.
Num debate prévio no gabinete do vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), os deputados do partido conversaram com Genoino e ouviram dele a intenção de deixar o cargo para evitar constrangimentos. Todos criticaram a postura do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que, na visão deles, fez campanha para a abertura do processo. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Décio Lima (PT-SC) sugeriu que poderia protelar o caso e adiar o fim do processo. Avaliou-se, porém, que uma longa exposição desgastaria o partido e o próprio Genoino, devido a seus problemas de saúde.
Líder do PT e irmão de Genoino, José Guimarães (CE) disse que entrou na reunião da Mesa durante a votação para entregar o documento a André Vargas, sinalizando que a renúncia foi decidida na hora final. Quando três deputados já tinham votado pela abertura do processo, Fábio Faria (PSD-RN), Simão Sessim e Márcio Bittar, Vargas, apoiado apenas por Antonio Carlos Biffi (PT-MS), interrompeu e questionou o presidente da Câmara se ele também se posicionaria a favor do procedimento. Ao receber a confirmação, Vargas sacou a carta de renúncia. Quintella Lessa registrou que acompanharia a maioria, deixando o PT isolado, mas com a renúncia tudo foi arquivado antes.
Guimarães confirmou a consulta a Lula, sem mencionar se foi o próprio Genoino quem procurou o ex-presidente. “Você acha que alguém faz alguma coisa no PT sem falar com o Lula e o Rui Falcão?”, disse, ironicamente, ao ser questionado se falou com o ex-presidente sobre o tema. Na carta de renúncia, Genoino destaca seus 25 anos na Casa, os 45 anos de vida pública e afirma que faz agora uma “breve pausa nessa luta”
Fonte:http://tribunadonorte.com.br/news.php?not_id=268231
A possibilidade da renúncia foi levantada pelos petistas após a constatação de um quadro negativo para a reunião da Mesa. Contados como possíveis aliados, os deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) e Simão Sessim (PP-RJ) sinalizaram que não poderiam acompanhar a estratégia do PT de impedir a instalação do processo enquanto Genoino estivesse de licença médica, o que ocorrerá no mínimo até 25 de fevereiro.
robson fernandesJosé Genoino alega que está submetido a um processo que tem características diferenciadas por ser acompanhado pela mídia
Num debate prévio no gabinete do vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), os deputados do partido conversaram com Genoino e ouviram dele a intenção de deixar o cargo para evitar constrangimentos. Todos criticaram a postura do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que, na visão deles, fez campanha para a abertura do processo. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Décio Lima (PT-SC) sugeriu que poderia protelar o caso e adiar o fim do processo. Avaliou-se, porém, que uma longa exposição desgastaria o partido e o próprio Genoino, devido a seus problemas de saúde.
Líder do PT e irmão de Genoino, José Guimarães (CE) disse que entrou na reunião da Mesa durante a votação para entregar o documento a André Vargas, sinalizando que a renúncia foi decidida na hora final. Quando três deputados já tinham votado pela abertura do processo, Fábio Faria (PSD-RN), Simão Sessim e Márcio Bittar, Vargas, apoiado apenas por Antonio Carlos Biffi (PT-MS), interrompeu e questionou o presidente da Câmara se ele também se posicionaria a favor do procedimento. Ao receber a confirmação, Vargas sacou a carta de renúncia. Quintella Lessa registrou que acompanharia a maioria, deixando o PT isolado, mas com a renúncia tudo foi arquivado antes.
Guimarães confirmou a consulta a Lula, sem mencionar se foi o próprio Genoino quem procurou o ex-presidente. “Você acha que alguém faz alguma coisa no PT sem falar com o Lula e o Rui Falcão?”, disse, ironicamente, ao ser questionado se falou com o ex-presidente sobre o tema. Na carta de renúncia, Genoino destaca seus 25 anos na Casa, os 45 anos de vida pública e afirma que faz agora uma “breve pausa nessa luta”
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