domingo, 17 de julho de 2011

AULA DE FILOSOFIA EM CROATÁ - SÃO GONÇALO DO AMARANTE

Hoje, domingo, foi mais um dia de estudos e reflexão filosófica. Nossa turma passou o dia inteiro estudando e refletindo sobre os filósofo da Idade Média, Moderna e Contemporânea. Durante a aula o nosso professor, chamado de Kildere, no levou a fazer uma viagem pela história e analisar as contribuições dos filósofos dentro do períodos histórico e das divergências que há entre esses filósofos.

Essa é turma da Teologia e da história

Esse povo é 10


Abaixo você poderá acompanhar um pouco do que foi o nosso estudo nesse domingo

FILOSOFIA MEDIEVAL


     Na Idade Média, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. De fato, uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas da Igreja Cristã e da Religião Islâmica, tais como a da existência de Deus, a imortalidade da alma etc.

Principais períodos

  • Antonieta (I d.C – VII d.C):
É um período que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos apóstolos (João e Paulo) e dos primeiros Padres da Igreja para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa da fé cristã, frente as diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos “antigos”.
Os nomes mais salientes desse perído são os de Justino, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Gregório de Nazianzo, Basílio, Gregório de Nissa. Eles representam a primeira tentativa de harmonizar determinados princípios da Filosofia grega (particularmente do Epicurismo, do Estoicismo e do pensamento de Platão) com a doutrina cristã. (...). Eles não só estavam envolvidos com a tradição cultural helênica como também conviviam com filósofos estóicos, epicuristas, peripatéticos (sofistas), pitagóricos e neoplatônicos. E não só conviviam, como também foram educados nesse ambiente multiforme da Filosofia grega ainda antes de suas conversões" (SPINELLI, Miguel.Helenização e Recriação de Sentidos. A Filosofia na época da expansão do Cristianismo – Séculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 2002, p. 5).
  • Mal (VIII d.C – XIV d.C):
Período bastante influenciado pelo pensamento socrático e platônico (conhecido aqui como neoplatônismo, vindo da filosofia de Plotino). Ocupou-se em discutir e problematizar Questões Universais. É nesse período que o pensamento cristão firma-se como "Filosofia Cristã", que mais tarde se torna Teologia.
  • Renascença (XIV d.C – XVI d.C):
É marcada pela descoberta de obras de Platão desconhecidas na Idade Média e novas obras de Aristóteles, ainda temos a recuperação de trabalhos de grandes autores e artistas gregos e romanos. São três as linhas de pensamento: Neoplatonismo e HermetismoPensamentos florentinos e por fim o Antropocentrismo iniciático (homem dono do seu destino).
Foi um período marcado por uma efervescência teórica prática, alimentada principalmente por descobertas marítimas e crises politico-culturais que culminaram em profundas críticas à Igreja Católica, que evoluíram para Reforma Protestante (a Igreja Católica responde com a Contra-Reforma e com a Inquisição).
FILOSOFIA MODERNA
Filosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XVXVIXVIIXVIIIXIX; começando pelo Renascimento e se estendento até meados do século XIX, mas a filosofia desenvolvida dentro desse período está fragmentada em vários subtópicos, e escolas de diferentes períodos, tais como:
Na modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente, como atestam os subtítulos de obras tais como as Meditações de René Descartese o Tratado de George Berkeley, ainda se fazia referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke), ou ainda como competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em The Analyst, no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano – mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de David Hume com o tratamento matemático do espaço e do tempo). Gradualmente, contudo, a filosofia moderna foi deixando de se voltar ao objetivo de aumentar o conhecimento material, i.e., de buscar a descoberta de novas verdades – isso é assunto para a ciência – bem como de justificar as crenças religiosas racionalmente. Em obras posteriores, especialmente a de Immanuel Kant, a filosofia claramente passa a ser encarada antes como uma atividade de clarificação das próprias condições do conhecimento humano: começava assim a chamada "virada epistemologica"
Filosofia do Renascimento
Ver artigo principal: Renascimento
Filosofia da Renascença é o período da História da Filosofia que na Europa está entre a Idade média e o Iluminismo. Isso inclui o século XV; alguns estudiosos a estendem até os princípios do ano de 1350 até os últimos anos do século XVI, ou o começo do século XVII (depois de cristo), sobrepondo as Reformas religiosas e os princípios da idade moderna. Dentre os elementos distintivos da Filosofia da renascença está a renovação (renascença significa "renascimento") à civilização clássica e o seu aprendizado; um parcial retorno de Platão sobre Aristóteles, que havia predominado sobre a Filosofia Medieval; e dentre alguns filósofos, havia o entusiasmo pelo ocultismo e o Hermetcismo.
Com todos esses períodos, há um extenso período de datas, razões por categorização, e limites dos eventos relatados. Em particular, o renascimento, principalmente nos últimos períodos, o seu pensamento que começou na Itália com o Renascimento Italiano se espalhou por toda a europa. O renascimento Inglês inclui geralmente em seus pensadores Shakespeare, mesmo no tempo em que a Itália estava passando pelomaneirismo para o Barroco. Como um movimento importante do Século XVI ele foi suscetível para várias divisões. Alguns historiadores observam que as Reformas e as contra-Reformas são marcos do final da renascença e os mais importantes para a Filosofia, enquanto outros a vêem como um único e extenso período.
Filosofia do século XVII
Ver artigos principais: Barroco e Iluminismo
A Filosofia do século XVII é, no ocidente, considerada como a visão do princípio da filosofia moderna, e o distanciamento do pensamento medieval, especialmente da Escolástica. Frequentemente é chamada de "idade da razão" e é considerada a sucessora da renascença e predece do iluminismo. Alternativamente, ela pode ser vista como uma visão prévia do Iluminismo.
Filosofia do século XVIII
ver artigo principal: Iluminismo
O Iluminismo ou filosofia do século XVIII foi um movimento filosófico do século XVIII na europa e em alguns países americanos, e nos seus mais distantes períodos também inclui a Idade da razão.O termo pode se referir simplesmente ao movimento intelectual do Iluminismo que defendia a razão como base primária da autoridade. Desenvolvida na FrançaGrã-Bretanha e Alemanha, o seu círculo de influências também incluíram a AustriaItália, os Países BaixosPolôniaRússiaEscandináviaEspanha e em fato, toda a Europa. Muitos dos Fundadores dos Estados Unidos foram fortemente influenciados pelas idéias iluministas, principalmente na esfera religiosa (Deísmo) e, paralelamente com o Liberalismo Clássico, na esfera política (que teve grande influência na Carta de diretos, em paralele com a Declaração de direitos do Homem e do Cidadão)
O período do iluminismo geralmente encerra-se entre os anos de 1800, e o começo das Guerras napoleônicas (1804-1815).
Filosofia do século XIX
No século XVIII, os filósofos do Iluminismo começaram a exercer um efeito dramático, tendo como ponto de referência o trabalho de filósofos como Immanuel Kant e Jean-Jacques Rousseau, e isso influenciou uma nova geração de pensadores. No final do século XVIII, um movimento conhecido como Romantismo surgiu para reunir o formalismo racional do passado , com uma grande, maior e imediata visão emocional do mundo. Idéias chaves que mostraram essa mudança foram a evolução, como foi proposta por Johann Wolfgang von GoetheErasmus Darwin, e Charles Darwin, que podem agora ser chamada de ordem emergente como o mercado Livre de Adam Smith. Pressões do Igualitarismo, e as mais rápidas mudanças culminaram em um período de revolução e turbulência em que poderiam ser bem visíveis as mudançãs da filosofia.
FILOSOFIA POS – MODERNA
Filosofia Pós-Moderna refere-se à uma tendência nova e complexa de pensamento. Começando como uma crítica da Filosofia continental, foi influenciado pesadamente por fenomenologia, estruturalismo e existencialismo, inclusive escritas de Søren Kierkegaard, Friedrich Nietzsche e Martin Heidegger. A filosofia pós-moderna é cética de muitos valores e bases da Filosofia analítica; um exemplo é que um pós-modernista poderia negar que o complexo sistema de significados incorporados em condições normais ou em linguagens filosóficas poderiam ser representadas na lógica anotação (alguns podem até mesmo negar qualquer noção tradicional de "significado" totalmente).
A filosofia pós-moderna é frequentemente cética particulamente com a característica de oposições binárias simples de estruturalismo, enquanto enfatiza o problema do conhecimento filosófico completamente distintivo da ignorância, do progresso social de reversão, do domínio de submissão e da presença de ausência.

