Caro Internauta, recebi este e-mail e resolvi compartilhar com você...
Eis o texto:
Caríssimo Dom Henrique:
Gostaria de colocar uma questão que, para mim, é intrigante.
No feriado do dia 15 agora, estive em casa de parentes e, lá, surgiu uma discussão a respeito da Igreja Católica. Meus parentes são católicos, porém adeptos da Renovação Carismática (participam de grupos de casais, fazem retiros, etc.). O que me deixou intrigado foi o fato de que eles, apesar disso, têm certas opiniões que são típicas dos católicos da Teologia da Libertação. Por exemplo: eles acham que padre deve poder casar-se. Mas o que mais me surpreendeu foi a convicção deles sobre os milagres realizados por Cristo: dizem que não devem ser entendidos ao pé da letra, mas em sentido figurado, de modo que o milagre da transformação do vinho e o da multiplicação dos pães não teriam ocorrido realmente. No caso do vinho, representaria a “transformação” do homem; no caso do pão, representaria a "partilha", mas em nenhuma hipótese teria havido milagre de fato.
Quero acrescentar que, durante nossa discussão, eles sempre invocavam a autoridade dos padres das paróquias que frequentam. Ou seja, não é um simples equívoco de leigo, mais doutrina e pregação recebidas de padres.
Dom Henrique, eu posso estar equivocado, mas, de duas hipóteses, uma é verdadeira: (1) Surgiu um novo movimento religioso que mistura Teologia da Libertação com Renovação Carismática? ou (2) A Teologia da Libertação está sorrateiramente invadindo e contaminando a Renovação Carismática?
Fraternalmente,
NNNNNN.
Eis minha resposta:
Caro Irmão,
É realmente muito triste tudo isto!
Primeiro que tudo, mais uma vez afirmo claramente:
1. Jesus fez milagres. Os milagres foram reais, históricos, concretos. Além disso, tinham um significado. Então, duas realidades que não se excluem, mas se completam: (1) Jesus fez realmente milagres; (2) Os milagres não são espetáculos: têm sempre um sinal em relação ao Reino de Deus.
2. Quanto aos elementos que você apresenta, são um exemplo grotesco de pura ignorância do(s) padre(s) que afirmou(aram) essas bobagens: (1) O milagre da multiplicação dos pães é sinal e prenúncio da Eucaristia - é só ler o texto do Evangelho sem preconceitos: eles apresentam tal milagre nesta chave de compreensão. Aí não há nada de partilha como lição! (2) O milagre da água transformada em vinho é sinal da nova aliança: deixa-se a água da purificação dos judeus, símbolo da antiga aliança, e passa-se ao vinho novo do Espírito Santo que Cristo dará quando no "terceiro dia" ao "manifestar sua glória" na Ressurreição.
Quanto à questão da Teologia da Libertação, o problema é mais complexo. Além dessa famigerada teologia, já condenada pelo Papa Bento XVI num seu pronunciamento aos Bispos dos Brasil no ano passado, há também a mentalidade imanentista e naturalista, que invade nossas faculdades de teologia e (de)formam nossos futuros padres. Quanto à Renovação Carismática, é sempre um perigo cair nas armadilhas dos extremismos e de padres pouco fieis à fé católica, seja para um lado seja para o outro.
Um conselho diante de tudo isto? Ouvir o Santo Padre, Sucessor de Pedro, e manter-se em leal, sincera e filial comunhão com ele! Sobre essas questões é só ler os livros do Papa: “Jesus de Nazaré” 1 e 2 e “Luz do Mundo”. Está tudo ali, bem explicado. O católico verdadeiro está sempre em comunhão com Pedro e livra-se das armadilhas dos falsos mestres, hoje tão numerosos na Igreja!
DOM HENRIQUE
Um comentário:
Realmente temos que estar ligadinhos no santo Papa Bento XVI, pois le tem o verdadeiro catecismo e temos que seguir este catecismo deixado pelo Beato João Paulo II e agora com Papa Bento, as pessoas devem estar cegas mesmo,pois a teologia da libertação é uma erva daninha que quer se enraizar na igreja de Cristo.
Ah só uma coisa que cabe a nóz fazermos ,rezar e rezar muito para que esta erva seja derrubada.
Que a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco.
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