Nicole Melhado
Da Redação
A solenidade litúrgica da Santíssima Trindade é celebrada pela Igreja neste domingo, 3. Durante a Missa no Parque Bresso, em Milão, nesta manhã, o Papa Bento XVI explicou que esta solenidade “convida-nos a contemplar este mistério, mas impele-nos também ao compromisso de viver a comunhão com Deus e entre nós segundo o modelo da comunhão trinitária”.
“Somos chamados a acolher e a transmitir, concordes, as verdades da fé; a viver o amor recíproco e para com todos, compartilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e a dar o perdão, valorizando os diversos carismas sob a guia dos Pastores”, destacou Bento XVI aos quase um milhão de fiéis e peregrinos reunidos ali e que participam do 7º Encontro Mundial das Famílias.
Assim como a Igreja, ressaltou o Pontífice, a família fundada no matrimônio entre o homem e a mulher é chamada a ser imagem do Deus Uno em Três Pessoas.
“Deus criou o ser humano, homem e mulher, com igual dignidade, mas também com características próprias e complementares, para que os dois fossem dom um para o outro, se valorizassem reciprocamente e realizassem uma comunidade de amor e de vida. O amor é o que faz da pessoa humana a autêntica imagem de Deus”, disse.
O Santo Padre salientou aos esposos que na vivência do matrimônio não é dado qualquer coisa ou alguma atividade, mas a vida inteira. E o amor deles deve ser fecundo, antes de mais nada, para eles mesmos, porque desejam realizar o bem um do outro, experimentando a alegria do receber e do dar. E é fecundo também na procriação generosa e responsável dos filhos.
“A vossa vocação não é fácil de viver, especialmente hoje, mas a realidade do amor é maravilhosa, é a única força que pode verdadeiramente transformar o mundo”, destacou o Bento VXI.
O Papa indicou então para as famílias caminhos para crescer no amor: manter um relacionamento perseverante com Deus e participar na vida eclesial, cultivar o diálogo, respeitar o ponto de vista do outro, estar disponíveis para servir, ser paciente com os defeitos alheios, saber perdoar e pedir perdão, superar com inteligência e humildade os possíveis conflitos, concordar as diretrizes educacionais, estar abertos às outras famílias, atentos aos pobres, ser responsáveis na sociedade civil.
Dores e separações
Bento XVI dedicou ainda uma palavra aos fiéis que, embora compartilhando os ensinamentos da Igreja sobre a família, estão marcados por experiências dolorosas de falência e separação.
“Sabei que o Papa e a Igreja vos apoiam na vossa fadiga. Encorajo-vos a permanecer unidos às vossas comunidades, enquanto almejo que as dioceses assumam adequadas iniciativas de acolhimento e proximidade”, afirmou.
Equilíbrio entre família, trabalho e festa
“A família, o trabalho e festa”, este é o tema central deste 7º Encontro Mundial das Famílias, que termina neste domingo. Para o Santo Padre, estes são três dons de Deus, três dimensões da vida que devem encontrar num equilíbrio harmonioso.
“Harmonizar os horários do trabalho e as exigências da família, a profissão e a maternidade, o trabalho e a festa é importante para construir sociedades com um rosto humano”, disse.
Nisto, o Papa pediu aos fiéis que privilegiem sempre a lógica do ser sobre a do ter, pois a primeira constrói e a segunda acaba por destruir.
“É preciso educar-se para crer, em primeiro lugar na família, no amor autêntico”, concluiu.
“Somos chamados a acolher e a transmitir, concordes, as verdades da fé; a viver o amor recíproco e para com todos, compartilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e a dar o perdão, valorizando os diversos carismas sob a guia dos Pastores”, destacou Bento XVI aos quase um milhão de fiéis e peregrinos reunidos ali e que participam do 7º Encontro Mundial das Famílias.
Assim como a Igreja, ressaltou o Pontífice, a família fundada no matrimônio entre o homem e a mulher é chamada a ser imagem do Deus Uno em Três Pessoas.
“Deus criou o ser humano, homem e mulher, com igual dignidade, mas também com características próprias e complementares, para que os dois fossem dom um para o outro, se valorizassem reciprocamente e realizassem uma comunidade de amor e de vida. O amor é o que faz da pessoa humana a autêntica imagem de Deus”, disse.
O Santo Padre salientou aos esposos que na vivência do matrimônio não é dado qualquer coisa ou alguma atividade, mas a vida inteira. E o amor deles deve ser fecundo, antes de mais nada, para eles mesmos, porque desejam realizar o bem um do outro, experimentando a alegria do receber e do dar. E é fecundo também na procriação generosa e responsável dos filhos.
“A vossa vocação não é fácil de viver, especialmente hoje, mas a realidade do amor é maravilhosa, é a única força que pode verdadeiramente transformar o mundo”, destacou o Bento VXI.
O Papa indicou então para as famílias caminhos para crescer no amor: manter um relacionamento perseverante com Deus e participar na vida eclesial, cultivar o diálogo, respeitar o ponto de vista do outro, estar disponíveis para servir, ser paciente com os defeitos alheios, saber perdoar e pedir perdão, superar com inteligência e humildade os possíveis conflitos, concordar as diretrizes educacionais, estar abertos às outras famílias, atentos aos pobres, ser responsáveis na sociedade civil.
Dores e separações
Bento XVI dedicou ainda uma palavra aos fiéis que, embora compartilhando os ensinamentos da Igreja sobre a família, estão marcados por experiências dolorosas de falência e separação.
“Sabei que o Papa e a Igreja vos apoiam na vossa fadiga. Encorajo-vos a permanecer unidos às vossas comunidades, enquanto almejo que as dioceses assumam adequadas iniciativas de acolhimento e proximidade”, afirmou.
Equilíbrio entre família, trabalho e festa
“A família, o trabalho e festa”, este é o tema central deste 7º Encontro Mundial das Famílias, que termina neste domingo. Para o Santo Padre, estes são três dons de Deus, três dimensões da vida que devem encontrar num equilíbrio harmonioso.
“Harmonizar os horários do trabalho e as exigências da família, a profissão e a maternidade, o trabalho e a festa é importante para construir sociedades com um rosto humano”, disse.
Nisto, o Papa pediu aos fiéis que privilegiem sempre a lógica do ser sobre a do ter, pois a primeira constrói e a segunda acaba por destruir.
“É preciso educar-se para crer, em primeiro lugar na família, no amor autêntico”, concluiu.
Fonte: Canção Nova Notícias
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