segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A INTOLERÂNCIA OCIDENTAL




Caro Internauta, veja s[o esta notícia! Nossa sociedade ocidental é doente e seu conceito de liberdade e direito vão se degenerando cada vez mais. É direito andar semi-nu na rua, é direito e louvável fazer passeata gay, é direito gritar pela maconha, são direito quaisquer imoralidades, mas utilizar uma vestimenta que reflita sua convicção religiosa é escandaloso... Leia isto e pense. Onde vamos chegar? Hoje são nossos vizinhos; amanhã seremos nós!

A francesa muçulmana Hind Ahmas, que foi a primeira pessoa a ser condenada pela Justiça francesa por usar o niqab, um véu que deixa apenas os olhos à mostra, diz “ser insultada todos os dias” ao caminhar pelas ruas com o rosto coberto. O uso da vestimenta em locais públicos foi proibido por lei na França desde abril passado.
“São insultos pessoais ou contra os muçulmanos. Normalmente, as pessoas gritam grosserias pelas janelas dos carros ou esperam que eu me distancie delas nas calçadas para me ofender”, contou Ahmas em entrevista à BBC Brasil. “Sou chamada de lixo, de terrorista, extremista ou me dizem para eu voltar para o Afeganistão”, diz ela. Hind afirma que não sofre pressões por parte de membros da família ou homens muçulmanos para cobrir o rosto. “Vivo como qualquer mulher, a única diferença é a minha escolha de vestimenta”, afirma Ahmas, que é divorciada e mãe de uma garota de quatro anos.
A França é o primeiro país europeu a aplicar a proibição do uso do véu que cobre parcialmente ou totalmente o rosto em qualquer espaço público, como transportes, lojas, parques, escolas e repartições. Na semana passada, a Justiça condenou Ahmas, 32 anos, e Najate Naït Ali, 36 anos, a multas de 120 e 80 euros, respectivamente (cerca de R$ 300 e R$ 200). A multa máxima prevista na lei é de 150 euros. “Retirar o niqab significaria renegar minha fé”. Faz quase sete anos que uso o véu integral, muito antes das discussões sobre a lei. Não cubro o rosto por provocação ou porque o assunto está na moda”, diz ela, que mora em Aulnay-sous-Bois, uma periferia pobre de Paris. Mas, por enquanto, ela só foi parada nas ruas pela polícia “quatro ou cinco vezes”, sendo que em um dos casos foi algemada e levada para a delegacia. “Eles queriam me revistar e exigi que fosse uma policial feminina. Mas não precisavam me algemar, foi abuso de autoridade.” Nos outros controles de identidade, ela aceitou ir à delegacia ou mostrou seu rosto na rua aos policiais em áreas de menor movimento.

 A francesa muçulmana Hind Ahmas



 Escrito por Dom Henrique 

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