Jéssica Marçal
Da Redação
CNBB
Padre Gildásio Mendes dos Santos, que apresenta o painel ''Igreja: antenada e conectada'' no Seminário de Jovens Comunicadores
A tarefa de evangelizar nos dias de hoje tornou-se complexa, já que a religião nem sempre ocupa lugar primordial. Nessa nova conjuntura, a Igreja se vê diante da necessidade de se manter antenada e conectada às novas mídias e linguagens para utilizá-las a favor do Evangelho. Essa temática está na pauta de discussão deste sábado, 19, no Seminário Nacional de Jovens Comunicadores, que tem como tema “"Jovens católicos: comunicação que transforma vidas".
Para o coordenador da Rede Salesiana de Comunicação, padre Gildásio Mendes dos Santos (SDB), que apresenta hoje à tarde no seminário o painel “Igreja: antenada e conectada”, o grande desafio hoje é a evangelização da cultura.
“A cultura significa entender as novas linguagens, as novas necessidades das pessoas, tanto humana como espiritual, as grandes transformações que acontecem na família e na sociedade, o diálogo com as novas tecnologias e o progresso, o diálogo com a questão daquilo que o ser humano busca de mais profundo e a questão da fé”, disse.
Todos são comunicadores
O padre explicou que, nessa cultura, a comunicação é parte integrante da vida das pessoas e que todos os seres humanos são comunicadores. Ele acredita na necessidade de se compreender a comunicação de forma mais abrangente, questionando o que as pessoas e cristãos de boa vontade podem fazer para comunicar o bem, promover a vida e o amor.
“A grande questão é: como fazer com que as pessoas, além de serem comunicadoras, sejam também evangelizadoras? Não é transformá-las e nem dizer que elas têm que aprender, mas é conscientizá-las de que elas têm o dom, têm capacidade e que são chamadas a evangelizar através da comunicação”, enfatizou.
E se a sociedade tem que estar atenta à sua capacidade de comunicar e evangelizar utilizando as novas linguagens nessa missão, o mesmo é válido para a Igreja. “A comunicação na Igreja não é feita só por padres e bispos, ela é feita por todos nós. Esse novo conceito de que nós somos comunicadores antenados significa que quem acredita em Jesus está antenado. Igreja antenada e conectada é o novo nome para os cristãos de agora pra frente”, comentou o padre.
Cuidados
Embora todos os seres humanos sejam comunicadores e evangelizadores em potencial, o padre ressaltou três aspectos que devem ser cuidadosamente considerados. O primeiro deles é a competência do comunicador, que deve estar preparado para a tarefa que vai assumir. “A incompetência é muito perigosa, ela pode machucar. Então eu acho que a competência é um fator fundamental”, disse.
Padre Gildásio também citou o senso de colaboração que as pessoas devem ter, já que hoje as mídias são interligadas e o trabalho colaborativo pode gerar melhores resultados. Por fim, o padre destacou a dimensão ética, a chamada ética da responsabilidade, em que é necessário ter a consciência de que uma palavra ou uma ação tem consequência na vida de alguém.
“É como se a gente estivesse no jardim, cada comunicador é uma flor e ele sabe que ele tem que cuidar da outra, porque se a outra machucar, ele também se machuca”, exemplificou.
O sacerdote lembrou ainda o propósito do comunicador cristão, que é comunicar por causa de Jesus Cristo. “Não é a comunicação pra mim ou por causa de alguma ideia. É do Grande Comunicador que propôs o reino de Deus no meio das pessoas, onde nós queremos proclamar as bem aventuranças, o perdão, a misericórdia, e mostrar que o grande projeto da comunicação é ter essa dimensão de Deus, porque foi Ele que criou esse mundo e todos os seres humanos comunicadores".
Para o coordenador da Rede Salesiana de Comunicação, padre Gildásio Mendes dos Santos (SDB), que apresenta hoje à tarde no seminário o painel “Igreja: antenada e conectada”, o grande desafio hoje é a evangelização da cultura.
“A cultura significa entender as novas linguagens, as novas necessidades das pessoas, tanto humana como espiritual, as grandes transformações que acontecem na família e na sociedade, o diálogo com as novas tecnologias e o progresso, o diálogo com a questão daquilo que o ser humano busca de mais profundo e a questão da fé”, disse.
Todos são comunicadores
O padre explicou que, nessa cultura, a comunicação é parte integrante da vida das pessoas e que todos os seres humanos são comunicadores. Ele acredita na necessidade de se compreender a comunicação de forma mais abrangente, questionando o que as pessoas e cristãos de boa vontade podem fazer para comunicar o bem, promover a vida e o amor.
“A grande questão é: como fazer com que as pessoas, além de serem comunicadoras, sejam também evangelizadoras? Não é transformá-las e nem dizer que elas têm que aprender, mas é conscientizá-las de que elas têm o dom, têm capacidade e que são chamadas a evangelizar através da comunicação”, enfatizou.
E se a sociedade tem que estar atenta à sua capacidade de comunicar e evangelizar utilizando as novas linguagens nessa missão, o mesmo é válido para a Igreja. “A comunicação na Igreja não é feita só por padres e bispos, ela é feita por todos nós. Esse novo conceito de que nós somos comunicadores antenados significa que quem acredita em Jesus está antenado. Igreja antenada e conectada é o novo nome para os cristãos de agora pra frente”, comentou o padre.
Cuidados
Embora todos os seres humanos sejam comunicadores e evangelizadores em potencial, o padre ressaltou três aspectos que devem ser cuidadosamente considerados. O primeiro deles é a competência do comunicador, que deve estar preparado para a tarefa que vai assumir. “A incompetência é muito perigosa, ela pode machucar. Então eu acho que a competência é um fator fundamental”, disse.
Padre Gildásio também citou o senso de colaboração que as pessoas devem ter, já que hoje as mídias são interligadas e o trabalho colaborativo pode gerar melhores resultados. Por fim, o padre destacou a dimensão ética, a chamada ética da responsabilidade, em que é necessário ter a consciência de que uma palavra ou uma ação tem consequência na vida de alguém.
“É como se a gente estivesse no jardim, cada comunicador é uma flor e ele sabe que ele tem que cuidar da outra, porque se a outra machucar, ele também se machuca”, exemplificou.
O sacerdote lembrou ainda o propósito do comunicador cristão, que é comunicar por causa de Jesus Cristo. “Não é a comunicação pra mim ou por causa de alguma ideia. É do Grande Comunicador que propôs o reino de Deus no meio das pessoas, onde nós queremos proclamar as bem aventuranças, o perdão, a misericórdia, e mostrar que o grande projeto da comunicação é ter essa dimensão de Deus, porque foi Ele que criou esse mundo e todos os seres humanos comunicadores".
Fonte: Canção Nova
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