Domingo, 02 de janeiro de 2011, 11h18
Papa critica atentado contra cristãos no Egito
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI criticou o atentado que matou 21 fiéis e feriu dezenas, em Alexandria, no Egito, na noite do Ano Novo. Após o Ângelus deste domingo, 2, o Santo Padre afirmou que, tanto "esse gesto de morte", como colocar bombas junto das casas dos cristãos no Iraque, para obrigá-los a partir, "ofende a Deus e a toda humanidade", que precisamente neste sábado, "rezou pela paz e iniciou com esperança um novo ano".
"Diante dessa estratégia de violência que toma como alvo os cristãos, e tem consequências sobre toda a população, rezo pelas vítimas e seus familiares e encorajo as comunidades eclesiais a perseverarem na fé e no testemunho de não-violência que vem do Evangelho”, disse Bento XVI.
Nesse contexto, o Papa recordou ainda os “numerosos agentes pastorais assassinados em 2010 em várias partes do mundo", e disse: “a eles vai igualmente a nossa afetuosa recordação diante do Senhor. Permaneçamos unidos em Cristo, nossa esperança e nossa paz!"
Cerca de mil cristãos participavam da Missa de Ano Novo na Igreja, em Alexandria, e ao saírem do templo, por volta das 00h30 (local), foram surpreendidos pela explosão de uma bomba, em frente à Igreja. O atentado, que ainda não foi reivindicado, aconteceu depois das ameaças expressas em novembro passado pela ala iraquiana de Al Qaedaque, depois de reivindicar o ataque ocorrido em Bagdá, contra a igreja sírio-católica, ameaçou a comunidade copta egípcia.
Leia mais.: Cristãos são os mais perseguidos no mundo
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"Diante dessa estratégia de violência que toma como alvo os cristãos, e tem consequências sobre toda a população, rezo pelas vítimas e seus familiares e encorajo as comunidades eclesiais a perseverarem na fé e no testemunho de não-violência que vem do Evangelho”, disse Bento XVI.
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Cerca de mil cristãos participavam da Missa de Ano Novo na Igreja, em Alexandria, e ao saírem do templo, por volta das 00h30 (local), foram surpreendidos pela explosão de uma bomba, em frente à Igreja. O atentado, que ainda não foi reivindicado, aconteceu depois das ameaças expressas em novembro passado pela ala iraquiana de Al Qaedaque, depois de reivindicar o ataque ocorrido em Bagdá, contra a igreja sírio-católica, ameaçou a comunidade copta egípcia.
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