Jéssica Marçal
Da Redação
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'Onde a pessoa humana precisa da presença da Igreja, então ela vai', enfatizou Dom Alberto
Vários são os problemas de cunho social, econômico ou religioso que afetam o mundo hoje e a Igreja, em sua missão confiada por Cristo, está atenta a todos eles. Independente se a situação é de guerra, fome, liberdade religiosa, o foco da ação caritativa da Igreja está voltado para a pessoa humana.
Esse cuidado com o ser humano é um dos pontos destacados pelo arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, quando o assunto é a maior urgência para a qual a sociedade demanda uma solução hoje.
O arcebispo explicou que a Igreja costuma dar respostas a essas necessidades, sendo cerca de 60 situações de urgência e emergência por ano, entre guerras, tempestades e furacões, por exemplo.
“Eu diria que a maior atenção está com a pessoa humana, com o filho de Deus e a dignidade e tudo aquilo que isso signifique. Então não é um problema só. É só a fome? São as guerras? São os desastres naturais? Não, é a pessoa humana. Onde a pessoa humana precisa da presença da Igreja, então ela vai”, disse.
Mas se a pessoa humana encontra dificuldades, nem sempre o próprio ser humano está disposto a ajudar aqueles que mais precisam, uma vez que estão inseridos em um mundo onde a solidariedade nem sempre tem destaque.
Diante desta realidade, Dom Alberto acredita que em muitos lugares já se perdeu totalmente esse senso caritativo, o valor da vida. “Pensemos na violência no Brasil. Não temos guerra declarada, mas temos uma verdadeira guerra urbana nos grandes centros do país, nas cidades, também no campo”.
Segundo o arcebispo, isto é consequência da perda do sentido da vida humana, do valor da dignidade humana, da justiça, da paz. "É claro que isso acontece de uma forma muito clara em nosso mundo e precisamos estar atentos a isso e a Igreja quer 'nadar contra a correnteza' por causa do valor que Deus dá à vida humana".
Pontifício Conselho Cor Unum
Para dar atenção a tantos problemas, a divisão em Congregações, Conselhos e Comissões é o que ajuda a Igreja a se organizar. Especificamente sobre assuntos relacionados à caridade, a Igreja conta com o Pontifício Conselho Cor Unum (Único Coração), que organiza a prática da caridade na Igreja.
“Através do Conselho Cor Unum, a Igreja vai ao encontro de situações difíceis”, disse Dom Alberto. Ele citou como exemplo a visita que o presidente deste Pontifício Conselho, Cardeal Robert Sarah, fez recentemente à Síria, em virtude da situação de conflitos no país.
“Ligado a esse Conselho, existem fundações e outros organismos. Por exemplo, por 14 anos eu fui membro do Conselho da Fundação Populorum Progressio, que cuida da caridade do Papa para a América Latina e para o Caribe”.
Depois de passar mais de uma década participando de ações caritativas nesta fundação, Dom Alberto recebeu um novo desafio: no dia 27 de outubro, ele foi nomeado pelo Papa Bento XVI como membro do Pontifício Conselho Cor Unum. Em janeiro de 2013, ele participará da primeira reunião junto ao Conselho, para conhecer de perto as necessidades e saber o papel que vai desempenhar.
“Para minha surpresa, eu recebi esta nomeação para o Pontifício Conselho Cor Unum. Tudo que signifique confiança da Igreja, especialmente do Papa, é claro que alegra o coração da gente. E como eu disse sim a Deus e à Igreja na minha vida, eu nunca posso voltar atrás nessa minha resposta positiva ao que a Igreja me pede e minha resposta, é claro, foi positiva".
Esse cuidado com o ser humano é um dos pontos destacados pelo arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, quando o assunto é a maior urgência para a qual a sociedade demanda uma solução hoje.
O arcebispo explicou que a Igreja costuma dar respostas a essas necessidades, sendo cerca de 60 situações de urgência e emergência por ano, entre guerras, tempestades e furacões, por exemplo.
“Eu diria que a maior atenção está com a pessoa humana, com o filho de Deus e a dignidade e tudo aquilo que isso signifique. Então não é um problema só. É só a fome? São as guerras? São os desastres naturais? Não, é a pessoa humana. Onde a pessoa humana precisa da presença da Igreja, então ela vai”, disse.
Mas se a pessoa humana encontra dificuldades, nem sempre o próprio ser humano está disposto a ajudar aqueles que mais precisam, uma vez que estão inseridos em um mundo onde a solidariedade nem sempre tem destaque.
Diante desta realidade, Dom Alberto acredita que em muitos lugares já se perdeu totalmente esse senso caritativo, o valor da vida. “Pensemos na violência no Brasil. Não temos guerra declarada, mas temos uma verdadeira guerra urbana nos grandes centros do país, nas cidades, também no campo”.
Segundo o arcebispo, isto é consequência da perda do sentido da vida humana, do valor da dignidade humana, da justiça, da paz. "É claro que isso acontece de uma forma muito clara em nosso mundo e precisamos estar atentos a isso e a Igreja quer 'nadar contra a correnteza' por causa do valor que Deus dá à vida humana".
Pontifício Conselho Cor Unum
Para dar atenção a tantos problemas, a divisão em Congregações, Conselhos e Comissões é o que ajuda a Igreja a se organizar. Especificamente sobre assuntos relacionados à caridade, a Igreja conta com o Pontifício Conselho Cor Unum (Único Coração), que organiza a prática da caridade na Igreja.
“Através do Conselho Cor Unum, a Igreja vai ao encontro de situações difíceis”, disse Dom Alberto. Ele citou como exemplo a visita que o presidente deste Pontifício Conselho, Cardeal Robert Sarah, fez recentemente à Síria, em virtude da situação de conflitos no país.
“Ligado a esse Conselho, existem fundações e outros organismos. Por exemplo, por 14 anos eu fui membro do Conselho da Fundação Populorum Progressio, que cuida da caridade do Papa para a América Latina e para o Caribe”.
Depois de passar mais de uma década participando de ações caritativas nesta fundação, Dom Alberto recebeu um novo desafio: no dia 27 de outubro, ele foi nomeado pelo Papa Bento XVI como membro do Pontifício Conselho Cor Unum. Em janeiro de 2013, ele participará da primeira reunião junto ao Conselho, para conhecer de perto as necessidades e saber o papel que vai desempenhar.
“Para minha surpresa, eu recebi esta nomeação para o Pontifício Conselho Cor Unum. Tudo que signifique confiança da Igreja, especialmente do Papa, é claro que alegra o coração da gente. E como eu disse sim a Deus e à Igreja na minha vida, eu nunca posso voltar atrás nessa minha resposta positiva ao que a Igreja me pede e minha resposta, é claro, foi positiva".
Fonte: Cancão Nova
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