Servidores terceirizados da Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza, que foram demitidos na última semana, promoveram manifestação, na manhã desta quinta-feira (24), no órgão, contra a demissão de cerca de 1000 trabalhadores que atuavam em escolas e creches da Capital.
Os servidores também protestam porque não receberam o salário de dezembro e a última prestação do 13º de 2012. Foto: Reprodução
De acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Ceará (Seeaconce), a Prefeitura já demitiu, desde a semana passada, aproximadamente 1000 porteiros, merendeiros e auxiliares de limpeza e de secretaria de cinco empresas terceirizadas.
"As escolas mandam os trabalhadores ir embora por ordem da secretaria ou simplesmente ligam avisando da demissão, sem o cumprimento do aviso prévio e recebimento de verba rescisória", afirma Amadeu Oliveira, membro da executiva do sindicato.
Foi dessa maneira que aconteceu, no último dia 18, com o porteiro Sebastião Fernandes, que trabalhava no Colégio Florisvaldo Alves, no Bairro Parque Jerusalém. "Ligaram para lá e disseram para os porteiros irem embora porque não precisavam mais da gente", disse.
Sebastião ligou para a empresa terceirizada onde foi contratado para saber o que estava acontecendo. A empresa afirmou que ele não tinha sido demitido. No entanto, o porteiro viu, no sindicato, o nome dele na lista de corte da Prefeitura. "Agora estou sem emprego e acompanhando as movimentações do sindicato para ver o que acontecerá".
De acordo com o Seeaconce, os trabalhadores também protestam porque ainda não receberam osalário de dezembro e a última parcela do 13º de 2012. "Apesar de ser da antiga gestão, a atual administração tem que assumir esses salários", afirmou Amadeu.
Por volta das 10h desta quinta-feira (24), foi iniciada uma reunião entre a direção do sindicato e a subsecretária de Educação do município, Márcia Campos. A Redação Web do Diário do Nordeste entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação, mas até o momento o órgão não se pronunciou sobre o fato.
Fonte: Diário do Nordeste
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