Em um ano, IGP-M subiu 6,95%, e contratos de moradia terão menor aumento do ano
Os preços voltaram a dar trégua no país em outubro e subiram
0,53%, segundo o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). O resultado é menor
do que o visto em setembro (0,65%) e traz uma boa notícia para quem mora de
aluguel: os contratos que vencem neste mês e serão renovados terão o menor
reajuste do ano, de 6,95%.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pela FGV
(Fundação Getúlio Vargas). Os aluguéis vencidos em setembro tiveram aumentos de
7,46%. Em agosto, esse número estava em 8%.
Em uma conta simples, vale dizer que quem pagava R$ 1.000 de
aluguel em setembro do ano passado, neste ano veria a conta passar para pouco
mais de R$ 1.074. No caso dos que reajustaram o aluguel no mês seguinte, em
outubro, os R$ 1.000 virariam R$ 1.069,50 agora.
O IGP-M é um índice de inflação que considera os aumentos de
preços dos bens e serviços no país e é usado no cálculo de reajuste de tarifas
de serviços públicos como energia elétrica e TV por assinatura e de contratos
de aluguéis. Só na cidade de São Paulo, praticamente 9 em cada 10 contratos
usam o indicador como base para os reajustes.
O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de
agosto foi do dia 21 de setembro a 20 de outubro.
A inflação aumentou em quase todos os meses no país, exceto
em junho (quando houve queda de 0,18% nos preços) e em julho (-0,12%). A atual
desaceleração aponta para possíveis novas quedas.
Todos os componentes do IGP-M desaceleraram neste mês, com
grande peso dos alimentos. A comida ficou 0,09% mais barata, após subir 0,95%
no mês anterior. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,26% neste mês,
frente a 0,59% no anterior.
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) avançou 0,68%,
ante 0,74% no mês passado. Essa fatia do indicador de inflação considera os
custos das matérias-primas, tanto no campo quanto na indústria. Para os dois
setores, os preços ficaram mais baratos.
Somente a construção encareceu: o INCC (Índice Nacional de
Custo da Construção) teve alta de 0,20%, comparado a 0,14% antes.
http://noticias.r7.com
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