Caros Pentecostenses, quem de vocês já precisou do hospital daqui de Pentecoste alguma vez? Creio que quase todos nós que moramos aqui. Minha menina tem problemas alérgicos e tenho que ir ao hospital várias vezes. Em cada vez que ela vai, sempre o médico indica alguns remédios. Como sempre, faço a mesma pergunta: esses remédios aqui tem na farmácia da Secretaria de Saúde? O médico diz que este ou aquele outro tem. A verdade é que, se o médico passar três remédios, talvez encontremos dois, se for dois, talvez encontremos um. Se for fora de hora, claro, não terá nenhum.
Particularmente, quanto ao atendimento por parte do hospital e dos médicos, tudo bem.
Hoje, entretanto, minha menina estava com 40º de febre. Ao chegar no hospital, fui bem atendido e logo. O médico averiguou a situação e mandou aplicar uma injeção de Dipirona. OK! Porem, o Médico receitou outros dois remédios: Cefalexina para a garganta e Dipirona para febre. Como sempre, fiz a pergunta : tem estes medicamentos aqui na farmácia da Secretaria? O médico responde: sim. Vou até o a Sec. de Saúde. Ao chegar no recinto, a mulher que atende diz: não tem esses remédios. Eu, claro, mesmo com esforço, vou até a farmácia e compro os remédios, os quais me custam 30 reais. Graças a Deus ela tomou e já está bem.
Eu pude fazer isso. agora imagine que outra pessoa receba o mesmo atendimento e ao final tenha a impossibilidade de comprar os remédios, o que você pensa agora? Esta tudo bem? Como pode estar bem se um simples remédio pra febre, no caso da dipirona que custa um real, a farmácia da Secretaria de Saúde na tem, o que você acha que vai ter lá.
Isso serve de reflexão. Estou falando por mim, mas tenho certeza que muitos e muitos saem dali tristes pois sabem que não poderão comprar os remédios que não é nada barato.
A pergunta é: o se deve fazer? de quem é a responsabilidade? pode-se dizer que isso é normal para nossa saúde? Há! outra coisa que observei lá no hospital hoje, foi os azulejos que estão se desprendendo das paredes e do chão. Isso eu observei pelo menos em três espaços por lá e até no banheiro masculino os azulejos estão se desprendendo. Lembrando que o Hospital está com bem pouco tempo que foi reformado.
Essas criticas que se podem averiguar com os próprios olhos.
A saúde do Brasil tá um caos, é verdade, mas será que não há como fazer melhor? Será que há justificativas plausíveis para estes desmando? Fica aqui a minha pergunta.
Professor Valdeni Cruz
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