No filme, a professora Erin Gruwell assume uma turma de alunos
problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a
investir ou mesmo acreditar naqueles garotos.
No começo a relação da professora com os alunos
não é muito boa. A professora é vista como representante do domínio dos
brancos nos Estados Unidos. Suas iniciativas para conseguir quebrar as
barreiras encontradas na sala de aula vão aos poucos resultando em frustrações.
Apesar de muitas vezes apresentar desânimos nas
chances de um resultado positivo no trabalho com aquele grupo, Erin não
desiste, levanta a cabeça e segue em frente.
Mesmo não contando com o apoio da direção da
escola e das demais professoras, ela acredita que há possibilidades de
superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso cria um
projeto de leitura e escrita, iniciada com o livro " O diário de Anne
Frank" em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o
que quiserem sobre suas vidas.
Ao criar um elo de contato com o mundo Erin
fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite ao mesmo
se libertarem de seus medos, anseios, aflições e inseguranças.
Erin consegue mostrar aos alunos que os
impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos
independente da cor, da pele, da origem étnica, da religião etc.
REFLEXÕES
Muitas vezes a realidade que os jovens vivem em
casa, como a violência doméstica, as drogas , a prostituição, o
desemprego entre outros fazem com que eles procurem uma solução nas ruas
e lá se envolvem em situações crueis, como exemplo, as gangues
mostradas no filme.
Esta realidade está presente em nossa
sociedade, no mundo. E estes jovens com as mentes travadas pelos
terrores causados por estas circunstâncias e por não acreditarem mais em
si mesma e até por acharem que ninguém acredita, eles continuam a
praticar o mal. Até que num momento alguém os dispertam novamente para o
mundo, os fazem sentir especiais, capazes e acreditarem na mudança.
Naquele dia me vi em algumas cenas do filme,
especialmente no tempo em que trabalhava com as classes de Aceleração da
Aprendizagem, onde encontrei muitos alunos desacreditados e que vinham
para a sala de aula obrigados e aproveitavam para testar a paciência da
professora. Precisei buscar outras, outras e outras atividades
dasafiadoras e atrativas para que estes alunos permanecessem na sala de
aula ou que voltassem no dia seguinte.
Muitas vezes precisei visitar estes alunos no
intuito de que eles voltassem a frequentar as aulas mas , nem sempre
conseguia resultados positivos.
Um ponto que me fez refletir também foi o fato
da professora procurar conhecer melhor os seus alunos fazendo o
levantamento dos conhecimentos prévios deles para a partir dai tomar
iniciativas do que e de como trabalhar com eles. É importante estarmos
valorizando estes conhecimentos prévios procurando sempre levantar a
auto-estima para que eles se sintam parte
da sociedade da qual pertence.
Assisti o filme no grupo de orientação com Solange.
O filme também nos orienta na escrita do diário.
ASSISTA VOCÊ TAMBÉM !
Macicleide da Silva Pires.
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