segunda-feira, 13 de junho de 2011

Formação Cidadã

Hoje trabalhei com meus alunos do 1º ano do Ensino Médio, na aula de cidadania, o tema: as Armadilhas da Mente, Tema baseado no livro, O Código da Inteligência de Augusto Cury.
O autor diz que não há ser humano lúcido que não reaja com estupidez e nem outro tranquilo que não tenha seus momentos de desespero. (Augusto Cury). Segundo essas colocações do autor, temos que ter consciência de que somos humanos, frágeis e sujeito a todo tipo de fraquezas e desmandos próprios de quem  é humano.
Vivemos numa sociedade marcado pelo egoísmo, pela injustiça, pelas guerras e tantos outros males que fazem parte da trajetória humana desde os tempos mais remotos. No entanto, nesses nossos tempos, essa realidade tem se tornando mais dolorosa a medida em que estamos nos fechando em nosso próprio mundo. O problema é que isso tem gerado sérios danos a nós mesmos e aos outros e consequentemente a sociedade.
Essa realidade tem provocado nas pessoas armadilhas que muitas vezes deixam a pessoa presa e amordaçada impedindo-a de viver. Situações como essas são muito mais comum do que se pode imaginar. Por isso resolvi partilhar esse assunto com você.
As quatro armadilhas da mente são: O CONFORMISMO, O COITADISMO, O MEDO DE RECONHECER OS ERROS E O MEDO DE CORRER RISCOS. Essas armadilhas muitas vezes estão presentes em nossas mentes em menor ou maior escala.
O conformismo é a arte de se acomodar, de não reagir e de aceitar passivamente as dificuldades psíquicas, os eventos sociais e as barreiras físicas. O conformista amordaça o Eu, impedindo-o de lutar pelos seus ideias, de investir em seus projetos, de transformar a sua história. (Augusto Cury) Analisando essas colocações de Cury, podemos tirar conclusões de como estamos vivendo. Será que estamos atentos a esse sentimento? Ele é sorrateiro e quando menos esperamos ele entra em nossas vidas provocando, de certo modo, nossas frustrações colocando-nos numa posição de acomodados. Parece que as coisas não vai dar certo para nós. Pensando desse modo, vamos deixando de sonhar e de lutar para realizar nossos objetivos. Em outras palavras essas questões surge de dentro de nós. As vezes nem nos damos conta de tudo isso. Mas temos que crer e e crendo tentar a todo custo construir nossa história. ...Um ser humano sem história é livro sem letras. (Augusto Cury). Já pensou você tomando posse de um livro em branco, isso seria um pouco estranho. Do mesmo modo, o homem que não constrói sua história, não realiza ou alcança objetivos. Com certeza será um forte candidato a procurar caminhos não tão seguro para tentar esquecer ou aliviar os sentimentos de fracasso e de decepção. E lembre-se, qualquer pessoa pode passar por isso. Não existem super-homens nessas áreas sentimentais. O que pode contribuir pra que você seja capaz de vencer essas situações, nada mais é do que determinar-se a querer vencer a cada dia. É como se você recebesse a cada manhã uma folha em branco para escrever a história referente aquele dia e só. Amanhã é outra história e assim vai acontecendo.
Outra armadilha da mente é o coitadismo que se traduz na arte de ter compaixão de si mesmo. Pessoas com esse sentimentos estão sempre dizendo para as pessoas que são desafortunadas, derrotadas, que nada dá certo, não há solução, que ninguém gosta delas. Dizem isso para que as pessoas tenham pena, dó delas e assim passem a lhes darem atenção. Esses sentimentos a impedem de usufruir de seu potencial de solucionar problemas. As vezes são pessoas que lutam e querem desempenhar bem suas funções mas cedem com facilidade a essa armadilha e acabam pagando um preço que se não cuidado a tempo pode levar a pessoas a sofrer consequências danosas.
Outra armadilha ruim é o medo de reconhecer os próprios erros. Muitas vezes chegamos a pensar que somos super-heróis e na realidade não somos. Estamos sujeito, como seres fragilizados pela própria natureza, a cometer erros. O que não entendemos é que os erros nos fazem tirar lições que talvez de outro modo não aprenderíamos a viver os desafios que a vida coloca diante de nós todos os dias.
E, por último vem armadilha do medo de correr riscos. Ora, se pensarmos bem, o fato de vivermos já é um risco. Ao sermos gerados já tivemos que correr o risco de ter sido deixado para trás. Quando você estava na corrida contra o tempo e contra os milhões de espermatozoides que queria ganhar a corrida e ter tomado o seu lugar. Porém, você venceu. Já pensou nisso? Seria uma boa proposta pra você refletir. Portanto, estamos sujeitos a riscos a toda hora. Eliminar todos os riscos da humanidade geraria pessoas autoritárias, individualistas, ensimesmadas, agressivas, deprimidas, entediadas. "O risco implode nosso orgulho, esfacela nosso egocentrismo, nos une, estimula a criar laços e a experimentar a difícil arte de depender uns dos outros." (Augusto Cury).
Portanto, não estamos sós nessas caminhada desafiante da vida. Somos aventureiros da vida que a cada dia se desvenda diante de nossos olhos. O que precisamos é tomar de viver as aventuras que a vida nos propõe a cada manhã. Há um versículo da Bíblia que diz: A cada manhã as misericórdias do senhor se renovam... Se estamos nos renovando a cada manhã e claro de seremos fortalecidos para enfrentar os ventos contrários e sairmos vitoriosos de qualquer luta que tivermos que enfrentar. Confiança em Deus acima de tudo.

Professor Valdeni Cruz
     
    

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