Conselho de Ética do Senado deve escolher presidente nesta terça (10)
Novo representante vai analisar o caso Demóstenes Torres, mas enquanto há indefinição, ganha força a tese de uma CPI. O dia é de definição do Senado. Pode ser escolhido nesta terça-feira (10) o novo presidente do Conselho de Ética, que vai analisar o caso do senador Demóstenes Torres. Pode haver ainda uma CPI mista entre senadores e deputados que investigariam o esquema de influências entre parlamentares e o contraventor Carlinhos Cachoeira. A defesa do senador Demóstenes Torres deixou para esta terça-feira (10) o pedido de anulação das provas contra o parlamentar no Supremo Tribunal Federal. E comemorou o não do STF ao pedido do Senado para ter acesso ao material da investigação. A avaliação é de que, sem isso, falta consistência para um processo no Conselho. O novo presidente deve ser escolhido ainda nesta terça-feira. É o que falta para que o Conselho de Ética, finalmente, possa decidir se abre processo contra o parlamentar. O senador Vital do Rego, corregedor do Senado, foi convidado para o cargo, mas diz que é incompatível acumular as duas funções. Enquanto há indefinição no Conselho de Ética, ganha força a tese de uma CPI. Seria a única forma de receber oficialmente a investigação em poder do STF. São necessárias 27 assinaturas, um terço do Senado. Oposição e base aliada querem a investigação. “Se a Comissão de Ética não tem a atribuição, não tem o acesso por uma decisão do Supremo a essa documentação, o caminho é uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Essa é a posição que a liderança do Partido dos Trabalhadores está apresentando para a liderança dos demais partidos”, afirma o senador Wellington Dias (PT-PI). “O julgamento política é imprescindível. Nós temos mecanismos no Congresso para esse julgamento. Mas dependemos de todas as informações e não podemos trabalhar apenas com vazamento seletivos, que alcançam apenas uns e protegem outros”, diz Álvaro Dias (PSDB-PR). Gravações feitas pela Polícia Federal apresentaram evidências de que a quadrilha de Carlinhos Cachoeira negociava a promoção de oficiais da PM de Goiás. Foram registradas conversas entre Lenine Araújo Souza, que seria braço direito de Cachoeira, e o então comandante da PM de Goiás, o coronel Antônio Elias. O ex-comandante disse por telefone que tudo foi feito dentro da legalidade. E a PM de Goiás informou que abriu um inquérito para apurar o caso. jornalfloripa.com.br |
Não somos absolutamente de perder o ânimo para nossa ruína; somos de manter a fé para nossa salvação!” (Hb 10, 36-39).
terça-feira, 10 de abril de 2012
Conselho de Ética do Senado deve escolher presidente nesta terça (10)
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