Kelen Galvan
Da Redação
AP
Papa presidiu a Missa deste domingo, 25, no Aeroporto Turístico de Friburgo, na Alemanha
"Não são as palavras que contam, mas o agir, os atos de conversão e de fé", afirmou o Papa Bento XVI na manhã deste domingo, 25, na Santa Missa realizada na cidade de Friburgo, no último dia de sua viagem à Alemanha.
Na homilia, diante dos inúmeros fiéis presentes no Aeroporto Turístico de Friburgo, o Pontífice refletiu sobre o Evangelho deste domingo que conta a parábola dos dois filhos que são convidados pelo pai para irem trabalhar na vinha. O primeiro filho responde ao pai que "não quer", mas depois se arrepende e vai. O segundo filho diz "eu vou, senhor", porém não vai trabalhar na vinha. Com esse exemplo, Jesus questiona, qual dos dois fez a vontade do pai? "O primeiro", respondem os ouvintes. De fato, explica Bento XVI, é o agir que conta, não as palavras.
O Papa disse ainda que se essa parábola fosse traduzida em linguagem do nosso tempo, seria mais ou menos assim: "agnósticos que, por causa da questão de Deus, não encontram paz e pessoas que sofrem por causa dos nossos pecados e sentem desejo de um coração puro estão mais perto do Reino de Deus de quanto o estejam os fiéis rotineiros, que na Igreja já só conseguem ver o aparato sem que o seu coração seja tocado pela fé".
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.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI deste domingo
Porém, salienta Bento XVI, isto não quer dizer que "todos quantos vivem na Igreja e trabalham para ela se devam considerar distantes de Jesus e do Reino de Deus. Absolutamente, não!". O Pontífice explica: "Tal serviço requer, primariamente, uma competência objetiva e profissional; mas, no espírito do ensinamento de Jesus, exige-se algo mais, ou seja, o coração aberto, que se deixa tocar pelo amor de Cristo, e deste modo é prestado ao próximo, que precisa de nós, mais do que um serviço técnico: o amor, no qual se torna visível ao outro o Deus que ama, Cristo".
Diante disso, o Papa disse que é preciso questionar-se: "como é a minha relação pessoal com Deus na oração? Como é a participação da Missa dominical, o aprofundamento da fé por meio da meditação da Sagrada Escritura e do estudo do Catecismo da Igreja Católica?"
E afirmou que "a renovação da Igreja só poderá realizar-se através da disponibilidade à conversão e de uma fé renovada".
O Santo Padre explicou que o Evangelho deste domingo fala dos dois filhos, mas misteriosamente, por detrás deles, há um terceiro filho. Aquele que diz "sim" e faz a vontade do pai. Este terceiro filho é Jesus Cristo, que ao entrar no mundo disse: "Eis que venho… para fazer, ó Deus, a vossa vontade" (Heb 10, 7). "Este "sim", Ele não se limitou a pronunciá-lo, mas cumpriu-o", ao morrer na cruz pelos seus irmãos e irmãs, redimindo-os da "soberba e obstinação".
"Agradeçamos-Lhe pelo seu sacrifício, ajoelhemos diante do seu Nome e, juntamente com os discípulos da primeira geração, proclamemos: "Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Fl 2, 11)", convidou o Papa.
Bento XVI disse que "a vida cristã deve medir-se continuamente pela de Cristo", num viver para o outro, com um compromisso humilde a favor do próximo e do bem comum.
"Peçamos a Deus a coragem e a humildade de prosseguirmos pelo caminho da fé, de nos saciarmos na riqueza da sua misericórdia e de mantermos o olhar fixo em Cristo, a Palavra que faz novas todas as coisas, que é para nós "o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14, 6), que é o nosso futuro", concluiu o Papa.
