Atualizado: 14/07/2012
O herói da Copa Libertadores está de volta ao Corinthians. Após dois jogos da conquista da América, na qual fez os dois gols diante do Boca Juniors, Emerson encara o Náutico, neste sábado, às 18h30, no estádio do Pacaembu, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. E, em seu segundo jogo apenas na competição, entra como a maior esperança de fazer o ataque embalar e o time começar a respirar.
Com Emerson ao lado de Romarinho, o técnico Tite espera furar a retranca do Náutico e triunfar em casa. Depois de ser "atropelado" pelo Botafogo, na última quarta-feira, o Corinthians se vê na obrigação de ganhar para evitar que o casamento com a torcida sofra abalo.
Diante dos cariocas, jogo da entrega das faixas e com promessa de festa, a derrota por 3 a 1 causou alguns ruídos na torcida, que não poupou alguns jogadores com propostas. Torcedores, indignados com aquele 3 a 0 no placar (o time só diminuiu para 3 a 1 no fim), pediam para que todos demonstrassem raça dentro do campo.
Somando seis partidas sem ganhar dos pernambucanos, seja em casa ou fora, os corintianos prometem empenho fora do comum para acabar com o tabu e tentar, já nesta rodada, figurar fora da zona de perigo.
Apesar de serem os autores dos três gols diante do Boca Juniors, Romarinho (fez na Argentina) e Emerson (anotou os dois no Pacaembu) jogarão abertos pelas beiradas com ordem expressa de partir para cima dos zagueiros. A recomendação é que "quebrem" a marcação e deixem a equipe em boa condição para anotar os gols.
Até agora, ir às redes no Brasileirão tem sido coisa rara na vida corintiana. Foram apenas cinco gols anotados em oito rodadas, pouco para quem não deixou de anotar uma única vez no Pacaembu pela Libertadores.
"Vamos buscar a vitória a todo preço diante do Náutico. Não podem os ficar mais nessa zona perigosa. Agora é focar no Brasileiro", pediu Paulinho.
ZAGA SOB PRESSÃO - Outro setor que estará em observação será a defesa. Menos vazada da Libertadores e destaque nos últimos cinco anos no País, o setor ainda não conseguiu passar ileso no Nacional. Foram incríveis 11 gols sofridos, média de 1,37 por partida, o que acabou contribuindo negativamente para cinco derrotas, mais do que no primeiro turno inteiro de 2011 (caiu só quatro vezes) e o mesmo do segundo. "Não é fácil, mas está na hora de mudarmos o chip da Libertadores, desligar. Agora precisamos repetir as boas apresentações no Brasileiro", pediu Ralf.
Chicão, titular desde o início do ano, faz pela segunda vez a dupla com Paulo André, bastante contestado diante do Botafogo não apenas pelo gol contra, mas pela falta de velocidade. Nas alas, Alessandro será poupado e entra Welder. Fábio Santos está mantido na esquerda. E neste sábado têm de aparecer não apenas na marcação, mas como pontas.
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