Há dias e dias
Há dias de euforia e há dias agonia. Dia de esperança e dia de vingança. Há dias de amor, mas também há dias de dor.
É a vida dos humanos. Enquanto nela caminha está sempre sujeito aos encantos e desencantos; entre sonhos, ilusões, decepções.
Mundo de Deus, mundo cão quando eu não entendo as intempéries da vida.
Há tempos para o riso e tempo para o choro, tempo para plantar e tempo para colher o que se plantou.
Mundo dos homens, dos heróis, dos sábios e dos burros. Mundo dos pobres, dos ricos, dos famosos, horrorosos. Há um mundo de todos.
Há tempo de luz tempos de trevas, ha tempo ainda de se ganhar e de perder novamente. Jogo da vida, onde só ganha quem joga e aprende os segredos e manhas do jogo.
Há tempo de nascimento, mas também tempo para crescer e depois chega o tempo de morrer. Vida? Uma dádiva divina, uma oportunidade, uma aventura, um desafio, um encontro com o belo, o feio...
Há dias de glória e dias de derrota, dias de pódio e dia de ódio. Afinal, há dias para tudo e mais um pouco. Há dias de construir e dias para destruir o que foi construído. Loucura? Talvez! Mas todos somos um pouco louco. Quem não se acha louco ainda não entendeu nada. Todos somo sábios e ignorantes de alguma forma. Todos somos anjos e demônios, depende da situação.
Somos o bem e o mal. Já fizemos o bem e o mal algum dia que não lembramos mais.
Somos a letra e o papel; a tinta e a tela, mão, o coração; somos a cancão, a razão e a emoção. Somos o tempo e o vento, o esquecimento e a lembrança. Somos terra e ar, quando queremos andar ou voar.
Somos o calor e o frio, somos a relva e o rio, somos o que quisermos ser.
Só não é nada quem já morreu ou há muito perdeu a capacidade de ser, de viver e de sonhar.
Somos homem, mulher, somos o jovem, o ancião e a criança, somos a lembrança, a esperança, somos a vida.
Somos um, somos todos, somos tudo e nada, somos a a graça e desgraça, somos o tempo que passa, que chega, que vai e vem, mas o tempo faz a vida vencer, o mundo crescer, se mover, se entender, renascer. Tempo de Deus. Meu tempo, nosso tempo.
Professor Valdeni Cruz
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