Primeiras influências do pensamento filosófico pós-modernista

Embora a idéia de pós-modernismo havia sido dada a cerca de 1940, a pós filosofia origina-se principalmente na França, em meados do século 20 como uma rejeição do Hegelianismo da idade. No entanto, vários filósofos antecedentes informavam muitas das preocupações da filosofia pós-moderna.
Foi certamente influenciado pelos escritos de Søren Kierkegaard e Friedrich Nietzsche durante o século 19 e no início do século 20 por outros filósofos, incluindo Edmund Husserl e Martin Heidegger, o psicanalista Jacques Lacan, o estruturalista Roland Barthes, o línguista e terapeuta Ludwig Wittgenstein.
FILOSOFIA DO SÉCULO XX
A(s) Filosofia(s) do século XX trouxe(ram) uma série de desenvolvimentos teóricos contrários em relação ao que se refere a validade do conhecimento através de conceitos e abstrações absolutas i.e. afirmações universais ou leis gerais. As certezas decorrentes do pensamento clássico foram derrubadas, embora permaneçam como problemas sociais, econômicos e científicos, juntamente com formas novas de conflito e reivindicações concernentes à organização geopolítica e epistêmica do sistema-mundo contemporâneo. O que é a lógica e o que é a ética? São novas perguntas que existem a partir da filosofia do século XX.
Entretanto, essa filosofia era demasiado diferente para que se possa fixar um padrão, que não seja uma série de tentativas de reformar, preservar ou alterar os limites antes concebidos. As formas e caminhos para estes empreendimentos são diversos e distintos. Contudo, suponhamos que seja essencial uma unidade de sentido, diríamos que estas filosofias contestam princípios da ciência moderna (aproximadamente do séc. XVI ao séc. XX).
Novos estudos na filosofia da ciênciaFilosofia da matemáticaEpistemologia acrescentaram aparentemente tendências antagônicas na contabilidade da consciência e seus objetos, como expresso nas profundas diferenças entre filosofia analítica e continental, as quais tiveram lugar em fundações, no início do século. Os avanços na relatividade, na quântica, na física nuclear e, nas ciências generativas, como a ciência cognitiva, cibernética, genética e generativa linguística, e na rica produção literária, artística, como no Cinema e na Música, foi uma forma enriquecedora de propagar pensamentos filosóficos.

Escolas filosóficas
A filosofia contemporânea A Filosofia do século XX trouxe uma série de desenvolvimentos contraditórios em cima da base de conhecimento e a validez de variações absolutas. Com o pensamento clássico certezas foram derrubadas, e problemas sociais, econômicos, científicos, formas novas do que é a lógica e a ética, a filosofia do século 20 era diferentemente fixa para uma série de tentativas de reformar, preservar, alterar os limites antes concebidos.
Principais filósofos

Postada pelo Professor Valdeni Cruz



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