sábado, 24 de março de 2012

O CASO DEMÓSTENES TORRES


POLÍCIA FEDERAL COMPROVA QUE DEMÓSTENES TORRES (SENADOR DEM) PEDIU DINHEIRO AO BICHEIRO CARLINHOS CACHOEIRA


Senador Demóstenes Torres discursa no plenário do Senado sobre sua relação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira Aílton de Freitas (foto: O Globo)


[Obs deste blog ‘democracia&política: não entendi ainda o que faz a mídia demotucana publicar esse desconfortável problema para a oposição. Desde o início dos anos 90, ela sempre abafou fatos negativos que denegrissem a direita e seus partidos (PSDB, DEM, PPS e outros menores). Por que agora o “O Globo” publica isso? Tem alguma jogada por trás que não percebi]



Do “O Globo”



GRAVAÇÕES REVELAM QUE SENADOR DO DEM SOLICITOU AJUDA PARA DESPESA DE TÁXI-AÉREO



“Gravações da Polícia Federal revelam que o senador Demóstenes Torres (GO), líder do DEM no Senado [!!!], pediu dinheiro e vazou informações de reuniões oficiais a Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar a exploração ilegal de jogos em Goiás. 



Relatório com as gravações e outros graves indícios foi enviado à “Procuradoria Geral da República” em 2009, mas o chefe da instituição, Roberto Gurgel, [surpreendente e intrigantemente abafou e] não tomou qualquer providência para esclarecer o caso. O documento aponta, ainda, ligações comprometedoras entre os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e João Sandes Júnior (PP-GO) com Cachoeira.


Procurador Geral da República Roberto Gurgel (teria abafado o caso? A mídia da oposição gosta muito dele, dando sempre destaque às suas posições favoráveis aos demotucanos)


O relatório, produzido três anos antes da deflagração da “Operação Monte Carlo”, escancara os vínculos entre Demóstenes e Cachoeira. Numa das gravações, feitas com autorização judicial, Demóstenes pede para Cachoeira “pagar uma despesa dele com táxi-aéreo no valor de R$ 3 mil”. Em outro trecho do relatório, elaborado com base nas gravações, os investigadores informam que o senador fez “confidências” a Cachoeira sobre reuniões classificadas como reservadas que teve no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Parlamentar influente [a mídia oposicionista sempre dá grande destaque a ele], Demóstenes costuma participar de importantes discussões, sobretudo aquelas relacionadas a assuntos de segurança pública.



O relatório revela, ainda, que desde 2009 Demóstenes usava um rádio Nextel (tipo de telefone) “habilitado nos Estados Unidos” para manterconversas secretas com Cachoeira. Segundo a polícia, os contatos entre os dois eram “frequentes”. A informação reapareceu nas investigações da “Monte Carlo”. Para autoridades que acompanham o caso de perto, esse é mais um indicativo de que as relações do senador com Cachoeira foram mantidas mesmo depois da primeira investigação criminal sobre o assunto. O documento expõe, também, a proximidade entre Cachoeira e os deputados Leréia [PSDB] e Sandes Júnior [PP]. Leréia [PSDB] também usava um Nextel paraconversas secretas com Cachoeira. 



A polícia produziu o relatório com base em inquérito aberto em Anápolis para investigar a exploração de bingos e caça-níqueis na cidade e arredores. Como não pode investigar parlamentares sem autorização prévia do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF enviou o material à Procuradoria-Geral em 15 de setembro de 2009. O relatório foi recebido pela subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques. Caberia ao procurador-geral, Roberto Gurgel, decidir se pediria ou não ao STF abertura de inquérito contra os parlamentares. Mas, desde então, [Roberto Gurgel surpreendente, intrigante e aparentemente abafou o caso e] nenhuma providência foi tomada.



No segundo semestre de 2010, a PF abriu inquérito para apurar exploração ilegal de jogos em Luziânia e se deparou com as mesmas irregularidades da investigação concluída há três anos. Procurado pelo GLOBO, Gurgel disse, por meio da assessoria de imprensa, que “estava aguardando o resultado da ‘Operação Monte Carlo’ para decidir o que fazer em relação aos parlamentares”. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, confirmou o uso do Nextel por Demóstenes.



Segundo ele, o senador usou o telefone, mas “não se lembra” desde quando. O advogado não fez comentários sobre o suposto pedido de pagamento de despesas e o vazamento de informações oficiais.”



FONTE: jornal “O Globo”  (http://oglobo.globo.com/pais/pf-demostenes-torres-pediu-dinheiro-carlinhos-cachoeira-4390530) e blog do Noblat  (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/03/23/pf-demostenes-torres-pediu-dinheiro-carlinhos-cachoeira-437216.asp). [imagem do Google e trechos em azul entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política].

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