sábado, 13 de agosto de 2011


Seminário na Câmara no dia 16 vai constituir o Fórum Nacional em Defesa da Extensão Tecnológica

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comissão Especial do PNE e Conselho de Altos Estudos defendem investimento em extensão


Será criado na próxima terça-feira (16 de agosto), na Câmara, o Fórum Nacional em Defesa da Extensão Tecnológica (FNET), durante a realização do seminário A Extensão Tecnológica no Brasil, do auditório Nereu Ramos. Na ocasião, será composta a comissão com cinco membros para formalizar a formalização da entidade e que durante 180 dias assumirá a sua direção provisória.

O seminário, realizado pelo Conselho de Altos Estudos, da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e da Comissão Especial que trata do Programa Nacional de Educação (PNE), propõe estimular o crescimento das atividades de extensão tecnológica no País. A iniciativa visa ainda à elevação dos recursos públicos e privados destinados às atividades de ensino, pesquisa, desenvolvimento e extensão tecnológicos.

As três Comissões da Câmara defendem a consolidação de uma Rede Nacional de Extensão Tecnológica com a participação das entidades de ensino e pesquisa, dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, dos Centros Vocacionais Tecnológicos e demais entidades dedicadas à educação tecnológica, à extensão tecnológica e à divulgação de informações tecnológicas.

O deputado Ariosto Holanda, membro das três comissões e autor do requerimento para a realização do seminário, diz reconhecer os esforços do governo federal, especialmente do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério da Educação para consolidar ações que promovam a inclusão social por meio da da difusão e popularização do conhecimento e da inovação. Todavia, defende a necessidade de promover iniciativas de extensão tecnológica para assegurar a sobrevivência e o crescimento da empresa nacional e, em especial, do pequeno empreendedor.

As três Comissões da Câmara, em manifesto a ser assinado durante o seminário, apontam para um quadro de escassez de recursos disponíveis para uma ampla e eficaz ação de extensão tecnológica, na escala que o avanço da economia brasileira demanda. Por isso, propõem o caminho da extensão tecnológica para enfrentar o desafio de reduzir a elevada mortalidade precoce das micro e pequenas empresas.

Os parlamentares apontam os benefícios sociais das atividades de extensão tecnológica, decorrentes da educação complementar e da profissionalização do trabalhador. Diante da existência de 50 milhões de analfabetos funcionais, que estão fora do sistema de educação formal, o Manifesto em Defesa da Extensão destaca a importância de oferecer oportunidades de educação no ambiente de trabalho, destinadas a combater o analfabetismo absoluto ou funcional que ainda afeta parcela expressiva dos adultos brasileiros.

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