Seleção masculina tenta baixar a bola após 'partida memorável' e foca na Rússia

Jogadores e treinador brasileiro esperam adversário mordido na final, da qual Leandro Vissotto está fora

Por Bernardo Feital
Londres

Após a partida quase perfeita do Brasil sobre a Itália, na semifinal dos Jogos Olímpicos de Londres, o técnico Bernardinho e seus pupilos sabiam que a comemoração deveria ser pequena. A hora é de focar na Rússia e trabalhar para conquistar a medalha de ouro. 

- Vamos ganhar e perder. Essa foi uma das melhores atuações dessa equipe nesses 11 anos que estou à frente do grupo. Agora é esquecer pois a pressão será ainda maior no domingo - reiterou Bernardinho.

Brasil e Rússia se enfrentaram na primeira fase da competição, e o Brasil venceu com facilidade os adversários por 3 sets a 0. Segundo Bruninho, grande destaque da semifinal, o jogo se configurará de outra forma.

- Pode esquecer esse jogo, pois ele foi atípico. O time deles evoluiu durante a competição e tem muitos jogadores que cresceram na campanha. O principal perigo fica por conta de Mikhaylov (oposto), mas tem o Volkov (central) e outros que estão muito bem – analisou.

Vissoto fora da final

Quem confirmou que não terá condições de entrar em quadra foi Leandro Vissoto. A sua lesão na perna foi confirmada, e ele tratou de apoiar o oposto Wallace, que já não sentiu a pressão de ser titular contra a Itália.

O Brasil disputará sua terceira final olímpica consecutiva, contra a Rússia, neste domingo, às 9h (de Brasília). A partida marcará o fim da geração de Giba, Ricardinho, Rodrigão e Serginho, que devem ter sua despedida da seleção após o jogo.

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