Partido será um dos maiores em termos de representatividade política em Mato Grosso. Lideranças se desdobram em ato de filiações
ANA ROSA FAGUNDES
Da Reportagem
Com a aprovação do registro de criação do PSD pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o cenário político de Mato Grosso passará por uma mudança. O novo PSD estará entre as maiores legendas do Estado em termos de cargos representativos e ainda vai esvaziar outras siglas.
Em Mato Grosso, a criação da nova legenda foi capitaneada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP). Pela força política que tem, ele conseguiu arregimentar dois deputados federais, Eliene Lima e Homero Pereira, dois suplentes de deputados federais mas que estão em exercício, Néri Geller e Roberto Dorner, e mais quatro deputados estaduais, 46 prefeitos e cerca de 350 vereadores, além do vice-governador do Estado, Chico Daltro.
Agora, não só em Mato Grosso, mas em todo o Brasil, a nova sigla terá que fazer uma maratona de atos de filiação. As lideranças políticas que vão para o partido terão 10 dias para pedir saída de suas legendas e fazer a filiação no novo PSD caso queiram participar das eleições municipais do ano quem vem. Conforme calendário oficial do TSE, para ser candidato na eleição de 2012 é preciso estar filiado a um partido político até o dia 7 de outubro, um ano antes da eleição.
O deputado José Riva manifestou na semana passada a “angustia” na demora da criação do partido. No Tribunal Regional Eleitoral (TRE) eles conseguiram o registro de criação do partido, mas ainda dependia da decisão do TSE. Havia o temor da decisão não sair a tempo para o partido disputar as eleições municipais do ano que vem ou então que a decisão não fosse favorável a criação da legenda.
Algumas lideranças, como o vice-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, que está sem partido hoje, já buscava uma segunda opção para o caso do PSD não sair do papel. Com a confirmação do criação, Tião irá se filiar ao PSD e o partido estará no comando da segunda maior cidade do Estado.
Ontem o deputado José Riva, ao ficar sabendo da aprovação do PSD, ficou emocionado. “Foi a vitória da democracia, o PSD tinha que sair. Agora vamos nos preparar para fazer os atos de filiação”, disse o deputado. Riva sempre contestou as informações de falsificação de assinaturas. Ele explicou que as assinaturas são comparadas com a do título. “Mas é difícil a pessoa assinar igual no título. Assinatura de vereador que confirmou ir para o partido foi dada como falsa. Não teria porque isso”, manifestou Riva.
Conforme a legislação eleitoral, para um novo partido ser criado é preciso que pelo menos 0,5% do eleitorado do país assine o manifesto de apoio ao partido, o que significava para o PSD 491 eleitores. O partido apresentou 538.263 assinaturas, porém dividias em listas autenticadas por cartórios eleitorais e outras consolidadas por Tribunais Regionais Eleitorais. No TSE, a criação do partido foi aprovada por maioria dos sete ministros.
A iniciativa de criação do partido é do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que insatisfeito com o DEM, resolver deixar o partido. A criação de uma nova legenda abre a brecha para mudança de legenda sem a punição por infidelidade partidária, que vigora desde 2005 e não permite a mudança de partido sem uma justa causa.
Da Reportagem
Com a aprovação do registro de criação do PSD pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o cenário político de Mato Grosso passará por uma mudança. O novo PSD estará entre as maiores legendas do Estado em termos de cargos representativos e ainda vai esvaziar outras siglas.
Em Mato Grosso, a criação da nova legenda foi capitaneada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP). Pela força política que tem, ele conseguiu arregimentar dois deputados federais, Eliene Lima e Homero Pereira, dois suplentes de deputados federais mas que estão em exercício, Néri Geller e Roberto Dorner, e mais quatro deputados estaduais, 46 prefeitos e cerca de 350 vereadores, além do vice-governador do Estado, Chico Daltro.
Agora, não só em Mato Grosso, mas em todo o Brasil, a nova sigla terá que fazer uma maratona de atos de filiação. As lideranças políticas que vão para o partido terão 10 dias para pedir saída de suas legendas e fazer a filiação no novo PSD caso queiram participar das eleições municipais do ano quem vem. Conforme calendário oficial do TSE, para ser candidato na eleição de 2012 é preciso estar filiado a um partido político até o dia 7 de outubro, um ano antes da eleição.
O deputado José Riva manifestou na semana passada a “angustia” na demora da criação do partido. No Tribunal Regional Eleitoral (TRE) eles conseguiram o registro de criação do partido, mas ainda dependia da decisão do TSE. Havia o temor da decisão não sair a tempo para o partido disputar as eleições municipais do ano que vem ou então que a decisão não fosse favorável a criação da legenda.
Algumas lideranças, como o vice-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, que está sem partido hoje, já buscava uma segunda opção para o caso do PSD não sair do papel. Com a confirmação do criação, Tião irá se filiar ao PSD e o partido estará no comando da segunda maior cidade do Estado.
Ontem o deputado José Riva, ao ficar sabendo da aprovação do PSD, ficou emocionado. “Foi a vitória da democracia, o PSD tinha que sair. Agora vamos nos preparar para fazer os atos de filiação”, disse o deputado. Riva sempre contestou as informações de falsificação de assinaturas. Ele explicou que as assinaturas são comparadas com a do título. “Mas é difícil a pessoa assinar igual no título. Assinatura de vereador que confirmou ir para o partido foi dada como falsa. Não teria porque isso”, manifestou Riva.
Conforme a legislação eleitoral, para um novo partido ser criado é preciso que pelo menos 0,5% do eleitorado do país assine o manifesto de apoio ao partido, o que significava para o PSD 491 eleitores. O partido apresentou 538.263 assinaturas, porém dividias em listas autenticadas por cartórios eleitorais e outras consolidadas por Tribunais Regionais Eleitorais. No TSE, a criação do partido foi aprovada por maioria dos sete ministros.
A iniciativa de criação do partido é do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que insatisfeito com o DEM, resolver deixar o partido. A criação de uma nova legenda abre a brecha para mudança de legenda sem a punição por infidelidade partidária, que vigora desde 2005 e não permite a mudança de partido sem uma justa causa.
Postado por Dr. Valéria
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