quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CHUVA EM PENTECOSTE


Luiz Gonzaga  retrata bem o nosso sentimento diante da chuva aqui no Norte. Depois de vários meses de seca e calor, ficamos aguardando com ansiedade o momento em que a chuva vai cair no chão, pois quando essa chuva cai no chão e motivo de um pouco de frescor e cheiro de terra molhada, pássaros cantando, matas verdejantes.
É quando a chuva bate no chão que nosso homem do campo levanta os olhos pro céu e diz de alma lavada: Obrigado meu Deus por ter se lembrado de nós.
Quando chove no sertão libera-se no homem do sertão o sentimento de fartura, de rios cheios, peixe...Feijão verde, canjica, pamonha...
Para nossa alegria, hoje em Pentecoste deu a primeira chuva do ano de 2012. Amanhecemos o dia sendo despertados pelos pingos grossos da chuva que escorreu pelo telhado dispersando a poeira acumulada pelo tempo. Nosso ser sorrir diante de tamanha felicidade.
Obrigado Deus por vossa bondade para conosco.     





Último Pau de Arara
Luíz Gonzaga

A vida aqui só é ruim
Quando não chove no chão
Mas se chover dá de tudo
Fartura tem de montão
Tomara que chova logo
Tomara meu Deus tomara
Só deixo o meu cariri
No último pau-de-arara (bis)
Enquanto a minha vaquinha
Tiver o couro e o osso
E puder com o chocalho
Pendurado no pescoço
Eu vou ficando por aqui
Que deus do céu me ajude
Quem sai da terra natal
Em outros cantos não para
Só deixo o meu cariri
No último pau-de-arara (bis)

Professor Valdeni Cruz

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