A presidente Dilma Rousseff se manteve entre as três mulheres mais poderosas do mundo, segundo a lista publicada nesta quarta-feira pela revista "Forbes". A chanceler alemã, Angela Merkel, e a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, se mantiveram em primeiro e segundo lugar, respectivamente.
Classificada pela publicação como a "Dama de Ferro" da União Europeia, Merkel conquistou pelo segundo ano consecutivo o primeiro lugar do ranking das 100 mulheres mais poderosas do planeta, uma lista baseada nos quesitos influência, presença nos meios de comunicação e poderio econômico.
A "Forbes" destaca que a chanceler alemã é uma "jogadora-chave no drama econômico da zona do euro que segue ameaçando os mercados mundiais" e lembra que seu índice de aprovação popular chegou a 70%, um "bom sinal" para as eleições gerais de 2013.
Também manteve neste ano o posto de segunda mulher mais poderosa do mundo Hillary Clinton, que segundo a publicação passou seus últimos meses como secretária de Estado longe da campanha eleitoral americana, viajando para um total de 51 países.
No terceiro lugar do pódio do poder feminino voltou a ficar Dilma Rousseff, presidente da sexta maior economia do mundo e que continua "sendo ambiciosa na metade de seu primeiro mandato, lançando dois programas agressivos visando a reverter o PIB do país, que ainda é forte, mas está em queda".
Além disso, Dilma estampa a capa do próximo número da revista, que traz uma entrevista da chefe de Estado à presidente e editora da "Forbes Woman", Moira Forbes, em que Dilma enfatiza a necessidade de ampliar a classe média do Brasil.
"Seja liderando companhias multimilionárias, governando países, reformando as bases culturais de nossas vidas ou liderando iniciativas humanitárias, essas mulheres estão mudando o planeta de uma forma profundamente dinâmica e poderosa", disse Moira Forbes em comunicado.
No quarto lugar ficou Melinda Gates, co-fundadora da Fundação Bill & Melinda Gates, uma organização que doou mais de US$ 25 bilhões desde sua criação.
Completam os dez primeiros postos da lista a primeira mulher a dirigir o jornal "The New York Times", Jill Abramson; a presidente do Partido do Congresso Nacional Indiano, Sonia Gandhi; a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama; a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde; a secretária de Segurança Nacional dos EUA, Janet Napolitano, e a diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg.
Pela primeira vez aparece no ranking a cantora Jennifer López (38º), que se une a outras personalidades do mundo do entretenimento como Lady Gaga (14º), a mais jovem da lista; as também cantoras Beyoncé Knowles (32º) e Shakira (40º); atrizes como Angelina Jolie (66º) e Sofia Vergara (75º) e a modelo Gisele Bündchen (83º).
Outros nomes da concorrida lista são a rainha Elizabeth II (26º), a mulher mais velha do ranking; a jornalista Diane Sawyer (23º); a presidente e editora-chefe do "The Huffington Post", Arianna Huffington (29º); a apresentadora Ellen Degeneres (47º); a estilista Diane von Furstenberg (33º) e a diretora da revista Vogue, Anna Wintour (51º).
A lista, que pode ser vista na íntegra no site da revista, é dominada por chefes de Estado e diretoras de empresas, e reúne mulheres de 28 países, com uma média de idade de 55 anos e que juntas contam com um total de 90 milhões de seguidores no Twitter.
As dez mulheres mais poderosas do mundo, segundo Forbes, são:
1) Angela Merkel, chanceler da Alemanha
2) Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA
3) Dilma Rousseff, presidente do Brasil
4) Melinda Gates, co-fundadora da Fundação Bill & Melinda Gates
5) Jill Abramson, diretora do jornal "The New York Times"
6) Sonia Gandhi, presidente do Partido do Congresso Nacional Indiano
7) Michelle Obama, primeira-dama dos EUA
8) Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI
9) Janet Napolitano, secretária de Segurança Nacional dos EUA
10) Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook. EFE
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