domingo, 28 de agosto de 2011

Evangelho do dia



Domingo, 28 de agosto de 2011 (Mateus 16,21-270




— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 21Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!”
23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”
24Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois, quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.
26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com sua conduta”.




28 de agosto
Santo Agostinho de Hipona
Aurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.

Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.

Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387. Portanto, com trinta e três e quinze anos de idade, respectivamente.

Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.

Por trinta e quatro anos Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".

Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.

Paulinas




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