Karl Marx e o Marxismo
Por Lucas Martins
Karl Heinrich Marx foi um filósofo, cientista político, e socialista
revolucionário muito influente em sua época, até os dias atuais. É muito
conhecido por seus estudos sobre as causas sociais. Teve enorme importância
para a política européia, ao escrever o Manifesto Comunista, juntamente com
Friedrich Engels, que deu origem ao “Marxismo”, citado adiante. Foi um ativista
do movimento operário europeu, no chamado International Workingmen’s
Association (IWA), também conhecido como First International.
A influência de suas ideias atingiram todo o mundo, como na vitória dos
Bolcheviques na Rússia. Enquanto suas teorias começaram a declinar quanto à
popularidade, especialmente após o colapso do regime Soviético, elas continuam
sendo muito utilizadas hoje, em movimentos trabalhistas, práticas políticas,
movimentos políticos.
MARXISMO
O marxismo se baseia no materialismo e o socialismo científico,
constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos
operários. Em razão disso, o marxismo forma uma base de ação para estes
movimentos, porque eles unem a teoria com a prática. Para os marxistas, o
materialismo é a arma pela qual é possível abolir a filosofia como instrumento
especulativo da burguesia (o Idealismo) e fazer dela um instrumento de
transformação do mundo a serviço do proletariado (força de trabalho). Este
conceito tem duas bases: o materialismo dialético e o materialismo histórico. O
primeiro coloca a simultaneidade da matéria e do espírito, e a constituição do
concreto por uma evolução concebida como “desenvolvimento por saltos, catástrofes
e revoluções”, causando uma evolução em um grau mais alto, graças a “negação da
negação” (dialética).
O materialismo histórico coloca que a consciência dos homens é
determinada pela realidade social, ou seja, pelo conjunto dos meios de
produção, base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e
política e à qual correspondem formas de consciência social determinada.
Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos
produtos: o valor é a expressão da quantidade de trabalho social utilizado na
produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador vende ao
proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada
como mercadoria, e submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos
salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se que a fila é grande”. A diferença
entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome
de mais-valia, que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os
empregadores tem uma tendência natural de aumentar a mais-valia, acumulando
cada vez mais riquezas.
Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo teve um crescimento
considerável, principalmente em países do terceiro mundo, onde se constituiu
como ponto de referência para os movimentos de libertação nacional. Este
crescimento foi acompanhado de desenvolvimentos e divisões: a crítica ao
Stalinismo na antiga URSS e suas práticas nos países ocidentais, a ruptura
entre URSS e a China, a análise do imperialismo por militantes políticos, como
Ho Chi Minh, no Vietnã, Fidel Castro em Cuba, etc.
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