13/6/2011 13:55, Por CMI Brasil
Por Soares 13/06/2011 às 16:31
Assessorado por um STF que mais parece um departamento jurídico do petismo – também pudera, tem a maioria dos membros indicados por Lula – comete um ato de afronta a um país soberano,democrático, e, até então, amigo do Brasil.
Lula jamais conseguiu esconder a sua admiração por ditadores ou governos populistas que proliferam no mundo subdesenvolvido. A Itália paga o pecado de ser um governo democrático “de direita”. Assim, não é vista com bons olhos pelos petistas, que se consideram uma reencarnação moderna do falecido comunismo. Lula que foi capaz de extraditar atletas cubanos mandando-os de volta à grande prisão de Fidel Castro, se mostra incapaz de praticar um ato de justiça, clamado pela maioria absoluta do povo italiano.
Assessorado por um STF que mais parece um departamento jurídico do petismo – também pudera, tem a maioria dos membros indicados por Lula – comete um ato de afronta a um país soberano,democrático, e, até então, amigo do Brasil. Pena que as relações internacionais sejam pautadas sobretudo por interesses econômicos. Não fosse assim, e o melhor que a Itália faria seria romper relações com o Brasil.A seguir, artigo de Vittorio Medioli(FS)
“A pequenez de Lula”
“Lula, em mais um infame raciocínio, sustenta que a Itália deve se curvar à decisão soberana do Brasil (dele próprio) em dar liberdade a um terrorista pluriassassino. Não entende que a soberania no caso é do país vítima de uma série de crimes hediondos, que tinha como meta acabar com a democracia italiana para implantar uma ditadura de esquerda. Pouco importa a Lula que o bando defendido por ele fosse de perigosos, aculturados e violentos facínoras, rejeitados pelos excessos selvagens da própria Brigada Vermelha – entidade de extrema esquerda, subversiva e terrorista que ascendeu no ranking do terror internacional.
Ora, imaginemos o contrário: o Brasil no lugar da Itália, com um pária psicótico e alguns asseclas assaltando pequenos lojistas e destinando o butim para sustento deles, compra de armas e drogas de consumo interno, ainda pregando que não é pelo voto, mas por um banho de sangue que se instalará o sistema sonhado por eles.
Continuemos a imaginar que, num belo dia, dois comerciantes resistam em suas respectivas lojas ao último de uma série de assaltos da gangue terrorista e troquem tiros com ela em São Paulo e Ribeirão Preto. Ato contínuo, reunidos no seu tribunal (sic), decidam condenar à morte os lojistas que ofereceram resistência, amparados pela lei que lhes autorizava o porte de arma.
Consequentemente, fuzilam em São Paulo e Ribeirão Preto os lojistas indigitados, com requinte de ardil, e sem possibilidade de reação das vítimas. Mais: no rastro, deixam tetraplégico um jovem adolescente, filho de um dos comerciantes assassinados.
Mas outras façanhas marcadas por velhacarias ampliam a ficha daquele que é reconhecido como o bando: o fuzilamento de um motorista da polícia com quatro tiros pelas costas, e, sempre numa calçada, o fuzilamento de um oficial penitenciário, pai de três filhos.
Pois bem, Lula teria coragem de interferir e libertar o assassino? E, atenção, no Brasil se anistiaram terroristas que enfrentavam um regime de exceção, caso diametralmente oposto ao italiano, em que enfrentavam a democracia para instalar a ditadura.
Cesare Battisti foi condenado em quatro instâncias (três de recursos) do sistema judiciário italiano, notadamente simpático à esquerda nacional. Lógico, portanto, o estarrecimento de um país amigo, defensor do Brasil na Europa, que foi violentado pela decisão ditatorial de um defensor de facínoras. Mais ainda, pisoteando a história da Itália, sua importância, seu Poder Judiciário, as viúvas e os órfãos deixados por Battisti no solo pátrio.
Lula, fosse italiano (estranho é que seus filhos e mulher conseguiram bondosamente a nacionalidade desse país) e, ainda, os juízes do STF pensassem com ânimo aberto, e não como instância homologatória de caprichos do ex-presidente, nunca questionariam a decisão e um Estado de Direito soberano em seu território.
Parece que pesou o DNA que une Lula, José Dirceu e cia aos terroristas das mais variadas e audaciosas espécies.
Lula, tivesse nascido no Irã, seria um Ahmadinejad, ou um Hugo Chávez na Venezuela, um Kadafi na Líbia, um Fidel em Cuba ou um dos tantos ditadores “canibais” africanos? E, se ele é livre para pensar como seus admirados colegas, até então não conseguiu solapar o espírito libertário, arraigado no povo brasileiro.
No caso Battisti, a reação inconformada que vem da Europa atingirá o Brasil, pois o Parlamento Europeu não é do naipe da Assembleia de Pernambuco. O governo do Brasil entrou na lista dos não confiáveis, dos inabilitados a participar das principais decisões internacionais.
Lula se isola assim e se apequena para defender delinquentes da pior espécie, mostrando seu pelo ríspido debaixo da pele de carneiro.
Junto à nação italiana, hoje ele é outro, nos editoriais de todos os jornais é tratado por Nero. Em breve, poderá sê-lo em toda a Europa.”
Vittorio Medioli – O Tempo
Email:: http://blogdofasoares.blogspot.com
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