Nicole Melhado
Enviada especial a Palmas (TO)
Organização do evento
Irmaõ Israel José Nery, que acredita ser cresente a manifestação religiosa, mas não o amor a Deus
As palavras secularismo e secularização estão se tornando cada vez mais comuns e expressam a tentativa de banir uma referência religiosa e divina da sociedade. As primeiras referências, aquelas visíveis, são os símbolos religiosos, como imagens e crucifixos.
“Mas seria possível tirar do Rio de Janeiro, por exemplo, seu maior símbolo, um de seus maiores cartões postais, o Cristo Redentor?”, questionou o vice-presidente da Sociedade de Catequese Latino-americana, irmão Israel José Nery, nesta sexta-feira, 13, durante o 3º Congresso Missionário Nacional que acontece em Palmas (TO).
Esse chamado “eclipse de Deus” é visto também na degradação da estrutura familiar, na banalização da vida, por exemplo, mas ainda dentro do cristianismo também é visto com a criação de seitas ditas “cristãs”, mas que nada tem a ver com a visão religiosa “Bíblico-cristã”.
“O caldo cultural do secularismo que destaca Deus faz surgir uma 'nova religiosidade selvagem' envolvida com interesses financeiros, exorcismos exploradores, atitudes extravagantes e guerras santas”, ressalta irmão Nery.
Assim, irmão Israel acredita que hoje cresce a busca do transcendente religioso e as manifestações religiosas, mas não cresce o amor a Deus.
“O pluralismo religioso e cultural contribui, em parte, para o fenômeno da secularização ao relativizar a crença”, alertou.
Ele explicou ainda que, neste pluralismo religioso, as pessoas valorizam cada vez menos a religião herdada, absorvendo de cada crença e religião aquilo que as interessa, perdendo os fundamentos essenciais.
Resposta ao secularismo
Diante de tudo isso, qual deve ser a resposta dos cristãos? O professor de Missiologia do Instituto São Paulo de Estudos Superiores, padre Paulo Suess, indica que a resposta foi proposta pelo Concílio Vaticano II.
“O Vaticano II iniciou uma 'virada popular', uma virada ao povo simples e ao mundo, que atualmente parece inibida. Passaram-se 50 anos desde o início daquela 'virada popular' com o objetivo de continuar a obra do próprio Cristo que veio ao mundo para dar testemunho de verdade para salvar e não para condenar, para servir e não para ser servido”, indica padre Paulo.
O professor ressalta que é preciso ser luz dos povos e acompanhá-los, sobretudo os pobres, em suas alegrias e tristezas, sendo farol para a luz de Cristo, que é a luz do mundo.
“No ser transparente e no estar próximo aos crucificados na história, temos o núcleo da 'virada popular' do discipulado missionário”, enfatiza.
“Mas seria possível tirar do Rio de Janeiro, por exemplo, seu maior símbolo, um de seus maiores cartões postais, o Cristo Redentor?”, questionou o vice-presidente da Sociedade de Catequese Latino-americana, irmão Israel José Nery, nesta sexta-feira, 13, durante o 3º Congresso Missionário Nacional que acontece em Palmas (TO).
Esse chamado “eclipse de Deus” é visto também na degradação da estrutura familiar, na banalização da vida, por exemplo, mas ainda dentro do cristianismo também é visto com a criação de seitas ditas “cristãs”, mas que nada tem a ver com a visão religiosa “Bíblico-cristã”.
“O caldo cultural do secularismo que destaca Deus faz surgir uma 'nova religiosidade selvagem' envolvida com interesses financeiros, exorcismos exploradores, atitudes extravagantes e guerras santas”, ressalta irmão Nery.
Assim, irmão Israel acredita que hoje cresce a busca do transcendente religioso e as manifestações religiosas, mas não cresce o amor a Deus.
“O pluralismo religioso e cultural contribui, em parte, para o fenômeno da secularização ao relativizar a crença”, alertou.
Ele explicou ainda que, neste pluralismo religioso, as pessoas valorizam cada vez menos a religião herdada, absorvendo de cada crença e religião aquilo que as interessa, perdendo os fundamentos essenciais.
Resposta ao secularismo
Diante de tudo isso, qual deve ser a resposta dos cristãos? O professor de Missiologia do Instituto São Paulo de Estudos Superiores, padre Paulo Suess, indica que a resposta foi proposta pelo Concílio Vaticano II.
“O Vaticano II iniciou uma 'virada popular', uma virada ao povo simples e ao mundo, que atualmente parece inibida. Passaram-se 50 anos desde o início daquela 'virada popular' com o objetivo de continuar a obra do próprio Cristo que veio ao mundo para dar testemunho de verdade para salvar e não para condenar, para servir e não para ser servido”, indica padre Paulo.
O professor ressalta que é preciso ser luz dos povos e acompanhá-los, sobretudo os pobres, em suas alegrias e tristezas, sendo farol para a luz de Cristo, que é a luz do mundo.
“No ser transparente e no estar próximo aos crucificados na história, temos o núcleo da 'virada popular' do discipulado missionário”, enfatiza.
Fonte: Canção Nova Notícias
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