Ultimamente estou lendo mais um livro de Augusto Cury, “O código da inteligência". Eu sou um fã dos livros desse autor e com esse não foi diferente.
Nesse livro entre as várias colocações que ele faz sobre a inteligência, diz que se alguém quiser ter saúde psíquica e expandir os horizontes da sua inteligência, não há atalhos, não há mágica. deve decifrar o código da inteligência, conhecer o funcionamento básico da mente humana, e fazer exercícios, estágio intelectual, educação continuada.
A mente humana é um terreno inóspito, sinuosos e cheios de segredos, um espaço infinito e ao mesmo tempo tão pequeno que cabe dentro de um cérebro, um fenômeno tão concreto ao mesmo tempo tão impalpável. Um terreno que reis, políticos e intelectuais falharam em conquistar.
A perda da liberdade |
Entre outras coisas o autor vai escrevendo e em outra parte, ainda na mesma página do livro ele diz que muitos não sabem que muitos sintomas de doenças, as mais diversas, como dor de cabeça, nó na garganta, fadiga excessiva, são sintomas de insolência de sua empresa psíquica, são sinais graves de que estão endividados, quase falidos. Mas quem se preocupa seriamente com a contabilidade da qualidade de vida? Somos lentos para agir, frágeis para mudar nosso estilo de vida.
Na realidade precisamos pensar seriamente sobre essas colocações feitas pelo autor. Quantas pessoas ao nosso redor no dia-a-dia não estão vivendo numa prisão interior. São pessoas ranzinzas que maldizem por tudo, choram por tudo e reclamam de tudo... Essas pessoas estão vivendo um estilo de vida muito difícil porque é muito difícil suportar os trancos da vida, mas se soubermos levar ela se torna bem mais leve e agradável. Porém, se não aprendermos a a lidar com essa dinâmica da vida temos que conviver com os infortúnio sem muito opção.
Na realidade precisamos ser como um garimpeiro que vai peneirando o cascalho até que encontre em meio a tantas impurezas o que mais tem desejo de encontrar: a pepita de ouro ou as pedras de outro metal precioso qualquer. Da mesma forma devemos reagir a as intempéries da vida. É necessário em meio a fadiga e ao trabalho descobrir as pepitas escondidas. O garimpeiro sente calor, frio, desânimo e sentimentos de cansaço profundo. Por outro sabe que a qualquer momento pode se deparar com uma pedra de grande valor, Assim deve ser pensada uma forma de se viver a vida. Buscando em meio ao desgaste e as dificuldades, encontrar motivos para continuar vivendo e vivendo com qualidade.
Viver com qualidade é o grande desafio do nosso século. Estamos cercados por um exército invisível que a tempo tem tentado derrotar a cada um de nós. Primeiro o engano. Estamos dentro de uma sociedade que a todo custo tenta ostentar poder e domínio. Por outro lado somos quase obrigados a ser aquilo que os outros dizem ser a a verdade. As pessoas estão correndo num desespero sem tamanho atrás de coisas. Quanto coisas mas tenho mas me sentirei bem. Do contrário, não sou, ou não posso... É nesse sentido que vai se esvaindo a confiança, o equilíbrio e o amor próprio.
Construímos nosso castelo de areia quando compramos aquilo que não podemos. Quando queremos ostentar aquilo que não somos. Quando compramos fazemos aquilo que não precisamos, mas, por influencia de outros, nos deixamos levar e depois tivemos que arcar com conseqüências. São situações como essas que demonstram pra nós o que pode trazer uma má qualidade de vida pra gente.
É importante refletir sobre isso. Saiba que pequenas coisas podem trazer grandes resultados e se esses resultados se transformarem em qualidade de vida ai já valeu a pena fazer o esforço.
Acho que precisamos olhar mais pra natureza. Os pássaros são os maiores exemplos para nós. Eles cantam voam e fazem o céu mais bonito. Da mesma forma o restante dos animais. Alguém pode cair na ignorância e dizer que animais são animais e homem é homem. É verdade. Porém, se analisarmos bem quantos de nós não somos responsáveis pelos nossos sofrimentos. Quantos de nós não fazemos nosso próprio pesadelo.
Professor Valdeni Cruz
A liberdade é algo preciso |
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