Após a Celebração Eucarística, o Santo Padre fez a oração mariano do Angelus. Neste domingo, o Papa irá almoçar com os membros da Conferência Episcopal Alemã e com a comitiva papal. Mais tarde se encontrará com os juízes da Corte Constitucional Federal e, em seguida, com os católicos comprometidos.
Na homilia, diante dos inúmeros fiéis presentes no Aeroporto Turístico de Friburgo, o Pontífice refletiu sobre o Evangelho deste domingo que conta a parábola dos dois filhos que são convidados pelo pai para irem trabalhar na vinha. O primeiro filho responde ao pai que "não quer", mas depois se arrepende e vai. O segundo filho diz "eu vou, senhor", porém não vai trabalhar na vinha. Com esse exemplo, Jesus questiona, qual dos dois fez a vontade do pai? "O primeiro", respondem os ouvintes. De fato, explica Bento XVI, é o agir que conta, não as palavras.
O Papa disse ainda que se essa parábola fosse traduzida em linguagem do nosso tempo, seria mais ou menos assim: "agnósticos que, por causa da questão de Deus, não encontram paz e pessoas que sofrem por causa dos nossos pecados e sentem desejo de um coração puro estão mais perto do Reino de Deus de quanto o estejam os fiéis rotineiros, que na Igreja já só conseguem ver o aparato sem que o seu coração seja tocado pela fé".
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.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI deste domingo
Porém, salienta Bento XVI, isto não quer dizer que "todos quantos vivem na Igreja e trabalham para ela se devam considerar distantes de Jesus e do Reino de Deus. Absolutamente, não!". O Pontífice explica: "Tal serviço requer, primariamente, uma competência objetiva e profissional; mas, no espírito do ensinamento de Jesus, exige-se algo mais, ou seja, o coração aberto, que se deixa tocar pelo amor de Cristo, e deste modo é prestado ao próximo, que precisa de nós, mais do que um serviço técnico: o amor, no qual se torna visível ao outro o Deus que ama, Cristo".
Diante disso, o Papa disse que é preciso questionar-se: "como é a minha relação pessoal com Deus na oração? Como é a participação da Missa dominical, o aprofundamento da fé por meio da meditação da Sagrada Escritura e do estudo do Catecismo da Igreja Católica?"
E afirmou que "a renovação da Igreja só poderá realizar-se através da disponibilidade à conversão e de uma fé renovada".
O Santo Padre explicou que o Evangelho deste domingo fala dos dois filhos, mas misteriosamente, por detrás deles, há um terceiro filho. Aquele que diz "sim" e faz a vontade do pai. Este terceiro filho é Jesus Cristo, que ao entrar no mundo disse: "Eis que venho… para fazer, ó Deus, a vossa vontade" (Heb 10, 7). "Este "sim", Ele não se limitou a pronunciá-lo, mas cumpriu-o", ao morrer na cruz pelos seus irmãos e irmãs, redimindo-os da "soberba e obstinação".
"Agradeçamos-Lhe pelo seu sacrifício, ajoelhemos diante do seu Nome e, juntamente com os discípulos da primeira geração, proclamemos: "Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Fl 2, 11)", convidou o Papa.
Bento XVI disse que "a vida cristã deve medir-se continuamente pela de Cristo", num viver para o outro, com um compromisso humilde a favor do próximo e do bem comum.
"Peçamos a Deus a coragem e a humildade de prosseguirmos pelo caminho da fé, de nos saciarmos na riqueza da sua misericórdia e de mantermos o olhar fixo em Cristo, a Palavra que faz novas todas as coisas, que é para nós "o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14, 6), que é o nosso futuro", concluiu o Papa.
Após a Celebração Eucarística, o Santo Padre fez a oração mariano do Angelus. Neste domingo, o Papa irá almoçar com os membros da Conferência Episcopal Alemã e com a comitiva papal. Mais tarde se encontrará com os juízes da Corte Constitucional Federal e, em seguida, com os católicos comprometidos.
Fonte: Canção Nova Notícias.
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